10 resultados para Estética da melancolia
em Universidade dos Açores - Portugal
Resumo:
Relatório submetido para provas de agregação, Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, 5 de Dezembro de 2013.
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Seminário Internacional realizado na Ribeira Grande nos dias 26, 27, 28 e 29 de Novembro de 2008.
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A Açorianidade é a questão que nos propusemos estudar do interior da Estética Filosófica, como projecto de investigação apoiado pela Direcção Regional da Ciência e Tecnologia, do Governo dos Açores, e que metaforicamente denominámos REMA. REMA, acrónimo de Reflexão Estética sobre a Mundividência da Açorianidade, levou-nos às nove ilhas do arquipélago onde pudemos olhar, sentir e vivenciar o modo como a Açorianidade é, em nosso entender, uma presença subjectiva numa ausência de objectividade. Certamente que perguntar pela Açorianidade é tarefa profícua para se apreender o desvelar de um modo de ser açoriano que não sendo regional não deixa de ser o testemunho da nossa regionalidade. Somos açorianos sim, porém, iguais e diferentes nesse mesmo modo de o sermos. Cada ilha, cada cidade, cada freguesia dos Açores se sente irmã e rival de todas as outras. Aquilo que o sentimento, a afectividade ou a emoção a todos une, rivaliza, de acordo com os mesmos pressupostos, com tudo aquilo que aos mesmos diferencia. Pensar a Açorianidade pelos símbolos presentes nos quadros de Domingos Rebelo e de Tomaz Borba Vieira é assim o nosso tema assente numa inteligibilidade estética, porque subjectiva e onde o belo se revela uma finalidade sem fim, em sentido kantiano.
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No dealbar do séc. XXI, com os avanços da ciência e da tecnologia aplicados à dimensão artística, aparece-nos uma arte onde a racionalidade científica está presente. Não é uma arte útil. Não é uma arte que visa apenas o prazer da fruição do objecto produzido, é mais do que tudo isto. O que ela pretende é intervir no momento genésico da produção natural. Hoje, o artista faz aparecer uma obra, não num material mais durável do que a memória, como a pedra, a madeira, o ferro, etc., mas a matéria-prima da sua produção é já a manipulação científica da natureza viva. É a bio-arte.
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Sumário da lição de síntese submetido para provas de agregação, Departamento de História, Filosofia e Ciências Sociais da Universidade dos Açores, 6 de Dezembro de 2013.
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No âmbito da temática da República falar de simbologia é uma realidade necessária. A República possui os seus símbolos, como qualquer outro regime político que se afirma pela simbologia capaz de unir os cidadãos e agregar as vontades em torno de um sentimento nacional. Apesar de o nosso título conter a possibilidade de enveredarmos por uma análise dos símbolos da república e por eles tentarmos entender a intencionalidade segunda que os mesmos escondem, entendemos arriscar o desafio de olhar a própria república como um símbolo capaz de abrir o nosso horizonte ideológico à dimensão que lhe é própria, a da imaginação onde, por natureza, mora a ilusão. Como em muitas outras ocasiões utilizamos os termos partindo do princípio de que a inteligibilidade própria do senso comum é suficiente para captarmos a sua significação. Neste caso, falar de república e de símbolo pressupõe que todos entendamos do que estamos a falar. No entanto, pretendemos ir um pouco mais além do senso comum e inteleccionar fenomenologicamente o núcleo eidético da república enquanto símbolo. Paul Ricoeur, filósofo que estudamos desde 1992, dedicou inúmeras páginas à tentativa de expressar esse núcleo de inteligibilidade próprio do símbolo e que faz dele matéria de reflexão filosófica. Tentemos, pois, a apreensão intelectual desse núcleo eidético que apaixonou Ricoeur, colocando o quesito, simples na sua formulação literária e complexo na sua compreensão filosófica: o que é o símbolo?
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Dissertação de Mestrado, Matemática para Professores, 3 de Abril de 2014, Universidade dos Açores.
