599 resultados para Antígenos CD3


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INTRODUÇÃO: o câncer é a doença que mais mata pessoas com idade abaixo de 85 anos e é um problema de saúde pública. Os tumores podem expressar em determinada fase de seu desenvolvimento proteínas anômalas que podem ser alvo de métodos diagnósticos e de intervenções terapêuticas. A expressão de NY-ESO-1 é detectada em 20 a 40% dos melanomas. Há evidências que esta expressão é mais freqüente em tumores de estágios mais avançados e está associada a um pior prognóstico. OBJETIVOS: determinar a frequência de expressão da proteína NY-ESO-1 no melanoma cutâneo e tentar correlacioná-la com o índice de Breslow, aspectos histopatológicos do melanoma, incluindo o infiltrado linfocítico tumoral, e a morbi-mortalidade dos pacientes. MÉTODOS: o presente estudo é longitudinal de coorte retrospectiva e foi realizado de agosto de 2009 a outubro de 2015. Foram selecionados 89 melanomas de 87 pacientes do Ambulatório de Tumores do Departamento de Dermatologia da FMUSP, divididos em 3 grupos, sendo: grupo 1: 34 melanomas com índice de Breslow <= 1,0 mm; grupo 2: 29 melanomas com índice de Breslow entre 1,1 - 4,0 mm e grupo 3: 26 melanomas com índice de Breslow >= 4,0 mm. As lâminas dos exames anátomo-patológicos destes pacientes foram revisadas quanto ao diagnóstico de melanoma, seu índice de Breslow e a presença de infiltrado linfocítico tumoral. A seguir, realizou-se exame de imunohistoquímica para a determinação da presença do antígeno NY-ESO-1 em todos os 89 tumores coletados e em mais 20 nevos (11 displásicos e 9 intradérmicos) escolhidos ao acaso. Através da revisão dos dados do prontuário, foram obtidos os dados clínicos de: idade, sexo, raça, fototipo da pele, local de aparecimento do melanoma, status do linfonodo sentinela quando realizado, desenvolvimento de metástases e sobrevida dos pacientes. Os dados anátomo-patológicos do tumor analisados foram: tipo histológico, presença de ulceração, e tipo de infiltrado linfocítico tumoral. Nos melanomas que apresentavam infiltrado linfocítico tumoral, foram realizados testes imunohistoquímicos para pesquisa de células CD3+, CD8+, FoxP3+ e CD8+FoxP3+ (duplamente positivas). RESULTADOS: O antígeno NY-ESO-1 esteve presente em 19% dos melanomas cutâneos primários e não foi detectado em nenhum dos 20 nevos pesquisados. A expressão do antígeno NY-ESO-1 esteve estatisticamente relacionada a tumores com espessuras maiores. Apresentou também uma associação inversa com o tipo extensivo superficial em relação aos outros tipos histológicos. O infiltrado linfocítico tumoral dos melanomas NY-ESO-1 positivos continha menor número de células CD3+, que se encontravam isoladas ou arranjadas em pequenos grupos de até 5 células, o que contrastava significantemente com os tumores NY-ESO-1 negativos, com maior densidade de células CD3+, dispostas em grandes grupos, com 6 ou mais células. A expressão da proteína NY-ESO-1 não esteve associada à idade, ao sexo, ao fototipo, ao sítio primário do tumor, à presença de ulceração, ao status do linfonodo sentinela, ao desenvolvimento de metástases ou à sobrevida. CONCLUSÕES: Há expressão de NY-ESO-1 em uma porcentagem considerável dos melanomas, principalmente nos mais espessos. O menor número de células CD3+ no infiltrado linfocítico tumoral, acrescido ao fato destas células estarem isoladas ou em pequenos grupos, sugere que embora imunogênico, a expressão do antígeno NY-ESO-1 não resulta num estímulo eficaz do sistema imune no combate ao tumor. O desenvolvimento de uma vacina para estes pacientes poderá, no futuro, aumentar as possibilidades terapêuticas do melanoma

