170 resultados para malaise


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A presente pesquisa nasce da inserção de uma psicóloga em formação psicanalítica em escolas municipais da cidade do Rio de Janeiro. Nosso ponto de partida é a expansão dos diagnósticos de Déficit de Atenção e Hiperatividade em crianças em idade escolar e de Burnout em professores. O reconhecimento de que tais diagnósticos são nomes correntes na atualidade para nomear a dor que dói na escola permite que nos questionemos sobre as mudanças no campo da cultura e suas repercussões na tarefa educativa na escola. Para construirmos uma leitura sobre o mal-estar na escola em nossa época, recorremos à psicanálise enquanto instrumento primordial. Nossa investigação se inicia em Freud e suas diversas concepções de educação, desde a noção de moral sexual civilizada até admissão da educação enquanto uma tarefa necessária e impossível, causadora do mal-estar. Logo em seguida, abordamos a releitura de Freud feita por Lacan a partir da teoria dos discursos. Passamos, assim, à educação enquanto laço social. Verificamos o quanto Lacan avança ao distinguir o discurso do mestre como discurso de entrada na linguagem, a partir do qual os outros discursos são possíveis. O discurso do mestre escreve a operação permanente em toda civilização, sem que isso indique a imutabilidade do Outro. Ao nos indagarmos sobre a delimitação do Outro em nossa época, reconhecemos a importância do discurso da ciência e do capitalista, assim como o Outro nãotodo. Com essas chaves de leitura, questionamo-nos sobre o lugar da criança na cultura hoje e sobre os significantes-mestres das atuais políticas públicas para a educação, aproximando-nos do mal-estar na escola. Sustentados por essas ferramentas, terminamos por nos indagar sobre a prática da psicanálise nas instituições escolares, desvendando que a partir das (re)invenções da psicanálise, há na escola um lugar possível para o psicanalista.

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A cinetose tem elevada prevalência mundial, sendo mais frequente na infância e no sexo feminino, mas também pode acometer adultos. Resulta de um conflito vestíbulo-visual que incide durante a locomoção em diversos meios de transporte, como carro, ônibus, avião e barco. A forma mais dramática ocorre no transporte marítimo. Ocasiona náusea, vômito, sudorese, aumento da salivação, redução do apetite, hipotensão e mal-estar. Geralmente é produzida por estímulo vestibular, mas também pode ser induzida por estímulo visual. Tanto as acelerações lineares quanto angulares geram cinetose se persistirem por longo período em indivíduos susceptíveis. Recentemente ocorre maior interesse nessa afecção devido ao crescente uso de tecnologia de simulação de vôo e direção automobilística. O objetivo do estudo foi analisar as alterações vestibulares nos indivíduos adultos com cinetose. Trata-se de um estudo prospectivo, tipo série de casos. Os pacientes do ambulatório do Hospital Universitário Pedro Ernesto-UERJ foram avaliados através de anamnese geral e dirigida e exame fisico geral e otorrinolaringológico. Aqueles com histórico de doença otológica foram excluídos. Posteriormente realizaram audiometria e testes vestibulares com o registro gráfico dos nistagmos através da vectoeletronistagmografia. Nos resultados das provas calóricas encontramos 3,33% de pacientes com alteração de predomínio direcional, 6,67% com alteração de predomínio labiríntico, 3,33% com hiperreflexia esquerda, 3,33% com hiporreflexia direita e 3,33% com hiporreflexia esquerda. Encontrados algumas variações na análise dos movimentos sacádicos, nistagmo optocinético e rastreio pendular. Os resultados foram de encontro aos achados da literatura. Diante dos achados, foi observado que o exame otoneurológico com registro gráfico da cinetose mostrou-se muito importante para a avaliação dos pacientes com essa afecção. O estudo traz benefícios por contribuir para o melhor entendimento da cinetose e estimular novas pesquisas na área.

