957 resultados para Lipídios - Metabolismo - Teses


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O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos nveis plasmticos de grelina, em relao aos fatores de risco cardiometablico, em uma populao multitnica de eutrficos e de obesos..A grelina um peptdeo produzido predominantemente pelas clulas oxnticas gstricas, que desempenha importante papel na homeostase energtica, promovendo estmulo do apetite e aumento do peso corporal, alm de participar do controle do metabolismo lipdico e glicdico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometablico. Este um estudo transversal. Duzentos indivduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de ndice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutrficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC &#8805; 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parmetros antropomtricos, determinao da presso arterial (aferida por mtodo oscilomtrico atravs de monitor automtico) e variveis metablicas (mtodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela tcnica de sanduche ELISA; a leptina, pelo mtodo Milliplex MAP. O marcador inflamatrio protena C reativa ultrassensvel(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensvel. A insulina foi determinada por quimioluminescncia e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X nveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excludos do estudo aqueles com histria de comorbidades crnicas, doenas inflamatrias agudas, dependncia de drogas e em uso de medicao nos dez dias anteriores entrada no estudo. As concentraes de grelina acilada mostraram tendncia de reduo ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os nveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferncia da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relao cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), dimetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), presso arterial sistlica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistncia insulnica e os nveis de grelina tambm mostraram tendncia de reduo ao longo dos tercis de resistncia insulnica (P=0,001). Em modelo de regresso linear mltipla as principais associaes independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associao positiva e IMC (P<0,001) (associao negativa). Esses achados apontam para uma associao da grelina acilada com melhor perfil metablico, j que seus nveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistncia insulnica e atividade inflamatria.

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A interveno nutricional para perda ponderal uma das opes teraputicas para a apneia obstrutiva do sono (AOS) em pacientes com excesso de adiposidade corporal. No entanto, os efeitos da restrio energtica moderada, recomendada pelas diretrizes atuais para o tratamento da obesidade, sobre a AOS ainda no so conhecidos. Avaliar em indivduos obesos com diagnstico de AOS os efeitos da restrio energtica moderada sobre a adiposidade corporal; gravidade da AOS; presso arterial; atividade simptica; estresse oxidativo; biomarcadores inflamatrios; perfil metablico e funo endotelial. Ensaio clnico randomizado, com durao de 16 semanas, envolvendo 21 indivduos obesos grau I ou II, apresentando idade entre 20-55 anos e ndice de apneia/hipopneia (IAH) > 5 eventos/h. Os participantes foram randomizados em 2 grupos: 11 no grupo restrio energtica (GRE) e 10 no grupo controle (GC). O GRE foi orientado a realizar restrio energtica (-800 Kcal/dia) e o GC no modificou sua ingesto alimentar. No incio e ao final do estudo, os participantes foram submetidos avaliao do (a): AOS com o equipamento Watch-PAT 200 incluindo a determinao dos seguintes parmetros de gravidade da AOS: IAH, saturao mnima de O2, nmero de dessaturaes de O2>4%; adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); presso arterial (PA); atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA v. 10. O nvel de significncia estatstica adotado foi p<0,05. Resultados: O GRE, em comparao com o GC, apresentou reduo significativamente maior no peso corporal (-5,571,81 vs. 0,431,21kg, p<0,001) e nos demais parmetros de adiposidade corporal; no IAH (-7,222,79 vs. 0,131,88 eventos/h, p=0,04); no nmero de dessaturaes de O2>4% (-33,7015,57 vs. 1,807,85, p=0,04); nas concentraes plasmticas de adrenalina (-12,703,00 vs. -1,303,90pg/mL, p=0,04); alm de aumento significativamente maior na saturao mnima de O2 (4,601,55 vs. -0,601,42%,p=0,03). O GRE, em comparao com o GC, apresentou maior reduo, porm sem alcanar significncia estatstica, na PA sistlica (-4,231,95 vs. 2,341,39mmHg, p=0,05), na concentrao de insulina (-5,111,93 vs. -0,651,28&#61549;U/mL, p=0,07) e no HOMA-IR (-1,150,49 vs. -0,080,33, p=0,09). Durante o perodo do estudo, as modificaes na adiposidade corporal total e central apresentaram correlao significativa com as variaes nos parmetros de gravidade da AOS; na PA sistlica e diastlica; nas concentraes de insulina e no HOMA-IR, mesmo aps ajuste para fatores de confundimento. As modificaes na adiposidade corporal central apresentaram associao significativa com as variaes nas concentraes de noradrenalina e adiponectina. As modificaes nos parmetros de gravidade da AOS apresentaram associao significativa com as variaes nas concentraes sricas da protena C reativa. Este estudo sugere que em pacientes obesos com AOS a restrio energtica moderada capaz de reduzir a adiposidade corporal total e central, os parmetros de avaliao da gravidade da AOS e a atividade do sistema nervoso simptico.

