14 resultados para Análise formal

em Universidade Metodista de São Paulo


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Esta dissertação apresenta um estudo da Revista O Cruzeiro tendo como f oco principal os gêneros jornalísticos praticados por essa publicação ao longo dos 47 anos em que pertenceu a Assis Chateaubriand/ Diários Associados. Com dois objetivos principais, procurou-se identificar, primeiramente, os gêneros, formatos e tipos de textos jornalísticos presentes na revista entre 1928 e 1975, além de definir as peculiaridades do jornalismo informativo do periódico. Por outro lado, procurou-se descobrir quais as principais temáticas abordadas pela mesma. Ambos os esforços foram realizados com o intuito de definir o perfil de O Cruzeiro. O trabalho foi pautado em duas metodologias, a primeira, Análise Formal que foi utilizada, sobretudo, na identificação dos gêneros a partir da Teoria dos Gêneros Jornalísticos. A segunda metodologia foi a Análise de Conteúdo por Construção Iterativa utilizada no momento da identificação das temáticas. Ao final conclui-se que O Cruzeiro era predominantemente uma revista Opinativa e que seu jornalismo Informativo diverge do praticado hoje, quanto ao modelo de construção da notícia. No que concerne aos assuntos jornalísticos tratados, vemos que os temas relacionados ao ambiente social predominavam inicialmente, tendo a política ganho destaque ao longo dos anos. Por outro lado, sua marca registrada, as grandes reportagens fotográficas realizadas com temas inéditos como candomblé e manicômios, dentre outros, dão a essa publicação um destaque no cenário brasileiro, contribuindo para que a mesma permaneça até os dias atuais como uma das melhores revistas de todos os tempos.

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Este texto é resultado de uma pesquisa, do ponto de vista histórico e sociológico, sobre a política eclesiástica da Assembleia de Deus brasileira com respeito à formação teológico-pastoral. Buscou-se entender como se deu a mudança de postura da liderança assembleiana, que, de uma objeção inicial quanto à educação teológica formal, passou a reconhecê-la como requisito ao ministério pastoral. O marco cronológico que delimita o tema explica-se pelo fato de que, em 1943, ocorreram as primeiras discussões oficiais sobre o ensino teológico formal, ocasião em que a Assembleia de Deus rejeitou a criação dos seminários teológicos. A mudança ocorreu gradativamente, mediante uma série de acontecimentos, dentre eles, a diminuição de influência dos missionários suecos junto às Assembleias de Deus, a criação da Casa Publicadora, a chegada de missionários norte-americanos e à ascensão de pastores apoiadores de uma educação formal. Quarenta anos depois, em 1983, a Convenção Geral dos líderes assembleianos decidiu recomendar a qualificação teológica, como exigência ao ministério pastoral. A metodologia adotada foi de uma pesquisa bibliográfica. Visando um estudo explicativo, foi feito um levantamento de dados históricos a partir dos periódicos oficiais da AD, além de documentos que retratam o assunto proposto neste trabalho.

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Este trabalho teve por objetivo analisar os Cadernos de Resumo dos três últimos COLEs (Congresso de Leitura) - anos 2001, 2003 e 2005 -, mapeando os projetos de incentivo à leitura, para conhecer o que se produz no País sobre essa temática. A partir desse conhecimento, volto ao Projeto Vô Di - Leitores de Luz, por mim idealizado, buscando analisar seus fundamentos teórico-metodológicos. Por meio da análise dos projetos apresentados nos COLEs, procurei mapear as atividades, os referenciais teóricos e os objetivos utilizados, evidenciando o que é produzido no Brasil e mesmo internacionalmente sobre leitura, a incidência dos projetos na educação formal e na educação não formal e a quantidade de projetos que são voltados às séries iniciais do ensino fundamental, ao ensino médio, aos cursos de graduação, aos cursos de especialização e às ONGs. Um dos resultados deste trabalho é a constatação de que houve uma grande mudança na incidência de projetos da educação formal para a educação não formal, sendo que a maioria dos projetos de incentivo à leitura são desenvolvidos, no COLE, pelas ONGs.

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Este trabalho teve por objetivo analisar os Cadernos de Resumo dos três últimos COLEs (Congresso de Leitura) - anos 2001, 2003 e 2005 -, mapeando os projetos de incentivo à leitura, para conhecer o que se produz no País sobre essa temática. A partir desse conhecimento, volto ao Projeto Vô Di - Leitores de Luz, por mim idealizado, buscando analisar seus fundamentos teórico-metodológicos. Por meio da análise dos projetos apresentados nos COLEs, procurei mapear as atividades, os referenciais teóricos e os objetivos utilizados, evidenciando o que é produzido no Brasil e mesmo internacionalmente sobre leitura, a incidência dos projetos na educação formal e na educação não formal e a quantidade de projetos que são voltados às séries iniciais do ensino fundamental, ao ensino médio, aos cursos de graduação, aos cursos de especialização e às ONGs. Um dos resultados deste trabalho é a constatação de que houve uma grande mudança na incidência de projetos da educação formal para a educação não formal, sendo que a maioria dos projetos de incentivo à leitura são desenvolvidos, no COLE, pelas ONGs.

