10 resultados para Práticas de gestão do conhecimento
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Investigações desenvolvidas têm tido como foco principal o estudo da relação positiva entre as PGRH e o desempenho das organizações. Menos ênfase tem sido dado à perceção dos colaboradores sobre a importância dessas mesmas práticas no seu desenvolvimento profissional e na progressão da respetiva carreira. Entendendo ser de interesse, pretende-se confirmar a tese de que uma boa perceção das PGRH será efetivamente um preditor da performance Organizacional/Pessoal, o que vem na linha de investigações realizadas nos últimos anos, que têm sido voltadas para a avaliação do impacto da estratégia e das PGRH sobre o desempenho dos colaboradores. Assim, o objetivo principal da investigação prende-se com a análise da relação existente entre a perceção das PGRH e o desempenho dos colaboradores, procurando perceber se existem PGRH que deverão ser recomendadas como o propósito de se alcançarem níveis mais elevados de desempenho por parte dos referidos colaboradores. A amostra do estudo compreende um total de 121 participantes, que correspondem a trabalhadores com Sede Profissional em Portugal. Os dados foram recolhidos através de um questionário on-line e tratados e analisados através do Programa SPSS Dos resultados obtidos, foi possível observar que os colaboradores percecionam as PGRH como um todo, que há associação entre as PGRH e o desempenho dos mesmos colaboradores, porém com a particularidade de não se ter registado a associação entre a Prática “remuneração” e o “desempenho”.
Resumo:
As empresas para singrarem no meio onde atuam devem dotar-se de práticas de gestão que lhes permitam obter informação interna e externa relevante para facilmente adaptarem as suas estratégias às dinâmicas da envolvente. O controlo de gestão tem surgido com uma prática que facilita a obtenção dessa informação crítica para a tomada de decisões e destaca-se como uma importante ferramenta que orienta e motiva as pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais. Na última década, têm surgido alguns estudos de âmbito nacional que ajudam a perceber como as nossas empresas têm abraçado o controlo de gestão. Como o controlo de gestão é uma ferramenta que deve ser adaptada às necessidades e aos diferentes estágios de evolução das empresas, continua a ser importante desenvolver estudos a nível empírico para aferir da evolução e aplicação destas práticas no ambiente empresarial. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo global caraterizar as práticas de controlo de gestão que as maiores empresas da região Centro utilizam. Para o efeito, foi elaborado um questionário dirigido àquelas empresas, com questões que permitem averiguar se as maiores empresas da região Centro dispõem de práticas de controlo de gestão, quais os fatores que motivaram a adoção destas práticas, quais são as práticas específicas que utilizam, qual a perceção que têm relativamente ao impacto na produtividade e competitividade da utilização destas práticas e quais os fatores inibidores à adoção destas práticas. Os resultados obtidos com este estudo validam que a maioria das empresas inquiridas utiliza práticas de controlo de gestão, sendo as empresas de menor dimensão as menos propensas à utilização do controlo de gestão. Os principais fatores que motivaram a adoção destas práticas relacionam-se com a vertente interna. Sublinha-se a evidência de uma evolução positiva na adoção de práticas como o EVA e o BSC, comparativamente com outros estudos. O controlo de gestão é percebido pelas empresas como um aliado à melhoria da produtividade e competitividade, pese embora, as empresas que não dispõem de controlo de gestão demonstrarem algum conservadorismo e falta de pessoas qualificadas ao nível do controlo de gestão.
