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em Universidade Metodista de São Paulo


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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).

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As religies, em especial as monotestas judaica, islmica e crist, sempre condenaram os homossexuais afirmando que a homossexualidade um comportamento contrrio s determinaes religiosas e biolgicas que Deus estipulou para a raa humana. Nesse contexto, o presente trabalho analisar qual o tratamento dado por alguns lderes cristos e parlamentares evanglicos acerca das reivindicaes LGBT, compreendendo o perodo de 2010 e 2013. A dissertao est dividida em trs captulos. No primeiro captulo tratar sobre as origens, as definies, as aproximaes e o distanciamento que guardam entre si os conceitos de laicidade e secularizao, que serviro como pano de fundo para uma anlise da presena religiosa privada no espao poltico-pblico. O segundo captulo far uma anlise histrica sobre o tratamento dado pela religio crist aos homossexuais, com uma breve histria a partir da ascenso da religio crist e sua hegemonia como religio oficial do Imprio Romano. Ainda no segundo captulo, ser analisada a questo da homossexualidade e seu tratamento pela religio crist, desde a poca da colonizao portuguesa at os dias atuais, com uma anlise sobre a utilizao da grande mdia (televiso, rdio e internet) pelas lideranas evanglicas, para desestabilizar e at mesmo evitar que os interesses da populao LGBT sejam analisados e aprovados pelo poder pblico. No terceiro captulo a dissertao aprofundar o tema com uma anlise dos discursos dos parlamentares evanglicos sobre as reivindicaes LGBT. Nesse contexto, ser demonstrado como os discursos so direcionados a pontos especficos das reivindicaes da populao homossexual, para obstar suas pretenses no Congresso Nacional. Ser analisado ainda, como os parlamentares evanglicos recuam em seus argumentos doutrinrios (religiosos) e, passam a utilizar-se de argumentos polticos, jurdicos e sociais, tendo como objetivo fortalecer seus discursos e enfraquecer os argumentos dos ativistas LGBT na persecuo de suas reivindicaes.

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Nas sociedades ocidentais contemporneas, racionais e secularizadas, a religio freqentemente representada como externa razo‟ e de foro ntimo, idias estas implcitas na mxima religio no se discute‟. Ela estaria no campo oposto, portanto, daquele do mundo organizacional, sujeito racionalidade, objetividade do clculo e impessoalidade e do qual se abstrairiam o mundo privado da religio, das atividades domsticas e tudo o mais que se supe ser de carter pessoal e avesso ao clculo. A idia de que a igualdade entre os sexos j est consumada tambm faz parte do imaginrio contemporneo: a maior autonomia e presena das mulheres no espao pblico, particularmente o aumento da sua participao no mercado de trabalho, seriam evidncias de que a igualdade constitui uma batalha ganha. No entanto as representaes de gnero continuam a configurar tal presena (ou ausncia) feminina no mercado de trabalho. Da mesma maneira, as idias religiosas e acerca das religies no so passveis de confinamento a tempos e espaos precisos, do culto, da meditao ou da prtica religiosa. Tanto as representaes de gnero quanto aquelas acerca da religio e da diversidade religiosa interpenetram o espao pblico, o dia-a dia da vida e das relaes sociais, as relaes de gnero e de trabalho. Elas se inscrevem nas normas e prticas organizacionais, nas tcnicas de gesto e os/a prprios sujeitos trabalhadores/as tambm bricolam e transitam entre esses mundos na construo das suas competncias e na gesto da sua atividade profissional. A pergunta por aspectos e maneiras pelas quais representaes de gnero, da religio e da diversidade religiosa, suas especificidades em determinado contexto social, se desdobram e entrecruzam em percepes e prticas no ambiente organizacional, e vice-versa, em que medida estas apontam para tenses e tendncias presentes na sociedade circundante, constitui-se no fio condutor da presente tese. Alm de pesquisa bibliogrfica a metodologia contempla pesquisa de campo em duas organizaes empresariais francesas no Brasil e na Frana.

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O presente estudo tem por objetivo examinar o papel do Conselho de Comunicao Social no processo de democratizao da comunicao no Brasil. Faz-se, ento, necessria uma retrospectiva histrica sobre o movimento pela democratizao da comunicao no Brasil, a qual antecede Constituio Federal de 1988. Discute a longa trajetria percorrida para a instalao do CCS e analisa a atuao desse rgo durante seu primeiro mandato (2002/2004). Para alcanar os objetivos estabelecidos, o trabalho utilizou-se do Estudo de Caso de natureza qualitativa, tendo como mtodo principal a Anlise Retrica. O eixo central de anlise foram as atas, por meio das quais foi possvel examinar as estratgias discursivas dos grupos de interesse que atuaram no Conselho. A proposta de Regionalizao da Programao foi o objeto principal deste estudo. Os resultados alcanados indicam que a baixa representatividade da Sociedade Civil e as estratgias utilizadas pelos concessionrios da mdia transformaram esse espao em mais uma extenso do lobby empresarial, a fim de impedir a implementao de novas propostas para a democratizao da comunicao. Esse predomnio do interesse privado sobre o interesse pblico aponta para a necessidade de se repensar a atuao do CCS.

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).