7 resultados para allied health personnel -- organization

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento: A segurana do doente um problema internacional e uma prioridade das polticas de sade de mltiplos organismos/instituies nacionais de sade. Neste mbito, surgem os sistemas de notificao de incidentes. Objetivo: Conhecer a perceo dos enfermeiros sobre a notificao de incidentes e sobre a segurana do doente. Mtodos: Recorremos a uma triangulao metodolgica constituda por um estudo quantitativo (estudo A) e outro qualitativo (estudo B). O estudo A analtico, transversal, realizado com 182 enfermeiros. Os dados foram recolhidos por questionrio, constitudo por variveis sociodemogrficas e profissionais e escalas para avaliar doze dimenses da notificao e segurana do doente. O estudo B exploratrio, realizado com 18 enfermeiros, atravs de entrevista semiestruturada. Resultados: Para os enfermeiros todos os incidentes devem ser notificados, mas a frequncia de notificao baixa e diminui com a gravidade do dano, 65,0% no registou qualquer ocorrncia no ltimo ano e 82,3% desconhece o sistema de notificao. Os principais obstculos notificao so o receio de punio e os principais fatores facilitadores so os benefcios que advm da notificao para o doente, a ausncia de retaliaes no trabalho, uma relao positiva com os superiores hierrquicos, o anonimato e a perceo de resultados da notificao. Aproximadamente 60,0% dos enfermeiros tem uma perceo geral da segurana do doente positiva. Concluso: A perceo dos enfermeiros sobre a notificao de incidentes reflete desconhecimento da temtica, elevado receio de punio, originando baixa frequncia de notificao. A perceo sobre a segurana do doente positiva. necessrio melhorar a cultura de segurana da organizao e o conhecimento dos enfermeiros sobre o papel da notificao. Palavras-Chave: segurana do doente, notificao de incidentes, enfermeiros.

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Quase metade da totalidade de eventos adversos evitveis consequncia de erros de medicao (EM), contudo, no sendo possvel evit-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemtica em contexto pr-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nvel internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo relacionar as variveis sociodemogrficas, socioprofissionais, formao, conhecimentos e experincias com EM com a perceo dos enfermeiros que exercem no PH relativamente frequncia da ocorrncia dos tipos e causas de EM, dos obstculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordncia sobre divulgao de EM. Mtodos: Trata-se de um estudo analtico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra composta por 107 enfermeiros do PH (mtodo snowball), dos quais 56.1% so do sexo masculino. Foi aplicado um questionrio eletrnico constitudo por uma componente sociodemogrfica, escala de conhecimentos, percees e experincia com erros de medicao (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formao acadmica/contnua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% no recebe formao sobre farmacologia h pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequncia elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados so considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente provveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgao de EM. O sexo feminino apresenta uma perceo mais elevada da ocorrncia das causas primrias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceo mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceo da frequncia de ocorrncia das causas primrias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior a perceo destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordncia com a divulgao dos EM. Existe evidncia estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrncia de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceo dos tipos, causas primrias e obstculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordncia com a divulgao de EM. Concluso: A perceo dos enfermeiros sobre a frequncia dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH no tem, de uma forma geral, relao com as caractersticas sociodemogrficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemtica. To ou mais importante do que avaliar a dimenso e caracterizar a tipologia, causas, obstculos e fatores facilitadores ao relato dos EM ser, com base no conhecimento obtido, definir e implementar aes de gesto de risco que permitam a sua reduo ou mesmo a sua supresso. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicao, Perceo dos Enfermeiros, Pr- Hospitalar.

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Enquadramento: As doenas cardiovasculares so a principal causa de morte, cuja etiologia surge da conjugao de fatores de risco, causando uma patogenia complexa. Objetivos: identificar quais os fatores de risco, em presena, nos profissionais de sade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu; analisar a relao das variveis sociodemogrficas (sexo e idade) com o risco cardiovascular. Mtodos: Estudo quantitativo e no experimental, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao Questionrio de Nvel de Risco Cardiovascular (QNRC) (Cunha & Macrio, 2012). A amostragem no probabilstica por convenincia, constituda por 1000 profissionais de sade do Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Resultados: Amostra maioritariamente feminina (71.3%), na faixa etria dos 36-45 anos (35.8%), a exercerem em servios mdicos (40.1%), destacando-se os enfermeiros (42.7%). Quanto presena de fatores de risco cardiovascular, 5.2% so hipertensos; 3.5% so obesos; 1.6% sofrem de doena cardaca; 1.6% sofrem de diabetes mellitus; verificou-se a presena de histria familiar de hipertenso arterial (40.6%), obesidade (7.8%), doena cardaca (15.9%), diabetes mellitus (23.4%); 69.9% apresentavam presso arterial normal; 37.3% relataram hbitos tabgicos; 80.7% no apresentavam situao sem riso em relao aos triglicerdeos, mas em 19.3% esse estava presente; 61.9% no revelaram risco no parmetro colesterol total, contudo, 38.1% patenteavam; 88.8% no apresentam risco quanto ao colesterol HDL, porm, 11.2% enquadravam-se no grupo de risco face ao colesterol HDL; 64.0% no apresentam valores de colesterol LDL considerados de risco, todavia, 36.0% revelaram valores de colesterol LDL considerados de risco. Concluso: Os resultados apontam para a realizao de sesses de esclarecimento na promoo da sade e preveno das doenas cardiovasculares para profissionais de sade. Palavras-chave: Fatores de Risco Cardiovascular; Profissionais de Sade.

