48 resultados para professores educadoras - educação infantil relações de poder conflitos estabelecidos e outsiders.
Resumo:
A preocupao desta pesquisa surge pela necessidade de se estudar a condio das mulheres e a relevncia dos seus trabalhos na Igreja Catlica e na sociedade atual. Estudar os fatores que possam contribuir ou prejudicar os trabalhos das mulheres se torna de mxima importncia para repensar paradigmas pastorais e institucionais discriminatrios, que no so apenas religiosos, mas tambm culturais. Como no catolicismo romano as aes pastorais so majoritariamente exercidas por mulheres e estas no podem participar da hierarquia religiosa, as nossas pesquisas foram feitas com o intuito de responder a seguinte pergunta: Por que as mulheres insistem em trabalhar na Igreja mesmo sabendo que no podero participar plenamente dos espaos decisrios? Ficou evidente que no se deva responder a essa pergunta com uma nica resposta elaborada por bases tericas, muito menos por dados apenas quantitativos. O que se pressupe a existncia de um poder a ser comprovado que , porm, complexo de ser investigado, considerando-se o emaranhado de relações no qual est inserido. A pesquisa de campo foi realizada na Arquidiocese de Porto Velho-RO e a percebemos uma dialtica: as mulheres, mesmo excludas de certos trabalhos e proibidas de conquistarem alguns espaos, realizam-se no exerccio das suas atividades por conseguirem fazer o necessrio para a sobrevivncia daquilo que a instituio lhe oferece. Alm dos documentos do magistrio teolgico utilizamos teorias sobre relações de poder, eclesiologia e gnero, principalmente de Elisabeth Schussler Fiorenza e Michael Foucault. Repensar cientificamente essa situao e relanar novas perspectivas diante das atuais circunstncias eclesiais so partes das intenes deste trabalho, que tambm tem como objetivo buscar, atravs da hermenutica de gnero, dados e fundamentos que ajudem a compreender essa situao, j reconhecida nos documentos oficiais da Igreja, mas ainda praticada de forma discriminatria. Portanto, este estudo prope-se a: conhecer a Igreja Catlica em Porto Velho-RO, tanto nos seus aspectos histrico-religiosos quanto nos scio-culturais; demonstrar os dados e os levantamentos obtidos no campo; contribuir com os estudos sobre as influncias histricas que prejudicaram a presena das mulheres no catolicismo; e repensar cientificamente as relações de poder no catolicismo propondo novos discursos e posturas pastorais. Concluindo apontaremos perspectivas que mostram o real poder das mulheres na Igreja, possibilitando a abertura de novos caminhos para as inter-relações e institucionalizaes nas pastorais catlicas. Enfim, este trabalho quer contribuir para a garantia da presena das mulheres nas esferas de deciso, tarefa de suma importncia no s como direito delas nas instncias religiosas, mas diante da sociedade como um todo. Por isso, com dados empricos e bases tericas objetiva-se com este trabalho possibilitar novas discusses sobre a situao das mulheres e a institucionalizao do seu poder vigente e real, mas ainda informal e subjugado na Igreja Catlica.(AU)
Resumo:
A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas historicamente congregacional, isto , as assemblias das respectivas igrejas so supremas e ltimas nas deliberaes. A metodologia de pesquisa sociolgica, indutiva, funcionalista, com tendncias fenomenolgicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais o arcabouo da pesquisa. O mtodo de pesquisa a observao-participante com registros em vdeo e udio, transcrio, anlise e elaborao de concluses. A tcnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e til para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funes diferenciadas em agremiaes eclesisticas. Os objetivos buscam identificar a dinmica sistmica nas reunies dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipteses lanadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistmica em qualquer perspectiva observvel, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipteses principais e secundrias foram confirmadas pela observao-participante, a saber: a pesquisa verifica a hiptese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princpios sistmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipteses especficas verificam se os conselheiros dos grupos de liderana evidenciam conscincia do poder exercido e do poder implcito em suas funes e papis; se os grupos formais, eleitos pela assemblia exercem poder de fato ou se existe influncia do poder informal; se existe uma correlao, entre o poder formal e as fronteiras rgidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se possvel trabalhar preventivamente e interventivamente atravs do conceito de relações de poder e os princpios sociais sistmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traos de governo congregacional, mas, a transio para estilos de governo pastorcntricos e autocrticos a partir dos conselhos observados um fato e parece irreversvel. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicaes, mais do que numa mudana estrategicamente planejada pelas lideranas. Portanto, a transio parece ser cultural. Alis, as transformaes sociais das tradies menonitas so diretamente proporcionais sua incluso e inculturao no contexto social em que se situam, confirmando assim os princpios sistmicos da sociedade em geral.(AU)