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As estatinas so frmacos inibidores competitivos da enzima hidroxi-3-metil-glutaril Coenzima A (HMGCoA) redutase, amplamente utilizados para o controle da hipercolesterolemia total e, em especial, para a reduo dos nveis sricos de LDLc (Low Density Lipoprotein cholesterol). Alm do efeito primrio, esses frmacos apresentam vrios efeitos secundrios, chamados de efeitos pleiotrpicos, envolvendo atividade anti-inflamatria, antitumoral e antiparasitria. Para o desenvolvimento de inovaes na rea de qumica medicinal imprescindvel avaliar o risco de efeitos adversos para sade ou, em outras palavras, a segurana teraputica do novo produto nas condies propostas de uso. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi investigar a genotoxicidade de quatro anlogos inibidores da biossntese de lipídios, da classe das estatinas, em modelos experimentais in vitro, testados previamente contra o clone W2 de Plasmodium falciparum a fim de se obter o IC50 dessas molculas frente ao patgeno. Foram desenvolvidas quatro novas molculas (PCSR02.001, PCSR09.001, PCSR08.002 e PCSR10.002). Para a avaliao da toxicidade, foram realizados o teste de mutagenicidade bacteriana (teste de Ames), o ensaio de viabilidade celular utilizando o reagente WST-1 e o ensaio de induo de microncleos, ambos utilizando uma linhagem ovariana (CHO-K1) e uma linhagem heptica (HepG2). Levando em conta o fato de nenhuma das amostras ter induzido efeitos mutagnicos nas linhagens de S. enterica sorovar Typhimurium, e PCSR10.002 ter apresentado citotoxicidade sugere-se ento que este composto seja o mais txico. Comparativamente, PCSR10.002 foi mais genotxico e citotxico para a linhagem CHO-K1 do que para a linhagem HepG2. PCSR02.001 apresentou elevado potencial genotxico para clulas ovarianas, mas no foi capaz de induzir a formao de microncleos em clulas hepticas, apresentando, portanto um perfil similar ao observado em PCSR10.002. Assim como a atorvastatina, PCSR09.001 apresentou elevado potencial pr-apopttico para a linhagem de hepatcitos. J PCSR08.002, apresentou aumento na apoptose de CHO-K1. A induo de apoptose no necessariamente um evento negativo, j que pouco lesiva e responsvel pela eliminao de clulas danificadas. Porm, as respostas de apoptose induzidas por esse composto foram muito inferiores quelas induzidas pela atorvastatina (cerca de 4 vezes menor que a atorvastatina). PCSR08.002 foi aquele se mostrou menos txico e essa amostra foi a que teve menor risco relativo, em uma anlise global das respostas de citotoxicidade e no demonstrou ter potencial genotxico para as linhagens utilizadas nesse estudo. Conclui-se, portanto, que a anlise da atividade toxicolgica utilizando modelos experimentais in vitro dessas estatinas constitui um importante passo para o estabelecimento de novos candidatos frmacos com maior segurana.

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Introduo: a apneia obstrutiva do sono (AOS) considerada um fator de risco para as doenas cardiovasculares. Os mecanismos responsveis pelo desenvolvimento da aterosclerose potencializados pela AOS no so completamente conhecidos. Entretanto, existem evidncias de que a AOS est associada com aumento no estresse oxidativo, elevao nos mediadores inflamatrios, resistncia insulina, ativao do sistema nervoso simptico, elevao da presso arterial (PA) e a disfuno endotelial. Objetivo: avaliar a relao da AOS com a funo endotelial, o estresse oxidativo, os biomarcadores inflamatrios, o perfil metablico, a adiposidade corporal, a atividade simptica e a PA em indivduos obesos. Mtodos: estudo transversal envolvendo 53 pacientes obesos, com ndice de massa corporal (IMC) &#8805; 30 e < 40 Kg/m2, sem distino de raa e gnero, apresentando idade entre 20 e 55 anos. O estudo do sono foi realizado com o equipamento Watch-PAT 200, sendo feito o diagnstico de AOS quando ndice apneia-hipopneia (IAH) &#8805; 5 eventos/h. Todos os participantes foram submetidos avaliao do (a): adiposidade corporal (peso, % gordura corporal e circunferncias da cintura, quadril e pescoo); PA; atividade do sistema nervoso simptico (concentraes plasmticas de catecolaminas); biomarcadores inflamatrios (protena C reativa ultrassensvel (PCR-us) e adiponectina); estresse oxidativo (malondialdedo); metabolismo glicdico (glicose, insulina e HOMA-IR) e lipdico (colesterol total e fraes e triglicerdeos); e funo endotelial (ndice de hiperemia reativa (RHI) avaliado com o equipamento Endo-PAT 2000 e molculas de adeso celular). A anlise estatstica foi realizada com o software STATA verso 10. Resultados: dos 53 pacientes avaliados 20 foram alocados no grupo sem AOS (grupo controle; GC) (IAH: 2,550,35 eventos/h) e 33 no grupo com AOS (GAOS) (IAH: 20,163,57 eventos/h). A faixa etria (39,61,48 vs. 32,52,09 anos) e o percentual de participantes do gnero masculino (61% vs. 25%) foram significativamente maiores no GAOS do que no GC (p=0,01). O GAOS em comparao o GC apresentou valores significativamente mais elevados de circunferncia do pescoo (CP) (40,980,63 vs. 38,650,75 cm; p=0,02), glicemia (92,541,97 vs. 80,21,92 mg/dL; p=0,0001), PA sistlica (126,051,61 vs.118,16 1,86 mmHg; p=0,003) e noradrenalina (0,160,02 vs. 0,120,03 ng/mL; p=0,02). Aps ajustes para fatores de confundimento, a glicose e a PCR-us foram significativamente mais elevadas no GAOS. Os 2 grupos apresentaram valores semelhantes de IMC, insulina, HOMA-IR, perfil lipdico, adiponectina, PA diastlica, adrenalina, dopamina, molculas de adeso celular e malondialdedo. A funo endotelial avaliada pelo RHI tambm foi semelhante nos 2 grupos (GAOS:1,850,2 vs. GC:1,980,1; p=0,31). Nas anlises de correlao, considerando todos os participantes do estudo, o IAH apresentou associao positiva e significativa com CP e PCR-us aps ajustes para fatores de confundimento. A saturao mnima de O2 se associou de forma negativa e significativa com a CP, os nveis sricos de insulina e o HOMA-IR, mesmo aps ajustes para fatores de confundimento. Concluses: o presente estudo sugere que em obesos a AOS est associada com valores mais elevados de glicemia e inflamao; o aumento do IAH apresenta associao significativa com a obesidade central e com a inflamao; e a queda na saturao de oxignio se associa com resistncia insulina.