Resumo:
Nos últimos anos, a Gestão de Informação e do Conhecimento (GIC) tem despertado um interesse cada vez maior por parte da comunidade científica e de prestigiadas organizações empresariais e governamentais. A incorporação organizacional desta disciplina possibilitou a correção de lacunas de informação e de conhecimento, contribuindo eficazmente para a superioridade de informação. Desta maneira, este estudo tem por objetivo determinar as opções que permitirão ao Exército Português maximizar a sua eficácia no âmbito da GIC. Posto isto, analisar-se-á primeiramente o impacto da “era da informação” na atual gestão organizacional. Em seguida, proceder-se-á à avaliação do modelo de GIC que melhor servirá uma organização tipo Exército Português, verificando-se, numa fase final, quais os aspetos que caracterizam o atual modelo em vigor no Exército e qual o seu impacto na sua gestão estratégica. Por último, conclui-se com o presente estudo que se encontra em curso uma transformação ao nível de toda a cultura organizacional do Exército, uma vez que a mesma passa a centralizar o seu processo de decisão em rede. Para isso, torna-se essencial a implementação eficaz da GIC, o que é apenas é praticável com a definição de uma estratégia e de um plano de ação para a sua eficaz materialização. Abstract: The Information and Knowledge Management (IKM) is beginning to awaken a growing interest in the academic world as well as in large organizations globally. The implementation of this type of capability allows bridging the information and knowledge gaps contributing to achieve in organizational terms the information superiority. This study focuses on determining the options that will allow the Portuguese Army in order to maximize its effectiveness within the IKM. To achieve this purpose, it begins by analyzing how the "information age" influences the management of organizations. Next, we evaluate which model of IKM that could best serve an organization like the Portuguese Army and finally we analyze which aspects characterizing the current IKM model in the Army and its impact on its Strategic Management. We conclude that the Army is crossing a transformation of the whole organizational culture passing this to centralize its decision process through the network changing the whole paradigm of sharing and obligation to share. For this, it is essential to the implementation of the IKM capacity and this is only possible with the definition of a strategy and action plan for the implementation of this strategy.
Resumo:
O presente estudo analisou a relação entre a percepção do sistema de práticas de recursos humanos e a percepção de desempenho individual, bem como o papel do compromisso afectivo, enquanto variável mediadora desta relação. Mais especificamente, tendo como referência o modelo de gestão de recursos humanos de Guest, avaliou-se se a percepção que os trabalhadores tinham do sistema de práticas de recursos humanos estava associada à sua percepção de desempenho individual, bem como se o compromisso afectivo, enquanto ligação sócio-emocional que os trabalhadores estabelecem com a sua organização, poderia desenvolver-se como resposta afectiva à percepção do sistema de gestão de recursos humanos e, deste modo, contribuir para explicar a percepção do desempenho individual. As hipóteses foram testadas com modelos de equações estruturais numa amostra de 1885 trabalhadores de uma empresa do sector da banca que responderam a um questionário on-line. Os resultados demonstraram que, tal como esperado, a percepção do sistema de gestão de recursos humanos estava positivamente associada à percepção de desempenho individual e que esta relação era parcialmente mediada pelo compromisso afectivo. No seu conjunto, os resultados deste estudo apontam alguns dos benefícios de uma gestão estratégica de recursos humanos centrada no compromisso dos trabalhadores, sendo discutidas diversas implicações para a gestão de recursos humanos.
Resumo:
O presente projeto integra a fase final do Mestrado em Contabilidade e Gestão Pública, 2º Ciclo de acordo como Processo de Bolonha, no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo organizacional para a implementação do Gabinete de Auditoria Interna no Município de Tarouca de forma a satisfazer as necessidades do Órgão Executivo. A Auditoria interna é uma ferramenta de apoio à gestão, capaz de auxiliar em diversas áreas, tais como: Corporate Governace, melhores práticas éticas, gestão de risco, melhores práticas de controlo interno e de Compliance, tecnologias de informação, qualidade e ambiente. À medida que as necessidades da organização vão mudando, a atividade de auditoria vai ajustando o seu contributo de modo a satisfazer as novas necessidades da organização. A Auditoria Interna é uma função contínua, completa e independente, desenvolvida na entidade, por pessoal desta ou não, baseada na avaliação do risco, que verifica a existência, o cumprimento, a eficácia e a otimização dos controlos internos, com o objetivo de auxiliar a empresa e todos os níveis de gestão no cumprimento das suas responsabilidades, visando a melhoria da performance e do desenvolvimento sustentável da empresa. A prática regular de Auditoria interna é, cada vez mais, uma realidade para avaliar a correta aplicação dos recursos públicos. A Auditoria Interna tem sido impulsionada, uma vez que se reconhece produzir valor acrescentado, ajudando a gestão, até no que diz respeito a questões de combate à corrupção. Pelo simples facto de existir, a atividade de Auditoria Interna é dissuasora da potencial prática de atos fraudulentos. Assim, tal como em outros organismos da Administração Pública, nas Autarquias Locais, e no caso em questão no Município de Tarouca, o papel do Executivo é agora de assunção de maior responsabilidade, devendo gerir os recursos públicos de forma eficiente e eficaz, procurando, na atividade de Auditoria Interna, um instrumento de apoio à concretização dos seus objetivos e responsabilidades.
