Abordagem Simbólica da República
Data(s) |
03/04/2014
03/04/2014
01/10/2013
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Resumo |
No âmbito da temática da República falar de simbologia é uma realidade necessária. A República possui os seus símbolos, como qualquer outro regime político que se afirma pela simbologia capaz de unir os cidadãos e agregar as vontades em torno de um sentimento nacional. Apesar de o nosso título conter a possibilidade de enveredarmos por uma análise dos símbolos da república e por eles tentarmos entender a intencionalidade segunda que os mesmos escondem, entendemos arriscar o desafio de olhar a própria república como um símbolo capaz de abrir o nosso horizonte ideológico à dimensão que lhe é própria, a da imaginação onde, por natureza, mora a ilusão. Como em muitas outras ocasiões utilizamos os termos partindo do princípio de que a inteligibilidade própria do senso comum é suficiente para captarmos a sua significação. Neste caso, falar de república e de símbolo pressupõe que todos entendamos do que estamos a falar. No entanto, pretendemos ir um pouco mais além do senso comum e inteleccionar fenomenologicamente o núcleo eidético da república enquanto símbolo. Paul Ricoeur, filósofo que estudamos desde 1992, dedicou inúmeras páginas à tentativa de expressar esse núcleo de inteligibilidade próprio do símbolo e que faz dele matéria de reflexão filosófica. Tentemos, pois, a apreensão intelectual desse núcleo eidético que apaixonou Ricoeur, colocando o quesito, simples na sua formulação literária e complexo na sua compreensão filosófica: o que é o símbolo? |
Identificador |
Castro, Gabriela (2011). "Abordagem Simbólica da República". In Representações da República, ed. Luís Manuel A. V. Bernardo e outros, 175-185. ISBN: 978-989-755-006-5. V. N. Famalicão: Edições Húmus. 978-989-755-006-5 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Edições Húmus |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #República #Símbolo #Simbologia #Estética #História |
Tipo |
bookPart |