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Introduo: Cuidar da pessoa com dor imprescindvel excelncia dos cuidados de enfermagem. Refletindo sobre a natureza desses cuidados pelos estudantes, possvel promover atitudes de abertura ao sofrimento, para que como futuros profissionais respondam necessidade de alvio. O comportamento humano intencional, reflete preferncias e para o prever podemos simplesmente examinar atitudes. Objectivo: Estimar a validade e confiabilidade da escala e analisar a atitude dos estudantes de enfermagem ao cuidar da pessoa com dor. Material e Mtodo: Estudo analtico, correlacional e transversal, realizado com 255 estudantes da ESSV. Os dados recolhidos atravs de questionrio autoaplicado que integra a escala: Atitude dos Estudantes de Enfermagem ao Cuidar a Pessoa com Dor. Resultados: Aps o estudo psicomtrico, a escala apresenta 17 itens e 2 fatores, fator 1 Aptido Teraputico-Curativa e fator 2 Aptido Centrada na Pessoa. Os estudantes apresentam uma mdia de idade de 21.91 anos, 77.3% do sexo feminino, maioritariamente solteiros e 40.8% frequentam o 4 ano. Todos avaliam a dor nos ensinos clnicos, 86.4% com a EN e 94.9% conjuga intervenes farmacolgicas e no farmacolgicas, mais de 55% emprega a diminuio do rudo e luminosidade, aplicao do frio e massagem, havendo 87.5% que usa posicionamentos. Os do sexo masculino que aplicam exerccios de relaxamento e os do sexo feminino com idade 21 anos, do 3 ano, apresentam uma atitude mais adequada. Concluso: A formao no tema dor ao longo do curso preponderante no desenvolvimento de competncias, mas tambm na aquisio de conhecimento e promoo de atitudes. Palavras chave: Estudantes de Enfermagem, Atitude; Dor; Cuidar.

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Enquadramento: A parentalidade um tema de sade com muita relevncia na sociedade atual, intervindo o seu exerccio na promoo da sade e bem-estar da criana. A parentalidade envolve acontecimentos stressantes, nomeadamente em situaes de problemas de sade e necessidades bsicas e de resposta ao comportamento da criana, como o caso do choro/birra e no momento de alimentao, procurando a maioria dos cuidadores responder ao problema de forma independente enquanto outros solicitam apoio dos profissionais de sade. Objetivo: Identificar recomendaes concretas, baseadas na evidncia cientfica, de boas prticas e recomendaes a transmitir aos pais para lidarem com o choro /birras e no momento da alimentao da criana. Mtodos: Realizou-se uma reviso sistemtica da literatura de estudos realizados nos idiomas portugus, ingls e espanhol, publicados entre 2009 e 2014, em bases de dados internacionais CINAHL Plus with Full-Text, Nursing & Allied Health Collection, Cochrane Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews (CDSR) e Database of Abstracts of Reviews of Effects (DARE), MedicLatina , MEDLINE, com recurso a diversos descritores e operadores booleanos e recorrendo a dois revisores que avaliaram a qualidade dos estudos metodolgicos. Resultados: Aps avaliao crtica, foram excludos 50 estudos e includos 7, sendo um de grau de evidncia A, dois de evidncia B e 4 de evidncia D. Os outcomes evidenciaram que para gesto da parentalidade o aconselhamento deve feito pelo profissional de referncia, que se necessrio dever acompanhar os pais atravs de contacto telefnico e visita domiciliria sobretudo se mes inexperientes. Os profissionais devem ampliar os seus conhecimentos sobre as dvidas e preocupaes que os pais tm sobre a educao dos seus filhos consultando os espaos de discusso online. A etnia e nacionalidade das mes tem forte impacto sobre os mtodos usados para acalmar o beb, pelo que os cuidados devem ser culturalmente congruentes. Na abordagem do choro/ birras torna-se necessrio conhecer o normal desenvolvimento da criana e em que contextos surgem para minimiz-las, sendo importante que os pais dem criana ateno positiva, instituindo rotinas. Para melhorar o momento da alimentao os pais devem reconhecer que at aos dois anos decorre a janela de oportunidade de aprendizagem de rotinas e de novos sabores, salientando-se a importncia do ambiente de ateno e reciprocidade durante as refeies. Concluso: Os enfermeiros devem procurar orientar a sua prtica com base nas evidncias cientficas e tendo como base o estudo efectuado, salienta-se a promoo da parentalidade positiva como central para a abordagem dos comportamentos de choro/birra e no momento da alimentao da criana. Palavras chaves: educao parental, enfermeiro, aleitamento materno, alimentao, birra, choro, relao pais-filhos.

