987 resultados para Crack (Droga) Rio de Janeiro (RJ)


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Em junho de 2009, deflagrou-se oficialmente o processo de formulao da Poltica Municipal de Alimentao e Nutrio (PMAN) do Rio de Janeiro. Liderada pelo Instituto de Nutrio Annes Dias (INAD), rgo da Secretaria Municipal de Sade (SMS) e rea Tcnica de Alimentao e Nutrio desse municpio, o documento foi finalizado em dezembro de 2011. Foi ento encaminhado aprovao pela SMS, o que ainda no ocorreu. Este trabalho analisou o processo de formulao da PMAN, buscando caracterizar o contexto poltico-institucional de sua elaborao. Partindo de uma viso construcionista sobre cincia, foram realizadas anlise documental e entrevistas com atores inseridos nesta trajetria. Os documentos analisados foram dirios de campo, advindos da participao da pesquisadora como colaboradora deste processo; registros de reunies; verses do documento nas diversas fases de sua elaborao; entre outros. As entrevistas incluram gestores do INAD e da SMS, profissionais de diversas reas e representantes da sociedade civil e dos Conselhos Municipais de Sade e de Segurana Alimentar e Nutricional (SAN). A anlise revela o reconhecimento da singularidade do INAD como rea tcnica e de sua consolidada trajetria na rea de alimentao e nutrio, protagonizando ricos processos de discusso no municpio. Aponta, ainda, uma relativa autonomia decisria para implementao de suas aes. No entanto, paralelamente, as entrevistas revelaram que o INAD parece enfrentar, especialmente na gesto atual da SMS, certa fragilidade institucional, expressa por possveis mudanas em sua insero formal no arranjo institucional da Prefeitura; pela atual posio no organograma da SMS, aqum de suas atribuies, e tambm pela morosidade na aprovao da PMAN. Este contexto poltico-institucional no foi um fator determinante para a formulao da PMAN, embora as entrevistas sugiram que foi considerado para pensar o processo de construo no sentido de fortalecer uma rede de apoio poltico. Apesar de a opo inicial do INAD ter sido por um processo coletivo de participao, as entrevistas revelaram baixo nvel de informao sobre o documento final da PMAN e sobre o andamento de sua aprovao, o que parece sinalizar que o processo decisrio sobre as propostas apresentadas pelos atores centralizou-se no INAD no decorrer do tempo. Apesar da demora na aprovao da PMAN, no parece haver uma rede de presso pela sua assinatura por parte dos atores envolvidos, dependendo exclusivamente das mediaes internas do INAD na SMS. A anlise desta experincia permite identificar dificuldades e tenses que instituies com carter intersetorial podem enfrentar, tendo em vista o limite setorial no qual esto inseridas, num dado contexto poltico-institucional. Alm disso, aponta as estratgias polticas que atores sustentam nos processos de militncia e os desafios para fomentar a participao social.

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A trajetria da professora Maria Therezinha Machado protagoniza a histria da Educao Especial no sistema educacional da cidade do Rio de Janeiro. Este estudo tem o objetivo de contribuir, por meio de narrativas e memrias desta biografia, para anlise e reflexo sobre as preocupaes com a formao, a docncia e a Educao Especial. O recorte temporal escolhido tem como marco inicial a criao da Seo de Educao Especial da Secretaria de Educao e Cultura do estado da Guanabara em 1961 e se estende at 1983. A coleo de entrevistas autobiogrficas de antigas professoras que participaram da implantao da educao especial no antigo estado da Guanabara foram as fontes privilegiadas para construo dos dados. O estudo das memrias como perspectiva que legitima as vozes que contam de si e de outros favoreceu a compreenso do perodo, permitindo problematizar aspectos naturalizados dessa histria escolar. Foi necessrio o dilogo com autores que discutem a representao da educao especial na histria poltica e social e com aqueles que teorizam sobre docncia e formao. Algumas publicaes de Therezinha Machado foram incorporadas ao estudo pelo aspecto formativo que apresentam. Esse trabalho, portanto, representa a tentativa de buscar, na histria desta professora, a histria de muitos. Dessa forma, busca compreender a educao especial da cidade do Rio de Janeiro e as marcas que so reveladas na constituio do presente e no que possvel intuir para o futuro. O trabalho pretende trazer subsdios para as reflexes sobre os rumos da Educao Especial nesta cidade