Resumo:
A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas historicamente congregacional, isto , as assemblias das respectivas igrejas so supremas e ltimas nas deliberaes. A metodologia de pesquisa sociolgica, indutiva, funcionalista, com tendncias fenomenolgicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais o arcabouo da pesquisa. O mtodo de pesquisa a observao-participante com registros em vdeo e udio, transcrio, anlise e elaborao de concluses. A tcnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e til para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funes diferenciadas em agremiaes eclesisticas. Os objetivos buscam identificar a dinmica sistmica nas reunies dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipteses lanadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistmica em qualquer perspectiva observvel, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipteses principais e secundrias foram confirmadas pela observao-participante, a saber: a pesquisa verifica a hiptese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princpios sistmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipteses especficas verificam se os conselheiros dos grupos de liderana evidenciam conscincia do poder exercido e do poder implcito em suas funes e papis; se os grupos formais, eleitos pela assemblia exercem poder de fato ou se existe influncia do poder informal; se existe uma correlao, entre o poder formal e as fronteiras rgidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se possvel trabalhar preventivamente e interventivamente atravs do conceito de relações de poder e os princpios sociais sistmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traos de governo congregacional, mas, a transio para estilos de governo pastorcntricos e autocrticos a partir dos conselhos observados um fato e parece irreversvel. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicaes, mais do que numa mudana estrategicamente planejada pelas lideranas. Portanto, a transio parece ser cultural. Alis, as transformaes sociais das tradies menonitas so diretamente proporcionais sua incluso e inculturao no contexto social em que se situam, confirmando assim os princpios sistmicos da sociedade em geral.(AU)
Resumo:
Este estudo identifica as representaes sociais das professoras da Educação Infantil e do 1 ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexes de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representaes Sociais, concentra a reflexo nos discursos dos sujeitos participantes. So representaes sociais forjadas no grupo e que denotam a compreenso dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espao da Educação Infantil como um universo dinmico de conhecimento e construo. As representaes sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formao terica. Acompanhando o processo histrico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendncias que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais tericos, sua trajetria educativa e o histrico social da Educação Infantil so fatores preponderantes para constituio de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representaes sociais. Os discursos das professoras confirmam que a histria, a vivncia no grupo e as teorias que embasaram sua formao contribuem para a constituio das representaes sociais. Assim, as representaes desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propcio para o desenvolvimento integral da criana, entremeado por atividades ldico-pedaggicas, visando a formao do cidado e sua insero no universo escolar. A Educação Infantil est ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representao na figura da rvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatrios das professoras, compreendemos que as representaes sociais esto presentes no seu cotidiano e compem sua prtica: falas e gestos do contedo ao seu mundo.(AU0
Resumo:
Este estudo identifica as representaes sociais das professoras da Educação Infantil e do 1 ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexes de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representaes Sociais, concentra a reflexo nos discursos dos sujeitos participantes. So representaes sociais forjadas no grupo e que denotam a compreenso dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espao da Educação Infantil como um universo dinmico de conhecimento e construo. As representaes sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formao terica. Acompanhando o processo histrico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendncias que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais tericos, sua trajetria educativa e o