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O processo de lodos ativados consiste em um tratamento biolgico amplamente utilizado nas estaes de tratamento, para remoo de matria orgnica, devido qualidade do efluente ao final do processo. Essa remoo realizada por microrganismos que atuam neste sistema como bactrias, protozorios, metazorios e organismos filamentosos, como fungos e bactrias, formadores de flocos biolgicos. Para garantir a eficincia deste processo deve haver um equilbrio da microbiota dentro do reator aerbio e o controle do nmero de filamentosos, tendo em vista que seu excesso no sistema pode causar o intumescimento do lodo (bulking) interferindo na qualidade do efluente gerado. O presente estudo teve como objetivo testar a eficincia de uma soluo de 0,001% de perxido de hidrognio (H2O2) no controle de microrganismos filamentosos em lodos provenientes de duas indstrias, farmacutica e alimentcia, reduzindo assim os riscos relacionados utilizao desta substncia em grandes volumes. Foram realizadas anlises microscpicas do lodo para avaliao quantitativa e monitoramento da atividade biolgica dos reatores, essa avaliao serviu como base para a anlise qualitativa a partir do ndice de Madoni (1994) gerando um ndice Bitico do Lodo (IBL). Foram realizados outros testes, como IVL e teste de respirao, sendo os resultados destes testes comparados a fim de avaliar a eficincia da soluo de H2O2 e sua interferncia no processo. A soluo de H2O2 foi eficiente em ambos os experimentos, mostrando atravs dos testes de TCO e TCOe no haver interferncia desta soluo no metabolismo da microfauna; os resultados do IBL mostraram uma boa qualidade do lodo para ambos experimentos e a partir desta anlise foi observado que a elevao de temperatura, acima de 30,0C, causa interferncia no sistema levando a uma reduo do IBL. Os resultados de IVL no demonstraram diferena entre os valores dos reatores controle e tratado, porm a avaliao do tamanho dos flocos e filamentos mostrou que o aumento na concentrao da soluo de H2O2 levou a um controle na quantidade de filamentosos nos reatores tratados que reduziram em tamanho e quantidade.

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Indivduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e nveis normais de glicemia tm maior risco de complicaes relacionadas ao diabetes, em mdio e longo prazo. Estas evidncias foram importantes na recomendao de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critrio diagnstico de diabetes. Diferenas raciais/ tnicas tem sido encontradas quanto aos nveis de HbA1c. Nveis elevados de HbA1c em indivduos sem diabetes e com nveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alteraes micro e macrovasculares, entre elas alteraes da filtrao glomerular. Diversos marcadores inflamatrios, em especial a MCP-1 (protena quimiottica de macrfagos-1), esto envolvidos no mecanismo de leso glomerular descrito em casos de nefropatia diabtica No entanto, a HbA1C ainda no foi amplamente incorporada a rotina de diagnstico e de acompanhamento na ateno primria brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associao entre a alterao da HbA1c e da glicemia e fatores tnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Mdico de Famlia de Niteri, sem diagnstico prvio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informaes de participantes do Estudo Cardio Metablico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivduos com alteraes simultneas da glicemia e da HbA1c. A alterao isolada da glicemia indicou ser condio de maior risco que a alterao isolada da HbA1c. Indivduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores nveis de LDL e creatinina srica. Verificamos associao independente entre a alterao da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuio da taxa de filtrao glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alteraes metablicas em pacientes nao diabticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na populao de mulheres e de indivduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratgias de interveno precoce e assim promover a preveno de condies de agravos relacionados as alteraes do metabolismo da glicose.