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Introduo Os acidentes de trabalho envolvendo material biolgico entre profissionais de sade so frequentes e constituem um problema de sade pblica, pois representam uma preocupao constante das instituies e dos profissionais de sade. Os profissionais do pr hospitalar tornam-se mais expostos pela tenso emocional vivida, pela natureza e circunstncias do seu exerccio profissional. Objetivos Identificar a ocorrncia de acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes nos profissionais de sade do SAMU Macei; identificar os acidentes mais frequentes, os perodos em que ocorrem e avaliar as condutas tomadas aps o acidente. Mtodos Estudo descritivo com orientao analtico-descritiva desenvolvido numa amostra de 40 profissionais de sade, Enfermeiro socorrista, Tcnico Enfermagem e Mdicos Socorristas. A recolha de informao foi suportada num questionrio elaborado para o efeito. Resultados A nossa amostra apresentou uma mdia de idades de 39,2 anos, o sexo feminino foi maioritrio com 70,0% e 50,0% trabalha entre 6 a 10 anos na unidade. A maioria dos acidentes perfuro cortantes foram provocados por agulhas (75,0%) e dos quais no resultou incapacidade em 75%. A maioria dos acidentes ocorreram no vero e no turno da noite. Grande nmero de profissionais (70%) no cumpriu com as normas de procedimentos aps o acidente e 80,0% dos profissionais no realizaram a quimioprofilaxia, no cumprindo com o protocolo do Ministrios da Sade do Brasil. O paciente-fonte foi identificado em 87,5% dos casos mas verificamos uma subnotificao dos acidentes pois 45,0% dos profissionais no o fizeram. Nenhum profissional frequentou formao especfica sobre acidentes de trabalho Concluses Verificamos uma alta incidncia de acidentes perfurocortantes entre os profisionais do SAMU. Existe uma subnotificao do acidente e um dficite nas condutas apropriadas aps o acidente. A populao estudada necessita de uma maior sensibilizao/formao quanto s medidas preventivas de segurana no ambiente de trabalho e motivao para o controle e preveno dos acidentes ocupacionais no exerccio de sua profisso. Palavras-chave: Acidente de trabalho. Materiais biolgicos. Materiais perfurocortantes.

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Introduo: A evoluo da cincia e tecnologia, as mudanas no seio das organizaes de sade, as novas e emergentes filosofias de cuidados, exigem dos profissionais de sade uma participao ativa na formao dos seus pares, tendo o processo de superviso clnica uma importncia relevante. Objetivos: Identificar a perceo dos enfermeiros tutores especialistas sobre as competncias do supervisor clnico na rea de sade infantil e pediatria. Mtodos: Estudo qualitativo exploratrio descritivo, fenomenolgico, numa amostra de dez enfermeiros tutores dos servios da rea de pediatria do Hospital Dr. Nlio Mendona, SESARAM. Recorremos entrevista semiestruturada e udio gravada. Efetumos anlise de contedo ao corpus de todas as entrevistas, com definio de subcategorias e indicadores. Resultados:. Emergiu a categoria competncias do supervisor clnico e as subcategorias mais referenciadas foram as caratersticas pessoais com 38% de unidade de registo e as competncias profissionais (25,7%). Nos aspetos relevantes em sade infantil e pediatria destacaram-se tambm as competncias pessoais e profissionais com 40,4% cada. O principal fator facilitador da superviso foi o ser um processo estruturado (21,6%), e o dificultador foi o deficit no relacionamento interpessoal (21,7%). No global houve mais unidades de registo relacionadas com os aspetos dificultadores. Concluso: Conscientes das percees dos supervisores numa rea to especfica como a rea de sade infantil e pediatria, pensamos que este estudo poder contribuir para melhorar a qualidade do processo supervisivo na enfermagem. necessrio o esforo conjunto entre o supervisor e supervisionado, melhorando os processos mediados entre as instituies e os atores, onde proliferam a partilha de saberes, experincias e objetivos profissionais. Palavras-chave: Supervisor, Mentor, Supervisor clnico, Enfermagem, Superviso.