9 resultados para Ciências
em Instituto Politécnico de Santarém
Resumo:
Este estudo teve como objetivo caracterizar as concepções e práticas de avaliação de professores portugueses de Ciências Físico-Químicas do ensino básico e conhecer como estes integram a avaliação nas suas aulas no contexto de uma reorganização curricular. Realizaram-se três estudos de caso, em que participaram professores com menos de três anos de serviço. A recolha de dados consistiu na observação naturalista de aulas, entrevistas semiestruturadas e documentos fornecidos pelos participantes. Os resultados evidenciam duas concepções de avaliação das aprendizagens: avaliação da aprendizagem e avaliação para a aprendizagem. Um dos participantes evidencia uma concepção de avaliação da aprendizagem, valorizando uma avaliação de natureza sumativa. Os professores com uma concepção sobre avaliação para a aprendizagem promovem uma avaliação orientada para a melhoria das aprendizagens, valorizando o carácter formativo da avaliação. Relativamente às práticas avaliativas dos três participantes, verificou-se que os critérios de avaliação não são explicitados aos alunos, o feedback é pouco frequente e os alunos têm um papel reduzido no processo de avaliação. Todos os professores demonstram dificuldades na avaliação das competências atitudinais e processuais, sendo que, apenas um dos participantes elabora registos de observação para avaliar estas competências. Os testes constituem o principal instrumento de avaliação nas aulas dos professores participantes neste estudo, o que é coerente com uma concepção de ensino e aprendizagem ainda, marcadamente tradicional.
Resumo:
O estudo analisa o contributo das atividades de investigação em ciências e da interdisciplinaridade na promoção das aprendizagens dos alunos. Trata-se de uma investigação na própria prática em contexto de estágio, realizado numa escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de Santarém. Utilizaram-se como técnicas de recolha de dados a observação participante e a análise documental. Os resultados demonstraram inúmeras potencialidades da implementação de atividades práticas de caráter investigativo e interdisciplinar nas aprendizagens dos alunos. Para além disso, evidenciaram o desenvolvimento dos conhecimentos didáticos da futura professora e alterações na forma como conceptualiza os papéis em sala de aula.
Resumo:
O objetivo principal deste trabalho é mostrar como o encéfalo foi abordado nos programas e manuais de Ciências Naturais publicados na primeira metade do século XX. Para tal, utilizou-se um método de caráter qualitativo assente no conceito de transposição didática de Chevallard. O conteúdo programático mostrou que o estudo do encéfalo foi sempre associado ao estudo do sistema nervoso. A descrição neuroanatómica e fisiológica do encéfalo nos manuais organizou-se em torno do bolbo raquidiano, cerebelo e cérebro. Os manuais publicados nas primeiras duas décadas do século XX (Aires, 1906, 1920) foram mais exaustivos na abordagem a esses órgãos do que os publicados entre as décadas de 30 e 50 (Primo, 1939; Soeiro, 1930, 1950; Lima & Soeiro,1950). A sua análise mostrou que a transposição didática do conhecimento científico sobre o encéfalo baseou-se na neuroanatomia, e menos na neurofisiologia, o que é revelador do avanço do conhecimento neuroanatómico deste órgão em comparação com a compreensão do seu funcionamento. Todos os autores ilustraram as funções dos órgãos que constituem o encéfalo através de observações e experiências realizadas em animais, como os pombos e as rãs.
Resumo:
promoção de capacidades de pensamento crítico é essencial para existir uma verdadeira apropriação dos conhecimentos, pois a sua utilização permite aos alunos contactarem com a informação de um modo mais profundo. Dotar os alunos de pensamento crítico constitui-se como fundamental não só devido à utilização de conhecimento científico, mas também pelo exercício de uma cidadania responsável, por ser a base para o questionamento dos argumentos que nos são apresentados. Assim, o pensamento crítico pode ser considerado essencial, para a aprendizagem nas diferentes áreas curriculares e para o exercício de uma cidadania responsável dos alunos. Esta investigação sobre a própria prática profissional teve como objetivos verificar se a utilização de atividades e estratégias construídas com o intuito de desenvolver o pensamento crítico contribuem efetivamente para o desenvolvimento do pensamento crítico de alunos no 2.º Ciclo do Ensino Básico nas aulas de Ciências Naturais e conhecer a opinião da docente titular da turma envolvida no estudo e dos seus alunos relativamente a esta experiência de ensino centrada em atividades promotoras do desenvolvimento do pensamento crítico. Para este efeito, foram implementadas três atividades do tipo prático-experimental e uma atividade prática de resolução de problemas. Constatou-se que os alunos conseguiram atingir algumas das capacidades de pensamento crítico propostas, verificando-se uma evolução no desenvolvimento das suas capacidades de pensamento crítico.
Resumo:
A educação em Ciências desde os primeiros anos é hoje consensualmente defendida por especialistas da área, como forma de estimular e promover não só conhecimento nas crianças mas também o interesse por tudo o que as rodeia. Todavia, a exploração de temas científicos não tem tido o merecido destaque na creche. O presente estudo procurou assim identificar e caracterizar as conceções dos educadores de infância acerca da educação em ciências, em contexto de creche, e dar a conhecer os principais obstáculos com que estes profissionais de ensino se deparam quando implementam atividades de ciências. Para o efeito, optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa recorrendo a um estudo de casos múltiplos. A técnica de recolha de dados utilizada foi a entrevista estruturada, realizada a cinco educadoras que exerciam funções em três instituições particulares do distrito de Santarém. Foi evidente a importância que as educadoras atribuem à realização de atividades de ciências nos primeiros anos. Contudo, os resultados desta pesquisa indicam que as educadoras realizam atividades pouco variadas, por não se sentirem confiantes na promoção de tarefas relacionadas com as ciências, o que remete para a falta de formação.
Resumo:
Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de mestre em Educação pré-escolar e em Ensino do 1.º ciclo do ensino básico
Resumo:
Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de mestre em Ensino do 1º e do 2º ciclos do ensino básico
Resumo:
Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de mestre em Ensino do 1º e do 2º ciclos do ensino básico
Resumo:
Relatório de estágio para obtenção do grau de mestre em ensino do 1.º Ciclo e do 2.º ciclo do ensino básico