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Diabetes mellitus e doenas periodontais so altamente prevalentes na populao mundial. Doenas periodontais (DPs) compreendem um grupo de condies crnicas inflamatrias induzidas por microorganismos que levam inflamao gengival, destruio tecidual periodontal e perda ssea alveolar. Diabetes mellitus (DM) o termo utilizado para descrever um grupo de desordens metablicas associadas intolerncia glicose e ao metabolismo inadequado de carboidratos. Uma vez que DPs poderiam agir de forma similar a outros estados infecciosos sistmicos, aumentando a severidade do diabetes, uma possvel relao entre ambas tem sido considerada em todo o mundo. Polimorfismos genticos de um nico nucleotdeo (SNPs) tm sido estudados em diversas doenas. Nas periodontites, acredita-se que possam estar envolvidos na exacerbao da resposta inflamatria frente ao desafio bacteriano, modificando a susceptibilidade do hospedeiro. Neste estudo, a prevalncia de periodontite foi avaliada em portadores de diabetes mellitus tipo I. Posteriormente, o SNP localizado na regio promotora do gene TNFA (-1031T>C) foi analisado e sua importncia para a doena periodontal destrutiva foi avaliada. O grupo teste foi constitudo por diabticos tipo I (DGT, n=113) enquanto o grupo controle por indivduos no diabticos (ND, n=73). Para as anlises dos polimorfismos genticos, um subgrupo foi retirado do grupo teste (DG, n=58) e comparado ao grupo ND. Os seguintes parmetros clnicos e demogrficos foram avaliados: percentual de stios com profundidade de bolsa &#61619; 6,0 mm (%PBS&#61619;6,0 mm); ndice gengival (IG); perda ssea radiogrfica (POR); fumo; durao do diabetes ; idade; ndice de massa corprea (IMC), n&#61616; de internaes e n&#61616; de dentes presentes. Amostras de sangue e/ou esfregao bucal foram colhidas de 58 pacientes do grupo teste e de 73 controles. Aps a extrao do DNA genmico e amplificao da regio genmica de interesse por PCR (Polymerase Chain Reaction), o polimorfismo TNFA 1031T>C foi analisado por BbsI RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism). A anlise dos produtos de digesto foi feita por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. A anlise estatstica das freqncias allica e genotpica juntamente com os dados clnicos e epidemiolgicos entre os 2 grupos foi feita atravs do teste do Mann-Whitney e do Qui-quadrado. Os grupos de estudo obedecem ao princpio de Hardy-Weinberg. No grupo ND, as seguintes freqncias genotpicas foram encontradas: 78,1% (T/T); 20,5% (T/C) e 1,4% (C/C) enquanto no grupo D foram: 42,4%(T/T); 37,3% (T/C) e 20,3% (C/C). A frequncia do alelo T no grupo diabtico (D) foi de 0,610 ao passo que no grupo ND foi de 0,883. No foi possvel encontrar uma relao entre o polimorfismo -1031 T>C do gene TNFA e a presena de periodontite em diabticos tipo I. Entretanto, o polimorfismo estudado se mostrou significativamente relacionado (p<0,0001 e OR= 4.85 95%IC 2,271-10,338) presena do diabetes tipo I.

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O excesso ou a privao de nutrientes em perodos especficos do desenvolvimento, tais como a lactao, estimulam alteraes no metabolismo celular, por exemplo. Estas modificaes perpetuam-se ao longo da vida e em conseqncia tornam o organismo mais suscetvel ao aparecimento de patologias na idade adulta (Programao Metablica). Estudamos a influncia da grelina na secreo de insulina em camundongos Swiss de 120 dias submetidos hiperalimentao na lactao. Para induzir a hiperalimentao as ninhadas foram reduzidas a 3 filhotes machos por lactante no 3o dia de vida ps-natal. As ninhadas controle foram ajustadas para 9 filhotes machos por lactante. Na idade adulta os animais hiperalimentados (AH) exibiram em comparao aos animais controle (AC) um incremento de 20% no peso corporal, maior ndice de Lee (1705,63 g/mm + 29,3 vs 1374,10 g/mm + 54,9; p< 0,001), elevao da gordura corporal (31,0% + 4,6 vs 21,5% + 3,6; p< 0,01), aumento da gordura retroperitoneal (0,79 g + 0,1 vs 0,44 g + 0,1; p< 0,001), hiperglicemia de jejum (151,83 mg/ dl + 8,3 vs 118,0 mg/ dl + 1,0; p< 0,001), hiperinsulinemia de jejum (54,06 UI/ml + 2,3 vs 19,28 UI/ml + 1,53; p< 0,001) e hipogrelinemia de jejum (98,64 pg/ml + 56,5 vs 201,14 pg/ml + 46,4; p< 0,05). Os AH apresentaram maior secreo de insulina in vitro em presena de glicose aos 10 minutos (209,66 UI/ml + 46,5; p< 0,05), 30 minutos (441,88 UI/ml + 30,2; p< 0,05) e 60 minutos (214,34 UI/ml + 29,8) em comparao aos AC, respectivamente 86,90 UI/ml + 9,5; 74,31 UI/ml + 7,7 vs 27,45 UI/ml + 6,1; p< 0,05. As ilhotas pancreticas dos AH adultos demonstraram em relao aos AC diminuio do consumo de O2 (1,76 pmols O2/ s. ilhota-1 + 0,4 vs 4,85 pmols O2/ s. ilhota-1 + 1,5; p< 0,001) e elevao do contedo do receptor de grelina GHSR1A (3,05 % + 2,13 vs 0,95 % + 0,1; p< 0,05). A grelina acilada estimulou a secreo de insulina in vitro dos AC aos 30 minutos (controle com grelina: 208,50 UI/ml + 40,85 vs controle sem grelina: 74,31 UI/ml + 7,7; p< 0,05) e diminuiu a razo do controle respiratrio (controle com grelina: 1,45 + 0,2 vs controle sem grelina: 2,51 + 0,7; p< 0,05). Nos AH, a grelina acilada elevou o contedo de GLUT2 nas ilhotas pancreticas em relao aos AC (hiperalimentados com grelina: 2,07 % + 0,5 vs controle com grelina: 0,85 % + 0,4; p< 0,01); entretanto a grelina no foi capaz de estimular a secreo de insulina nestes animais. Conclumos que a hiperalimentao na lactao associou-se ao aumento da gordura corporal e elevou a secreo de insulina na fase tardia do desenvolvimento. A grelina acilada estimulou a secreo de insulina somente nos AC adultos.