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O uso de marcadores do tipo STR e SNP tem se revelado de grande importncia na discriminao entre indivduos de uma mesma populao, assim como para estudos evolutivos. A utilizao de um conjunto de 17 STRs e 46 SNPs especficos de cromossomo Y permitiu a caracterizao de um conjunto de amostras representativas das populaes do Rio de Janeiro e do oeste africano, com uma avaliao mais ampla sobre a ancestralidade de origem paterna. Na primeira parte deste estudo foram analisados 605 indivduos do sexo masculino do estado do Rio de Janeiro. Como resultado, no foram observadas diferenas significativas entre as populaes do sudeste e do Rio de Janeiro, que apresentou uma alta diversidade de hapltipos (0,9999 0,0001) e de haplogrupos (0,7589 0,0171). A comparao da populao miscigenada do Rio de Janeiro com diferentes grupos tnicos ou populacionais mostrou que a frequncia de indivduos com marcadores tipicamente Europeus de 77%, africanos de 14,87% e em amerndios de 2,31%. A segunda parte do estudo revelou uma grande diversidade haplotpica (1,0000 0,0018) numa amostra do Oeste africano. Quanto ao valor da diversidade de haplogrupos (0,6895 0,0200), este foi similar aos observados em populaes de origem Bantu do oeste e centro africanos, principalmente de Benin, Nigria e Costa do Marfim. A terceira parte deste estudo mostrou que no existem diferenas significativas entre o componente africano da amostra do Rio de Janeiro e as populaes africanas do sudeste, oeste e centro oeste. Por outro lado, observamos diferenas significativas quando comparamos o componente africano do Rio de Janeiro e o oeste africano com populaes de Uganda, Qunia e frica do Sul. A ampliao de estudos genticos nas populaes da frica se fazem necessrios para o entendimento da diversidade gentica no mundo. Este trabalho contribuiu para fornecer mais alguns dados genticos, que podem ser somados aos estudos mundiais que esto sendo realizados, ampliando os nossos conhecimentos sobre a formao das populaes que tambm foram influenciadas pelo fenmeno da Dispora Africana.

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O presente trabalho investiga as motivaes para a escolha do neopaganismo como religio por indivduos de contextos diferenciados na cidade do Rio de Janeiro e adjacncias. Foram etnografados rituais e eventos pblicos neopagos na cidade durante o perodo de 2012 a 2014. Tambm foram realizadas entrevistas com neopagos e analisada sua literatura religiosa. A pesquisa concentrou-se, sobretudo, nas atividades e vivncias do coven Chuva Vernal, de Wicca Xamnica. Como concluso sugerem-se duas hipteses principais sobre quais elementos explicariam a motivao para aderir e permanecer nessa religio: a lgica da distino, discutida por Simmel, e o conceito, usado por Manuel Castells, de identidade de projeto.

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O objetivo do presente trabalho analisar as propostas polticas, identitrias e pedaggicas orfenicas de Villa-Lobos no Instituto de Educao do Rio de Janeiro, no perodo da Era Vargas. O corpus documental mobilizado neste estudo constitudo por correspondncias, relatrios, hinrios, cancioneiros, manuais pedaggicos e artigos de peridicos da poca em questo. Esses documentos so articulados com trs entrevistas, realizadas com professoras de msica, ex-alunas da instituio. Nessa perspectiva, buscou-se entender como se deu a aproximao do projeto musical-pedaggico villalobiano com as ideias do Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, de 1932, que trabalharam no Instituto, a saber: Ansio Teixeira, Afranio Peixoto e Fernando de Azevedo. Coloca-se em baila o repertrio pedaggico villalobiano e suas conexes com as ideologias fomentadas pelo governo do Getlio Vargas, por meio das canes escolares, patriticas, militares, de ofcio e folclricas. Dedica-se tambm compreenso das relaes do Maestro com os outros docentes da disciplina Msica e Canto Orfenico do Instituto de Educao: o compositor nacionalista Oscar Lorenzo Fernandez, o pianista Jos Vieira Brando e catedrtica Ceio de Barros Barreto. Por meio desta investigao foi possvel entender que a consolidao do Canto Orfenico na escola da ento capital da Repblica deu-se por sua consonncia com o iderio dos pioneiros escolanovistas, que defendiam o acesso educao para todos, e com os educadores musicais nacionalistas, professores que trabalhavam motivados pelo desejo de construir uma identidade musical verdadeiramente brasileira