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O objetivo central deste estudo é examinar as novas formas de subjetivação e de mal-estar engendradas pelas exigências da sociedade do trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo. A emergência de uma nova e perversa forma de sociabilidade e de uma subjetividade ligada a ela está intrinsecamente associada às transformações estruturais da sociedade capitalista e suas atuais condições da acumulação de capital. Considerando o caráter social e histórico da sociedade capitalista, do sujeito e da subjetividade, o foco deste trabalho deve ser o sujeito interpelado pela ideologia, clivado pelo inconsciente e individualizado pelo mercado. Busco, portanto, articular pontos teóricos entre os conceitos de ideologia, fetiche e inconsciente referenciados no materialismo histórico e na psicanálise. Ao apresentar o Capital como droga e o Trabalho como vicio, pretende-se de forma alegórica desvelar os impasses e sintomas de um sistema em crise que, apesar das sucessivas tentativas de recuperação, colapsa historicamente, levando sua dinâmica perversa aos limites do insuportável. Ao subordinar a reprodução da vida ao trabalho assalariado, ao mesmo tempo em que para se reproduzir tem sistematicamente de aboli-lo, o capitalismo engendra, na sua crise estrutural, uma das mais sofisticadas formas de dominação, sujeição e exploração: a utilização dos componentes do psiquismo e da subjetivação em nome dos interesses da ordem mercantil. No mundo globalizado pelo mercado, vem aumentando o uso de drogas lícitas, fruto ou não de prescrição médica, como um recurso para inibir todo tipo de mal-estar e impasse psíquico ou reações indesejáveis que possam comprometer a adequação dos indivíduos aos padrões da produtividade, a permanência no ambiente de trabalho, bem como o enfrentamento de conflitos e frustrações inerentes à condição humana. Essa manipulação química da subjetividade potencializa-se na atualidade, expandindo globalmente a drogadicção, no sentido amplo do termo, privando o sujeito da capacidade de pensar. Ela aponta também para as impossibilidades de o sujeito desenvolver suas faculdades ativas e criativas, assim como o diálogo com o outro, o que nos conduz cada vez mais a atitudes de intolerância e violência ou estados compulsivos e depressivos. Ao contrário do que o capitalismo podia propiciar em seu período de ascensão, os modos de inclusão imaginária engendrados pelo capitalismo pós-moderno estão baseados no consumo conspícuo e no gozo imediato, implicando novos contornos para o sofrimento psíquico, agora marcado por transtornos narcísico-identitários e saídas não-representacionais. A partir dessa reflexão, busco a crítica do conceito de sujeito configurado pelo trabalho e pelo psicologismo, que tem contribuído para práticas legitimadoras de exclusão no interior da própria psicologia. Esta crítica representa um compromisso ético-político pela desalienação do sujeito e pela superação do capitalismo, aqui entendido como um sistema que produz mercadorias e viciados em drogas.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Ireland and Britain were once covered in natural forest, but extensive anthropogenic deforestation reduced forest cover to less than 1% and 5 %, respectively, by the beginning of the 20th century. Large-scale afforestation has since increased the level of forest cover to 11% in Ireland and 12% in Britain, with the majority of planted forests comprising small monoculture plantations, many of which are of non - native conifer tree species. At present the forest cover of Ireland and Britain generally consists of small areas of remnant semi-natural woodland and pockets of these plantation forests within a predominantly agricultural landscape. Invertebrates comprise a large proportion of the biodiversity found within forested habitats. In particular, spiders and carabid beetles play an important role in food webs as both predators and prey and respond to small-scale changes in habitat structure, meaning they are particularly sensitive to forest management. Hoverflies play an important role in control and pollination and have been successfully used as indicators of habitat disturbance and quality. This research addressed a number of topics pertinent to the forest types present in the contemporary Irish and British landscapes and aimed to investigate the invertebrate diversity of these forests. Spiders and carabid beetles were sampled using pitfall trapping and hoverflies were sampled using Malaise net trapping. Topics included the impacts of afforestation, the importance of open space, the choice of tree species, and the use of indicators for biodiversity assessment, as well as rare native woodlands and the effect of grazing on invertebrate diversity. The results are discussed and evidence-based recommendations are made for forest policy and management to protect and enhance invertebrate biodiversity in order to promote sustainable forest management in Ireland and Britain.

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Arguably, in a time of war literature, and indeed all writing, is saturated with deep psychic responses to conflict. So that not only in literary genres such as epic and tragedy, but also in the novel and comedy, can writing about war be discerned. C.G. Jung, Shakespeare and Lindsay Clarke are fundamentally writers of war who share allied literary strategies. Moreover, they diagnose similar origins to the malaise of a culture tending to war in the neglect of aspects of the feminine that patriarchy prefers to ignore. In repressing or evading the dark feminine, cultures as dissimilar as ancient Greece, the 21st century, Shakespeare's England and Jung's Europe prevent the healing energies of the conjunctio of masculine and feminine from stabilising an increasingly fragile consciousness. In the Troy novels of Clarke, Answer to Job by Jung and Much Ado About Nothing by Shakespeare, some attempt at spiritual nourishment is made through the writing. [From the Publisher]

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Se analizan y describen las principales líneas de trabajo de la Web Semántica en el ámbito de los archivos de televisión. Para ello, se analiza y contextualiza la web semántica desde una perspectiva general para posteriormente analizar las principales iniciativas que trabajan con lo audiovisual: Proyecto MuNCH, Proyecto S5T, Semantic Television y VideoActive.

