3 resultados para Deterrence and cooperation

em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal


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O presente trabalho tem como objetivo analisar a tensão criada entre os países da União Europeia, Estados Unidos da América e Ucrânia relativamente à Rússia após a incorporação da península da Crimeia na Federação Russa em 2014, região que pertencia ao território ucraniano desde 1954. Procura descrever os indicadores que confiram ou não a esta crise características de uma nova Guerra Fria. Com este objetivo, analisou-se primeiramente a Guerra Fria que cessou em 1991, com base nas teorias das Relações Internacionais e de poder, na análise de crise e conflito e as características relevantes desta conflitualidade, como o conceito de dissuasão e guerras por procuração. Com base na contextualização histórica da região da Crimeia e os fatores geopolíticos e geoestratégicos dos intervenientes, fundamentaram-se os interesses dos intervenientes nesta questão. Por fim foram analisados a legalidade da intervenção, o posicionamento das partes envolvidas, bem como os mecanismos desenvolvidos para a resolução da situação. O objetivo será responder à discussão se atualmente o Mundo se encontra ou não numa nova Guerra Fria e compreender como será a relação da Rússia com a Ucrânia com os EUA e os países europeus após a incorporação da península.

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Este Trabalho de Investigação Aplicada incidiu sobre a “Liderança e Coesão dos Graduados Instruendos no Curso de Comandos”, cujo objetivo principal é a caracterização dos níveis de Liderança e Coesão durante as várias fases do Curso de Comandos. Para a realização deste estudo, foi feita uma intervenção em cada fase do Curso de Comandos (Estágio inicial, Fase Individual, Fase de Equipa, Fase de Grupo) com um Questionário de Competências de Liderança com seis dimensões de Liderança e três fatores critério (Rouco, 2012) inerentes à ação de comando e, um Questionário do Ambiente no Grupo com quatro aspetos (Carron, 1985). Estes Questionários foram aplicados a todos os Graduados Instruendos, Oficiais e Sargentos, que frequentaram o 124º Curso de Comandos, 1º Turno de 2015. Com base nas respostas, foi efetuado o tratamento dos dados num programa estatístico Statistical Package for Social Sciences. Os graduados instruendos no Curso de Comandos obtiveram comportamentos de liderança com valores médios mais elevados nas dimensões associadas à relação com as pessoas. A média com valores mais elevados regista-se na dimensão “Coesão, trabalho de equipa e cooperação”. Acrescenta-se o facto de que, os graduados instruendos, entre a fase inicial e a fase final, mostram grande vontade de cumprir a missão, grande capacidade de tomada de decisão e planeamento e desenvolver a coesão nos grupos. Os graduados instruendos, de um modo geral, percecionam que os níveis de coesão aumentaram desde a segunda fase até à última fase. Apesar da enorme queda de valores entre a primeira fase e a segunda fase, os valores na última fase são tão elevados que para além de compensarem a queda, atingem um limite superior a nove em todos os aspetos da coesão. Conclui-se que os graduados instruendos se sentem em todos os momentos, envolvidos com a interação, as tarefas, a produtividade e os objetivos do grupo. De um modo geral, os comportamentos dos graduados instruendos “Gestão de Conflitos” e “Liderança Participativa e Envolvimento” ao longo do curso de comandos contribuem para os três fatores critério. A capacidade dos graduados instruendos em tomar decisões com coragem e confiança em qualquer situação, a capacidade de avaliarem o ambiente externo e interno do grupo e a capacidade de influenciar e motivar através do exemplo, relaciona-se com a capacidade de obterem desempenhos superiores, com a competência adequada de estabelecer a capacidade de organização e motivação e, ainda, satisfazer o grupo em todo o curso. Podemos dizer que, de todas as fases do curso de comandos, a fase individual é a que apresenta os valores mais baixos nas dimensões da liderança, fatores critério e aspetos da coesão. Isto porque não existe prática de comando por parte do graduado instruendo, o que não permite a prática de liderança, e como nesta fase não existe equipa definida nem grupo, o graduado anda sozinho, o que não permite promover a coesão. Na última fase, a Fase de Grupo, todos os graduados instruendos trabalham pela primeira vez em conjunto, obtendo os valores mais elevados da coesão.

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Este trabalho aborda a questão dos atos preparatórios no local do crime, isto é, as medidas cautelares e de polícia que o primeiro interveniente policial que chega ao local deve aplicar. As diligências efetuadas pelo primeiro militar que assume uma ocorrência e que, normalmente, não é especialista na área da Investigação Criminal ou forense, revelam-se de elevada importância para o sucesso da investigação pois repercutem-se ao longo de toda a investigação. Essa abordagem caracteriza-se por não visar uma intervenção investigatória e inspetiva, mas sim de prevenção e proteção do local. O objetivo geral do trabalho consiste numa contribuição para uma exploração mais determinada do local onde foi cometido um crime, através do melhor desempenho possível do primeiro interveniente policial. Os objetivos específicos passam por definir os procedimentos a tomar pelo primeiro interveniente (tendo em conta a sua especialidade, materiais e particularidades da fase da investigação) e definir o que é, para ele, um crime de cenário, identificando as possíveis repercussões de uma má gestão do local do crime para o sucesso da investigação. Utilizamos o método comparativo, estudando os diferentes Manuais de procedimentos (nacionais e internacionais). O quadro de referência é o materialismo histórico pois enfatizamos a dimensão histórica dos processos sociais, a legislação vigente e os problemas atuais para interpretar o nosso estudo. Este trabalho assume contornos exploratório-explicativos. Seguimos um método dedutivo, pois pretende-se chegar a um caso particular da lei geral, ou seja, aos procedimentos específicos do primeiro interveniente policial entre toda a gestão do local do crime. Os resultados mais significativos são a justificação da importância do local do crime para a Investigação Criminal e da complexidade que pode advir para o trabalho do primeiro interveniente. É possível concluir um conjunto padrão de ações que devem ser tomadas (guia prático) e como se pode melhorar a intervenção através de formação e cooperação entre os elementos.