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Objetivo: Avaliar os efeitos da obesidade materna sobre a estrutura do pncreas e metabolismo de carboidratos no incio da vida adulta, com foco na prole da primeira gerao (F1) e segunda gerao (F2) de progenitoras F0 alimentadas com dieta rica em gordura nos perodos pr-gestacional, durante a gestao e lactao. Mtodos: Camundongos C57BL/6 do gnero feminino (F0) foram alimentadas com dieta padro (SC) ou dieta rica em gordura (HF) durante as oito semanas que antecederam o acasalamento, durante a gestao e lactao para gerar a F1 (F1-SC e F1-HF). As proles geradas receberam dieta SC at o terceiro ms de vida. Aos trs meses de idade, fmeas F1 foram acasaladas para gerar a F2 (F2-SC e F2-HF). Apenas os machos das gerao F1 e F2 foram avaliados aos 3 meses de idade. As caractersticas metablicas foram avaliadas pela massa corporal (MC), glicemia de jejum, rea sob a curva no teste oral de tolerncia a glicose; anlise plasmtica de insulina, leptina e adiponectina; distribuio e anlise morfolgica do pncreas atravs da imunohistoqumica e imunofluorescncia. Resultados: A prole F1-HF teve aumento significativo na massa corporal e glicemia quando comparado F1-SC. Por outro lado, as proles F2-HF e F2-SC tiveram massas corporais semelhantes. A prole F1-HF e F2-HF mostrou aumento da ingesto de energia, intolerncia glicose, hiperinsulinemia, hiperleptinemia, hipoadiponectinemia, resistncia insulina, aumento da massa pancretica, o aumento da densidade de volume de ilhotas com elevada massa de clulas alfa e beta, ilhotas hipertrofiadas caracterizadas por uma distribuio alterada de clulas alfa e beta, e fraca imunoreatividade do pncreas homeobox duodeno-1 (PDx1). Concluses: Uma dieta HF materna consumida durante o perodo pr-concepo e durante toda a gestao e lactao em camundongos promoveu programao metablica do pncreas endcrino com pr-disposio ao diabetes mellitus tipo 2 precoce nas proles F1 e F2 do gnero masculino, sugerindo que essas mudanas so intergeracionais.