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The notion that the EU is a trade power is central to studies of the Union’s international presence. Credible threats to withhold access to Europe’s markets are said to provide the Union with leverage in respect of other trade partners. This paper queries the continuing ability of the European Union to act effectively this way. The current Doha malaise is a symptom of deeper changes in the international trade system. As emerging markets become more affluent and participate in foreign direct investment, their interest in market access per se become less important relative to other areas of regulation.

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In a recent paper, Robert Putnam (2007) challenges the contact hypothesis by arguing that ethnic diversity causes people to ‘hunker down’ and essentially withdraw themselves from society. Drawing on
qualitative data collected from three mixed communities in Northern Ireland, this paper explores the extent and quality of contact experienced by Protestants and Catholics in their everyday lives. Themes emerging from our data are generally consistent with the contact hypothesis. There is also some support for Putnam’s theory that mixed environments can induce ‘hunkering down’ and that inter-group trust may be compromised. However, our data challenge Putnam’s argument that these responses are a consequence of ‘anomie’ or ‘social malaise’. Rather, we find that withdrawal from social activity in the neighbourhoods we observed was a calculated response at times of threat, often aimed at protecting existent positive inter-ethnic relations.

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This paper studies the representation of suburbs as a place of anguish in the “Special Police” novels (Fleuve Noir publisher, Paris) by Frédéric Dard. This anxiety, it is argued, is what lends this collection of 25 novels some of their essential qualities, their unhealthy climate and absolute darkness. Dard’s suburbs fit into the traditions of realism; but the atmosphere, characters and plots owe to the American hardboiled school and like in film noir, space is stylized and dramatized, and often used to express a judgment of moral nature. Spatial representations in these novels are part of a critique of civilization and constitute a comment on the social modernization and public intervention in the development of the French territory in the postwar period. The novels written by Frédéric Dard from the mid-1950s to mid-1960s offer a profoundly original representation of suburban angst and what was not yet known at the time as the suburban malaise. Avoiding clichés and excessively connoted referential spaces, Dard anchor these noir novels he called “novels of the night” in landscapes that are both biographical and intertextual. The West Suburbs of Paris and what was
to become the Yvelines department are at the centre of Dard’s novelistic geography, turning into a mythical and deadly space in which is negotiated an acculturation in France of the evil and ruined world described in American noir.

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Mycoplasma pneumoniae (M. pneumoniae) is a common pathogen in cases of atypical pneumonia. Most individuals with Mycoplasma pneumonia run a benign course, with non-specific symptoms of malaise, fever and non-productive cough that usually resolve with no long-term sequelae. Acute lung injury is not commonly seen in Mycoplasma pneumonia. We report a case of acute respiratory distress syndrome cause by M. pneumoniae diagnosed by quantitative real-time polymerase chain reaction (RT-PCR).

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Soixante ans après Orage sur mon corps, comment l'homosexualité adolescente est-elle représentée dans la littérature au Québec? Basée sur la presque totalité des romans et nouvelles pour la jeunesse qui ont abordé le thème de l'homosexualité au Québec ces 15 dernières années, cette analyse se veut d'abord et avant tout un tour d'horizon des romans et nouvelles jeunesses québécoises ou éditées dans une collection jeunesse québécoise, qui présentent un ou plusieurs personnages homosexuels"actifs". Il m'apparaît pertinent de voir, dans un premier temps, par qui ces textes ont été écrits, comment ils sont présentés, dans quelles collections et chez quels éditeurs ils ont été publiés, dans quelles circonstances ils ont pris ou non une place enviable dans la production jeunesse et quelles voies ils ont utilisées pour parvenir à leurs fins. Chaque texte est donc soumis à une analyse systématique de ses auteur, éditeur, directeur de collection, collection, titre et couverture (première et quatrième de couverture). Les informations du paratexte éclairent, dans un second temps, les personnages homosexuels qui sont présentés dans les titres retenus. L'examen du personnage s'effectue autour de points spécifiques: description (physique et psychologique), auxiliaires, références à des éléments ou personnages publics homosexuels, sexualité, autonomie et fonctionnalité dans le texte, principe de l'écart minimal, etc., tout en débordant à l'occasion sur certains éléments dignes d'attention. Cette analyse se veut un premier regard sur ces oeuvres, pour comprendre d'où elles sortent, â quoi elles répondent, dans quel courant elles s'inscrivent et comment elles s'y sont prises pour aborder un sujet délicat dans une société où l'on fait une grande place au roman-miroir tout en éprouvant un malaise évident lorsqu'il est question de sexualité adolescente."--Résumé abrégé par UMI.

