5 resultados para Avaliação periódica de saúde
em RCAAP - Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal
Resumo:
Este trabalho de investigao aplicada estuda o Combate em reas Edificadas aos baixos escales do Exrcito Portugus e do Exrcito Francs, Tem como principal objetivo identificar as principais diferenas entre os dois Exrcitos, atravs da anlise do Combate em reas Edificadas, da doutrina, da formao e treino, das capacidades, das vulnerabilidades e potencialidades de ambos neste tipo de combate. Quanto natureza da investigao, a metodologia usada, foi a investigao aplicada, comparando os dois Exrcitos, e utilizando como objetivo de investigao, o objetivo descritivo e explicativo. No que concerne forma de abordagem, usamos o mtodo dedutivo, descrevendo e explicando o Combate em reas Edificadas, as capacidades, a doutrina, a formao e treino, as vulnerabilidades e potencialidades de ambos. Quanto aos procedimentos tcnicos usamos o mtodo comparativo segundo a anlise SWOT para verificarmos os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaas das capacidades usadas pelos Exrcitos. As tcnicas de recolha de dados utilizadas, foram, numa primeira fase, a entrevista exploratria a um Oficial Francs com o intuito de receber informaes sobre o seu Exrcito, para iniciarmos a anlise documental e analisar os conceitos e numa segunda fase, fizemos entrevistas de confirmao, para analisarmos os meios, o armamento e as vulnerabilidades e potencialidades de ambos os Exrcito no Combate em reas Edificadas. Como principais resultados destacamos as caratersticas do Combate em reas Edificas, na dimensionalidade do campo de batalha, no emprego de foras, na formao e treino, nos meios e armamento. A doutrina portuguesa apresenta como caractersticas deste combate a populao, o local/terreno e as infraestruturas. A doutrina francesa apresenta estas caractersticas como conceito, onde inclui tambm o impacto meteorolgico como caracterstica. No que diz respeito dimensionalidade do campo de batalha, a doutrina portuguesa define o campo de batalha como multidimensional enquanto a doutrina francesa define-o como tridimensional. Relativamente ao emprego das foras, a principal diferena que o Exrcito Francs aborda o conceito armas combinadas, enquanto ns, ainda no o abordamos desta forma. Ao nvel da formao e treino, verificamos que as foras operacionais do Exrcito Francs so sujeitas a uma formao e avaliação periódica no CENZUB, para rever e adotar novas tcnicas, enquanto o Exrcito Portugus no possui este sistema. No que concerne s capacidades, verificamos que existem diferenas no pessoal e no material, principalmente nos meios, e ao nvel do armamento.
Resumo:
Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Saúde Egas Moniz
Resumo:
A introduo na rotina da prtica clnica de medidas de avaliação de resultados centradas no paciente permite a identificao de problemas fsicos e psicolgicos, a monitorizao da evoluo e impacto provocado no estado de saúde e possibilita a adequao dos cuidados e verificao da sua efetividade. Objetivos: Avaliar estado de saúde e mudanas ocorridas aps processo de cuidados de fisioterapia. Material e mtodos: Efetuouse um estudo de desenho longitudinal e preditivo em 511 indivduos utilizadores do Servio de Fisioterapia do Hospital da Misericrdia da Mealhada, avaliados no incio e no fim do tratamento. Do protocolo constava a medida de estado de saúde MOS SF36 e o ndice de saúde SF-6D. Resultados: Observaram-se melhorias significativas do estado de saúde dos indivduos entre o incio e o fim do tratamento. Houve grande variabilidade de tratamentos realizados com predominncia dos agentes fsicos, terapia manual e terapia pelo movimento. No se encontraram fatores preditivos para as mudanas de estado de saúde ocorridas. Concluses: A criao de um sistema de recolha de dados reportados pelo paciente necessrio para a melhoria dos cuidados, bem como a sustentao dos mesmos na prtica baseada na evidncia.
