34 resultados para Brasil Geografia histórica


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A necessidade de estudos mais aprofundados sobre o que a Igreja Metodista tem a oferecer para que se transforme a realidade atual da pessoa com deficincia fsica no meio onde vive, tanto na sociedade, como no que diz respeito participao na vida eclesistica o que justifica a presente dissertao. Sero analisadas, primeiramente, as prticas sociais presentes na histria do movimento metodista em suas origens. Em seguida sero examinadas as relaes e correspondncias entre os documentos da Igreja Metodista e a Declarao Universal dos Direitos Humanos, a qual recomendada e reconhecida pela Igreja Metodista. Sero levantados elementos nos documentos oficiais da Igreja Metodista no Brasil, dentre eles Cnones, Plano para a Vida e a Misso, Credo Social, Regras Gerais e outros que demonstrem o compromisso desta Igreja junto a pessoas com deficincias fsicas. Enfim, este estudo demonstrar, mediante os aspectos abordados que, tanto em sua origem histórica como nos documentos oficiais da Igreja Metodista so encontrados subsdios que fundamentam a responsabilidade social da Igreja, especificamente pela incluso social da pessoa com deficincia fsica, o que faz da comunidade metodista acessvel a todas as pessoas.(AU)

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A necessidade de estudos mais aprofundados sobre o que a Igreja Metodista tem a oferecer para que se transforme a realidade atual da pessoa com deficincia fsica no meio onde vive, tanto na sociedade, como no que diz respeito participao na vida eclesistica o que justifica a presente dissertao. Sero analisadas, primeiramente, as prticas sociais presentes na histria do movimento metodista em suas origens. Em seguida sero examinadas as relaes e correspondncias entre os documentos da Igreja Metodista e a Declarao Universal dos Direitos Humanos, a qual recomendada e reconhecida pela Igreja Metodista. Sero levantados elementos nos documentos oficiais da Igreja Metodista no Brasil, dentre eles Cnones, Plano para a Vida e a Misso, Credo Social, Regras Gerais e outros que demonstrem o compromisso desta Igreja junto a pessoas com deficincias fsicas. Enfim, este estudo demonstrar, mediante os aspectos abordados que, tanto em sua origem histórica como nos documentos oficiais da Igreja Metodista so encontrados subsdios que fundamentam a responsabilidade social da Igreja, especificamente pela incluso social da pessoa com deficincia fsica, o que faz da comunidade metodista acessvel a todas as pessoas.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na anlise da integrao religiosa e cultural da Igreja Messinica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposies identitrias. A explorao do seu universo simblico tida como uma das chaves para a compreenso da identidade messinica. O emblema da igreja smbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga expresso do Paraso Terrestre, prposito maior da mensagem messinica da IMM. Devido sua peculiaridade como religio de origem japonesa pouco familiar ao pblico brasileiro, so apresentadas algumas tendncias constituintes (autctones, xamnicas, de crenas populares, xintostas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messinicos tendo em vista sua relevncia no processo de construo da identidade messinica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma viso comparada entre a Igreja Messinica e outras novas religies japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente reencarnao, em especial, a viso comparada com o Espiritismo possibilitou aproximaes com a religiosidade brasileira. A partir da contextualizao histórica e compreenso da adoo da nomenclatura messinica , foram abordadas as concepes de esprito da palavra , ultra-religio , purificao e doena , benefcios materiais , autocultivo bem como as vrias dimenses da experincia religiosa brasileira: ecolgica, inter-religiosa, artstica e messinica no sentido estrito do termo. A concepo de ultra-religio de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida luz da trajetria de consolidao da religio em um contexto peculiar do Japo do incio do sculo XX. Antes de fundar a religio messinica, Okada transitou no mundo das artes, dos negcios, editorial, e por fim ideolgico-religioso em seu contato com a religio Oomoto e outras expresses religiosas que pululavam no Japo no perodo de entre-guerras. O processo dinmico de interao de tendncias diversas, caracterstico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma srie de ressignificaes sincrticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A nfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prtica do sonen e a criao da teologia messinica so alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposio identitria da religio no pas. Diante das sucessivas transformaes das abordagens institucionais e da introduo de mltiplas dimenses da vivncia messinica, a construo identitria da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na anlise da integrao religiosa e cultural da Igreja Messinica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposies identitrias. A explorao do seu universo simblico tida como uma das chaves para a compreenso da identidade messinica. O emblema da igreja smbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga expresso do Paraso Terrestre, prposito maior da mensagem messinica da IMM. Devido sua peculiaridade como religio de origem japonesa pouco familiar ao pblico brasileiro, so apresentadas algumas tendncias constituintes (autctones, xamnicas, de crenas populares, xintostas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messinicos tendo em vista sua relevncia no processo de construo da identidade messinica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma viso comparada entre a Igreja Messinica e outras novas religies japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente reencarnao, em especial, a viso comparada com o Espiritismo possibilitou aproximaes com a religiosidade brasileira. A partir da contextualizao histórica e compreenso da adoo da nomenclatura messinica , foram abordadas as concepes de esprito da palavra , ultra-religio , purificao e doena , benefcios materiais , autocultivo bem como as vrias dimenses da experincia religiosa brasileira: ecolgica, inter-religiosa, artstica e messinica no sentido estrito do termo. A concepo de ultra-religio de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida luz da trajetria de consolidao da religio em um contexto peculiar do Japo do incio do sculo XX. Antes de fundar a religio messinica, Okada transitou no mundo das artes, dos negcios, editorial, e por fim ideolgico-religioso em seu contato com a religio Oomoto e outras expresses religiosas que pululavam no Japo no perodo de entre-guerras. O processo dinmico de interao de tendncias diversas, caracterstico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma srie de ressignificaes sincrticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A nfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prtica do sonen e a criao da teologia messinica so alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposio identitria da religio no pas. Diante das sucessivas transformaes das abordagens institucionais e da introduo de mltiplas dimenses da vivncia messinica, a construo identitria da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)

