3 resultados para Affective symptomatology
em Universidade Técnica de Lisboa
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo perceber como o clima afectivo (positivo ou negativo) induzido pelo treinador influencia o comportamento táctico e o estado afectivo percepcionado pelos jogadores de futebol Sub-15 do Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Lisboa. Seleccionaram-se três equipas que constituíram os três grupos do estudo: grupo de afectividade positiva (GAP), grupo de afectividade negativa (GAN) e o grupo controlo (GC). Após um pré-teste, à excepção do GC, com manifestação de afectividade neutra pelo treinador, os grupos experimentais foram submetidos a situações de afectividade positiva e negativa, durante três sessões de treino. Após este período de intervenção, realizou-se um pós-teste. Avaliou-se afectos percepcionados pelos jogadores, através da escala PANAS e o comportamento táctico, através da largura de jogo da equipa, com base na recolha de dados posicionais, verificando-se a regularidade da largura de jogo através da entropia amostral (SampEn). Foram encontradas diferenças significativas na regularidade do comportamento no GAN ̅ e ̅ mas não se encontraram diferenças nos afectos percepcionados pelos jogadores em nenhum dos grupos. Encontrou-se igualmente uma tendência positiva na largura da equipa no GAP. Os resultados sugerem que o clima afectivo do treinador apresenta-se como um constrangimento ambiental que influência o comportamento táctico dos jogadores. O clima afectivo positivo estabeleceu um aumento da largura da equipa, mostrando-se viável à procura de comportamentos adaptativos para a consecução de objectivos estabelecidos.
Resumo:
Este documento descreve o trabalho implementado no Centro de Apoio psicopedagógico do Funchal, no âmbito do Ramo de Aprofundamento de Competências Profissionais do mestrado em Reabilitação Psicomotora, durante o ano letivo 2013/2014. O trabalho desenvolvido centrou-se nas áreas da Psicomotricidade, numa dinâmica de intervenção individual e em grupo, com treze crianças com Perturbações do Desenvolvimento, contendo a mais nova quatro anos e a mais velha onze. A intervenção seguiu uma organização lógica e coerente passando pelas avaliações, planos de intervenção, intervenção psicomotora e por fim, avaliação final e análise dos resultados obtidos. De uma forma mais pormenorizada são relatados dois estudos de caso, em que o primeiro diz respeito a uma criança sobredotada e o segundo ao grupo da sala Treatment and education of autistic and related communication handicapped children, os quais ilustram a aplicação prática da psicomotricidade, visando a promoção do desenvolvimento de várias áreas, nos domínios motor, comportamental, relacional e afetivo.
Resumo:
A perda auditiva por exposição ao ruído é um problema de saúde ocupacional, não reconhecido nas escolas de música. Em Portugal, a legislação relativa a ruído ocupacional não possui indicações específicas para músicos, existindo apenas um código de conduta europeu, proveniente da Diretiva 2003/10/CE que estabelece as orientações gerais relativas a como devem ser protegidos do ruído músicos e trabalhadores de setores de entretenimento. Avaliou-se o nível sonoro contínuo equivalente (LAeq), individualmente no decorrer das atividades letivas, o que permitiu determinar o nível exposição pessoal diária ao ruído (Lex,8h) de 20 docentes de música. Paralelamente, os docentes preencheram um questionário relativo a fatores intrínsecos e individuais e todos efetuaram audiogramas tonais simples. Os dados recolhidos foram estatisticamente tratados através do programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21. Existem atividades letivas que implicam níveis de exposição pessoal diária ao ruído superiores ao nível de ação inferior (25%), pelo que se devem adotar medidas para sensibilizar e alertar os docentes para a adoção de medidas de proteção. A atividade dos docentes expostos a níveis de exposição pessoal diária mais elevados correspondeu a aulas de grupo e a aulas individuais, com utilização de instrumentos musicais direcionais. A manifestação de sintomatologia relevante relativa a perda auditiva (audição de zumbidos, dificuldades de perceção do diálogo e dificuldade em adormecer) e a evolução da surdez profissional, não parecem estar diretamente relacionadas com os níveis de exposição pessoal diária ao ruído nem atividades com exposição ao ruído desenvolvidas nos tempos livres.