7 resultados para Composição corporal

em Universidade Técnica de Lisboa


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A presente dissertação pretendeu verificar o efeito de um programa de exercício supervisionado versus domiciliário, de intensidade moderada, com a duração de 16 semanas, na aptidão física de pessoas com fibromialgia. Houve necessidade de ajustamento dos objetivos e analisaram-se os dados obtidos no primeiro momento de avaliação, pretendendo-se analisar a relação entre variáveis de aptidão física, contribuindo para a compreensão da aptidão física de pessoas com fibromialgia. Apresentam-se e analisam-se variáveis de aptidão física e os resultados do efeito do exercício a nível de composição corporal, capacidade cardiorrespiratória e capacidade funcional. Neste âmbito realizaram-se 5 estudos. No estudo I analisou-se a precisão de diferentes equações preditivas de consumo de oxigénio, que utilizam a distância caminhada no teste de marcha de 6 minutos e propõe-se uma atualização para a equação específica para esta população. No estudo II observou-se a relação entre o consumo de oxigénio, composição corporal e força muscular. No estudo III avaliou-se a precisão de equações preditivas de composição corporal utilizando pregas adiposas e a densitometria de raio-X de dupla energia como método de referência. No estudo IV verificou-se qual o índice que melhor reflete a composição corporal destas mulheres. No estudo V analisou-se a associação entre a frequência cardíaca de recuperação, após um teste de esforço máximo e o consumo de oxigénio. Os principais resultados reforçam os resultados anteriores de que a população estudada apresenta diminuição da aptidão física, da capacidade funcional e valores de composição corporal indicativos de excesso de peso. Não apresentaram alterações autonómicas e verificou-se que a distância caminhada durante o teste de marcha de 6 minutos, a idade, percentagem de massa gorda e a massa magra apendicular são preditores do VO2 pico. Após a intervenção as participantes apresentaram alterações positivas a nível da aptidão física.

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Este relatório de estágio baseia-se na descrição de algumas atividades desenvolvidas no âmbito do controlo de peso, nomeadamente na prevenção e tratamento de indivíduos com a condição de excesso de peso e obesidade. Fez-se uma análise estatística de forma a comparar as diferenças de peso, de Índice de Massa Corporal (IMC) e de percentagem de Massa Gorda (% MG) ao longo do tempo nas pessoas que treinam num health club. Comparou-se a perda de peso e de % MG nos indivíduos que afirmaram possuir “história familiar de obesidade” e/ou “problemas de saúde”, assim como a diferença de peso e de % MG com o número de treinos semanais. Por fim, elaborou-se uma proposta de um programa de controlo de peso com o objetivo de diminuir a prevalência do número de sócios que têm excesso de peso ou obesidade adaptada a esse health club. Com este intuito foram efetuados dois estágios em duas empresas distintas: Clínica Metabólica, em Oeiras, onde foi observada a dinâmica de uma equipa multidisciplinar e como esta influencia o cliente no controlo do seu peso; e no health club – Club L (Villa-Park), em Lisboa – Amadora, onde foi abordada a mesma temática por uma equipa de fisiologistas do exercício. Nesta última empresa foi facilitado o acesso à base de dados para serem analisados estatisticamente alguns dados e utilizados para a elaboração da análise estatística. Analisaram-se dois grupos distintos para efeitos de análise de controlo de peso: o Grupo A, observado durante cerca de 3 meses em 2 momentos diferentes; e o Grupo B observado durante cerca de 6 meses em 3 momentos. Verificou-se que em ambos os grupos, e em ambos os géneros, a média do peso, do IMC e da % MG diminuiu ao longo do tempo, enquanto o número médio de treinos semanais aumentou. Concluiu-se que o grupo de indivíduos que afirmou não ter “história familiar de obesidade” demonstrou uma maior tendência para a perda de peso comparativamente aos que afirmaram ter. Enquanto os indivíduos que afirmaram ter “problemas de saúde” apresentaram uma maior tendência para a perda de peso comparativamente aos que negaram esses problemas. A proposta do programa de controlo de peso apresentada teve em conta uma equipa multidisciplinar visto ser atualmente aquela que ostenta resultados com mais sucesso, no que diz respeito à prevenção e tratamento do peso excessivo. No entanto, não houve oportunidade de colocar esta proposta em prática no health club em questão.

