28 resultados para Serviço de saúde mental comunitário
Resumo:
A presente dissertao de mestrado aborda a percepo de professores universitrios a respeito da Saúde Mental no contexto da sala de aula. O objetivo geral do trabalho compreender como o professor universitrio percebe e lida com a sua saúde mental e a dos seus alunos em sala de aula. O autor utiliza as entrevistas de um total de 11 professores de primeiro e segundo semestres dos cursos de fisioterapia, jornalismo e sistemas de informao da Universidade Metodista de So Paulo - UMESP. Com base no mtodo da Ground Theory, so realizadas as codificaes aberta, axial e seletiva dos dados que por final so agrupados em nove categorias, sendo essas: percepo da saúde mental dos professores; percepo da saúde mental dos alunos; manejo da saúde mental do professor; manejo da saúde mental dos alunos; conceito de saúde; conceito de promoo da saúde; contextos promotores da saúde; contextos no promotores da saúde e manejo de alunos geradores de desconforto. O fenmeno central levantado a partir dos dados observado indica uma prtica solitria, onde o professor considera apenas seus recursos psicolgicos, seus valores e crenas pessoais como instrumentos para lidar com as adversidades emergentes em sala de aula. Observase tambm uma super valorizao da aula expositiva e da cultura do dar aula, prticas que no estimulam uma participao mais democrtica, autnoma e ativa por parte dos alunos. Nesse ambiente, o aluno surge como o maior problema prtica docente, na medida em que com sua imaturidade e conflitos inerentes a adolescncia no permite que o professor transmita os contedos planejados sendo este motivo de frustraes e desmotivao no trabalho. A falta de um espao institucional onde os professores possam trocar experincias, expor suas angstias e buscar apoio psicolgico denuncia o distanciamento dos docentes das demais instncias da instituio. A sala de aula tambm no entendida pelos docentes como um espao possvel para a promoo da saúde, sendo esta compreendida mais como uma disciplina do que um conjunto de aes e prticas passveis de serem aplicadas e incentivadas em sala de aula.(AU)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a saúde mental de internautas universitrios. Trata-se de uma pesquisa com delineamento transversal e quantitativa. Participaram deste estudo 150 usurios de internet, dos gneros, masculino e feminino, com idade entre 17 e 53 anos, estudantes universitrios de diversos cursos de graduao da faculdade de saúde, de um nico campus, de uma universidade privada, localizada na cidade de So Bernardo do Campo, na regio metropolitana de So Paulo. A amostra foi selecionada por critrio de convenincia, porm considerou-se a amostragem por cotas para melhor representatividade da populao estudada. Os instrumentos utilizados foram o Questionrio de Morbidade Psiquitrica para Adultos (QMPA) e um questionrio complementar desenvolvido para caracterizao da amostra. Aps coleta, os dados foram lanados e tratados estatisticamente. Os resultados mostraram prevalncia de saúde mental em 58% dos internautas universitrios. Entre os participantes que apresentaram sintomas de morbidade psiquitrica (42%) prevaleceram os sintomas de exaltao do humor, ansiedade, somatizao, irritabilidade e depresso, sintomas comumente referidos como transtornos psiquitricos menores. Dos internautas estudados 55% foram considerados usurios pesados por utilizarem a internet acima de 60 horas mensais. A mdia de horas de acesso internet apresentou correlao com os sintomas de morbidade psiquitrica avaliados. Contudo estes sintomas de morbidade psiquitrica no apresentaram diferenciao entre tipo de usurio (pesado e leve), em ambos os casos prevaleceram a avaliao de saúde mental. As horas de acesso internet foram consideradas um dos indcios do uso patolgico da internet, porm insuficiente para estabelecer qualquer diagnstico. O uso patolgico da internet mostrou-se presente em 57% dos internautas, por utilizarem a internet em detrimento de outros aspectos de suas vidas. Os sintomas de morbidade psiquitrica apresentaram correlaes positivas e significativas com as questes sobre o uso patolgico da internet. Os resultados desta pesquisa sugerem que o uso patolgico da internet revela-se como um novo campo de expresso de morbidades psiquitricas j conhecidas. Deste modo, a internet no se mostra como um fator de risco para saúde mental de seus usurios. Ela seria um amplificador, uma ferramenta que facilitaria a expresso de tais comportamentos patolgicos, que so provenientes de transtornos j existentes, assim como a utilizao de diversas outras prticas sociais, que podem se tornar patolgicas pela manifestao de diferentes transtornos do indivduo.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
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Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
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Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
Resumo:
Para atingir os objetivos propostos, ou seja, levantar e descrever indicadores socioculturais de uma amostra de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e descrever caractersticas psicolgicas e de personalidade dos adolescentes infratores, num estudo que pesquisou adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. O trabalho foi realizado em duas as etapas: na primeira, os 47 adolescentes participaram de uma entrevista semidirigida; na segunda, dez desses adolescentes foram selecionados e submetidos a um instrumento projetivo para investigao de aspectos da personalidade: o desenho da Figura Humana de Machower, adaptado por Van Kolck (1956; 1984). A discusso terica dos resultados baseou-se numa abordagem psicanaltica ps-freudiana para a compreenso da adolescncia tanto como fase do desenvolvimento humano como dos comportamentos antissociais. Os resultados do estudo corroboraram a teoria advinda da literatura psicolgica que aborda padres comuns no perodo da adolescncia, fase em que ocorre um complexo de fatores individuais da maturidade biolgica associados ao meio social/cultural e que, por sua vez, estabelecem relaes com as instncias psicolgicas ou psquicas do sujeito junto com as caractersticas especficas de cada indivduo. Na busca da compreenso desses padres comuns da amostra dos adolescentes infratores utilizados no presente estudo, foram levantados dados do perfil psicossocial, cultural e demogrfico; dos aspectos psicossociais e aspectos psicodinmicos e de caractersticas de personalidade. A ttulo de concluso, o estudo destacou a problemtica do adolescente em conflito com a lei, associada s questes sociais, de saúde mental, alm do desenvolvimento psquico, sinalizando a necessidade de aes psicoprofilticas voltadas para populao infantil, jovem, agrupamentos familiares e para a comunidade que representa seu entorno.
