2 resultados para Fundos da infância e da adolescência

em Universidade Técnica de Lisboa


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O presente relatório descreve as atividades de estágio desenvolvidas no âmbito do Mestrado em Reabilitação Psicomotora, Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais, da Faculdade de Motricidade Humana, realizado no Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, EPE. O estágio profissionalizante desenvolveu-se em 3 áreas, o Internamento de Agudos, a Psiquiatria e a Psiquiatria da Infância e Adolescência existindo avaliações psicomotoras, bem como intervenções com crianças, adolescentes e adultos, na área da saúde mental. O relatório expõe dois estudos-caso, demonstrando o trabalho desenvolvido, somando um enquadramento teórico, legal e institucional atual, bem como uma reflexão acerca da experiência de estágio. O primeiro estudo-caso remete para uma utente com Doença de Coreia de Huntington e o segundo estudo-caso refere-se a uma criança com atraso global do desenvolvimento psicomotor. Para cada estudo-caso é descrito todo o processo de avaliação, objetivos, programa terapêutico, resultados e conclusões. Da mencionada intervenção foi possível verificar melhorias, tanto a nível psicomotor, como cognitivo e sócio-emocional, demonstrando a importância da terapia psicomotora no contexto de saúde mental. As intervenções delineadas são elaboradas em equipa multidisciplinar para uma melhor compreensão do indivíduo. No final é realizado uma crítica a todos os níveis.

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This dissertation aimed to investigate the development of motor competence in childhood and adolescence. As a starting point, a systematic review was conducted to investigate the instruments used for the evaluation of motor competence. This review identified a gap in the literature regarding the existence of an instrument to assess motor competence based on the three theoretical constructs (stability, locomotor, manipulative). In an attempt to fill this gap, a valid quantitative instrument was proposed. To meet this purpose, 584 children, between 6 and 14 years of age, were evaluated in nine motor tasks, three for each construct. The final instrument comprised two motor tasks for each construct (stability, locomotor, manipulative) and presented very good fit indexes. This instrument was used to analyse the motor competence behaviour by gender in different age groups, indicating that generally boys outperformed girls and both genders increased their performance across age groups. However, different motor competence growth rates appear in both genders across age groups. In addition, children with high and low motor competence were compared regarding some of their health related fitness variables. We found that, regardless of age and gender, the group with better motor proficiency always showed better results in health related fitness. We found positive moderate to high correlations between motor competence and the variables of cardiovascular fitness and muscular fitness, and an inverse correlation with body composition across the four age groups. We also found that motor competence explained 75% of the variance of the health related fitness for the total sample, with locomotion as the primary predictor. However, when analysing the four age groups, stability skills seem to play an important role in health related fitness in the transition from childhood to adolescence. In conclusion, educational and health policies should consider the development of motor competence as an essential strategy to promote healthy development throughout life.