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O objetivo dessa tese aprofundar, a partir do discurso ps-colonial, uma crise na perspectiva teolgica da libertao. Esta promoveu, na dcada de 1970, uma reviravolta nos estudos teolgicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel Garca Mrquez chamado El ahogado ms hermosodel mundo (1968) analizando e avaliando as estratgias polticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliao preciso ampliar o escopo de uma viso que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/prticas religiosas e no religiosas, para dar passo a uma viso unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que catalogado como religioso quanto do que se pretende no religioso. A teologia/cincias da religio, como discurso cientfico sobre a economia das trocas que lidam com vises, compreenses e prticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistrio que lhes inerente, possuem um papel fundamental na compreenso, explicitao, articulao e disponibilizao de tais foras culturais. A percepo de existirem elementos no conto que se relacionam com os smbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de anlise; entretanto, no nos deixamos limitar pelos grilhes disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vnculo, compreendido desde a relao imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a anlise, no poderia ficar intocado. Partimos para a construo de uma estrutura terica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristolgicos e no-cristolgicos, contribuindo assim para uma desestabilizao dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as cincias da religio, a obra de Garca Mrquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territrios como Amrica Latina. Abrimos, assim, um espao de significao que l o conto como uma no-cristologia, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatrio dos elementos envolvidos na anlise. O discurso crtico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se prtica terica de telogas crticas feministas da sia, da frica e da Amrica Latina para formular o cenrio poltico emancipatrio que denominaremos teologia crtica secular.

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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevncia do Ensino de Filosofia no contexto histrico brasileiro em consonncia conjectural paulistana. Apontamos atravs do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de So Paulo) nas palavras de Vita iniciativa pioneira no Brasil (1969, p.16). Inspirada no modelo universitrio tradicional da cultura filosfica francesa, a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras adotou desde os seus contguos metodolgicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formao cultural. Uma confluncia marcada por intensos envolvimentos ideolgicos estruturados do progresso moderno, infundindo competncias cientficas na faculdade profissional incorporada universidade, bem como formar professores para o ensino secundrio (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o ncleo propulsor. Porm, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade tcnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competncia escolar conquistada em outros pases, pelo potencial formativo dos professores filsofos Jean Maug (1955,1982) e Joo da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Maugu aponta-nos quo a formao em Filosofia est diretamente atribuda ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos tambm a concepo de docncia: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construo dos significados epistemolgicos, legitimados por uma prtica pedaggica entre o j conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, notvel que os argumentos do docente e do filsofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formao. Assim, Cruz Costa, tambm trabalha, quando assume a ctedra, porm ressalta que o processo formativo adquire sentido pela Histria das Ideias como construo do pensamento filosfico e, portanto, o ensino se faz quando se toma conscincia da concentricidade histórica, ideias que lhe concede significado conjugado s tcnicas de erudio, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significao que elas tm apresentado no envolver de nossa histria (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histrico o caminho norteador a ser percorrido, necessrio ao devir humano, isto , a conciliao entre o conhecimento terico e as condies históricas.