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A gravidez é uma fase especial da vida, com diversas alterações nos sistemas hormonais, anatómicos, e na composição corporal da mulher. No entanto, não é claro que alterações biomecânicas tridimensionais ocorrerem. Através do acompanhamento da mulher na gravidez e pós-parto, os objetivos da presente tese foram: 1) determinar os parâmetros temporais e espaciais do ciclo da marcha; 2) descrever a cinemática angular do membro inferior; 3) calcular os momentos e potências articulares do tornozelo, joelho e coxofemoral, utilizando o cálculo por dinâmica inversa; 4) descrever as magnitudes dos picos dos momentos e potências articulares dos membros inferiores; 5) identificar possíveis diferenças entre as fases de recolha relativamente aos parâmetros biomecânicos; 6) descrever longitudinalmente a composição corporal as alterações morfológicas; 7) analisar a influência das alterações antropométricas na cinética articular. Os resultados mostram que as mulheres mantêm os parâmetros temporais e espaciais da marcha. A cinemática angular do membro inferior tem o mesmo padrão, no entanto, a magnitude de alguns picos, especialmente na bacia e coxofemoral durante a fase terminal do apoio, pré-balanço e de balanço, apresentam alterações significativas. A coxofemoral é a articulação com mais alterações na cinética articular, com um aumento da carga interna associada aos momentos articulares da coxofemoral no plano transversal. No entanto, diversos momentos e potências articulares revelam uma diminuição significativa para o final da gravidez e/ou um aumento entre alguns trimestres da gravidez e o pós-parto. Como esperado, a maioria das variáveis associadas à composição corporal e às dimensões corporais tem um aumento significativo durante a gravidez e uma diminuição no pós-parto. Os modelos desenvolvidos para prever a carga interna aplicada ao membro inferior da grávida através de variáveis antropométricas, incluem quatro modelos com variáveis associadas à quantidade de gordura, quatro modelos com variáveis associadas à massa corporal global, três modelos que incluem a massa livre de gordura, e um modelo que inclui a forma do tronco. Os altos valores do R2 ajustado, mostram que as alterações na composição corporal e morfologia, determinam em grande parte a cinética articular da mulher nesta fase particular da vida.

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This dissertation aimed to investigate the development of motor competence in childhood and adolescence. As a starting point, a systematic review was conducted to investigate the instruments used for the evaluation of motor competence. This review identified a gap in the literature regarding the existence of an instrument to assess motor competence based on the three theoretical constructs (stability, locomotor, manipulative). In an attempt to fill this gap, a valid quantitative instrument was proposed. To meet this purpose, 584 children, between 6 and 14 years of age, were evaluated in nine motor tasks, three for each construct. The final instrument comprised two motor tasks for each construct (stability, locomotor, manipulative) and presented very good fit indexes. This instrument was used to analyse the motor competence behaviour by gender in different age groups, indicating that generally boys outperformed girls and both genders increased their performance across age groups. However, different motor competence growth rates appear in both genders across age groups. In addition, children with high and low motor competence were compared regarding some of their health related fitness variables. We found that, regardless of age and gender, the group with better motor proficiency always showed better results in health related fitness. We found positive moderate to high correlations between motor competence and the variables of cardiovascular fitness and muscular fitness, and an inverse correlation with body composition across the four age groups. We also found that motor competence explained 75% of the variance of the health related fitness for the total sample, with locomotion as the primary predictor. However, when analysing the four age groups, stability skills seem to play an important role in health related fitness in the transition from childhood to adolescence. In conclusion, educational and health policies should consider the development of motor competence as an essential strategy to promote healthy development throughout life.

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It is recognized that sedentary behavior (SB) has deleterious effects on numerous health outcomes and it appears that physiological mechanisms underlying these harms are distinct from the ones explaining moderate-to-vigorous physical activity (MVPA) benefits. Sedentary behavior represents a large portion of human’s life and is increasing with technological development. A new current of opinion supports the idea that the manner SB is accumulated plays an important role. This dissertation presents six research studies conducted under the scope of SB. In the methodological area, the first study highlighted the magnitude of potential errors in estimating SB and its patterns from common alternative methods (accelerometer and heart rate monitor) compared to ActivPAL. This study presented the accelerometer as a valid method at a group level. Two studies (2 and 5) were performed in older adults (the most sedentary group in the population) to test the associations for SB patterns with abdominal obesity using accelerometry. The findings showed positive graded associations for prolonged sedentary bouts with abdominal obesity and showed that those who interrupted SB more frequently were less likely to present abdominal obesity. Therefore, public health recommendations regarding breaking up SB more often are expected to be relevant. The associations between sedentary patterns and abdominal obesity were independent of MVPA in older adults. However, the low MVPA in this group makes it unclear whether this independent relationship still exists if highly active persons are analysed. Study 3 inovates by examining the association of SB with body fatness in highly trained athletes and found SB to predict total fat mass and trunk fat mass, independently of age and weekly training time. Study 4 also brings novelty to this research field by quantifying the metabolic and energetic cost of the transition from sitting to standing and then sitting back down (a break), informing about the modest energetic costs (0.32 kcal·min−1). Finally, from a successful multicomponent pilot intervention to reduce and break up SB (study 6), an important behavioral resistance to make more sit/stand transitions despite successfully reducing sitting time (~ 1.85 hours·day-1) was found, which may be relevant to inform future behavioral modification programs. The present work provides observational and experimental evidence on the relation for SB patterns with body composition outcomes and energy regulation that may be relevant for public health interventions.