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O presente estudo trata, a partir de uma abordagem crtica do debate no campo dos Direitos Humanos, da anlise do extermnio de crianas e adolescentes no Rio de Janeiro, tendo em perspectiva que esses homicdios retratam a criminalizao da pobreza como principal mecanismo de ao do Estado diante do agravamento da questo social e suas expresses. Inicialmente, a apresentao do arcabouo conceitual referencia as particularidades das violaes dos direitos de crianas e adolescentes no contexto da formao sociohistrica brasileira, trazendo o debate na constituio do mito das classes perigosas. Em seguida procuramos compreender o contexto da crise capitalista contempornea e a trajetria da consecuo de direitos para crianas e adolescentes, circunscritos entre os avanos legais e o adensamento do processo de criminalizao da infncia e juventude pauperizada. Conclumos com a anlise dos ndices de homicdios da Regio Metropolitana, a partir dos anos 90, abordando-os como resultado de um processo sistemtico de extermnio de crianas e adolescentes, a culminncia da violncia cotidiana a qual esto submetidas, em contraposio a doutrina da proteo integral e da universalizao de direitos.

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O presente trabalho pretende analisar as representaes da cidade do Rio de Janeiro nas crnicas de Jos de Alencar e Joaquim Manuel de Macedo, publicadas, respectivamente, sob os ttulos Ao Correr da Pena (1855-1856) e Labirinto (1860), tendo como objetivo mapear a cidade capital do imprio e as transformaes pelas quais passou entre as dcadas de 1850 e 1860. Tal proposta foi desenvolvida luz do mtodo cartogrfico apresentado por Franco Moretti, em suas obras Atlas do Romance Europeu 1800-1900 e A Literatura Vista de Longe, nas quais o autor trata a criao de mapas como um instrumento intelectual que abriria caminho para novos questionamentos e novas concluses no campo do imaginrio. Ademais, ao utilizar obras literrias como fontes primrias para a anlise da cidade do Rio de Janeiro do sculo XIX e suas especificidades no cenrio brasileiro imperial, o presente trabalho dialoga com uma histria cultural do urbano.

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A presente pesquisa tem por objetivo investigar e desenhar o perfil dos professores de Educao Infantil do municpio do Rio de Janeiro, que trabalham em turmas de creche e so oriundos do primeiro concurso realizado para o cargo. Para tanto, as polticas pblicas nacionais e regionais foram analisadas luz do referencial do Ciclo de Polticas, de Ball e Bowe (1992 - 1994). Foram observados os diferentes contextos que culminaram com a criao do cargo de Professor de Educao Infantil (2010) na busca de elementos que ajudam a conhecer o quadro funcional dos profissionais que atuam na Educao Infantil, mais especificamente nas creches cariocas. Apresentamos um breve levantamento dos dados sobre a cidade do Rio de Janeiro, em especial, o lugar que ocupa a Educao Infantil no sistema de ensino carioca. A pesquisa adota uma metodologia qualitativa-quantitativa (quali-quanti). Foi utilizado um questionrio digital (plataforma Google Docs) com questes referentes aos aspectos funcionais e formativos do professor. O questionrio foi enviado digitalmente s creches para que fosse disponibilizado aos professores de educao infantil nelas lotados. Foram realizados dois grupos focais com professores que responderam ao instrumento digital e aceitaram o convite para participao na modalidade presencial da pesquisa. As questes apresentadas nos Grupos Focais buscaram qualificar os dados produzidos no questionrio. As anlises qualitativas apoiaram-se na perspectiva terica de Lev Vigotski e entendem os sujeitos scio-histricos, imersos em contextos especficos de desenvolvimento e em processo contnuo de transformao. A anlise quantitativa apresentou dados relativos idade, sexo, grupamentos de atuao e experincia profissional. A qualitativa ampliou a discusso sobre a formao inicial e continuada dos PEI e o processo de construo da identidade profissional por eles vivido, dando destaque s situaes de conflitos existentes nos ambientes de trabalho (creche e EDI). O perfil produzido revela que o cargo ocupado por professoras, com idade mdia de 37 anos, graduadas e que atuam prioritariamente em turmas de maternal. O acesso aos dados produzidos por esta pesquisa pode auxiliar a formulao de polticas pblicas que busquem o desenvolvimento das crianas cariocas matriculadas nas creches, a partir do investimento em profissionais especificamente formados para lidar com os desafios do trabalho com as crianas pequenas