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A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das epidemias mais impactantes do milênio e, desde o início, o número de mulheres jovens infectadas vem aumentando vertiginosamente, principalmente nos países em desenvolvimento onde muitas destas engravidam precocemente. Apesar da grande maioria dos casos de AIDS pediátrico no mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços dos neonatos expostos ao HIV durante a vida fetal não são contaminados. Neste sentido, seguindo as recomendações do consenso brasileiro (Ministério da Saúde), toda criança cuja transmissão vertical tenha sido descartada laboratorialmente não necessita de acompanhamento ambulatorial particularizado. Entretanto, resultados anteriores obtidos pelo nosso grupo demonstraram que, gestantes infectadas pelo HIV-1 que não controlam a carga viral plasmática (CVP), apresentam níveis elevados de citocinas inflamatórias e, no presente estudo, resultados revelam que neonatos não-infectados nascidos dessas gestantes apresentam anormalidades imunofuncionais no compartimento das células T do cordão umbilical quando expostos in vitro a ativadores policlonais, mas não aos antígenos do HIV-1. Ademais, quando comparada a neonatos não expostos, a ativação in vitro das células T de neonatos expostos ao HIV-1 com anti-CD3/anti-CD28 induziu a produção de níveis elevados de IL-17 e reduzidos de IL-10. Interessantemente, essa tendência das células T em secretar IL-17 parece estar relacionada à liberação de níveis elevados de IL-23 pelas células dendríticas derivadas de monócitos do sangue do cordão umbilical estimuladas com lipopolissacarídeo bacteriano. Uma ausência de sensibilização uterina aos antígenos do HIV-1 sugere que essas alterações possam traduzir um efeito adverso da produção elevada de citocinas inflamatórias maternas sobre o sistema imune do neonato, o que pode desequilibrar os eventos envolvidos na maturação e homeostasia imune fetal e neonatal, favorecendo o predomínio de fenótipos Th anômalos, tal como Th17. Essa hiper-responsividade das células Th17 pode vir a comprometer não apenas a capacidade da criança em responder de forma adequada a diferentes estímulos antigênicos ao longo de sua vida, como também pode torná-la mais suscetível a desordens imunomediadas

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A doença de Chagas é uma zoonose causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Estima-se que 8 milhões de pessoas estão infectadas com o T. cruzi em todo o mundo, principalmente na América Latina. Testes tradicionais de diagnóstico estão sendo gradualmente substituídos por métodos inovadores. A utilização de antígenos recombinantes foi proposta nos anos 90, e várias combinações foram testadas com soros de pacientes com diferentes formas clínicas de diferentes regiões da América Latina. Apesar do ganho em especificidade, estes testes apresentaram menor sensibilidade, frustrando expectativas. Este estudo objetivou analisar a variabilidade genética dos genes KMP11 e 1F8 que codificam antígenos comumente utilizados em diagnóstico experimental. Cepas de T. cruzi pertencentes a diferentes sub-grupos taxonômicos e de diferentes regiões foram analisadas para avaliar o impacto da variação antigênica em testes de diagnóstico. Maximizando a sensibilidade, evitar reatividade cruzada com epítopos de outros agentes patogênicos deve permitir a concepção de melhores testes rápidos. Num primeiro passo, DNA genômico foi extraído das seguintes cepas: Dm28c, Colombiana, Y, 3663, 4167, LL014 e CL Brener e foi realizada a amplificação dos genes 1F8 e KMP11 que codificam antígenos a partir destas cepas. Em seguida foram realizadas a clonagem, sequenciamento, expressão e detecção dos antígenos recombinantes. Na etapa final, análises de estruturas secundárias e terciárias, a última apenas para o antígeno 1F8, visualizaram as diferenças nas sequências de aminoácidos obtidas a partir de sequenciamento de DNA. Os resultados apresentados neste estudo mostram que o antígeno KMP11 de T. cruzi possui uma similaridade na sequência de aminoácidos muito elevada com o T. rangeli, mostrando a necessidade de um mapeamento antigênico desta proteína em todos os tripanosomatídeos que apresentaram alta similaridade com o antígeno de T. cruzi, como o T. rangeli, para verificar a presença de epítopos específicos de T. cruzi. O antígeno 1F8 pode ser uma ferramenta útil no diagnóstico da doença de Chagas e que será necessário aprofundar os conhecimentos sobre os determinantes antigênicos para futuramente elaborar poli-epítopos sintéticos adaptados de um maior número possível de antígenos, obtendo a maior especificidade e sensibilidade nos testes de diagnóstico sorológico e de teste rápido da doença de Chagas. Este estudo representa um passo crucial para a otimização de antígenos recombinantes para o diagnóstico da doença de Chagas.

