63 resultados para Educação pré-escolar
Resumo:
O Relatório Final para a obtenção do Mestrado em Educação Pré-escolar, incidiu sobre a temática “Formação de educadores e professores em Necessidades Educativas Especiais”. Esta investigação teve como principais objetivos, o estudo dos conhecimentos que os educadores possuem bem como as oportunidades de formação que alcançaram relativamente acerca das Necessidades Educativas Especiais (NEE), avaliando assim as necessidades de instrução dos docentes para que estejam adequadamente preparados a receber uma criança com NEE na sala. Para este trabalho, optou-se pela realização de um estudo de natureza quantitativa, tendo como método de recolha de dados a elaboração de um inquérito por questionário. Este instrumento de estudo foi desenvolvido em duas partes. Enquanto a primeira, faz referência a fatores sobre a sua carreira como agente educativo (Idade, anos de experiência, situação atual, tipologia escolar e habilitações literárias), a segunda parte questiona as inquiridas sobre o nível de conhecimento (significado, manifestações e cuidados) e os graus de formação (inicial, contínua, especializada e autónoma) que desenvolveram sobre dez NEE mencionadas no mesmo inquérito (Síndrome de Down, Dislexia, Dotado/Sobredotado, Perturbação do Espectro do Autismo, Paralisia Cerebral, Distrofia Muscular, Cegueira e/ou Surdez, Epilepsia, Perturbação da Hiperatividade com Défice de Atenção e Perturbação de Oposição de Desafio). Na revisão da literatura, precedeu-se à pesquisa de informação relevante tornando-a como base ao estudo desenvolvido. Nesse capítulo, abordaram-se conteúdos teóricos como, a noção de NEE, a sua diversidade e importância para a educação, a génese e significado de inclusão, bem como a sua ligação com as NEE, e por último, a formação de educadores/professores promovendo uma educação inclusiva, dando a conhecer o perfil do professor inclusivo. Com a realização desta investigação concluiu-se, que os educadores consideram a formação inicial sobre as NEE pouco aprofundada, tendo também verificado que a maioria dos docentes não se encontra devidamente preparada para atender às dificuldades das crianças com NEE. Aliás, entre outras conclusões, constatou-se ainda que a principal fonte de obtenção de conhecimento desenvolvida pelas inquiridas é através da pesquisa autónoma. A necessidade de investir em ações de formação nesta área fica, pois, bem evidenciada.
Resumo:
Ao longo dos anos os educadores de infância têm vindo a conquistar espaço e respeito em termos profissionais. Contudo, em contextos de caracter não formal, como por exemplo nos hospitais, ludotecas, prisões e outros, a sua importância não é reconhecida. Na maior parte das situações os profissionais são considerados técnicos e não educadores de infância. O presente estudo visa compreender e analisar a importância do papel do educador de infância em contexto hospitalar, com o objetivo de compreender como se desenvolve o trabalho com as crianças e suas famílias e de que modo o projeto educativo serve de base para a concretização desse trabalho, bem como perceber se o educador sente necessidade de formação complementar e como se integra na equipa hospitalar. A metodologia utilizada para responder à problemática formulada pressupõe a recolha de informações, através da observação não estruturada direta/participante de forma artificial das crianças e educadoras em contexto hospitalar, mais precisamente no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. A pesquisa no terreno foi de janeiro a maio de 2014 no hospital acima identificado. Pretendi privilegiar o contacto direto com as situações e os protagonistas, utilizando como instrumentos de recolha de dados as notas de campo, registos diretos de situações observadas e entrevistas estruturadas às educadoras. Como meio suplementar de recolha e complemento de informação recorri a alguns registos fotográficos como complemento às notas de campo. Na presença destes resultados considera-se relevante a intervenção do educador no contexto hospitalar como estratégia para enfrentar a realidade da doença crónica ou ambulatória, a fim de atender adequadamente às necessidades das crianças e suas famílias. No trabalho desenvolvido pela equipa pedagógica, evidenciam-se as demonstrações de afeto que proporcionam o bem-estar às crianças e jovens em detrimento da concretização de atividades planificadas diária, semanal ou mensalmente.