histrico social da Educação Infantil so fatores preponderantes para constituio de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representaes sociais. Os discursos das professoras confirmam que a histria, a vivncia no grupo e as teorias que embasaram sua formao contribuem para a constituio das representaes sociais. Assim, as representaes desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propcio para o desenvolvimento integral da criana, entremeado por atividades ldico-pedaggicas, visando a formao do cidado e sua insero no universo escolar. A Educação Infantil est ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representao na figura da rvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatrios das professoras, compreendemos que as representaes sociais esto presentes no seu cotidiano e compem sua prtica: falas e gestos do contedo ao seu mundo.(AU0
Resumo:
Partindo do pressuposto de que o laicismo preconiza uma separao radical entre Estado e Igreja, procuro demonstrar nesta tese, a partir de um recorte na histria do Judasmo que estas duas dimenses estiveram profundamente presentes em seu perodo inicial de formao. Esta tese se constitui como uma espcie de desconstruo da histria tradicionalmente aceita pelos diferentes credos que utilizam o Antigo Testamento como fundamento de seu corpo doutrinal. Estabeleci as relações de poder, que se efetivaram entre os dois grupos sociais mais importantes dentro do contexto destacado, como meu objeto de pesquisa privilegiado. Por um lado tem-se o poder religioso, que sustentado por um projeto de carter eminentemente poltico, subverteu a seu favor toda uma ordem natural na qual estavam aliceradas, por outro lado, diferentes sociedades tribais. Nesse sentido o judasmo se configurou como um sistema de crena que justificou e legitimou a classe sacerdotal jerusolimitana como classe dominante em toda a provncia de Jud. Manipulando os dados da tradio tribal a seu favor, a classe sacerdotal, no somente passou a dominar religiosamente as pessoas que habitavam a regio da provncia de Jud, mas transformou os membros destas sociedades tribais em camponeses escravizados a um sistema de crena extremamente opressor. Segundo a tese de Marcel Gauchet, o judasmo como ponto de partida da revelao judaico-crist, se mostra, conforme o conceito weberiano de desencantamento do mundo , como incio de um processo, onde a religio institucionalizada se tornou sada da religio . Processo esse, que teve seu clmax no perodo da modernidade e que nesse incio de sculo XXI se v num momento de transio quando passa a um novo perodo, isto , ps-modernidade: nesse sentido j se pode entrever seu ocaso.
Resumo:
A preocupao desta pesquisa surge pela necessidade de se estudar a condio das mulheres e a relevncia dos seus trabalhos na Igreja Catlica e na sociedade atual. Estudar os fatores que possam contribuir ou prejudicar os trabalhos das mulheres se torna de mxima importncia para repensar paradigmas pastorais e institucionais discriminatrios, que no so apenas religiosos, mas tambm culturais. Como no catolicismo romano as aes pastorais so majoritariamente exercidas por mulheres e estas no podem participar da hierarquia religiosa, as nossas pesquisas foram feitas com o intuito de responder a seguinte pergunta: Por que as mulheres insistem em trabalhar na Igreja mesmo sabendo que no podero participar plenamente dos espaos decisrios? Ficou evidente que no se deva responder a essa pergunta com uma nica resposta elaborada por bases tericas, muito menos por dados apenas quantitativos. O que se pressupe a existncia de um poder a ser comprovado que , porm, complexo de ser investigado, considerando-se o emaranhado de relações no qual est inserido. A pesquisa de campo foi realizada na Arquidiocese de Porto Velho-RO e a percebemos uma dialtica: as mulheres, mesmo excludas de certos trabalhos e proibidas de conquistarem alguns espaos, realizam-se no exerccio das suas atividades por conseguirem fazer o necessrio para a sobrevivncia daquilo que a instituio lhe oferece. Alm dos documentos do magistrio teolgico utilizamos teorias sobre relações de poder, eclesiologia e gnero, principalmente de Elisabeth Schussler Fiorenza e Michael Foucault. Repensar cientificamente essa situao e relanar novas perspectivas diante das atuais circunstncias eclesiais so partes das intenes deste trabalho, que tambm tem como objetivo buscar, atravs da hermenutica de gnero, dados e fundamentos que ajudem a compreender essa situao, j reconhecida nos documentos oficiais da Igreja, mas ainda praticada de forma discriminatria. Portanto, este estudo prope-se a: conhecer a Igreja Catlica em Porto Velho-RO, tanto nos seus aspectos histrico-religiosos quanto nos scio-culturais; demonstrar os dados e os levantamentos obtidos no campo; contribuir com os estudos sobre as influncias histricas que prejudicaram a presena das mulheres no catolicismo; e repensar cientificamente as relações de poder no catolicismo propondo novos discursos e posturas pastorais. Concluindo apontaremos perspectivas que mostram o real poder das mulheres na Igreja, possibilitando a abertura de novos caminhos para as inter-relações e institucionalizaes nas pastorais catlicas. Enfim, este trabalho quer contribuir para a garantia da presena das mulheres nas esferas de deciso, tarefa de suma importncia no s como direito delas nas instncias religiosas, mas diante da sociedade como um todo. Por isso, com dados empricos e bases tericas objetiva-se com este trabalho possibilitar novas discusses sobre a situao das mulheres e a institucionalizao do seu poder vigente e real, mas ainda informal e subjugado na Igreja Catlica.(AU)