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As micro, pequenas e mdias empresas geram cerca de 20% do PIB brasileiro. Estima-se que, atualmente, 60% dos postos de trabalho e cerca de 85% dos novos empregos no Brasil so gerados por micro, pequenas e mdias empresas. Nesse sentido, a implementao de polticas pblicas destinadas as micro, pequenas e mdias empresas possuem a dupla dimenso de favorecer tanto o crescimento econmico como a melhoria de indicadores sociais como a distribuio desigual da renda ou a desigualdade regional. Entretanto, um importante debate amadurece no pas a respeito da efetividade e dos retornos gerados pelas concesses de incentivos fiscais. Alinhados a este cenrio, o objetivo do presente estudo analisar o impacto dos incentivos fiscais do setor txtil das pequenas e mdias empresas da regio serrana do estado do Rio de Janeiro atravs da viso de seus gestores e dos indicadores econmicos. Foi realizado um estudo de campo no qual os gestores das PME do setor txtil da regio serrana do estado do Rio de Janeiro responderam um questionrio composto por dezoito perguntas. As respostas foram comparadas a um clculo de estimativa de renuncia entre o Lucro Presumido e o SIMPLES Nacional. Como resultados verificou-se a no efetividade dos incentivos fiscais no seu principal papel de gerao de emprego e renda e uma sensao de insuficincia, desconhecimento e, consequentemente, falta de transparncia em relao aos incentivos fiscais disponveis e concedidos especificamente para o setor ou regio, na percepo dos gestores das PME.

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O trabalho que ora apresentamos tem como objetivo analisar o exerccio profissional dos Assistentes Sociais em uma emergncia de grande porte da cidade do Rio de Janeiro. A importncia desta anlise se inscreve na centralidade alcanada pela sade na constituio da cidadania brasileira, aps a Carta Constitucional de 1988. Este documento assegurou a sade como direito de todos e dever do Estado, contudo a conjuntura poltica e econmica iniciada nos anos 90 e aprofundada nos anos 2000, capitaneada pela Contrarreforma do Estado, impor limites materializao da poltica de sade preconizada pelo Sistema nico de Sade, impossibilitando que esta seja implementada de acordo com a nova concepo. O que percebemos nos anos 2000 uma poltica de sade focalizada no atendimento emergencial, que abandonou a dimenso da preveno e da promoo da sade e que se distancia, progressivamente, do principio da universalidade. Neste contexto de adversidade e limitao do acesso e do atendimento se insere o Assistente Social. Nosso objetivo delinear o exerccio profissional, por ns analisado, a fim de identificar as possibilidades de materializao do projeto tico-poltico profissional em condies to adversas e contrrias quelas que nortearam a interlocuo entre o Servio Social e a sade nos anos 80. Para tanto este trabalho busca oferecer elementos que nos permitam compreender no somente a dinmica interna do Hospital por ns analisado, como tambm a poltica de sade em sua totalidade, alm de identificar as potencialidades da rede do entorno. Nessa perspectiva, buscamos compreender a dinmica dos Conselhos de Sade e a configurao adquirida por estes em tempos de restrio de direitos, sucateamento e desmonte da sade pblica. Nossos estudos indicam que possibilidades de atuao profissional congruentes com o Projeto tico-Poltico Profissional esto colocadas na realidade, imiscudas nas dificuldades impostas pela conjuntura e somente podem ser apreendidas sob a perspectiva de um trabalho coletivo em sade.

