3 resultados para visão da empresa baseada em recursos
em Instituto Superior de Psicologia Aplicada - Lisboa
Resumo:
The concept of human capital is associated mainly with the Nobel Laureate Gary Becker and, in his usage, has a clear conceptual basis as investment in the costs of formal education. By contrast, this paper suggests that ‘intellectual capital’ is a re-branding of knowledge, skills and experience rather than re-conceptualisation of resource based learning. Becker also chose not to include informal knowledge, skills or experience within his concept of human capital, which remains limited by its constrained premises. This paper submits that both human capital and intellectual capital advocates fail to identify or measure the tacit knowledge and implicit learning which increasingly is recognised as a key to the competitive advantage of organisations. It first focuses on the conceptual basis of claims made for human capital and intellectual capital, outlines limits in their methodology, and contrasts these with insights from theories of tacit knowledge and implicit learning and the central role within them of informal or non-formal skill acquisition. It develops and illustrates instances of interfacing tacit and explicit knowledge before introducing a methodology for profiling the acquisition of knowledge, ability and skills. It does so by introducing the concepts of non-formal learningfrom- work (LfW) and informal learning-from-life (LfL), with evidence from a four country EU case study commissioned within the lifelong learning remit of the Lisbon Agenda.
Resumo:
Poucos são os estudos que relacionam variáveis de nível individual como o género, idade e antiguidade na empresa, com a percepção de contracto psicológico, no entanto para além destas variáveis moldarem o conteúdo do contracto psicológico (Guest, 2004), parecem também determinar diferentes valores e interesses de trabalho (Elizur, 1994; Bal, Lange, Jansen e Velde, 2008). Tais evidências chamam a atenção das organizações para o facto de diferentes grupos de trabalhadores apresentarem diferentes percepções de contracto psicológico, podendo consequentemente responder de diferente forma às mesmas políticas organizacionais (Freese & Schalk, 1996). O presente estudo procurou perceber se diferentes grupos de trabalhadores, de diferentes géneros, idades e antiguidades apresentam diferentes percepções de contracto psicológico, procurando posteriormente aceder às causas percebidas de quebra de contracto (Renegação, Disrupção, Incongruência e Anulação), mencionadas na literatura por Rousseau (1995) e Morrinson e Robinson (1997). Foi utilizada uma amostra, recolhida por conveniência, de 83 participantes pertencentes a uma empresa do sector alimentar, constituída por 57,8% de mulheres e 42,2% de homens. Em média possuem 37 anos de idade e 9 anos de antiguidade na empresa. Foi aplicado um questionário, desenvolvido por Lester, Turnley, Bloodgood e Bolino (2002) constituído por diferentes dimensões (Compensação, Recompensas com base na performance, Características da Função, Progressão e Desenvolvimento, Recursos e Relação Laboral) que constituem o contracto psicológico, assim como pelas diferentes causas percebidas de incumprimento da promessa. Após uma análise factorial, foram extraídos 5 factores (Características da Função, Relação Laboral, Compensação, Recursos e Progressão e Recompensas com base na performance). Os resultados demonstraram que os trabalhadores mais velhos percepcionam que a sua empresa lhes proporciona menos do que o prometido relativamente à Compensação, resultados igualmente obtidos para os trabalhadores com mais antiguidade na empresa. Uma posterior análise correlacional demonstrou que a idade está associada com a antiguidade dos trabalhadores. Quanto à causa percebida de incumprimento, os resultados evidenciaram que a maioria dos trabalhadores atribui o incumprimento das promessas à Renegação. Por outras palavras, os trabalhadores entendem que a sua organização não cumpriu as promessas que lhes fez, simplesmente porque assim o quis.
Resumo:
Este artigo condensa um conjunto de reflexões baseadas em factos relacionados com a gestão da qualidade nas Instituições de Ensino Superior (IES). São identificados factores internos e externos favoráveis à melhoria da qualidade dos serviços prestados por estas organizações, bem como algumas das barreiras que se lhe opõem. Relativamente às abordagens da qualidade, nestas organizações são consideradas: de um lado as que resultam da Supervisão do Estado e do outro as que estão associadas a sistemas de natureza voluntária, designadas aqui por Abordagem Qualidade, em que sobressai a Certificação baseada na norma ISO 9001 e os sistemas de Gestão pela Qualidade Total (GQT) também designados de Excelência Organizacional. São identificadas algumas das insuficiências dos modelos assentes na Supervisão do Estado e defendida a importância de atender ao conjunto de “boas práticas” já existentes, ao invés de abordagens que tratam desta problemática numa perspectiva ab initio, sem contemplar o conhecimento acumulado neste domínio da gestão das organizações.