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A obesidade, doena resultante do acmulo excessivo de gordura corporal, importante fator de risco para diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e doenas cardiovasculares, doenas de alta prevalncia em todo o mundo. O processo de transio nutricional decorrente da globalizao contribuiu para o crescente nmero de indivduos com obesidade, principalmente pela modificao nos hbitos alimentares da populao, com ampla incluso de produtos industrializados ricos em gordura saturada, sal e acar, denominada dieta ocidental. Os mecanismos pelos quais a obesidade induzida por dieta leva ao desenvolvimento de doenas cardiovasculares ainda no esto completamente esclarecidos na literatura, porm sabe-se que a obesidade leva ao comprometimento da funo cardaca e do metabolismo energtico, aumentando a morbidade e mortalidade. Em grande parte dos estudos relacionados obesidade, o metabolismo energtico celular comprometido associa-se disfuno mitocondrial. Neste contexto, torna-se importante avaliar a funo mitocondrial na obesidade, visto que as mitocndrias so organelas com funes-chave no metabolismo energtico. No presente estudo, avaliamos inicialmente o efeito obesognico da dieta ocidental em camundongos Swiss por 16 semanas a partir do desmame. Para tal, analisamos a ingesto alimentar, evoluo da massa corporal, ndice de Lee, peso das gorduras epididimal e retroperitoneal, peso e morfologia do fgado, relao entre o peso do fgado/massa corporal, peso do ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal, glicemia de jejum e teste intraperitoneal de tolerncia glicose. Avaliamos tambm o consumo de oxignio das fibras cardacas atravs da respirometria de alta resoluo. Alm disso, o contedo das protenas envolvidas no metabolismo energtico: Carnitina Palmitoil Transferase 1 (CPT1), protena desacopladora 2 (UCP2), Transportadores de glicose 1 e 4 (GLUT1 e GLUT4), protena quinase ativada por AMP (AMPK), protena quinase ativada por AMP fosforilada (pAMPK), receptor de insulina &#946; (IR&#946;) e substrato do receptor de insulina 1 (IRS-1) foi determinado por western blotting. Nossos resultados confirmaram o carter obesognico da dieta ocidental, visto que os camundongos submetidos a esta dieta (GO), apresentaram-se hiperfgicos (P<0,001) e obesos (72,031,82, P<0,001), com aumento progressivo no ganho de massa corporal. Alm do aumento significativo dos parmetros: ndice de Lee (362,902,44, P<0,001), gorduras epididimal e retroperitonial (3,310,15 e 1,610,11, P<0,001), relao entre o peso do fgado/massa corporal (0,060,003, P<0,001) e peso de ventrculo esquerdo (VE)/massa corporal (0,080,002, P<0,01), hiperglicemia de jejum (192,1014,75, P<0,01), intolerncia glicose (P<0,05, P<0,01) e deposio ectpica de gordura no fgado. A respirometria de alta resoluo evidenciou disfuno mitocondrial cardaca no grupo GO, com reduzida capacidade de oxidao de carboidratos e cidos graxos (P<0,001) e aumento do desacoplamento entre a fosforilao oxidativa e a sntese de ATP (P<0,001). Os resultados de western blotting evidenciaram aumento nos contedos de CPT1 (1,160,08, P<0,05) e UCP2 (1,080,06, P<0,05) e reduo no contedo de IRS-1 (0,600,08, P<0,05). No houve diferena significativa nos contedos de GLUT1, GLUT4, AMPK, pAMPK, pAMPK/AMPK e IR&#946;. Em concluso, o consumo da dieta ocidental resultou no desenvolvimento de obesidade com disfuno mitocondrial associada a alteraes no metabolismo energtico.

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O Trypanosoma cruzi, agente etiolgico da doena de Chagas, possui um ciclo de vida complexo, deve lidar com diversas condies do ambiente e depende dos hospedeiros para suprir suas necessidades nutricionais. Uma delas a necessidade de captar a molcula de heme (Fe-protoporfirina IX) que ser utilizada como fator de crescimento. Os mecanismos envolvendo o metabolismo de heme so cruciais para a sobrevivncia do T. cruzi pois o parasito no possui vrias enzimas de biossntese dessa porfirina e o heme livre pode apresentar citotoxicidade para clula. Na tentativa de perseguir o destino final do heme no parasito, ns estudamos essa via inexplorada no T. cruzi. Nessa tese, ns demonstramos que epimastigotas cultivados com heme, produziram os compostos, &#945;-meso hidroxiheme, verdoheme e biliverdina (identificados por HPLC acoplado espectrofotmetria). Alm disso, ns observamos atravs de anlise dos extratos de epimastigotas no espectrmetro de massas (LQT Orbitrap), espcies inicas de m/z 583,4 e m/z 619,3. A fragmentao subsequente desses ons originaram espcies filhas tpicas das molculas de biliverdina e verdoheme, respectivamente. Ns observamos tambm, espcies inicas de m/z 1397,4 e m/z 1135,4. A fragmentao dessas espcies produziram ons, sendo um deles com a mesma massa molecular de heme (m/z 616,3). Essa espcie inica por sua vez, gerou fragmentos inicos idnticos a uma molcula de heme, confirmando que esses intermedirios so produtos da modificao da porfirina. Baseado nesses resultados, ns propomos um modelo onde o catabolismo de heme em T. cruzi, envolveria a conjugao da bis(glutationil)spermina, um derivado da tripanotiona presente em tripanossomatdeos, porfirina (m/z 1137,4), seguido da remoo de dois resduos de cidos glutmicos (m/z 1135,4). Embora o significado bioqumico e fisiolgico da adio desse resduo tiol na molcula de heme ainda pouco compreendido, alguns trabalhos demonstram a abilidade desses compostos em ligar na porfirina, sem contar tambm, que esse heme conjugado poderia resultar em uma forma efetiva de preveno de danos membrana e a clula ocasionados pelo acmulo de heme livre. Em conjunto, esses resultados fornecem novas abordagens do metabolismo de heme em T. cruzi, revelando possveis alvos de interveno quimioterpica futuros. Nossa proposta est direcionada para uma via ativa de catabolismo de heme que inclui a adio de grupos tiol (derivado da tripanotiona) heme e a clivagem do anel porfirnico originando a molcula de biliverdina.

