3 resultados para Diversidades afetivo-sexuais

em Instituto Politécnico de Viseu


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Introdução: A Educação Inclusiva surge como um modelo de escola que fomenta o ingresso e permanência de todos os alunos em um único sistema de ensino. Particularmente, no que compete à educação física inclusiva, esta é a Educação Física Adaptada, aplicada em condições especiais, visando uma população especial que necessita de estímulos particulares de desenvolvimento motor e funcional. Objetivo geral: Compreender as práticas de ensino de Educação Física Inclusiva em escolas públicas de Maceió. Como objetivos específicos pretende-se saber o que pensam os professores e gestores pedagógicos sobre a educação inclusiva e Educação Física Inclusiva; Conhecer as estratégias e estruturas escolares para a sua implementação; Identificar a preparação dos professores para desenvolver educação física inclusiva; Saber se reconhecem benefícios na sua implementação; Descrever o apoio fornecido pela escola e município. Métodos: Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica, realizado com uma amostra constituída por quatro professores de educação física e quatro gestores pedagógicos com idades entre 33 e 50 anos, que integravam o quadro ativo das escolas públicas do município de Maceió, Brasil, no ano de 2014. O instrumento de colheita de dados utilizado foi a entrevista semiestruturada, recorrendo-se ao método de análise de conteúdo. Resultados: Em linhas gerais os professores concordam com a escola inclusiva e apontam benefícios psicossociais e a nível do convívio social, contudo referem não possuir preparação adequada para trabalhar com alunos que têm necessidades educacionais especiais (NEE), assumindo alguns investimentos na formação contínua e na adaptação nos conteúdos e nas metodologias de ensino. A falta de material apropriado para lecionar e a situação estrutural precária que as escolas oferecem aos alunos são outros aspectos negativos que enfrentam, além deles não participarem da elaboração dos documentos legais da escola. Os gestores apontaram como principais dificuldades, a falta de apoio da secretaria municipal de educação (SEMED) para com os profissionais que trabalham diretamente com esses alunos, a falta de capacitação na área da inclusão e consequentemente o ensino fornecido por eles. Os profissionais acreditam que essa disciplina tem um papel importante no processo de inclusão dos alunos com NEE, pois contribui para a socialização, reforça a autoestima e a qualidade de vida, além de ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor. Conclusões: O processo de inclusão ainda está caminhando a passos lentos, e particularmente nas aulas de educação física. São poucos os alunos com NEE que frequentam as escolas regulares e, menos ainda, os que participam das aulas de educação física. Entendemos que são necessárias mudanças para que a inclusão nas aulas de educação física possa realmente favorecer os alunos com NEE. Enfatizamos contudo, que a educação física não é a base para a inclusão escolar, porém, um bom acolhimento e uma boa qualidade de ensino podem ter efeitos significantes na vida desses estudantes. Palavras-chave: Inclusão Escolar. Educação Física. Necessidades Educacionais Especiais.