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O processo de formao da malha urbana da cidade do Rio de Janeiro, entre outros, foi permeado pelo sentimento religioso de seus habitantes, que em muitos casos reuniam-se em associaes religiosas que exerceram um importante papel social, poltico e econmico na sociedade carioca no perodo de 1763 a 1840. O presente estudo tem por objetivo apontar as Ordens Leigas - Ordens Terceiras e Irmandades - que no exerccio de sua territorialidade, despontaram como um dos agentes de formao da malha urbana do centro da cidade para fora dos limites estabelecidos at o final do sculo XVIII. Para tanto, buscou-se desvendar as aes estratgicas dessas associaes que com suas prticas devocionais como procisses, festas e peregrinaes, teriam se apropriado do territrio do centro da cidade. Igualmente foi investigado, se a partir dessa ocupao, foram executados melhoramentos na regio de entorno, seja por parte da administrao da cidade, seja por parte de seus prprios integrantes. Foram procedidas anlises da arquitetura das igrejas das Ordens Terceiras e Irmandades inseridas na regio a fim de verificar quais as influncias do sentimento religioso e das disposies eclesisticas no projeto desses exemplares e identificar na tipologia das formas simblicas da construo a presena ou no de padronizao entre elas.

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A presente pesquisa tem como objetivo suscitar questes acerca da trade poltica, currculo e tecnologia nas escolas pblicas do Municpio do Rio de Janeiro. Os objetos de estudo so uma plataforma online, chamada Educopdia, e os professores da Rede que se candidatam funo de Embaixadores da Educopdia. Discuto a plataforma e os professores Embaixadores como estrangeiros, tal como utiliza Bhabha (2013) para discutir sujeitos diaspricos e o irrompimento do novo nos processos de traduo cultural. Assim, em dilogo com os autores Stephen Ball, Homi Bhabha, Jacques Derrida, Arjun Appadurai e Ernesto Laclau, discuto a Educopdia e seus Embaixadores, tomando-os como estrangeiros nos processos de produo curricular, contribuindo para o irromper do novo que no se caracteriza por um ineditismo de sentidos, ideias, concepes, mas sentidos hbridos num contexto poltico marcado pela articulao entre currculo e tecnologia como indicativo de qualidade. Entendo esse movimento de articulao, que se performatiza com a participao dos estrangeiros, como tecno-curricular em que a tecnologia promove fissuras nas concepes do currculo. Defendo uma perspectiva de currculo entendido como processo de enunciao cultural, produo de sentidos que se hibridizam em funo das disputas por significao, numa poltica que cclica, no verticalizada, que transita e traduzida em todos os espaos, produzindo mltiplos significados sobre as possibilidades da tecnologia para o processo de ensino-aprendizagem