Resumo:
Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relaes entre as filhas-cuidadoras e suas mes idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da histria familiar dessas filhas, a existncia de conflitos prvios a necessidade de cuidar, relacionados construo dos vnculos; identificar os principais desafios associados assistncia ao cuidador familiar de idosos no que tange a resoluo de conflitos com o idoso dependente. Mtodo tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados trs casos clnicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicolgico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de ateno secundria da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mes idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga fsica e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existncia desses conflitos remontava s relaes anteriores atual situao de dependncia; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histrias de vida das cuidadoras, quanto pelo contedo trazido durante o processo teraputico, a repetio das relaes primeiras estabelecidas entre me-filha. O processo psicoteraputico pde permitir a essas cuidadoras a compreenso da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorvel ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanas significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservao de equilbrio psquico.
Resumo:
As condies inadequadas vivenciadas nas organizaes afligem no s os trabalhadores da iniciativa privada, pois so igualmente encontradas no segmento estatal, contrariando a expectativa de que o aparato governamental eliminaria as condies insalubres e criaria outras melhores nas quais prevalecesse promoo de saúde. Diante desse panorama questionou-se porque, uma vez que, pelo menos do ponto de vista da sociedade leiga, esses servidores esto submetidos a condies privilegiadas de trabalho. O presente estudo objetivou identificar e descrever possveis relaes entre o clima organizacional e o burnout em servidores pblicos de uma instituio federal de ensino. Objetivou-se ainda descrever o clima organizacional predominante. A pesquisa realizada teve cunho quantitativo, tipo estudo de caso e exploratria. A coleta de dados deu-se por meio das escalas ECO (escala de clima organizacional), ECB (escala de caracterizao do burnout) e um questionrio sociodemogrfico, todos os instrumentos autoaplicveis eletronicamente disponveis instituio. Participaram do estudo 201 servidores pblicos federais, com idade mdia de 37 anos, majoritariamente de nvel superior e casados. Os resultados revelaram que cerca de um quarto dos participantes raramente experimentaram burnout, no entanto outra quarta parte deles frequentemente experimentaram altos nveis de burnout, resultado bastante expressivo. Os servidores perceberam clima organizacional mediano, destacando-se a boa coeso entre os colegas de trabalho e a percepo de baixa recompensa. Merece destaque a grande disperso entre as percepes de clima, o que permite inferir haver subclimas no identificados nesta investigao, possivelmente ocasionados por uma fora de clima fraca e pela participao dos servidores de unidades de ensino geograficamente distintas, geridas por gestores locais com relativa autonomia. Os resultados dos clculos de correlao revelaram que, quanto menos os participantes percebem apoio da chefia e da organizao, coeso entre colegas, e mais controle/presso, mais exaustos se sentem, mais desumanizam as pessoas com quem tratam e mais se decepcionam no trabalho e vice-versa. Conforto fsico menor est associado a maior desumanizao e a mais decepo no trabalho e vice-versa; e que controle/presso, relaciona-se positiva e fracamente com desumanizao e vice-versa. Desta forma, a hiptese de que existe associao entre burnout e clima organizacional foi confirmada. Os resultados tambm revelaram que os servidores com burnout, perceberam pior clima organizacional que os seus pares sem burnout, confirmando a segunda hiptese. Esses servidores tambm se mostraram neutros quanto percepo de apoio da chefia e conforto fsico; no percebem controle presso, nem recompensa; todavia percebem coeso entre os colegas. Esses resultados sugerem que os participantes tm se apoiado nessas relaes para suportar a indiferena e ausncia de estmulos experimentados no trabalho. Os resultados obtidos nesse estudo permitiram concluir que o clima organizacional fraco, provavelmente influenciado por uma cultura organizacional fraca, explicando a heterogeneidade da percepo do clima organizacional pelos servidores. Alm disso, embora haja burnout entre poucos participantes, h que se atentar que cerca de um quarto deles, encontra-se acometido desta sndrome e isto poder contagiar os demais.