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Introdução O zinco é um importante elemento traço que auxilia na capacidade antioxidante, além de participar da maturação biológica. Em atletas, a suplementação de zinco tem efeito positivo nos parâmetros hematológicos e pode melhorar o rendimento esportivo. Sua deficiência é comumente observada nesses grupo e pode estar associada à diminuição da força física assim como da massa corporal, além de ter efeito significativo no crescimento. Assim os objetivos do presente estudo foram: comparar os métodos de avaliação da maturidade biológica e suas relações com variáveis antropométricas e de rendimento físico de acordo com o estado de zinco em jovens jogadores de futebol; comparar diferentes métodos de avaliação da composição corporal em jovens jogadores de futebol esratificados de acordo com os níveis plasmáticos de zinco e investigar o efeito do zinco suplementar na maturação biológica, no crescimento, na composição corporal e na força muscular de jogadores de futebol púberes do sexo masculino. Materiais e métodos Foram avaliados em dois momentos 48 jovens do sexo masculino (13±1 anos, massa corporal de 48±10kg, estatura de 160±10cm e zinco plasmático de 12,1±2,2 μmol/L). Todos eram jogadores de futebol de um tradicional clube do Rio de Janeiro e foram divididos aleatoriamente em dois grupos. Durante 12 semanas o grupo placebo (n=28) recebeu cápsulas de amido de milho e o grupo suplementado (n=20) recebeu cápsulas de gluconato de Zn (22mg/dia). O valor de 11,0 μmol/L foi considerado como ponto de corte para classificação dos jovens em normozincêmicos ou hipozincêmicos. No início da manhã, após jejum noturno, foram coletados sangue e urina para determinação da concentração de zinco. A massa corporal, alturas (do vértex, acromial, dactiloidal, iliocristal, trocantérica e sentado), composição corporal, força e maturidade esquelética (TW3) também foram determinadas por metodologias validadas. Resultados As comparações entre as categorias maturacionais definidas por cada método de avaliação mostraram que a idade óssea foi o único método que permitiu a identificação de diferenças entre as três categorias, em ao menos duas variáeis relacionadas ao rendimento (massa livre de gordura (MLG) e força na mão dominante (FMD) – p<0,0001). O método da pilosidade axilar foi capaz de discriminar apenas para a FMD (p<0,0001). Embora tenha fornecido quatro categorias maturacionais, o método por dosagem da testosterona não possibilitou a identificação de diferenças entre as categorias relativas a MLG, a FMD e as dobras cutâneas(DC). Quando observamos os métodos de avaliação da composição corporal não foram identificadas diferenças sigificativas entre os grupos hipozincêmico e normozincêmico no percentagem de gordura(PG) nem na MLG obtidas através dos métodos da absortometria de dupla energia (DXA) (p=0,06076 e p=0,5638 respectivamente), das DC (p=0,6840 and 0,5087) e através da bioimpedância elétrica (BIA) (p=0,3475 and p=0,3475). Entre os diferentes métodos também não foi encontrada diferenças significativas (PG: p=0,1272 e p=0,3231 - MLG: p=0,9229 and p=0,8933 para os grupos hipozincêmico e normozincêmico, respectivamente). As correlações entre os métodos foram significativas (PG: r= 0,3414 a 0,9765 e p<0,0001 a 0,0133 - MLG: r=0,9533 a 0,9998 e p<0,0001). Fortes coeficientes de determinação foram obtidos nas regressões múltiplas dos valores do DXA com a equação de Slaughter na estimativa da PG (r=0,86; r2=0,928 e SEE=2,37%) e ainda maiores para MLG (r=0,98; r2=0,990 e SEE=1,18kg). Valores menores foram encontrados para as outras equações com DC e para BIA. Ao analisar os efeitos da suplementação de zinco sobre o crescimento, a maturação, a composição corporal e a força, observou-se que somente as alterações ocorridas nos indicadores de crescimento foram significativas (p=0,0312), sendo que todas as demais não foram significativas - idade óssea (p=0,1391), massa livre de gordura (p=0,0593), percentual de massa gorda (p=0,2212) e força na mão dominante (p=0,6569). Conclusões Observando diferentes métodos de avaliação da maturidade biológica e as categorias por eles definidas, o método da idade óssea (IO) mostrou ser melhor, visto que ele permitiu identificar diferenças entre as três categorias possíveis, nas variáveis MLG e FMD, ao contrário dos outros métodos. Para a avaliação da composição corporal, os métodos baseados nas DC foram melhores que BIA, quando DXA não estiver disponível. A comparação entre os métodos baseados nas DC mostrou que a melhor associação foi obtida com a equação de Slaughter, seguida pela equação de Lohman com a utilização da IO ao invés da idade cronológica. Os níveis de zinco plasmático parecem não serem influenciados pela composição corporal, o que certamente justifica mais estudos. Os resultados da análise dos efeitos da suplementação de zinco no crescimento, na maturação, na composição corporal e na força, nos levam a concluir que o crescimento teve alteração positiva significativa e que os valores das demais variáveis estudadas (maturação, composição corporal e força muscular) não sofreram alterações significativas relacionadas à suplementação de zinco nos jovens jogadores de futebol do sexo masculino, na faixa etária dos 12 aos 14 anos.