Resumo:
O objectivo deste relatório foi tentar entender como é que o educador pode ser um facilitador da brincadeira. Sendo a brincadeira um processo essencial entre a criança e o seu mundo, com a elaboração deste trabalho, abordei a importância do brincar para o desenvolvimento desta e observar como é um factor fulcral tanto para o desenvolviemento intelectual, como fisíco e emocial da criança. Também estudei o papel dos educadores no processo de inserção do brincar na vida da criança como o que toda esta acção representa para si. Neste trabalho estudei a importância da existência do brinquedo e dos materiais de que este é composto como instrumento da brincadeira. A diferença entre uma sociedade desenvolvida - Lisboa- e outra em desenvolvimento – Ilha de moçambique- , adaptado à experiência que vivi em áfrica em 2010-2011. Assim, analisando vários autores e a prática da brincadeira pelos Educadores inquirídos, cheguei à conclusão que a brincadeira é observada como um instrumento de trabalho para a formação da criança enquanto ser individual pertencente a uma sociedade. Com base no estudo através da observação realizada não só ao longo da minha prática pedagógica como de leituras sobre diversos temas relacionados com o meu tema de investigação.
Resumo:
Este relatório final teve como ponto de partida o trabalho desenvolvido ao longo do estágio da unidade curricular: Prática de Ensino Supervisionado e, foi realizado com um total de quinze crianças na valência de creche, numa IPSS - instituição de solidariedade social, visando a concretização do grau de mestre em educação préescolar. Teve como objetivo, perceber de que modo os sentires intuitivos e intencionais na transmissão dos contos populares são influencia nas relações afetivas das crianças entre os dois e os três anos de idade. Como forma de obtenção desses dados, foi necessário recorrer a uma abordagem qualitativa e interpretativa, permitindo assim, que o investigador tivesse uma visão mais alargada das respostas que foi obtendo. No processo de recolha de dados, privilegiou-se os saberes de pais e educadores como adultos de referência para as crianças, bem como registos realizados com as crianças observadas, e ainda, observação de documentos institucionais que permitiu um conhecimento mais alargado do grupo e do contexto pedagógico onde se inserem. A análise dos dados evidenciou que os educadores, dão maior importância à intencionalidade na transmissão dos contos populares e pouca atenção à intuição. Já os pais, pelo contrário, fazem essa transmissão de uma forma intuitiva e pouco intencional. Foi verificado também que os contos são uma ferramenta preciosa nas relações afetivas que a criança estabelece com os adultos e com os pares. Os contos populares assumem também o papel de facilitadores da aprendizagem e auxiliadores no desenvolvimento da criança.
Resumo:
Este estudo aborda o tema “Comunicação do bebé desde o nascimento, e a sua importância na aquisição da linguagem verbal.”Tendo como propósito, identificar e descrever, o tema da comunicação numa sala do berçário, levou a que numa primeira fase, procurasse fazer uma importante pesquisa da literatura, consultando diversos autores que abordam o tema. O presente estudo é de natureza qualitativa, e teve como fundamento, a observação direta das interações dos bebés/educadores, e bebés e os seus pares, na sala do berçário, usando as Notas de Campo, como instrumento da investigação, que me levaram à escolha da temática acima referida. Após fazer a análise de dados, e fazer a sua interpretação, fiz as considerações finais, tendo concluído, da importância que a comunicação tem para a aquisição verbal.
Resumo:
Este trabalho visa dar resposta a um problema com que nos deparamos nos dias de hoje, a falta de contacto que existe entre as crianças que habitam em cidades e animais. Com o passar do tempo, este problema tende a agravar-se e é necessário fazer alguma coisa. No local onde realizei a minha PES, Parque Infantil de Santa Catarina, pude observar que este problema se verifica. Como meio de resposta a este problema presente nesta instituição, o meu trabalho consiste numa proposta de projecto sobre a implementação de um cão na instituição em causa. Para fundamentar aquilo que defendo e que acredito profundamente, ou seja, que a relação entre animais e crianças traz diversos benefícios para o desenvolvimento infantil, refiro diversos autores e estudos que foram realizados.