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Enquadramento: O interesse pelo tema Educação Sexual germinou da conscientiza-ção de que a sexualidade está na essência do homem, com o ideal de ser experimentada e vivida; procura-se cada vez mais expandir esses conhecimentos com responsabilidade e naturalidade, principalmente frente à responsabilidade de educadores por participar de uma capacitação oferecida pelo grupo do Instituto Kaplan Programa / PROJETO VALE SONHAR. Objetivo: Proposemo-nos analisar a importancia da metodologia das oficinas formati-vas na Educação Sexual na Escola;Determinar a eficácia das oficinas nos conhecimentos sobre sexualidade nos adolescentes;Construir conhecimento sobre sexualidade, desmitifi- cando conceitos. Método: Foi desenvolvida uma intervenção formativa com aplicação de 03 (três) ofi-cinas, em que foram avaliados os conhecimentos antes e após a intervenção formativa. Du-rante estas oficinas foram aplicados questionários e coleta de depoimentos dos participantes. A amostra foi constituída por adolescentes de ambos os sexos, que frequentavam o 1º ano do ensino médio na Escola Estadual de Educação Básica Costa Rêgo, no ano letivo de 2013 e 2014. Resultados: Os conhecimentos sobre planejamento familiar, infecções sexualmente transmissíveis e reprodução dos adolescentes na maioria aumentaram após a intervenção formativa no âmbito da afetividade/sexualidade na adolescência. Os conhecimentos estão relacionados com a idade no sentido em que são os mais novos que demonstram mais co-nhecimentos. Na separação dos conhecimentos por sexo são as meninas que manifestam mais conhecimentos, assim como os residentes em meio urbano. A existência de irmãos, a idade e escolaridade dos pais não influenciam os conhecimentos dos adolescentes. Obser-vou-se também que os adolescentes que já tinham iniciado relações sexuais são aqueles que detêm menos conhecimentos. Conclusão: Os dados mostram que as oficinas realizadas e os questionários servi-ram para conscientização dos alunos e contribuiu para a redução dos índices de evasão escolar por motivos de gravidez, mostrando assim a importância de se tratar de educação sexual no ambiente escolar. Palavras-chave: Adolescência, Sexualidade, Educação Sexual, Planejamento Famili-ar, Infecções Sexualmente Transmissíveis.

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Enquadramento – Os adolescentes com acesso a conhecimentos, informação e motivação, para adotarem comportamentos sexuais seguros, serão capazes de alterar as suas atitudes e os seus comportamentos. Objetivos – Caraterizar os adolescentes relativamente às variáveis de contexto sexual; identificar os conhecimentos dos adolescentes sobre IST e planeamento familiar; identificar as atitudes dos adolescentes face à sexualidade, pílula e preservativos; identificar a motivação dos adolescentes para terem ou não relações sexuais; determinar a eficácia de uma intervenção formativa no âmbito da sexualidade nos conhecimentos sobre IST, Planeamento Familiar, bem como nas suas atitudes face à sexualidade. Métodos - Investigação experimental de campo. O instrumento de recolha de dados é um questionário, elaborado pela equipa de investigadores do Projeto Monitorização de Indicadores de Saúde Infanto-Juvenil (MISIJ) no domínio temático da “Sexualidade Adolescente”. Este permite caracterizar sociodemograficamente e sexualmente os adolescentes, inclui ainda a Escala de atitudes face à sexualidade em adolescentes (AFSA) (Nelas et al., 2010), Escala de conhecimentos sobre infeções de transmissão sexual (Nelas et al., 2010), Escala de atitudes face ao preservativo (Ramos et al., 2009), Escala de atitudes face à pílula (Ramos et al., 2009), Escala de conhecimentos sobre planeamento familiar (Nelas et al., 2010), Escala de motivação para fazer e para não fazer sexo (Alferes, 1997). Resultados - A amostra é constituída por 56 estudantes do 9º ano de escolaridade (28 do grupo de controlo e 28 do grupo experimental). A maioria dos adolescentes do grupo de controlo é do sexo feminino (71,4%), contrariamente ao grupo de controlo onde 64,3% é do sexo masculino. As raparigas do grupo de controlo revelaram mais conhecimentos sobre infeções transmissíveis sexualmente, em ambos os momentos da avaliação, os adolescentes do sexo masculino, em ambos os momentos, revelam mais conhecimentos sobre o planeamento familiar, comparativamente às adolescentes do género feminino. Aos índices positivos antes da intervenção formativa corresponderam melhores índices após a intervenção formativa. Conclusão - Os profissionais de saúde devem, através da educação para a saúde, promover atitudes que promovam a saúde sexual e reprodutiva e promover o desenvolvimento de competências indispensáveis para adoção de comportamentos saudáveis. Palavras-chave - Adolescentes; Sexualidade; Educação sexual; Intervenção formativa.