Resumo:
A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas historicamente congregacional, isto , as assemblias das respectivas igrejas so supremas e ltimas nas deliberaes. A metodologia de pesquisa sociolgica, indutiva, funcionalista, com tendncias fenomenolgicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais o arcabouo da pesquisa. O mtodo de pesquisa a observao-participante com registros em vdeo e udio, transcrio, anlise e elaborao de concluses. A tcnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e til para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funes diferenciadas em agremiaes eclesisticas. Os objetivos buscam identificar a dinmica sistmica nas reunies dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipteses lanadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistmica em qualquer perspectiva observvel, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipteses principais e secundrias foram confirmadas pela observao-participante, a saber: a pesquisa verifica a hiptese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princpios sistmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipteses especficas verificam se os conselheiros dos grupos de liderana evidenciam conscincia do poder exercido e do poder implcito em suas funes e papis; se os grupos formais, eleitos pela assemblia exercem poder de fato ou se existe influncia do poder informal; se existe uma correlao, entre o poder formal e as fronteiras rgidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se possvel trabalhar preventivamente e interventivamente atravs do conceito de relações de poder e os princpios sociais sistmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traos de governo congregacional, mas, a transio para estilos de governo pastorcntricos e autocrticos a partir dos conselhos observados um fato e parece irreversvel. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicaes, mais do que numa mudana estrategicamente planejada pelas lideranas. Portanto, a transio parece ser cultural. Alis, as transformaes sociais das tradies menonitas so diretamente proporcionais sua incluso e inculturao no contexto social em que se situam, confirmando assim os princpios sistmicos da sociedade em geral.(AU)
Resumo:
O presente trabalho procura analisar e avaliar os mecanismos que favorecem ou dificultam a participao de famlias e outros atores que compem o cenrio educativo como coautores no processo de construo do projeto poltico pedaggico das instituies de educação infantil, bem como identificar e analisar prticas educacionais democrticas voltadas garantia de uma escola pblica de qualidade para a infncia. O estudo bibliogrfico apresenta reflexes sobre os impactos dos condicionantes sociais, culturais e econmicos da sociedade contempornea na construo dos currculos escolares. Procura tambm analisar a contribuio da educação escolar na construo e na consolidao dos princpios da sociedade democrtica. A pesquisa de campo lana mo de relato de quatro experincias concretas (denominadas "episdios") sobre trabalho coletivo, vivenciadas pela autora em diferentes espaos e tempos, todas na educação pblica no municpio de So Paulo. Embora cada episdio esteja contextualizado em determinado tempo e espao, envolvendo ainda a singularidade de seus atores sociais, so retomados neste trabalho os princpios convergentes que nortearam cada experincia a partir das categorias viso totalizadora, viso interdisciplinar, viso holstica e viso heurstica. Complementarmente, a anlise documental utilizou as atas do Conselho de Escola do perodo 2007-2011 de uma Escola Municipal de Educação Infantil do municpio de So Paulo. A opo por estes documentos como instrumentos para anlise justifica-se por se constituir o Conselho de Escola um dos espaos institucionalizados de discusso e tomada de decises em que todos os segmentos da escola encontram-se representados. Assim, tendo como pano de fundo deste estudo a prtica da gesto democrtica, a anlise de tais documentos permite melhor compreenso sobre as possibilidades e os limites que se estabelecem num colegiado de carter deliberativo, diante de sua sujeio administrao pblica. Os procedimentos metodolgicos foram pensados no sentido de se identificar, compreender e compartilhar prticas que colaborem para a construo de uma pedagogia humanizadora, levando em conta as dimenses humanas em toda a sua complexidade.  