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O estudo ora apresentado tem como objetivo analisar o ProJovem enquanto materializao da Poltica Nacional de Juventude, nos marcos do Governo Lula. O pressuposto central para esta anlise est na idia de que a Poltica Nacional de Juventude, na forma como foi concebida, materializada quase exclusivamente pelo ProJovem, encontra seus limites no marco das transformaes societrias recentes e acaba por reiterar a lgica de constituio histrica das polticas sociais brasileiras, agravada pelos condicionantes polticos e econmicos do ps-1970, comprometendo assim a configurao do seu objetivo, uma vez que nessa conjuntura, a referida poltica toma por eixo o trip educao, qualificao profissional e a cidadania, subordinados aos princpios da acumulao capitalista. Para esta anlise, optou-se por realizar uma reviso bibliogrfica a fim de compreender as principais formulaes a respeito da juventude, bem como as suas particularidades na realidade brasileira, tomando como eixo principal para a sua apreenso a perspectiva das expresses da "questo social" sobre condio juvenil. A partir deste debate, a anlise da construo da Poltica Nacional de Juventude toma como pressuposto que esta surge como resposta s manifestaes da "questo social", mediada pelas caractersticas histricas do processo de constituio das polticas sociais brasileiras e pelas inflexes das novas exigncias do modo de produo capitalista, a partir da ofensiva neoliberal e do processo de reestruturao produtiva, no contexto scio-histrico engendrado no ps-1970. O binmio "incluso/excluso social" e o "protagonismo juvenil" so apresentados como os principais eixos que orientam a poltica, sendo relevante a compreenso do seu significado no contexto das aes voltadas para a juventude. Por fim, buscou-se analisar como os princpios de tal poltica se materializam no ProJovem, e os limites postos para a efetivao do programa. Para a anlise da Poltica Nacional de Juventude e do ProJovem optou-se por uma pesquisa documental, com base nos instrumentos legais, relatrios e publicaes dos profissionais que atuam no programa na realidade do Rio de Janeiro.

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O tema que nos propomos a estudar Choque de Capital: criminalizao da pobreza e (re)significao da questo social no Rio de Janeiro. A delimitao espao temporal de nosso estudo situa-se na cidade do Rio de Janeiro, de 2009 a 2012. O perodo selecionado corresponde a primeira gesto do prefeito Eduardo Paes (PMDB) e os primeiros anos de execuo das denominadas aes de Choque de Ordem. A proposta apresentada tem como pressuposto a centralidade do estudo da metrpole e a relao entre especulao imobiliria e capital financeiro, como um dos motivadores da criminalizao da pobreza na contemporaneidade, cujo principal objetivo tornar os espaos "ordenados" fonte de lucro, no importando as consequncias impostas s classes subalternas. Considerando que este paradigma evidencia um processo de criminalizao das classes subalternas e a necessidade compreendermos o modo especfico de enfrentamento pobreza por parte da prefeitura do Rio de Janeiro considerando suas implicaes para o Servio Social, optamos pelo seguinte caminho de estudo traduzido na forma dos captulos assim identificados: I-Barbrie e passivizao: aportes para compreenso da banalizao da violncia no Brasil, II- Das bases de tradio autoritria ao Esplendor do Estado de Polcia e III- Reordenamento urbano, mdia e consenso no Rio de Janeiro: Choque de Ordem para quem?. Acreditamos que o estudo aprofundado desses temas propiciaro um entendimento acerca da realidade, base insuprimvel para sua transformao.

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O escritor, jornalista e literato Afonso Henriques de Lima Barreto deixou registrados, em praticamente todos os seus escritos, suas impresses sobre as mudanas sociais, polticas e urbanas, sofridas pela cidade do Rio, na Primeira Repblica. A partir de trechos de sua obra e de sua biografia, vo ser analisadas tais transformaes luz da prpria avaliao do autor. Sero abordadas as marcas deixadas por modificaes urbanas e topogrficas ocorridas na ento cidade-capital Rio de Janeiro, que se calcaram sobre o velho cenrio da cidade, afundando-o, a fim de apag-lo da memria dos habitantes, ao mesmo tempo em que se erigiam como metforas de suposto progresso e de modernidade. Metforas formam em ns, engramas, isto , marcas que podem ficar retidas em nossa memria pela ao da literariedade que possuem. Literariedade que tem sempre algum espao nos mais diversos tipos e gneros de narrativa. Estas marcas de transformaes urbanas atingiram de algum modo a rotina diria de parte considervel dos atores que viveram naquele perodo, entre eles o prprio Lima Barreto. Este trabalho se sustenta, ento, no trip biografia-literatura-metfora, alinhavado pelas marcas de remodelao da cidade do Rio. Cidade contada por Lima Barreto, durante a Primeira Repblica, numa narrativa que flerta com a etnografia.