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O nosso objetivo centra-se na problematização de alguns aspetos relacionados com a dimensão ética do projeto de Filosofia para Crianças iniciado por Matthew Lipman e Ann Sharp nas décadas de 70 e 80 do século XX. Lipman começou por preocupar-se em promover um programa que preparasse as crianças para lidarem com discursos ambíguos, como sejam a publicidade e a propaganda, centrando os seus esforços iniciais na razoabilidade (reasonableness), isto é, numa proposta educativa que promovesse seres humanos mais "razoáveis" ou capazes de raciocinar bem. A comunidade de investigação filosófica (community of philosophical inquiry) designa um grupo de pessoas envolvidas num processo de pensamento filosófico enquanto conjunto de processos deliberativos e colaborativos em que os participantes transformam as suas opiniões em juízos fundamentados e as suas discussões em diálogos, articulando-se de forma autocorretiva. Os trabalhos de M. Lipman e A. Sharp encontraram ecos no critical thinking movement a que autores como os psicólogos R. Ennis e R. Paul concederam grande visibilidade na segunda metade do século XX. Aliás, a incidência no pensamento crítico formal materializa-se com a publicação de Harry Stottlemeier's discovery, a primeira história do currículo de Lipman e Sharp para trabalhar filosoficamente com as crianças, texto especificamente orientado para a aquisição de competências lógicas básicas, privilegiando a perspetiva da aquisição e desenvolvimento de capacidades analíticas e cognitivas. Todavia, os trabalhos de Lipman e Sharp não se resumem a uma abordagem formal do pensamento lógico e destacam-se de outras propostas pedagógicas de estrito enriquecimento cognitivo pelas suas dimensões ética, estética, política e, até, existencial. Podendo ser concebido como um programa de largo espectro, às competências críticas juntam-se outras valências do designado pensamento de multidimensional, nomeadamente os pensamentos criativo, valorativo ou de cuidado (caring). Acresce que a prática filosófica com as crianças extrapola os limites da sala de aula: tal como uma pedra atirada ao rio, as comunidades de investigação filosófica assemelham-se a círculos concêntricos que, quando em funcionamento, irradiam para esferas mais largas e integradoras, o que lhes confere uma importante dimensão ética, social, política e, até, civilizacional. O nosso contributo na presente reflexão prende-se com a vertente ética do programa de Filosofia para Crianças, entendida nas suas expressões individual e coletiva, isto é, enquanto ressoa na conduta pessoal de cada membro da comunidade, bem como no plano social do seu compromisso com o grupo. Procuraremos pensar algumas linhas de articulação entre as dimensões ética e cognitiva do programa de Filosofia para Crianças, lançando a questão: o que significa ser eticamente crítico?
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Na sociedade atual, completamente dominada pela constante procura de informação, faz todo o sentido recorrer a formas organizadas de apresentar os dados recolhidos que permitam uma leitura rápida e acessível. As matrizes, pela sua estrutura, possibilitam este tipo de abordagem com vista ao tratamento de uma grande quantidade de informação. (...) Poucas áreas da Matemática sofreram nos últimos 30 anos uma evolução tão significativa como a Teoria de Matrizes. Isto deve-se ao desenvolvimento de computadores cada vez mais potentes do ponto de vista da capacidade computacional, bem como à introdução de métodos matriciais em diferentes áreas de aplicação. Atualmente, a Teoria de Matrizes é utilizada com frequência para modelar muitos fenómenos do mundo real. Mas quando é que surgiu este ramo da Matemática? (...) Embora este ramo da Matemática tenha sido desenvolvido a partir de meados do século XIX, conceitos elementares de matrizes remontam ao período anterior ao nascimento de Cristo, uma vez que os chineses aplicavam métodos matriciais para resolver certos sistemas de equações. Os quadrados mágicos constituem outro exemplo de aplicação rudimentar do conceito de matriz. As lendas sugerem que os quadrados mágicos são originários da China, tendo sido referidos pela primeira vez num manuscrito do tempo do imperador Yu, cerca de 2200 a. C. (...) Em 1514, Albrecht Dürer, conhecido artista da Renascença, pintou um quadro intitulado "Melancolia", onde figura um quadrado mágico, precisamente de ordem 4 (figura 2). De notar que os dois números centrais da última linha do quadrado permitem ler "1514", o ano em que o quadro foi pintado. O leitor pode comprovar que a soma dos números de cada linha, de cada coluna e de cada uma das duas diagonais desse quadrado é sempre igual a 34, a constante mágica. Além disso, 34 é a soma dos números dos cantos (16+13+4+1=34) e do quadrado central 2x2 (10+11+6+7=34). (...)
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Tese de Doutoramento, Estudos Portugueses, 15 de Setembro de 2015, Universidade dos Açores.