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Células Mononucleares do sangue periférico (CMSP) oriundas de 28 pacientes que residem em áreas endêmicas para Leishmania braziliensis foram estudados. Destes, 10 encontravam-se na fase ativa da doença e 18 curados clinicamente para as lesões de leishmaniose. As células foram cultivadas frente à antígenos de 6 espécies de Leishmania: Leishmania: L. (V.) braziliensis (LbAg), L. (V.) guyanensis (LgAg), L. (V.) lainsoni (LlAg), L. (V.) naiffi (LnAg), L. (L.) amazonensis (LaAg), L. (L.) chagasi (LcAg) e antígeno de concanavalina A como mitógeno. Os resultados foram expressos em índices de estimulação (IE). Temendo uma possível degradação protéica, os antígenos foram preparados com PBS e com PBS tampão antiproteolítico e o perfil eletroforético foi analisado através de SDS-PAGE. Os sobrenadantes das culturas foram estocados para os ensaios de ELISA para detecção de IFN-γ. A análise do perfil eletroforético dos antígenos de diferentes espécies de Leishmania demonstrou um padrão distinto e heterogêneo e aparentemente, não foi observada degradação assim que os antígenos foram preparados e 10 meses de estoque. Entretanto bandas parecem ser compartilhadas entre as espécies, que podem estar associadas a uma conservação de antígenos entre as espécies de Leishmania. A resposta proliferativa dos linfócitos (RPL) dos pacientes da forma ativa foi mais intensa para LbAg (1710,3), seguido de LnAg (177,6), LaAg (16,89,8) e LlAg (1410,1), e menos intenso para LgAg (11,46,6). Quando os IE obtidos para LbAg foram comparadas com outras espécies observou-se diferenças para LgAg (p<0.004) e LlAg (p<0.03). Não foram encontrados diferenças no perfil protéico dos extratos antigênicos produzidos com e sem inibidores de protease. Os estímulos obtidos de CMSP de indivíduos curados clinicamente não demonstraram diferenças quando comparados com aqueles da fase ativa da doença. O índice de estimulação (médiadesvio padrão) frente estímulos antigênicos pouco variou entre as espécies: LbAg - 22,222,2, LnAg - 15,911,5, LgAg - 20,720,6, LlAg - 14,710,1, LaAg - 15,1114,5 e L. chagasi - 13,78). A produção de IFN-γ quantificada nos sobrenadantes das culturas frente aos antígenos totais e solúvel mostrou níveis da citocina mais elevados quando utilizou-se antígenos total de L. guyanensis (568,1544,5; mediana: 518,5 pg/mL) quando comparadas às outras espécies analisadas. Porém quando analisadas o antígeno solúvel, podemos observar que tanto para os antígenos da espécie L. braziliensis quanto para L. naiffi, a fração total obteve os maiores índices de estímulos quando comparadas com a fração solúvel. Estes estudos sugerem que há uma reatividade cruzada entre as espécies dos subgêneros Viannia e Leishmania.

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Partial cDNA sequences of TCR gamma and CD3 gamma/delta were isolated from the thymus of common carp (Cyprinus carpio L.) by the method of suppression subtractive hybridization (SSH). Subsequently the full length cDNAs of carp TCR gamma and CD3 gamma/delta were obtained by means of 3' RACE and 5' RACE, respectively. The full length of carp TCR gamma chain is 1368 bp and encodes 326 amino acids including a signal peptide region of 19 amino acids and a transmembrane region of 23 amino acids at the C-terminal region from aa 291 to 313. The V region of carp TCR gamma contains 109 amino acids, the core motif FGXG in J segment was also found in carp TCR gamma. The C region of carp TCR gamma contains the characteristic CX6PX6WX45C motif. The CP region of carp TCR C gamma contains 37 amino acids. The full length of carp CD3 gamma/delta is 790 bp and encodes 175 amino acids including a signal peptide region of 17 amino acids and a transmembrane region of 23 amino acids from aa 93 to 115. Similar to other known CD3 gamma/delta s, four cysteine residues in the extracellular domain and an immunoreceptor tyrosine-based activation motif ITAM (YxxL/Ix6-8YxxL/I) in the intracellular domain are also included in carp CD3 gamma/delta. Differing from other known CD3 gamma/delta s, carp CD3 gamma/delta tacks the CXXCXE motif in the extracellular domain. RTPCR analysis demonstrated that the expression of TCR gamma gene was mainly in the thymus and gill of 6-month carp, but in 18-month carp, TCR gamma gene was detected in all the examined tissues. The expression of CD3 gamma/delta gene was detected in all examined tissues of 6 and 18-month carp; among them, the highest expression level was in the thymus of 6-month carp. In situ hybridization showed that CD3 gamma/delta-expressing cells were widely distributed in the head kidney, spleen and kidney of carp, whereas in the thymus, they were densely distributed in the lymphoid outer zone and scattered in the epithelioid inner zone. (c) 2007 Published by Etsevier Ltd.