Resumo:
Este relatório analisa a importância das regras e limites como forma de promoção do autocontrolo das crianças de 3 e 4 anos. A investigação foi realizada durante a Prática de Ensino Supervisionada com crianças de 3 e 4 anos, na Sala ArcoÍris, no Centro de Acolhimento Vítor Manuel. As notas de campo foram realizadas através de observação direta, seguindo esta investigação a metodologia qualitativa, procedendo-se posteriormente à análise dos dados e à sua interpretação. Partindo do referencial teórico tomamos conhecimento, através da consulta de vários autores, dos conceitos e perspetivas que esta problemática nos sugere. Ao fazer a análise das notas de campo posso concluir que de facto as regras e os limites são estruturantes para o autocontrolo das crianças destas idades, sem contudo esquecer que ainda se encontram numa fase de desenvolvimento em que necessitam, permanentemente, de colocar à prova o amor que os adultos possam sentir por eles.
Resumo:
A literatura tradicional em tempos muito antigos em vários continentes apareceram histórias criadas pelo povo anónimo que depois eram contadas oralmente de geração em geração. Essas histórias, de origem popular, muitas passaram de uma terras para as outras, através dos comerciantes e outros viajantes. Por serem transmitidas oralmente, as histórias nem sempre eram contadas da mesma maneira. Cada pessoa que contava a história introduzia sempre algo pessoal e por vezes esquecia-se de certos pormenores. Para este estudo foram delineados dois objetivos: 1º Identificar e refletir quais os animais com que as crianças se identificam; 2º Compreender como é que as fábulas contribuem para a fantasia da criança. A fábula é uma pequena narrativa em prosa ou em rima que termina sempre com uma moral, os protagonistas destas histórias animais, plantas ou objetos inanimados. Geralmente contém uma parte narrativa com uma moral, onde os animais são um exemplo para o ser humano. Cada animal que entra na fábula simboliza um aspeto ou uma qualidade do homem, como por exemplo, o leão representa a força. No presente relatório a metodologia de investigação utilizada é o paradigma qualitativo interpretativo. Ao ter sido implementado o projeto penso que os objetivos que foram delineados foram de alguma forma ao encontro das crianças, visto que o mesmo foi feito a pensar nelas. Para perceber se os objetivos foram atingidos com sucesso ou não, foram feitas entrevistas ao grupo com quem estive, os resultados foram destintos. Tendo em conta os resultados obtidos, penso que este trabalho acrescenta dados importantes para a caracterização das fábulas, configurando uma estrutura argumentativa em que a narração é um elemento estruturado, que serve para fazer uma argumentação.
Resumo:
Este Relatório Final estuda o dia-a-dia de uma criança com Paralisia Cerebral numa sala de ensino regular e numa sala de ensino especial e responde, como ponto de partida, à seguinte pergunta: Que diferenças se destacam, na criança com Paralisia Cerebral, no modo como é acompanhada em ambos as salas? Sendo um trabalho de investigação, que tenta compreender as práticas pedagógicas com uma criança com Paralisia Cerebral, procurou-se realizar um estudo inicial que lhe conferisse o devido suporte teórico, com referências de vários autores, que nos permitissem compreender as práticas observadas. A intenção deste trabalho é perceber e compreender as realidades distintas quer do contexto de ensino regular, quer do contexto de ensino especial. Para tal é necessário recorrer a um método de investigação que permita organizar a informação recolhida e, seguidamente, realizar uma reorganização da mesma informação par possibilitar uma interpretação dos factos. Para compreender as realidades onde a criança com Paralisia Cerebral está inserida, pretende-se considerar o conteúdo deste estudo, respondendo ao problema inicial e a futuras questões que possam corresponder a esta realidade.