Resumo:
OBJETIVOS: Avaliar a prevalncia de problemas msculo-esquelticos (PM-E) em atletas praticantes de Hquei em Patins (HP); comparar e correlacionar o estado de saúde (ES), o grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor com os PM-E; estimar as diferentes contribuies dos PM-E para a variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e a intensidade da dor. MATERIAIS E MTODOS: Foram inquiridos 289 atletas, a competir nos campeonatos nacionais e locais de HP em Portugal na poca 2011/2012. Foi registada a prevalncia de PM-E e o seu impacto no ES dos atletas nos ltimos 12 meses. Todos os participantes responderam a um Questionrio de PM-E relativo a 10 regies anatmicas e ao Short Form-36 Health Survey Questionnaire. RESULTADOS: As reas com maior prevalncia de PM-E so o punho/mos (31.1%), ancas/coxas (24.6%) e regio lombar (24.2%). Grande parte dos atletas que reportaram problemas, apesar de experienciarem dor e limitao durante a sua participao, no interromperam a prtica desportiva. As queixas fsicas so prevalentes entre os atletas que reportaram PM-E e, predominantemente, resultantes de leses por sobrecarga. Os PM-E afetaram as subescalas mais relacionadas com a dimenso fsica da saúde (p 0.05), diminundo, na generalidade, o ES dos atletas. Esta diminuio foi acompanhada de um aumento da dificuldade sentida no desempenho do HP e da intensidade de dor. A anlise de regresso mltipla stepwise revelou que os PM-E explicam 1.4% a 28% da varincia dos resultados das subescalas do ES. Quanto ao grau mdio de dificuldade no desempenho do HP, os PM-E explicam 27.1% da varincia dos resultados, assim como, explicam 21.3% da varincia dos resultados da intensidade mdia de dor. CONCLUSO: Os PM-E so prevalentes em atletas praticantes de HP e esto associados a um menor ES, a um aumento da dificuldade no desempenho do HP e uma maior intensidade de dor; estes explicam uma proporo moderada da variao no ES, grau de dificuldade sentida no desempenho do HP e intensidade de dor. A ocorrncia de problemas ao longo da poca, diminuu o rendimento e a participao desportiva, estendendo-se, estas limitaes, para alm do terreno de jogo, interferindo com as atividades dirias dos atletas.
Resumo:
A presente dissertao visa contribuir para a compreenso do impacto da realizao da Fisioterapia na recuperao clnica do doente submetido a uma Prtese Total da Anca (PTA). Objetivos: Estimar a contribuio das caractersticas individuais e clnicas para o estado de saúde de indivduos sujeitos a artroplastia total da anca. Materiais e mtodos: Criouse um questionrio composto pela verso portuguesa do questionrio Hip Ostheoarthritis Outcomes Score (HOOS), a verso portuguesa do Medical Outcomes Score Short Form Version 36 v2 (MOS SF36 v2) e por um questionrio sobre as caractersticas individuais (sexo, idade, IMC, profisso, situao profissional, habilitaes literrias e estado civil) e clnicas (durao artrose antes da cirurgia; anca operada; existncia de artrose na anca no operada; tempo desde a cirurgia e tempo de internamento hospitalar; tratamento de fisioterapia realizado no internamento e nmero de sesses realizadas por semana; internamento em Unidade de Cuidados Continuados, nmero de semanas e nmero de sesses de fisioterapia realizadas por semana; tratamento de fisioterapia realizado em ambulatrio, tempo entre a alta e o incio do tratamento, nmero de semanas e nmero de sesses realizadas por semana). Este questionrio foi aplicado a 161 doentes que haviam sido submetidos a uma PTA h mais de trs e menos de seis meses. Resultados: A anlise de regresso mltipla passo a passo revelou que as caractersticas estudadas explicam entre 10,9% e 16% da varincia das subescalas do HOOS e explicam de 6,6% a 28,8% da varincia das subescalas do SF36. O principal preditor do melhor estado de saúde da anca a realizao de fisioterapia no internamento. O tempo de internamento relacionase de forma negativa com os resultados obtidos no HOOS e no SF 36. Concluses: Esta investigao revelou dados que permitem destacar a Fisioterapia no internamento como o preditor do melhor estado de saúde no indivduo submetido a PTA. Pelo contrrio, o tempo de internamento mais elevado o preditor do pior estado de saúde. O tempo mdio de internamento mais baixo em doentes que fizeram fisioterapia no internamento hospitalar por PTA (5,6 dias vs 8,5 dias).