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A induo da sntese de molculas biologicamente ativas conhecida como uma estratgia de defesa do organismo vegetal s condies adversas, onde plantas medicinais e/ou aromticas so foco de pesquisa na teraputica mdica, na indstria farmacutica, de cosmticos e de alimentos. A possibilidade de que os hidrocarbonetos de petrleo presentes no solo possam agir como agentes elicitores do metabolismo vegetal tem despertado interesse cientfico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento in vivo e in vitro de Ruta graveolens L. (Rutaceae), considerando as respostas morfolgicas e metablicas na presena de petrleo e derivados. Alm disso, verificar o potencial de desenvolvimento dessa espcie em reas contaminadas, com base na hiptese de que tais substncias podem influenciar na produo de substncias de interesse, sem que haja reduo significativa da biomassa vegetal. Foram realizados experimentos de (i) germinao in vivo em solo contaminado e parcialmente biorremediado, assim como solo com contaminao recente com leo cru (0,8 % e 2,8 %) e diesel comercial S50 (0 % a 6,0 %), sendo que neste ltimo foi avaliado o desenvolvimento e a produo de biomassa das plntulas; (ii) germinao in vitro em meio MS contaminado com fenantreno (1,0; 5,0 e 10,0 mg/L de meio) ou benzo[a]pireno (0,001; 0,010 e 0,100 mg/L de meio), sendo avaliado o desenvolvimento e a produo de biomassa; e (iii) resposta fisiolgica de plantas oriundas do estoque in vitro exposio de fenantreno ou benzo[a]pireno. R. graveolens teve reduo significativa da germinao em solos contaminados, principalmente os solos parcialmente biorremediados pelo do processo de bioestmulo; no teve reduo significativa da germinao in vivo nos solos contaminados com leo cru, biorremediado e contaminado com diesel, porm o desenvolvimento psgerminao foi afetado. Na exposio in vitro aos hidrocarbonetos, no houve alterao significativa na germinao nem na capacidade de desenvolvimento e produo de biomassa nas concentraes testadas de at 10 mg/L de fenantreno e at 0,1 mg/L de benzo[a]pireno. Em relao propagao in vitro, foi possvel a multiplicao de plantas em meio de cultura sem suplementao hormonal, na presena dos contaminantes. A presena de fenantreno e benzo[a]pireno in vitro no promoveu mudanas significativas nos nveis de compostos fenlicos e flavonoides totais produzidos, no havendo tambm alterao no perfil fitoqumico da espcie, quanto presena de rutina. Pelo exposto, conclui-se que a espcie tem potencial para uso em biomonitoramento de solos contaminados , considerando a sua capacidade de produzir metablitos e tolerar a presena dos hidrocarbonetos selecionados, sendo indicada ao cultivo em reas contaminadas nos nveis investigados

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A hipotenso ps-exerccio (HPE) um fenmeno de relevncia clnica, mas dvidas persistem no tocante ao efeito do modo e da forma de execuo (contnua vs. acumulada) do exerccio aerbio para sua manifestao, bem como o papel do controle autonmico cardaco como mecanismo fisiolgico associado HPE. Assim, a presente tese objetivou: a) investigar a HPE induzida por sesses aerbias de exerccio isocalrico contnuo e acumulado; b) comparar as respostas de presso arterial sistlica (PAS) e diastlica (PAD) aps teste cardiopulmonar de exerccio mximo (TCPE) em trs modalidades; c) verificar a influncia do modo de exerccio e do controle autonmico cardaco em repouso sobre a reativao vagal aps TCPE. No primeiro estudo, 10 homens saudveis (idade: 27,6 3,5 anos) realizaram TCPEs de corrida e ciclismo para medida do consumo de oxignio de pico (VO2pico) e sesses contnuas (400 kcal) e acumuladas (2 x 200 kcal) de corrida e ciclismo 75%VO2reserva. A PAS e PAD reduziram similarmente aps exerccio contnuo e acumulado (4,6 2,3 vs. 5,2 2,3 mmHg, 2,6 2,5 vs. 3,6 2,5 mmHg, respectivamente, P > 0,05). Porm, a corrida provocou maior declnio na PAS do que o ciclismo (P < 0.05). A atividade simptica (componente de baixa frequncia, LF) e parassimptica (componente de alta frequncia, HF) aumentou (P < 0,001) e diminuiu (P < 0,001) em relao sesso controle, elevando o balano simpato-vagal (razo LF:HF) (P < 0,001) que foi inversamente correlacionado ao &#916;PAS e &#916;PAD (r = -0,41 a -0,70; P < 0.05). No segundo e terceiro estudos, 20 homens saudveis (idade: 21.2 3.0 anos) realizaram trs TCPEs (ciclismo, caminhada e corrida). No segundo estudo, investigou-se a resposta aguda da PA, dbito cardaco (Q), resistncia vascular perifrica (RVP), sensibilidade do barorreflexo arterial (SBR), variabilidade da frequncia cardaca (VFC) e dispndio energtico durante 60 min aps os TCPEs e sesso controle. Comparado ao controle, somente a corrida modalidade envolvendo maior dispndio energtico total (P < 0,001) - foi capaz de reduzir a PAS no ps-exerccio (P < 0,001). Mudanas na RVP, SBR, LF, e razo LF:HF foram negativamente correlacionadas s variaes na PAS (-0,69 a -0,91; P < 0,001) e PAD (-0,58 a -0,93; P &#8804; 0,002). No terceiro estudo, examinou-se a reativao parassimptica aps cada TCPE pela raiz quadrada da mdia do quadrado das diferenas entre intervalos R-R normais adjacentes em janelas de 30 s (rMSSD30s). Apesar da menor FCpico, VO2pico e dispndio energtico no ciclismo vs. caminhada e corrida (P < 0,001), a reativao parassimptica foi significativamente mais rpida aps o ciclismo (P < 0,05). Outrossim, o &#916; rMSSD30-180s foi positivamente correlacionado ao HF (rs = 0,90 a 0,93; P < 0,001) e negativamente correlacionado ao LF e a razo LF:HF medidos no repouso (rs = -0,73 a -0,79 e -0,86 a -0,90, respectivamente; P < 0,001). Em concluso, a forma de execuo do exerccio aerbio no interfere na magnitude da HPE, mas a HPE dependente do modo ou o volume total de exerccio. Os resultados tambm indicam que o padro de recuperao do controle autonmico cardaco pela anlise espectral da VFC pode ter um papel importante na induo da HPE.