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O presente trabalho investiga a implantao do regime de progresso continuada nas escolas pblicas do estado de So Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexes a poltica pblica progresso continuada e seu processo de implantao e implementao. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliogrfica e pesquisa e anlise do discurso oficial, no somente aquele que implanta o regime citado, mas tambm a gradao das leis e suas caractersticas. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: A estrutura das revolues cientficas e A origem das espcies, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas faro jus ao ttulo desse trabalho, a qual utiliza das discusses propostas por Kuhn sobre crise, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os perodos pr e ps implantao do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedaggico. Para estabelecer uma conexo entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temticas diretamente relacionadas, como um rio e seus afluentes. Os afluentes pesquisados e discutidos foram: pedagogia e cincia, regime de seriao, darwinismo, metfora, polticas pblicas, gradao das leis, identidade, resistncia e desistncia. Os afluentes no ficaram restritos a pesquisa bibliogrfica, houve a necessidade de tambm no discurso oficial realizar esta linha metodolgica. A pesquisa revelou que a partir das contribuies de Kuhn, a implantao do regime de progresso continuada nas escolas pblicas do estado de So Paulo apenas fez com que a educao no estado sasse de uma crise e entrasse em outra. Alm disso, revelou tambm que o darwinismo pedaggico que imperava no regime de seriao, muda de face no regime de progresso continuada, porm continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposio, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.

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O contexto batista predominantemente marcado por lideranas masculinas, destinando s mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submisso, entre outras caractersticas que enfatizam a hierarquia de gnero. Mesmo diante do desenvolvimento econmico e da ocupao que as mulheres esto conquistando no campo pblico, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, tero que lidar com a desconstruo de um pensamento socialmente permeado de dominao masculina e com a rdua construo de um pensamento que vise a igualdade de gnero. O objeto desta pesquisa o ministrio pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de So Paulo e o discurso dos lderes da Ordem dos Pastores Batistas de So Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministrio pastoral feminino e a no filiao de mulheres na OPBB-SP. A importncia deste trabalho a de demostrar as relaes de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relao ao ministrio pastoral feminino. Essa afirmao se consolida por meio das anlises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de So Paulo, bem como com trs lderes da OPPB-SP. Esta uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenes, atas, sites institucionais, peridicos e documentos no oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas esto se mobilizando para cumprir sua vocao, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: O vento sopra onde quer; ouve-se o rudo, mas no sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Esprito. (Joo 3.8).

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Estudo do processo comunicacional e o registro de fragmentos de memria do pequeno agricultor na localidade de Ribeiro Grande, regio do Vale do Paranapanema, Estado de So Paulo. Esta pesquisa tem como objetivos mostrar a realidade do pequeno agricultor; investigar sobre os processos comunicacionais que influenciam na preservao dos valores ou na perda deles, conhecer a opinio dos pequenos agricultores e moradores do municpio de Ribeiro Grande no Estado de So Paulo, sobre sua realidade, sua comunicao, seu modelo de vida e de produo, entender como se produz a comunicao no dia a dia do pequeno agricultor, e se h uma relao de proximidade com o jornal regional, sobre a existncia ou no de um meio de comunicao que trabalhe os sentimentos de pertencimento e os interesses da comunidade. A metodologia deste trabalho incorpora a pesquisa bibliogrfica, pesquisa documental e o estudo do caso de um jornal regional local, alm de entrevistas semiestruturadas com os lavradores. Conclui-se que o pequeno lavrador e seu estilo de vida na regio tratada no possui perscpectiva de futuro, imersos nas circunstancias que se encontram

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A presente dissertao procura apresentar uma anlise sobre a relao entre poltica e religio numa perspectiva de gnero, com o objetivo de evidenciar de que maneira a relao entre Igreja e Estado legitima as desigualdades sexuais presentes na sociedade brasileira. Essa anlise procura demonstrar/ressaltar como as prticas polticas do pas tem prejudicado a possibilidade de ampliao dos direitos reprodutivos devido influncia histórica da cosmoviso catlica no que se refere moral sexual. Essa influncia religiosa, no que diz respeito ampliao das polticas pblicas para a reproduo, afeta negativamente a vida das mulheres, principalmente as mulheres pobres e fere o carter laico do Estado brasileiro. Neste sentido, a dissertao, alm de evidenciar esta situao, procura apresentar no trabalho da organizao Catlicas pelo Direito de Decidir, uma possibilidade de atuao poltica e terica, que se posiciona contra o discurso radical sobre o aborto advindo da hierarquia da Igreja Catlica e que compartilhado por setores fundamentalistas de outras denominaes crists. Catlicas pelo Direito de Decidir tm como objetivo a construo de um discurso tico-teolgico feminista de apoio a descriminalizao do aborto e pelo direito das mulheres decidirem sobre a sua vida reprodutiva sem sofrerem nenhum tipo de impedimento ou discriminao por suas decises.