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A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas é historicamente congregacional, isto é, as assembléias das respectivas igrejas são supremas e últimas nas deliberações. A metodologia de pesquisa é sociológica, indutiva, funcionalista, com tendências fenomenológicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistêmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais é o arcabouço da pesquisa. O método de pesquisa é a observação-participante com registros em vídeo e áudio, transcrição, análise e elaboração de conclusões. A técnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e útil para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funções diferenciadas em agremiações eclesiásticas. Os objetivos buscam identificar a dinâmica sistêmica nas reuniões dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipóteses lançadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistêmica em qualquer perspectiva é observável, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipóteses principais e secundárias foram confirmadas pela observação-participante, a saber: a pesquisa verifica a hipótese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princípios sistêmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipóteses específicas verificam se os conselheiros dos grupos de liderança evidenciam consciência do poder exercido e do poder implícito em suas funções e papéis; se os grupos formais, eleitos pela assembléia exercem poder de fato ou se existe influência do poder informal; se existe uma correlação, entre o poder formal e as fronteiras rígidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se é possível trabalhar preventivamente e interventivamente através do conceito de relações de poder e os princípios sociais sistêmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traços de governo congregacional, mas, a transição para estilos de governo pastorcêntricos e autocráticos a partir dos conselhos observados é um fato e parece irreversível. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicações, mais do que numa mudança estrategicamente planejada pelas lideranças. Portanto, a transição parece ser cultural. Aliás, as transformações sociais das tradições menonitas são diretamente proporcionais à sua inclusão e inculturação no contexto social em que se situam, confirmando assim os princípios sistêmicos da sociedade em geral.(AU)

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A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas é historicamente congregacional, isto é, as assembléias das respectivas igrejas são supremas e últimas nas deliberações. A metodologia de pesquisa é sociológica, indutiva, funcionalista, com tendências fenomenológicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistêmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais é o arcabouço da pesquisa. O método de pesquisa é a observação-participante com registros em vídeo e áudio, transcrição, análise e elaboração de conclusões. A técnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e útil para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funções diferenciadas em agremiações eclesiásticas. Os objetivos buscam identificar a dinâmica sistêmica nas reuniões dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipóteses lançadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistêmica em qualquer perspectiva é observável, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipóteses principais e secundárias foram confirmadas pela observação-participante, a saber: a pesquisa verifica a hipótese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princípios sistêmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipóteses específicas verificam se os conselheiros dos grupos de liderança evidenciam consciência do poder exercido e do poder implícito em suas funções e papéis; se os grupos formais, eleitos pela assembléia exercem poder de fato ou se existe influência do poder informal; se existe uma correlação, entre o poder formal e as fronteiras rígidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se é possível trabalhar preventivamente e interventivamente através do conceito de relações de poder e os princípios sociais sistêmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traços de governo congregacional, mas, a transição para estilos de governo pastorcêntricos e autocráticos a partir dos conselhos observados é um fato e parece irreversível. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicações, mais do que numa mudança estrategicamente planejada pelas lideranças. Portanto, a transição parece ser cultural. Aliás, as transformações sociais das tradições menonitas são diretamente proporcionais à sua inclusão e inculturação no contexto social em que se situam, confirmando assim os princípios sistêmicos da sociedade em geral.(AU)

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A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.

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A presente pesquisa se propõe a analisar o contexto histórico, político, social, econômico e ideológico em que surge a pedagogia crítica de Paulo Freire e posteriormente a Teologia da Libertação, visando encontrar influências deste peculiar contexto na gênese do pensamento freireano e nas concepções dos teólogos Rubem Alves e Gustavo Gutiérrez, que foram os primeiros publicar obras sobre Teologia da Libertação, corrente teológica considerada genuinamente latino-americana. Ainda procura observar em que medida as concepções pedagógicas de Freire podem ter sido acolhidas pelos teólogos Alves e Gutiérrez em suas obras aqui analisadas. Em ambos os pensamentos encontramos a visão de valorização do ser humano e de uma práxis que busca sua libertação de sistemas opressores. Tanto em Paulo Freire como nos fundamentos desta corrente teológica se apresentam princípios humanistas e elementos da tradição cristã. A partir da ferramenta metodológica de análise do materialismo histórico dialético marxista, procura identificar temas comuns que são abordados pelos autores em suas obras surgidas entre as décadas de 1950 a 1970, detendo-se ao estudo de alguns temas subjacentes a esse contexto histórico, a saber: práxis, história, humanismo e libertação.