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A corroso causada por H2S biognico frequentemente resulta em danos extensos na indstria do petrleo. O presente trabalho avaliou parmetros de crescimento microbiano e aplicou metodologias de determinao de sulfetos por tcnicas espectrofotomtrica na regio da luz visvel e radiorespiromtrica para avaliao da atividade metablica, correlacionando com a populao de bactrias redutoras de sulfato, determinada atravs da tcnica do Nmero Mais Provvel (NMP). Amostras de gua de formao e consrcio de BRS foram avaliadas atravs do arraste de sulfetos estveis produzidos biogenicamente e quantificados por espectrofotometria. O clculo das velocidades instantneas e especficas de produo de sulfetos permitiu avaliar de que maneira alguns parmetros de crescimento microbiano podem afetar o metabolismo das BRS. A deteco de concentraes trao de sulfetos biognicos pode ser realizada atravs de ensaios radiorespiromtricos. Para isto, diluies em srie de gua do mar sinttica com trs amostras distintas foram avaliadas. Os testes realizados indicam que o acrscimo do tempo de incubao de cultura microbiana anaerbia mista contribuiu para o aumento das capacidades de reduo de sulfato, assim como o aumento das fontes de carbono. Ambas as tcnicas provaram ser um rpido teste para a deteco de sulfetos biognicos, particularmente aqueles associados aos produtos de corroso, sendo uma ferramenta muito til para monitorao e controle de tanques de armazenamento de gua e leo, plataformas continentais de petrleo e diversos tipos de reservatrios. O presente trabalho prev a continuidade dos experimentos, atravs de avaliao de um maior universo de amostras da indstria do petrleo e medies menos espaadas da tcnica espectrofotomtrica, alm da avaliao radiorespiromtrica em modo contnuo, evitando os efeitos inibitrios do H2S

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Os cidos graxos poli-insaturados n-3 derivados do leo de peixe esto associados a benefcios cardiovasculares, que podem ser decorrentes da ativao da xido ntrico sintase (NOS). Assim como as clulas endoteliais, os eritrcitos possuem NOS endotelial (eNOS) e induzvel (iNOS) e, portanto, so capazes de sintetizar xido ntrico (NO). O presente estudo testou a capacidade que diferentes concentraes de leo de peixe tem de ativar a via L-arginina-NO e, em seguida, alterar os nveis de guanosina monofosfato cclica (GMPc) em eritrcitos de camundongos alimentados com dieta hiperlipdica. Alm disso, foram analisados os marcadores de estresse oxidativo nos eritrcitos, objetivando investigar a biodisponibilidade do NO. O transporte de L-arginina, avaliado atravs da incubao com L-[3H]-arginina, mostrou-se ativado quando da administrao de dietas contendo elevadas concentraes de leo de peixe, em comparao com as dietas contendo baixas concentraes e controle. A atividade da NOS, medida pela converso de L-[3H]-arginina em L-[3H]-citrulina, e a expresso da eNOS tambm aumentaram nos animais que se alimentaram com dietas ricas em leo de peixe. Apesar da ativao da via L-arginina-xido ntrico observada em nossos experimentos, os nveis de GMPc intraeritrocitrio no foram afetados. O dano oxidativo nos eritrcitos aumentou linearmente conforme o leo de peixe era acrescido na dieta, sem afetar a atividade das enzimas antioxidantes. Alm do endotlio, os eritrcitos contribuem para o metabolismo do NO. Desta forma, a ativao da via L-arginina-NO nessas clulas pode ser benfica para sade cardiovascular. Estudos futuros podero investigar outros marcadores de estresse oxidativo durante o consumo de leo de peixe para assegurar que o seu uso no resulta em efeitos prejudiciais secundrios e para garantir a biodisponibilidade de NO.