Resumo:
A proposta apresentada oferece uma abordagem interdisciplinar com uma forte integração entre as áreas de Gestão do Conhecimento e de Media, Marketing, Ciências Sociais e Engenharia Informática para desenvolver e aplicar a proposto de projeto final do Mestrado em Comércio Eletrónico do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra - ISEC. Este trabalho tenta enriquecer o conhecimento nessas áreas através de suas contribuições teóricas e técnicas por apresentar, passo a passo, a sugestão de um projeto de comunicação institucional, tomada de decisão política, democracia direta digital e participação eletrónica em uma instituição pública para a promoção da cidadania digital. Dentro deste contexto, faz-se exercer por meio da democratização do acesso às TIC’s, prerrogativa da inclusão digital e social, a sugestão da criação de um conceito de uma plataforma digital que venha a auxiliar, como uma ferramenta, para que em conjunto com a sociedade e decisores políticos possam ser criados canais diretos de comunicação para possibilitar a participação da sociedade nas tomadas de decisões políticas em instituições públicas. Além do conceito de protótipo de uma plataforma digital que integre várias tipologias de democracia ainda foram criados dois modelos conceptuais, um modelo de adoção de tecnologia e, outro sobre tomada de decisão interativa, ambos com o objetivo de auxiliar e aprofundar o estudo na utilização e adoção de governo eletrónico pelos cidadãos. No âmbito de aplicabilidade e na eficácia do desenvolvimento deste trabalho, foi-se sugerido como câmara municipal portuguesa padrão a Câmara Municipal de Coimbra, em Portugal, a fim de estabelecer uma condição próxima da realidade nos processos e etapas da tomada de decisão política e participação da população na nossa proposta. Dessa forma, o presente estudo disponibiliza todos os conceitos e fundamentos para a implementação de uma plataforma de governo eletrónico proporcionado pelo uso de medias digitais, sendo assim, mais uma alternativa à democratização em massa, e a ênfase da importância dos desafios e oportunidades que determinam a adoção do uso de plataformas de governo eletrónico e da importância da e-participação no cenário atual das TIC’s e para os governos e a sociedade. Assim, ainda vale ressaltar a contribuição teórica da pesquisa elaborada sobre modelos de adoção de tecnologia e de tomada de decisão e, sobretudo, acerca do e-governo, eparticipação e tomada de decisão política, além de servir como apoio de ponto de partida para outros projetos de desenvolvimento de plataforma de participação eletrónica.
Resumo:
Introdução: Abraçar a profissão farmacêutica pode confundir-se com o propósito de um dia possuir ou gerir um negócio. Então, haverá a necessidade de compreender os conceitos básicos de análise financeira, e aplicá-los nas práticas de farmácia e na vida pessoal. Pode acontecer, ao ingressar na profissão, de repente, estar a gerir um negócio ou ter de responder a uma gestão de alto nível, tornando-se proprietários ou sócios de farmácia, e não sabem como gerir de forma eficaz. Assim, se por um lado os profissionais de farmácia estão em condições de responder a aspetos clínicos no trabalho do dia-a-dia, por outro lado não estão preparados para os desafios de acompanhar ou apoiar o funcionamento de um negócio. Neste quadro, esta investigação enfatiza a análise financeira, mas também o impacto sobre toda a prática da farmácia, evitando a insolvência, considerando a conjuntura económica onde nos encontramos, em Portugal. Objetivos: O tema central a que a dissertação se propõe, é o estudo da importância da análise financeira em empresas do sector das farmácias, tendo como principais objetivos: Contribuir para o conhecimento do sector das farmácias portuguesas. Aplicar o modelo Dupont no cálculo do ROE (Return on Equity) à média agregada do sector, ao longo do quinquénio de 2009-2013. Identificar as causas das dificuldades económico-financeiras que potenciam a insolvência das farmácias. Ser um contributo para gestores farmacêuticos, ao recomendar medidas a implementar de forma a ultrapassar as dificuldades económico-financeiras diagnosticadas. Metodologia: Fonte de dados: Banco de Portugal , Infarmed e ANF. Objeto: Demonstrações Financeiras Farmácias Portuguesas-Média Agregada. Período: 2009-2013. Este estudo aplica o modelo Dupont ao longo dos anos e analisa os fatores determinantes da alteração da rendibilidade do capital próprio das farmácias portuguesas. Resultados: Procurando analisar as causas destas alterações, numa perspetiva financeira, pode