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A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas é historicamente congregacional, isto é, as assembléias das respectivas igrejas são supremas e últimas nas deliberações. A metodologia de pesquisa é sociológica, indutiva, funcionalista, com tendências fenomenológicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistêmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais é o arcabouço da pesquisa. O método de pesquisa é a observação-participante com registros em vídeo e áudio, transcrição, análise e elaboração de conclusões. A técnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e útil para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funções diferenciadas em agremiações eclesiásticas. Os objetivos buscam identificar a dinâmica sistêmica nas reuniões dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipóteses lançadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistêmica em qualquer perspectiva é observável, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipóteses principais e secundárias foram confirmadas pela observação-participante, a saber: a pesquisa verifica a hipótese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princípios sistêmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipóteses específicas verificam se os conselheiros dos grupos de liderança evidenciam consciência do poder exercido e do poder implícito em suas funções e papéis; se os grupos formais, eleitos pela assembléia exercem poder de fato ou se existe influência do poder informal; se existe uma correlação, entre o poder formal e as fronteiras rígidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se é possível trabalhar preventivamente e interventivamente através do conceito de relações de poder e os princípios sociais sistêmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traços de governo congregacional, mas, a transição para estilos de governo pastorcêntricos e autocráticos a partir dos conselhos observados é um fato e parece irreversível. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicações, mais do que numa mudança estrategicamente planejada pelas lideranças. Portanto, a transição parece ser cultural. Aliás, as transformações sociais das tradições menonitas são diretamente proporcionais à sua inclusão e inculturação no contexto social em que se situam, confirmando assim os princípios sistêmicos da sociedade em geral.(AU)

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A presente pesquisa analisa igrejas evangélicas pentecostais no município de Rio Grande da Serra, região do Grande ABC Paulista. Busca identificar qual é o papel social desses grupos religiosos de grande crescimento no município junto aos seus membros em situação socioeconômica frágil, tanto quanto para a população carente da cidade. A partir de uma reflexão acerca da constituição de espaços territoriais periféricos , e das práticas associativas nesses espaços, nosso objetivo é estudar o associativismo religioso formal e informal, e a construção de redes sociais em seu entorno, e a sua contribuição para o aumento do capital social, entendido este, segundo Bourdieu, como agregado de benefícios materiais e simbólicos, de seus participantes. A pesquisa leva em consideração que a cidade caracteriza-se por ser uma região de periferia, em que parcela importante da população vive em situação de segregação, riscos e vulnerabilidade social.

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A proposta deste trabalho foi de investigar a contribuição da educação não-formal para a educação formal, no contexto da Escola Dominical da Igreja Metodista. O referencial teórico ancora-se em autores que se dedicam aos estudos relacionados à educação não-formal: Afonso (2002), Simson (2001), Brandão (2002), Duran (2007), Delors (2002), Gadotti (2005), Libâneo (2005) e Gohn (2001). A educação não-formal foi problematizada no contexto da Escola Dominical, tendo por base dados históricos que remontam ao seu início na Inglaterra do Sec. XVII, seu fundamento na história do movimento metodista e na biografia do seu fundador, considerando as contribuições de Buyers (1929/1945), Heitzenrater (2006), Reily (1991) e Levièvere (1997). A pesquisa empírica, de cunho qualitativo, teve por base a realização de entrevista intensiva e a aplicação de questionários. A entrevista foi realizada com um bispo honorário da Igreja Metodista, cuja história de vida está relacionada ao ambiente da Escola Dominical, à formação ali recebida e sua influência na escolha de sua profissão. Os questionários elaborados foram encaminhados à comunidade que frequenta a Escola Dominical, sendo respondidos por vinte e duas pessoas. A análise das respostas dos entrevistados considerou as condições contextuais nas quais os entrevistados estavam envolvidos. Os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos, pois o ambiente em que se deu a proposta inicial da Escola Dominical, no Movimento Metodista, apresenta uma enorme distancia do lugar em que a mesma prática é realizada hoje, evidenciando-se a grande dificuldade para a Escola Dominical manter-se atrativa em um mundo moderno, que oferece muitas opções de lazer, cultura e educação, diferente do séc. XVII, em que a educação era privilégio de poucos. Apesar deste desafio, a Escola Dominical e a educação não-formal que ela oferece hoje, são vistas, por seus participantes, como fundamentais na formação do caráter tanto espiritual quanto moral, e relevante a sua contribuição para a sociedade como um todo.