Resumo:
Esta dissertao se refere a uma pesquisa exploratria que tem como objetivo a Educação Infantil como direito fundamental da criana cega congnita de zero a cinco anos, ou que tenha ficado cega at os 12 meses de vida. Buscou-se compreender os benefcios da integrao nos espaos educativos infantis pblicos, as polticas pblicas federais e as do municpio de So Paulo, bem como a relao do direito educação na Modalidade Educação Especial. Para tanto, aborda o que a cegueira, relacionando aspectos histricos da educação das pessoas com deficincia visual e de polticas pblicas com o direito educação. Embora a educação tenha despertado o interesse de muitos rgos da sociedade e de agncias da ONU, envolvendo documentos jurdicos como a Declarao Universal de Direitos Humanos (1948), a Constituio Federal do Brasil (1988), o Estatuto da Criana e do Adolescente (1990), a Declarao de Salamanca (1994), que se constitui em um marco da Educação Especial, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) lei esta que garante a educação como direito de todos, conforme o enunciado constitucional e, ainda que a Educação Infantil seja essencial como alicerce da educação bsica, ela ainda no vista como direito fundamental. Esta pesquisa mostra que tanto crianas cegas congnitas quanto seus pais enfrentam obstculos quando procuram as escolas: falta de vagas nas Creches e EMEIs, formao insuficiente dos pedagogos para trabalhar com a incluso do aluno com necessidades educacionais especiais, estigmas e falta de estrutura fsica para a acessibilidade e autonomia do discente. A falta de salas de apoio incluso e de equipamentos de educação infantil, bem como de pessoal especializado, so alguns dos exemplos da situao evidenciada, que necessita de um olhar de carter interventivo no municpio de So Paulo, sob pena de responsabilizao das autoridades responsveis por sua oferta, por ferir um direito que fundamental pelas leis nacionais e internacionais.
Resumo:
A partir do estudo de caso de uma unidade privada de educação infantil, a presente pesquisa pretendeu investigar, atravs das expectativas dos pais diante da educação infantil, a influncia da herana cultural familiar na trajetria escolar da criana. O interesse terico de uma pesquisa emprica sobre esse universo atestado pelo fato de que, conforme Pierre Bourdieu, a valorizao e a compreenso da escola, j nos primeiros anos de vida da criana so comuns entre as famlias que possuem um maior nvel de escolarizao e que conseqentemente comeam a traar desde cedo a trajetria escolar de seus filhos. Assim, ao estudarmos os pais de alunos de uma unidade privada de educação infantil, estaremos abordando, sobretudo, as expectativas educacionais de famlias da classe mdia. Apoiados em algumas idias bsicas sobre a conexo entre capital cultural e estratgias educacionais apresentados por Bourdieu, trabalhamos com a hiptese de que as diferentes categorias sociais so desigualmente predispostas a compreender e a valorizar a escolarizao em geral, e que este fato est diretamente relacionado ao capital cultural familiar. De acordo com o autor o volume e o tipo de capital (econmico, social e cultural) que o indivduo possui que ir definir sua posio na hierarquia social, bem como suas expectativas diante da escola. Nota-se, ento, que a cultura de um modo geral opera como um patrimnio de diferenciao de classe.(AU)
Resumo:
Este estudo identifica as representaes sociais das professoras da Educação Infantil e do 1 ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexes de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representaes Sociais, concentra a reflexo nos discursos dos sujeitos participantes. So representaes sociais forjadas no grupo e que denotam a compreenso dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espao da Educação Infantil como um universo dinmico de conhecimento e construo. As representaes sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formao terica. Acompanhando o processo histrico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendncias que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais tericos, sua trajetria educativa e o histrico social da Educação Infantil so fatores preponderantes para constituio de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representaes sociais. Os discursos das professoras confirmam que a histria, a vivncia no grupo e as teorias que embasaram sua formao contribuem para a constituio das representaes sociais. Assim, as representaes desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propcio para o desenvolvimento integral da criana, entremeado por atividades ldico-pedaggicas, visando a formao do cidado e sua insero no universo escolar. A Educação Infantil est ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representao na figura da rvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatrios das professoras, compreendemos que as representaes sociais esto presentes no seu cotidiano e compem sua prtica: falas e gestos do contedo ao seu mundo.(AU0
Resumo:
O principal objetivo deste trabalho identificar se existem elementos presentes nas atividades dirias do professor que interferem em seu ministrio e quantificar sua influncia, utilizando como referencial terico o livro A Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire e as bases conceituais da pedagogia freiriana. Foi feito um levantamento da rotina das instituies para comprovar a existncia e a extenso do que chamaremos aqui limitadores da autonomia do trabalho docente responsveis pela reduo da capacidade do docente em seu trabalho junto aos alunos. Dessa forma, eventos cuja origem se acha fora da ao do professor, muitas vezes, distante mesmo do ambiente escolar, em um contexto em que a prpria instituio se insere, tm sua participao na reduo dessa autonomia. Outros limitadores tm sua gnese dentro do prprio ambiente educacional, dificultando e s vezes impedindo, essa ao. So limitadores que por sua ligao intrnseca com a instituio, do ponto de vista de contexto, neste ensaio classifico como institucionais. O excesso de atividades a que o professor se encontra sujeito, bem como a avalanche burocrtica obrigando-o por vezes a levar parte de suas atividades para dentro de sua vida pessoal, aparecem aqui como limitadores funcionais, por estarem intimamente ligados aos aspectos da prpria prtica do docente. Mesmo as barreiras fsicas e assecuratrias da tranqilidade do ambiente escolar, como: crachs, portes, catracas e outros, so tratados aqui como limitadores fsicos, compondo com os demais as categorias em torno das quais o tema aqui tratado se desenvolve. Existem de fato, limitadores da ao educacional? Em que medida produzem seus efeitos e em que proporo so sentidos pelos profissionais da educação? So questes cujas anlises se embasaro em respostas dadas por professores da Educação Infantil, do Ensino Fundamental I e II alm do Ensino Mdio, a um questionrio, que compiladas e estatisticamente tratadas, desembocaro na concluso hiptese deste ensaio: A atividade educacional padece dos efeitos provocados pelos limitadores da ao docente . Para tanto faremos o estabelecimento das bases referenciais no captulo primeiro, recortando da obra do eminente educador os elementos que serviro para seu embasamento terico. Partindo dos aspectos mais genricos para os mais especficos, que tm conotao com o presente tema, passamos no captulo segundo ao levantamento das diversas atividades prprias da prtica educativa, das quais o professor no tem como se eximir, classificando-as didaticamente, em uma preparao para um momento posterior de levantamento de dados. No captulo terceiro apresentado o questionrio e seus resultados; a metodologia estatstica empregada foi a qualitativa, porm com avaliaes que permitem mensurar o grau de interferncia de cada categoria presente no resultado final. Desta forma conclu, de acordo com a hiptese inicial, pela existncia dos limitadores como fatores inerentes prtica educacional e sua relevncia como agentes inibidores da ao docente dentro do universo estudado.(AU)
Resumo:
Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedaggico (PAP), na Prefeitura de So Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenes formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculaes de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a funo no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou no. Se no referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantm-se h dez anos na funo. A questo desta pesquisa : O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodolgica de Histrias de Vida com anlise das trajetrias formativas e profissionais de sete PAPs (trs que esto na funo desde 1998, quando da sua criao, e quatro que esto na funo desde 2007). Os referenciais tericos esto ancorados em Antnio Nvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prtica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistncia e constituio de grupo. A concluso da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para no cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituies escolares, promovendo enquadramento e controle; tambm no deve se aprisionar na arrogncia que a posio gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atravs do dilogo como prtica da liberdade fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura tica em que as relações se constroem atravs do respeito, amorosidade, f nos homens e criticidade.(AU)
Resumo:
Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedaggico (PAP), na Prefeitura de So Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenes formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculaes de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a funo no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou no. Se no referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantm-se h dez anos na funo. A questo desta pesquisa : O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodolgica de Histrias de Vida com anlise das trajetrias formativas e profissionais de sete PAPs (trs que esto na funo desde 1998, quando da sua criao, e quatro que esto na funo desde 2007). Os referenciais tericos esto ancorados em Antnio Nvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prtica da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistncia e constituio de grupo. A concluso da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para no cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituies escolares, promovendo enquadramento e controle; tambm no deve se aprisionar na arrogncia que a posio gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos atravs do dilogo como prtica da liberdade fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura tica em que as relações se constroem atravs do respeito, amorosidade, f nos homens e criticidade.(AU)