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Os ideais de liberdade exigiram do povo negro diferenciadas prticas para romper com o sistema escravista. Eram as rebelies em navios, os atos de infanticdio, os justiamentos dos feitores, as revoltas, alm de participaes em movimentos libertrios e formaes de quilombos. Dentre estas formas de organizao, o quilombo foi fenmeno essencial nos mais de 300 anos de escravismo no Brasil. Em cada regio existiam quilombos, pois para a populao negra, cativa ou no, esse era o melhor meio de alcanar a liberdade, um meio coletivo para enfrentar o sistema. O Quilombo do Urubu representou a insistncia em garantir a condio humana que o regime escravista negava, sobretudo s mulheres, aos homens e s crianas negras. Essa era uma fora que saa de suas entranhas como grito de liberdade, configurada nas fugas em busca de um lugar que lhes assegurasse aproximao de uma vida digna e que pudessem orgulhar-sedo seu porte fsico e da sua cultura. Todo esse desprendimento, alm de uma fora fsica, exigia um completo conhecimento histrico e espiritual, resguardado pela religiosidade que fortalecia seus espritos para lutar contra toda negao de humanidade do sculo XIX no subrbio da capital baiana. A lder Zeferina, inconformada com a excluso social de seu povo negro, e entusiasmada pelo poder de herana de ancestralidade, pelo conhecimento de raiz da cultura matrilinear angolana, pelo profundo conhecimento histrico de resistncia da rainha Nzinga Mbandi e pela tradio de quilombolas e guerreiras, viveu e lutou pelo sonho de liberdade. Hoje, a chama desse poder mantida acesa na caminhada de celebrao do 20 de novembro pela comunidade de Piraj e arredores, enquanto referencial de resistncia negra na luta contra as excluses sociais vigentes.(AU)

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A presente pesquisa objetiva analisar o processo de implantao e configurao do metodismo no Nordeste, a partir da trajetria histórica da Igreja Metodista no Brasil, aps sua autonomia, cobrindo o perodo de 1946 a 2003. Como ferramentas de trabalho, foram utilizadas a pesquisa bibliogrfica (documentos, livros, pesquisas, meios de comunicao impressos da Igreja Metodista, entre outros) e a coleta de dados por meio de entrevistas e observao in loco da realidade missionria do metodismo no Nordeste. Como mtodo de abordagem dos contedos, utilizam-se o Mtodo Histrico Crtico e a Histria Oral. O primeiro captulo constitui o levantamento histrico da implantao e expanso do metodismo no nordeste do Brasil, apontando o contexto histrico, social, cultural e econmico em que ocorrem; as primeiras tentativas nas capitais nordestinas e seus principais missionrios e missionrias e as perspectivas atuais do avano missionrio. O segundo captulo procura analisar a struturao e organizao do Nordeste como Regio Missionria, infocando os movimentos que buscaram tal estrut urao, como as conferncias missionrias e o Encomene. O processo de criao da Regio Missionria resgatado, considerando-se seus desafios de sustento e administrao, bem como considerando os modelos administrativos em voga no perodo histrico analisado. No terceiro captulo, so feitas consideraes acerca dos desafios e oportunidades para a prxis missionria em vista dos documentos da Igreja; em especial, o Plano para a Vida e Misso (1982). So analisados os conceitos de misso neste documento e na obra de David Bosch, verificando similaridades e disparidades em relao prtica metodista no Nordeste. So avaliados trs modelos de misso: modelo de auto-sustento; modelo de auto-proclamao/propagao e modelo social (em busca de uma misso libertadora). No se pretende esgotar a anlise do processo de implantao do Metodismo no Nordeste, seno abrir caminhos para a avaliao e reviso da prxis missionria metodista no contexto nordestino.(AU)