Resumo:
O presente trabalho, elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar, está inscrito na área científica da própria supervisão. Teve como objetivo principal aprofundar e reflectir sobre o tipo de relação que as crianças de 2/3 anos estabelecem nas interações entre pares. Como no decorrer dessas interações muitas vezes está presente a mediação do adulto, procuramos também compreender o modelo do adulto e a forma como poderá criar um clima positivo. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa, tendo como método a observação naturalista através da recolha de dados e notas de campo. Esta recolha foi realizada no local de estágio, numa sala de creche.
Resumo:
O presente estudo situa-se no âmbito da prática de ensino supervisionada e surgiu do questionamento do investigador sobre a metodologia de trabalho aplicada no local da sua prática pedagógica. Assim, pretende perceber e compreender quais os fatores que são promotores da aprendizagem ativa da matemática, nesse local, em crianças com 4 anos de idade. Para tal, no estudo, o investigador analisa os diferentes contextos de aprendizagem, os conceitos/processos matemáticos abordados e dá voz às crianças de forma a compreender como elas explicitam o que fizeram e porque o fizeram. A metodologia de estudo adotada foi no âmbito qualitativo, mais propriamente, um estudo descritivo, exploratório e interpretativo, com componentes de cariz etnográfico. Nos resultados obtidos, após a análise de dados recolhidos através de notas de campo, análise documental e entrevistas, o investigador compreendeu que, neste caso, os contextos de aprendizagem são diferentemente promotores da aprendizagem ativa da matemática pois, as crianças aderem, reagem e explicitam de maneira desigual aos diferentes contextos.
Resumo:
O presente estudo foi realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionado do Mestrado em Educação Pré-escolar, tem como objectivo a obtenção do grau de Mestre. A temática abordada surgiu da experiencia profissional realizada com vinte e duas crianças de três anos. Esta pesquisa foi concretizada segundo uma investigação qualitativa. Esta pesquisa partiu de uma observação participante e baseada essencialmente na recolha de dados em formato de notas de campo e entrevistas semi orientadas. De uma observação inicial surgiu a seguinte temática: compreender as relações de género no âmbito do jogo simbólico, no contexto do pré-escolar, mais concretamente na sala de três anos. Com este estudo adquiri, sistematizei, aprofundei e desenvolvi conceitos e conhecimentos que vão contribuir para a minha vida profissional de forma significativa enquanto educadora. A temática proposta é de grande relevância para pais e agentes educativos. A família é o primeiro modelo de referência da criança atribuindo significado à distinção de papéis sociais. Uma identidade bem desenvolvida abrange diversas vertentes. Uma das primeiras a ser consciencializada é a identidade sexual por volta dos dois anos e meio, seguindo-se a interiorização da identidade de género. Ao sentir-se menino ou menina as crianças identificam-se com o progenitor ou com alguém de referência do mesmo sexo que o seu. Na sociedade, as questões relacionadas com identidades sexuais são uma constante. A atribuição de papéis específicos a cada grupo identitário é ancestral. Esta realidade apesar das transformações inerentes, ainda se verifica na actualidade, sendo percepcionada pelas crianças muito cedo. As crianças ao brincarem emitam acções que residem no património sócio cultural da sociedade onde se inserem. O que observam e vivenciam não também não é excluído destas brincadeiras, sendo modificadas e integradas em função das necessidades emocionais da criança. Para cada criança o significado que retira da brincadeira é único e edificador da sua própria identidade, fazendo o género parte integrante dessa identidade. Compreender como as crianças brincam, como se associam, que modelos adoptam e em que idade interioriza cada fase de descoberta da sua identidade é fundamental na orientação destes futuros adultos e no trabalho de futuros educadores. E sabe-se que brincar é mais de que um privilégio, é uma necessidade e um direito consagrado. Neste sentido recai sobre as famílias, sobre as escolas e a toda a sociedade a responsabilidade de promover tempo e espaço para que as crianças se possam viver associando-se e desenvolvendo jogos simbólicos livremente. É minha intenção que outros profissionais de educação reflictam sobre o jogo simbólico e as questões de género nas suas salas, como contributo para um maior respeito pela individualidade de cada criança.