referir-se o lado do investimento, o lado do financiamento e o regime fiscal. Através do modelo Dupont, é possível conhecer as razões das variações indicadas. Nas secções seguintes, apresenta-se essa análise. A rendibilidade do ativo em 2009 era de 6,40%, começando a ter uma significativa tendência negativa a partir de 2011, atingindo o valor mínimo de 2,34% em 2012, melhorando ligeiramente para 3,97% em 2013. Esta redução da rendibilidade do ativo foi essencialmente provocada pela diminuição da rotação do ativo, provocada pela diminuição do volume de negócios de 21% em 2013 face a 2009. O efeito de alavanca financeira encontrou-se ao longo dos anos em análise superior a um, sendo favorável, podendo potenciar a rendibilidade do capital próprio. No entanto apesar dos gastos de financiamento terem sido ao longo dos anos em análise inferiores à rendibilidade do ativo, contatou-se uma proximidade significativa entre os valores assumidos por estas duas variáveis. A taxa de tributação efetiva em 2009 era de 26,83%, atingiu o seu máximo em 2012 de 91,87%, baixando em 2013 para 41,92%. Conclusão: A metodologia utilizada permite confirmar a vulnerabilidade da situação financeira e económica das farmácias em Portugal, no quinquénio 2009-2013, tendo atingido quase o fundo no ano de 2012, onde muitas entidades se tornaram insolventes e encerraram. Constata-se, portanto, uma maior preocupação com a qualidade dos serviços bem como a oferta de produtos de cosmética que poderá ser, sem dúvida, o que permitirá ultrapassar as dificuldades. Dada a crise económico-financeira ser recente, não é ainda possível determinar com precisão esse ponto de viragem, apesar da melhoria ocorrida em geral, em 2013, uma vez que as farmácias que sofreram piores condições assistiu-se à saída dessas farmácias do mercado, e portanto, em termos médios, isso terá influenciado.
Resumo:
O cuidador informal é aquela pessoa sobre quem recai a responsabilidade pela prestação da maioria dos cuidados ligados ao doente dependente, sem que para isso tenha sido preparado. Cabe-nos a nós técnicos de saúde orientar, no sentido de apoio e ajuda a estes cuidadores informais que têm a seu cargo um doente dependente, de modo a desenvolver as competências que lhes permita superar as mudanças e consequentemente favorecer um processo de adaptação mais rápido e consciente, melhorando a sua Qualidade de Vida e a do doente. Através da implementação de intervenções específicas, Educação para a Saúde. Neste sentido, o presente trabalho passou pela criação de um Guia de Boas Práticas e pela elaboração de um Plano de Formação com o objectivo de estabelecer linhas de orientação para a educação para a saúde e normalizar procedimentos que garantam as boas práticas na prevenção de Úlceras de Pressão em particular
Resumo:
A gestão de projetos tem vindo a ser considerada uma arma competitiva para as organizações, a qual possibilita níveis de eficiência, qualidade e respetivo valor acrescentado sobre o produto ou serviço disponibilizado. A aplicação de conhecimentos e práticas nesta área permite um rigoroso controlo das principais componentes de um projeto, mesmo que essas componentes sejam consideradas variáveis incertas, devido a serem caracterizadas pela sua imprevisibilidade de ocorrência e pela sua influência sobre os objetivos do projeto. Deste modo, a gestão do risco viabiliza um tratamento destas variáveis que condicionam o sucesso do projeto, classificadas como riscos, daí a importância desta gestão ser efetuada de uma forma adequada e o mais completa possível. A Marinha Portuguesa adaptou a doutrina de gestão de projetos às suas atividades, edificando a Capacidade de Gestão de Projetos. Esta capacidade permitiu compilar a informação e as técnicas reconhecidas pela doutrina que, se julgaram indispensáveis para o cumprimento das atividades. Todavia, a doutrina tem vindo a ser atualizada permitindo, cada vez mais, condições de sucesso garantido através da aplicação de conhecimentos e procedimentos válidos em todas as áreas de conhecimento da gestão de projetos. Neste sentido, a presente investigação tem como objetivo principal, o estudo de uma das áreas mais delicadas da gestão de projetos, a gestão do risco, possibilitando a atualização e otimização desta área do conhecimento, adaptada à Marinha Portuguesa, através da conceção de um modelo do Plano de Gestão do Risco. Este documento trata e revela o modo como será executada a gestão do risco por meio de estratégias e técnicas devidamente selecionadas, garantindo o sucesso dos projetos e respetivo valor acrescentado para a organização.