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A proposta desta pesquisa enfocar a histria da Igreja Presbiteriana do Brasil no perodo de 1910 a 1966, a partir de uma anlise histórica institucional, com vistas compreenso do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil. A partir da anlise de documentos pertencentes ao arquivo da Igreja Presbiteriana do Brasil, procurou-se proceder o levantamento da memria coletiva e individual dos grupos presbiterianos, conservador e liberal, na tentativa de revelar os acordos silenciosos ? acordos que se manifestam, de forma velada, no plano do discurso ? que expressam a subjetividade objetividade dos sujeitos envolvidos. Essa perspectiva de anlise justifica a opo pelo tema "Os acordos silenciosos como fator determinante do isolamento ecumnico da Igreja Presbiteriana do Brasil (1910 1966)", uma vez que a pesquisa empreendida considera a espessura histórica, social, terica e poltica de nosso objeto de estudo, necessria e fundamental para uma melhor compreenso desses acordos silenciosos. Nesse sentido, propomo-nos aproximar a realidade pensada da vivida, interpretar a polissemia de significados encontrados nos documentos e identificar a multiplicidade de pensamentos manifestos nos textos analisados, tomando o mtodo histrico como procedimento de investigao. Os resultados deste trabalho acadmico reforam o papel ideolgico da Igreja e sua doutrina como fora psicolgica e social que, ao lado do poder econmico, poltico e militar, forma o Poder Nacional, estabelece acordos internos e, quando algum se declara contra esses acordos, as tenses j existentes, agravam-se. Na realizao deste trabalho, pretende-se oferecer dados que propiciem a reflexo e o redimensionamento da leitura dos fatos ocorridos nesse perodo da histria da Igreja Presbiteriana do Brasil, sem recairmos em posies reducionistas e lesivas para a autnoma e adequada interpretao da realidade analisada.(AU)

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Esta pesquisa fundamenta-se na anlise da integrao religiosa e cultural da Igreja Messinica Mundial (IMM) no Brasil e suas recomposies identitrias. A explorao do seu universo simblico tida como uma das chaves para a compreenso da identidade messinica. O emblema da igreja smbolo da cultura cruzada e harmonia entre diferentes. No Brasil, em especial, o Solo Sagrado de Guarapiranga expresso do Paraso Terrestre, prposito maior da mensagem messinica da IMM. Devido sua peculiaridade como religio de origem japonesa pouco familiar ao pblico brasileiro, so apresentadas algumas tendncias constituintes (autctones, xamnicas, de crenas populares, xintostas, confucionistas e hindu-budistas) e conceitos messinicos tendo em vista sua relevncia no processo de construo da identidade messinica brasileira. Conforme a natureza dos conceitos, optou-se por uma viso comparada entre a Igreja Messinica e outras novas religies japonesas (NRJ) como a Mahikari, Perfeita Liberdade, Seicho-no-Ie e Tenrikyo. No concernente reencarnao, em especial, a viso comparada com o Espiritismo possibilitou aproximaes com a religiosidade brasileira. A partir da contextualizao histórica e compreenso da adoo da nomenclatura messinica , foram abordadas as concepes de esprito da palavra , ultra-religio , purificao e doena , benefcios materiais , autocultivo bem como as vrias dimenses da experincia religiosa brasileira: ecolgica, inter-religiosa, artstica e messinica no sentido estrito do termo. A concepo de ultra-religio de Meishu-Sama (nome religioso de Mokiti Okada, 1882-1955), sobretudo, necessita ser compreendida luz da trajetria de consolidao da religio em um contexto peculiar do Japo do incio do sculo XX. Antes de fundar a religio messinica, Okada transitou no mundo das artes, dos negcios, editorial, e por fim ideolgico-religioso em seu contato com a religio Oomoto e outras expresses religiosas que pululavam no Japo no perodo de entre-guerras. O processo dinmico de interao de tendncias diversas, caracterstico das NRJ, em contato com a religiosidade brasileira impulsiona uma srie de ressignificaes sincrticas nipo-brasileira marcada por processos criativos singulares. A nfase na figura do Messias Meishu-Sama, a prtica do sonen e a criao da teologia messinica so alguns dos elementos fundamentais da mais recente recomposio identitria da religio no pas. Diante das sucessivas transformaes das abordagens institucionais e da introduo de mltiplas dimenses da vivncia messinica, a construo identitria da IMM, que abrange aspectos religiosos e ultra-religiosos , torna-se cada vez mais complexa e multifacetada.(AU)