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Interleukin 12 (IL-12), a central cytokine acting on T and natural killer (NK) cells, directs proliferation of activated T lymphocytes towards a Th1 phenotype. The heterodimeric molecule IL-12p70, equates with IL-12 biological activity, while IL-12p40 may antagonize IL-12 and inhibit cytotoxic T lymphocyte (CTL) generation in vitro. This study characterizes age-related changes in serum total IL-12, IL-12p70 and IL-12p40 relating them with CD3(+), NK and related subsets from subjects, aged 30-96 years. Total IL-12, IL-12p40 and the IL-12p40/IL-12p70 ratio, but not IL-12p70, increased significantly with age (P

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Aging is associated with changes in lymphocyte subsets and unexplained HLA-DR upregulation on T-lymphocytes. We further investigated this activation, by measuring early (CD69), middle (CD25), and late (HLA-DR) T-lymphocyte activation markers on CD3+ lymphocytes, across subjects (20-100 years) together with serum tumor necrosis factor (TNF-alpha), interferon-gamma (IFN-gamma), and soluble interleukin-2 receptor (sIL-2R). HLA-DR was present as a CD3+ HLA-DR+ subset that constituted 8% of total lymphocytes, increased twofold with age and included CD4+, CD8+, and CD45RA+ phenotypes. HLA-DR was also expressed on a CD8+ CD57+ subset. The CD3+ CD25+ subset constituted 13% of lymphocytes, fell with age but was weakly associated with the CD3+ HLA-DR+ subset especially in older subjects. A small 3-5% CD3+ CD69+ subsets showed no age effect. Serum sIL-2R, TNF-alpha, but not IFN-gamma, were associated with CD3+ HLA-DR+ lymphocytes, TNF-alpha with CD8+ CD57+ count and sIL-2R and IFN-gamma with the CD3+ CD25+/CD3+ CD4+ ratio. The study confirms age-related upregulation of HLA-DR on CD3+ lymphocytes, shows some evidence for associated upregulation of CD25 on CD3+ cells in older subjects, and links serum TNF-alpha, IFN-gamma, and sIL2-R to T-lymphocyte activation.

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The CD3ε cytoplasmic tail contains a conserved proline-rich sequence (PRS) that influences TCR-CD3 expression and signaling. Although the PRS can bind the SH3.1 domain of the cytosolic adapter Nck, whether the PRS is constitutively available for Nck binding or instead represents a cryptic motif that is exposed via conformational change upon TCR-CD3 engagement (CD3Δc) is currently unresolved. Furthermore, the extent to which a cis-acting CD3ε basic amino acid-rich stretch (BRS), with its unique phosphoinositide-binding capability, might impact PRS accessibility is not clear. In this study, we found that freshly harvested primary thymocytes expressed low to moderate basal levels of Nck-accessible PRS ("open-CD3"), although most TCR-CD3 complexes were inaccessible to Nck ("closed-CD3"). Ag presentation in vivo induced open-CD3, accounting for half of the basal level found in thymocytes from MHC(+) mice. Additional stimulation with either anti-CD3 Abs or peptide-MHC ligands further elevated open-CD3 above basal levels, consistent with a model wherein antigenic engagement induces maximum PRS exposure. We also found that the open-CD3 conformation induced by APCs outlasted the time of ligand occupancy, marking receptors that had been engaged. Finally, CD3ε BRS-phosphoinositide interactions played no role in either adoption of the initial closed-CD3 conformation or induction of open-CD3 by Ab stimulation. Thus, a basal level of open-CD3 is succeeded by a higher, induced level upon TCR-CD3 engagement, involving CD3Δc and prolonged accessibility of the CD3ε PRS to Nck.