Resumo:
Este relatório final teve como ponto de partida o trabalho desenvolvido ao longo do estágio da unidade curricular: Prática de Ensino Supervisionado, para obtenção do grau de mestre em Educação Pré – Escolar Atualmente, considera-se que a vinculação na creche desempenha um importante papel no desenvolvimento da criança. Com o presente estudo procurei, essencialmente, compreender e estar mais recetiva à forma como se constrói uma vinculação que possibilite a construção de uma relação afetiva que gere segurança, primeiramente com os pais e depois com os cuidadores na creche. Teve como objetivo, perceber de que forma a relação e a interação da criança com a figura de vinculação na creche influência o seu desenvolvimento. Para concretizar esta pesquisa recorri à investigação qualitativa e interpretativa, utilizando a entrevista semiestruturada como instrumento da investigação. Foram realizadas entrevistas a cinco educadoras e a análise de dados recolhidos revelou a perceção que as educadoras têm em relação à construção de uma vinculação positiva na creche, sendo o educador uma figura de referência para a criança.
Resumo:
Neste trabalho de investigação procurei analisar a comunicação do bebé até à aquisição da linguagem verbal. A investigação foi realizada na Instituição C&D numa sala de berçário, com dez crianças, com idades compreendidas entre os cinco e os doze meses de idade. Com o intuito de conhecer as diferentes formas de comunicação que os bebés utilizam na creche, observei e registei o dia-a-dia destas crianças durante os quatro meses de estágio. Ao longo do processo de pesquisa fiz um levantamento bibliográfico relacionado com esta temática. Como procedimento metodológico, recorri à metodologia qualitativa e como instrumento de recolha de dados, às Notas de Campo. Através da observação empírica foi possível constatar, que o principal meio de comunicação dos bebés é constituído por um conjunto de ações que antecedem a linguagem verbal. Neste sentido, o trabalho de investigação está estruturado a partir da apresentação do desenvolvimento teórico e metodológico da pesquisa, seguindo-se a análise de dados realizada a partir das Notas de Campo. Nas considerações finais, pude verificar que é através dos risos, olhares, choros, gestos, balbucios, movimentos e expressões faciais que os bebés comunicam antes da aquisição da linguagem verbal.
Resumo:
Este relatório final teve por base o trabalho desenvolvido ao longo do estágio da unidade curricular: Prática de Ensino Supervisionada (PES), realizado com um grupo de onze crianças em valência de creche, numa instituição privada de solidariedade social (IPSS), tendo como finalidade a consecução do grau de mestre em educação pré-escolar. Teve como objetivo entender as atividades do dia-a-dia das crianças, com idades compreendidas entre os 12 e os 24 meses, que são promotoras do desenvolvimento de competências matemáticas e também a importância que os educadores lhes atribuem. De forma a obter estes dados, foi necessário recorrer a uma abordagem qualitativa e interpretativa, que permitiu uma visão mais abrangente das respostas obtidas. Valorizou-se o processo de obtenção de dados, investindo tanto nas opiniões dos educadores a quem se aplicou o estudo, como nos registos efetuados com as crianças observadas e respetivos documentos institucionais que nos permitiram um conhecimento mais lato do grupo de crianças e do contexto pedagógico em que estavam inseridas. A análise de dados evidenciou que os educadores recorrem a um determinado conjunto de atividades para promover a aquisição desses conteúdos, e que uma parte dessas atividades recorre ao uso de materiais pedagógicos em vez das situações pertencentes ao quotidiano da criança. Revelou também uma certa disparidade na escolha das atividades por parte dos educadores: uns selecionaram todas as atividades como promotoras e outros apenas duas atividades. A consciencialização da importância de utilizar as atividades do quotidiano da criança como promotoras do seu próprio desenvolvimento, uma vez que esta aprende fazendo e através das suas vivências, é o cerne deste estudo.