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A pesquisa teve como foco analisar e problematizar aspectos relevantes que envolvem a trajetória formativa e o processo de conquista e abrangência da atuação do pedagogo a partir de sua inserção em espaços de educação não formal, pois com o advento da globalização, surge à constatação na sociedade atual da importância e da necessidade da educação não formal. Nesse processo, é possível reconhecer que a educação não é um processo exclusivo da escola, ela pode acontecer em locais diferentes e em diversas situações sociais que não corresponde ao modelo escolar formal. Nesta perspectiva, busca-se superar a compreensão da educação somente como prática formal e ampliar seu sentido, reconhecendo não só a importância, mas a necessidade das práticas educativas que acontecem para além da escola. A pesquisa de cunho qualitativo compreende um trabalho bibliográfico intenso, no que se refere à construção e à conquista de espaços dos pedagogos no campo da educação não formal no Brasil. Assim, a pesquisa tem como suporte teórico alguns autores que problematizam questões relacionadas à educação não-formal: Afonso, 2002; Libâneo, 2001; Gadotti, 2005; Gohn, 2008; Duran & Santos Neto (2007). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com o total de 04 sujeitos, sendo 03 pedagogos que trabalham numa ONG (Organização Não-Governamental) que tem como foco o trabalho com Projetos Sociais e 01 coordenadora de projetos da própria instituição, de forma a compor um perfil desses profissionais inseridos em tal contexto. Considerando dados da investigação é possível dizer que a educação não formal é uma modalidade de educação que vem se ampliando muito na sociedade atual. Por outro lado, apesar dessa ampliação, a sua compreensão ainda é de difícil entendimento porque não há uma legislação específica que lhe dê sustentação, o que abre precedentes para algumas considerações do que se denomina modalidade de educação não formal. O aprofundamento da análise dos dados da pesquisa possibilitou chegar a considerações mais precisas do campo da educação não formal, além de trazer elementos para compreensão de sua importância nesse diversificado universo de atuação.

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Este trabalho teve por objetivo analisar os Cadernos de Resumo dos três últimos COLEs (Congresso de Leitura) - anos 2001, 2003 e 2005 -, mapeando os projetos de incentivo à leitura, para conhecer o que se produz no País sobre essa temática. A partir desse conhecimento, volto ao Projeto Vô Di - Leitores de Luz, por mim idealizado, buscando analisar seus fundamentos teórico-metodológicos. Por meio da análise dos projetos apresentados nos COLEs, procurei mapear as atividades, os referenciais teóricos e os objetivos utilizados, evidenciando o que é produzido no Brasil e mesmo internacionalmente sobre leitura, a incidência dos projetos na educação formal e na educação não formal e a quantidade de projetos que são voltados às séries iniciais do ensino fundamental, ao ensino médio, aos cursos de graduação, aos cursos de especialização e às ONGs. Um dos resultados deste trabalho é a constatação de que houve uma grande mudança na incidência de projetos da educação formal para a educação não formal, sendo que a maioria dos projetos de incentivo à leitura são desenvolvidos, no COLE, pelas ONGs.

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A presente dissertação analisa como o Partido Social Cristão (PSC), ao longo do tempo, se apropriou da identidade religiosa de seus atores políticos que na sua maioria são membros da Frente Parlamentar Evangélica, os quais defendem no espaço público a “família tradicional”, em detrimento da pluralidade de arranjos familiares na contemporaneidade. Para explicitar o objeto - “família tradicional” e PSC -, foi necessário retroceder no tempo e investigar na historiografia os primórdios da inserção dos evangélicos na política brasileira. Em vista disso, analisamos a participação dos evangélicos nos respectivos períodos do Brasil: Colônia, Império e República. A dificuldade da entrada de evangélicos na política partidária, dentre outros fatores, se deve àinfluência do catolicismo no Estado. Assim sendo, averiguamos em todas as Constituições (1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969 e 1988) o que a mesma diz no que tange a proibição e a liberdade religiosa no país. Logo, verificamos entre as Eras Vargas e República Populista, que ocorreu com intensidade a transição do apoliticismo para o politicismo entre os evangélicos brasileiros, porém, eles não recebiam o apoio formal de suas igrejas. Em seguida, a participação dos evangélicos na arena política durante a ditadura militar foi investigada com destaque para o posicionamento de vanguarda da IECLB, através do Manifesto de Curitiba e, também com a presença de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional. A politização pentecostal é ressaltada em nosso trabalho, através do pioneirismo de Manoel de Mello e, depois na Redemocratização quando as instituições evangélicas se organizaram para eleger seus candidatos à Assembleia Nacional Constituinte. E, com o fim do regime militar, o PSC surge como partido “nanico”, contudo, deixa o anonimato e ganha visibilidade midiática quando o pastor e deputado, Marco Feliciano, assume a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, em 2013. Esse é o pano de fundo histórico que projetou o PSC e seus atores no pleito de 2014 com o mote “família tradicional”.