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo fazer um levantamento das intervenes que so realizadas pelos psiclogos que atuam nas Unidades Bsicas de Saúde (UBS) do Grande ABC, bem como traar um perfil destes profissionais. Pretendeu-se fazer na Regio do Grande ABC este levantamento, baseando-se na tradio que a Psicologia tem de pesquisar-se como profisso, nos ltimos trinta anos. A anlise dos dados da pesquisa se deu atravs de quatro categorias levantadas a partir das mudanas que o exerccio da profisso nas UBS requer: 1) do mbito do atendimento, do individual para o coletivo; 2) do atendimento em consultrio para instituio pblica; 3) do enfoque do trabalho, do curativo para o preventivo; 4) da rea de atuao, da saúde mental para a psicologia da saúde. Os resultados apresentados so oriundos de trinta e oito entrevistas realizadas com psiclogos das UBS s da Regio do Grande ABC, no decorrer do ano de 2002, que trazem as dificuldades para o desenvolvimento das atividades. Dentre elas, destaca-se as de ordem poltica, econmica e social, que independem do desejo dos profissionais. Alm destas, constatou-se dificuldades frente formao profissional e compreenso do papel e da funo do psiclogo nas UBS s.
Resumo:
Para atingir os objetivos propostos, ou seja, levantar e descrever indicadores socioculturais de uma amostra de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, e descrever caractersticas psicolgicas e de personalidade dos adolescentes infratores, num estudo que pesquisou adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. O trabalho foi realizado em duas as etapas: na primeira, os 47 adolescentes participaram de uma entrevista semidirigida; na segunda, dez desses adolescentes foram selecionados e submetidos a um instrumento projetivo para investigao de aspectos da personalidade: o desenho da Figura Humana de Machower, adaptado por Van Kolck (1956; 1984). A discusso terica dos resultados baseou-se numa abordagem psicanaltica ps-freudiana para a compreenso da adolescncia tanto como fase do desenvolvimento humano como dos comportamentos antissociais. Os resultados do estudo corroboraram a teoria advinda da literatura psicolgica que aborda padres comuns no perodo da adolescncia, fase em que ocorre um complexo de fatores individuais da maturidade biolgica associados ao meio social/cultural e que, por sua vez, estabelecem relaes com as instncias psicolgicas ou psquicas do sujeito junto com as caractersticas especficas de cada indivduo. Na busca da compreenso desses padres comuns da amostra dos adolescentes infratores utilizados no presente estudo, foram levantados dados do perfil psicossocial, cultural e demogrfico; dos aspectos psicossociais e aspectos psicodinmicos e de caractersticas de personalidade. A ttulo de concluso, o estudo destacou a problemtica do adolescente em conflito com a lei, associada s questes sociais, de saúde mental, alm do desenvolvimento psquico, sinalizando a necessidade de aes psicoprofilticas voltadas para populao infantil, jovem, agrupamentos familiares e para a comunidade que representa seu entorno.
Resumo:
Este estudo teve por objetivos: - descrever as dificuldades nas relaes entre as filhas-cuidadoras e suas mes idosas dependentes de cuidados, a partir de relatos das filhas; - investigar, a partir dos relatos da histria familiar dessas filhas, a existncia de conflitos prvios a necessidade de cuidar, relacionados construo dos vnculos; identificar os principais desafios associados assistncia ao cuidador familiar de idosos no que tange a resoluo de conflitos com o idoso dependente. Mtodo tratou-se de um estudo qualitativo em que foram apresentados trs casos clnicos de cuidadoras que haviam sido encaminhados para atendimento psicolgico pela equipe multiprofissional de um Instituto de Geriatria e Gerontologia, unidade de ateno secundria da Secretaria de Estado da Saúde de S.P. Os resultados indicaram dificuldades relacionais entre ambas: cuidadoras filhas e mes idosas. As cuidadoras revelaram sobrecarga fsica e emocional e grande sofrimento. Todavia, a existncia desses conflitos remontava s relaes anteriores atual situao de dependncia; ficando bastante evidenciado, tanto pelas histrias de vida das cuidadoras, quanto pelo contedo trazido durante o processo teraputico, a repetio das relaes primeiras estabelecidas entre me-filha. O processo psicoteraputico pde permitir a essas cuidadoras a compreenso da necessidade em ter suas falhas ambientais supridas, na medida em que foi propiciado um ambiente favorvel ao relacionamento humano. Assim, ao observarmos que ao longo do processo as pacientes apresentavam mudanas significativas, entendemos que a psicoterapia pode figurar como meio preventivo e preservao de equilbrio psquico.