3 resultados para Reabilitação de deficientes auditivos

em Instituto Politécnico de Viseu


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A barreira de comunicao existente entre as pessoas surdas e ouvintes prejudicam a participao ativa da pessoa surda na sociedade, uma vez que dificultam a manifestao de suas opinies e sua interferncia direta no processo de construo do conhecimento. Como forma de amenizar as desigualdades, foi promulgada em 2005 uma lei, conhecida como Lei de Libras, que dentre outras coisas, garantem o acesso bilngue, nas lnguas portuguesa e de sinais, aos servios essenciais de sade e educao. Este trabalho de pesquisa teve o objetivo de avaliar a percepo da pessoa surda quanto qualidade das aes e servios oferecidos nas unidades de sade pblicas, tendo em vista o cumprimento das leis vigentes voltadas para a incluso da pessoa surda no acesso sade pblica. Trata-se de um estudo de natureza exploratrio-descritiva e enfoque transversal, realizado numa amostra de 15 pessoas surdas portadoras de perda auditiva severa ou profunda, de ambos os sexos (10 homens e 5 mulheres), que se comunicam atravs da Lngua Brasileira de Sinais (Libras), com idade entre 20 a 38 anos, usurias dos servios pblicos de sade, que buscaram atendimento em 2014. Foi utilizado um questionrio estruturado. Os resultados apresentados evidenciam uma comunicao inadequada entre pacientes e profissionais da sade, alm da falta de intrpretes e de precariedade na estrutura fsica. Estes fatos, aliados necessidade de contratao de intrpretes por parte dos usurios, refletem um desvio da responsabilidade do Estado, no que tange ao acesso pleno aos bens e servios de sade conforme as leis vigentes. Palavras-chaves: Acessibilidade; Sade Pblica; Surdez; Lngua Brasileira de Sinais; Identidade surda.

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Introduo: A doena cardiovascular uma das principais causas de incapacidade e diminuio da qualidade de vida. O grande investimento na atuao preventiva ou de reabilitação impe um apelo especial conjugao de esforos por parte de todos os interlocutores. Neste contexto, o objetivo do presente estudo centrou-se em avaliar o impacto de um Programa de Reabilitação na qualidade de vida e outros indicadores de sade em indivduos que possuam doena cardaca, analisando a influncia das variveis sociodemogrficas, antropomtricas, clnicas, de qualidade de vida e de atividade fsica. Mtodo: Recorrendo a um estudo de natureza quantitativa, do tipo prospetivo com caractersticas pr-experimentais, inquirimos 48 indivduos portadores de patologia cardaca, na sua maioria do gnero masculino (75%), com idades compreendidas entre os 26 e 87 anos (M= 57.90; Dp= 12.23), casados (81.2%), reformados (45,8%), com fatores de risco cardiovascular (87.5%), que se encontram com algum grau de limitao fsica para atividades quotidianas. O protocolo de pesquisa inclui, alm de uma ficha sociodemogrfica e clnica, instrumentos de medida aferidos e validados para a populao portuguesa (Qualidade de Vida e ndice de Atividade Fsica), os quais foram aplicados antes e aps a Fase II do Programa de Reabilitação Cardaca, Resultados: Aps implementao do Programa de Reabilitação Cardaca, os resultados evidenciam uma melhoria estatisticamente significativa nos dados antropomtricos (peso, IMC e PA), nas caractersticas analticas (CT, LDL, TG, HDL e glicemia), nos dados hemodinmicos (PAS, PAD, FE%), na prova de esforo (METs e %FC) e ainda na qualidade de vida (nos seus domnios emocional, fsico, social e global) e no ndice de atividade fsica (vigorosa, moderada, caminhada, METs e tempo sentado). Concluso: A evidncia dos resultados obtidos d corpo importncia duma abordagem multidisciplinar nos programas de reabilitação cardaca, realando a necessidade de aumentar a taxa de referenciao para os centros existentes e a necessidade de criar novos centros, de forma a se poderem proporcionar cuidados considerados essenciais na recuperao ps-evento agudo e na preveno da doena cardiovascular e cardaca em geral. Palavras-Chave: Reabilitação Cardaca; Qualidade de Vida; Fatores de Risco Cardiovascular.

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Introduo: Portugal enfrenta, actualmente, um perodo de mudanas profundas nos seus pilares sociais, econmicos e organizacionais, sendo o sector da sade um dois envoltos neste processo de mudana, o qual provoca, inevitavelmente, stress, emoes e ajustamentos de vria ordem. A avaliao da satisfao dos profissionais assim um fator chave na mensurao dos efeitos destas alteraes, da que o objetivo deste estudo seja conhecer a satisfao profissional dos enfermeiros especialistas de Reabilitação, e seus determinantes de contexto pessoal, profissional e organizacional. Mtodo: Realizou-se um estudo transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa, no qual participaram 141 Enfermeiros, Especialistas em Enfermagem de Reabilitação, em funes em instituies pblicas e privadas na zona centro do Pas, na sua maioria do sexo feminino (58.87%) e com uma mdia de idades de 40.43 anos (Dp=7.49 anos). Para a mensurao das variveis recorreu-se a uma ficha sociodemogrfica e profissional, Escala de Avaliao da Satisfao no Trabalho (EASTEnf) e Escala de Empenhamento Atitudinal, ambas validadas para a populao portuguesa. Resultados: Constatou-se que a maioria dos especialistas em Enfermagem de Reabilitação apresentam um nvel regular de satisfao (70,92%). Os resultados obtidos evidenciam a existncia de um efeito significativo das variveis gnero, estado civil, experincia profissional, perfil de cuidados prestados, tipo de horrio, vnculo laboral e local de trabalho, sobre o nvel de satisfao dos enfermeiros. Na generalidade, so os enfermeiros do gnero feminino, casados, com menor experincia profissional, que prestam de cuidados especializados, que exercem funes em regime de horrio fixo, que integram os quadros da instituio onde desempenham funes e que exercem a sua profisso no sector privado, aqueles que evidenciam, em algumas das dimenses da escala de avaliao da satisfao com o trabalho, nveis de satisfao profissional mais elevados. Por outro lado, constatou-se que so os enfermeiros que consideram as alteraes decorrentes nos ltimos dois anos benficas para o cliente (Mean Rank= 90,04, p=0,001) a manifestar uma satisfao mais elevada; como tambm foi identificada uma relao estaticamente significativa (moderada e positiva) entre o empenhamento atitudinal e a satisfao dos enfermeiros (p=0,000). Concluses: As evidncias encontradas neste estudo convidam-nos a refletir sobre estratgias que possibilitem, em comunho de esforos com o enfermeiro e organizao, a obteno de um melhor conhecimento dos determinantes da satisfao que potenciem uma interveno com vista sua promoo/melhoria. Palavras-Chave: Satisfao; trabalho, empenhamento atitudinal, enfermeiros, especialistas, reabilitação.