2 resultados para situação de violência entre homens e mulheres

em Instituto Politécnico de Viseu


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O presente projeto de Mestrado assenta no estudo dos principais fatores motivacionais na compra de livros de ficção, aprofundando a dicotomia uso próprio versus oferta, englobando duas perspetivas complementares: a sustentação bibliográfica e uma pesquisa quantitativa que foi concretizada através da distribuição de um inquérito por questionário, em formato digital, que permitiu obter 487 respostas válidas e completas. Os dados obtidos foram tratados no SPSS (Statistical Package for the Social Sciences), utilizando análises descritivas, que foram complementadas com técnicas de inferência estatística. Os resultados permitiram concluir que, apesar de homens e mulheres oferecerem um número idêntico de livros, as mulheres compram e leem mais. Além disso, cerca de um terço dos livros comprados destina-se a oferta. Ficou ainda provado que a interação com os autores nas redes sociais apresenta uma associação positiva com a importância atribuida a esse fator na hora de comprar o(s) livro(s). As mulheres são mais sensíveis às “Políticas de Marketing” (Atendimento Personalizado; Facilidade de Pagamento; Local com Cartão de Fidelização; Preços e Descontos; Elevada quantidade de livros), enquanto critérios de seleção do local de compra. Importa referir que a compra é concretizada de forma menos impulsiva quando o livro é para oferta. Os atributos da capa mais relevantes no processo de decisão de compra são o “Título” e a “Sinopse”. Contudo, os diferentes fatores da capa estudados não apresentam diferenças significativas na compra para uso próprio comparativamente à oferta, no que respeita à sua importância. “Autores com prémios literários” e “Nobel” e “Ser uma novidade” (livro) são outros fatores (não da capa) que apresentam diferenças significativas favoráveis à compra para oferta. Por outro lado, “Recomendação de Amigos e Familiares” e “Presença/Ligação/Interação com o Autor nas redes sociais” são mais favoráveis à compra para uso próprio. As conclusões são relevantes para enquadrar as preferências dos consumidores, possibilitando aos profissionais do marketing algumas referências para definir estratégias que respondam às suas necessidades e ambições. Além disso, ao explorar a dimensão dos submercados (Uso próprio versus Oferta), será possível ir ao encontro das exigências dos compradores, tornando a subjetividade da aquisição/utilização numa ferramenta eficaz da própria idealização e personalização dos livros, permitindo conceber e implementar ideias empreendedoras que visem estimular a compra e, consequentemente, melhorar os hábitos de leitura de todos os portugueses.

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Enquadramento: O luto é algo complexo e abarca múltiplas dimensões que podem resultar em luto patológico. Objetivos: Determinar a prevalência de luto complicado em familiares de pessoas em situação paliativa; identificar que variáveis sociodemográficas e de contexto do luto interferem no processo de luto complicado; averiguar se há relação entre a funcionalidade familiar, satisfação quanto aos cuidados prestados ao ente querido, a sobrecarga do cuidador e o luto em familiares de pessoas em situação paliativa. Métodos: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra de 75 familiares de doentes em situação paliativa. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico; Escala de Apgar Familiar (Agostinho & Rebelo, 1988), Escala do Contexto do Luto (Cunha, 2014), Escala de Avaliação da Satisfação dos Familiares dos Doentes em Cuidados Paliativos - Escala FAMCARE (Almeida, 2012), Escala de Sobrecarga do Cuidador (Sequeira, 2010) e o Inventory of Complicated Grief (ICG) (Frade & Rocha, 2008). Resultados: Dos 75 participantes, apenas 24 (35.2%) que se encontravam pelo menos há 6 meses enlutados obtiveram uma pontuação superior a 30 no ICG, tradutora de vivência de luto complicado. Destes, 58.3% eram mulheres e 41.7% homens; na faixa etária =<49 anos (37.5%); com companheiro(a) (54.2%); 70.8% revelam funcionalidade familiar; 62.5% dos participantes perdeu um familiar direto, cujo falecimento ocorreu em 71.4% dos casos no domicílio; 83.3% dos familiares revelam sobrecarga com os cuidados; 29.2% revelam-se insatisfeitos com os cuidados prestados ao seu familiar. Conclusão: Os resultados revelam a necessidade de identificação dos fatores de risco no luto, de modo a mobilizarem-se os recursos para a promoção da vivência saudável do luto. Palavras-Chave: Cuidados Paliativos; Familiares; Luto Complicado.