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Resumo Uma estratégia de avaliação e prevenção de riscos na exposição a agentes químicos deve ter sempre em conta que a vigilância do ambiente de trabalho e a da saúde dos trabalhadores são aspectos complementares de uma mesma realidade – os riscos resultantes da interacção entre um agente químico e os trabalhadores a ele expostos. Se à Vigilância Ambiental compete apreciar o risco, pela caracterização do agente no ambiente de trabalho, a Vigilância Biológica pronuncia-se sobre a interacção entre o tóxico e o organismo, avaliando a resposta à agressão química e a evolução das reacções de adaptação ou de desajuste face à absorção do tóxico. Os Indicadores Biológicos, deste modo, assumem um estatuto de instrumento privilegiado na vigilância da saúde dos trabalhadores expostos, na medida em que medem a quantidade de tóxico que efectivamente penetrou e foi absorvido, ou o resultado (efeito) determinado por essa mesma dose. O presente estudo procura contribuir para a definição de um quadro metodológico de utilização dos Indicadores Biológicos na avaliação/gestão da exposição profissional ao chumbo, designadamente apreciando a variação da protoporfirina-zinco (PPZ), indicador até ao presente ainda não utilizado em Portugal. O chumbo é um metal de ocorrência natural, cujos níveis nos diversos ecossistemas resultam, principalmente, das actividades antropogénicas de natureza doméstica e industrial. A sua capacidade poluente é assinalável, representando uma fonte de exposição permanente para o homem, demonstrável pela sua constante presença no organismo apesar de não desempenhar qualquer tipo de função fisiológica. São actualmente inúmeras as suas aplicações, tornando a exposição profissional ao chumbo uma realidade vasta: indústrias de acumuladores eléctricos, de vidros, de plásticos e de munições, construção civil, manutenção e reparação automóvel e de navios, fabrico de tintas, indústrias electrónicas, fundições e actividades de soldadura são, entre outras, situações onde é uma realidade a ter em conta. A penetração dos compostos inorgânicos de chumbo no organismo efectua-se principalmente por via respiratória, não sendo, no entanto, desprezável, a sua penetração por via digestiva. As partículas absorvidas são transportadas pelo sangue principalmente ligadas aos eritrocitos (95%), distribuem-se pelos tecidos moles e depositam-se essencialmente no tecido ósseo, onde representam mais de 90% da carga corporal do total absorvido e tendo aí um elevado tempo de semi-vida (mais de 20 anos). Não é metabolizado no organismo e a sua eliminação efectua-se essencialmente por via renal,sendo igualmente excretado, em menor escala, através das fezes, do suor, da saliva, das faneras e do leite materno. O conhecimento científico evidencia que concentrações sanguíneas de chumbo entre 20 e 50 mg/dL são susceptíveis de determinar efeitos adversos no homem, podendo ser afectados o sistema hematopoiético, o sistema nervoso, o sistema cardiovascular, o sistema reprodutor e o sistema imunitário. Contudo, ainda muito há a clarificar no âmbito da toxicidade do chumbo. Os níveis de exposição a que correspondem as alterações nos diversos órgãos e sistemas continuam a ser motivo de alguma controvérsia. As características carcinogénicas e mutagénicas do chumbo são, ainda, um campo de vasta exigência de investigação. A intoxicação por chumbo e seus sais (Saturnismo) de origem ocupacional é reconhecida em Portugal como doença profissional (grupo 1 - Doenças Provocadas por Agentes Químicos, da Lista das Doenças Profissionais). É uma intoxicação do tipo crónico, fruto da absorção contínua de doses relativamente pequenas durante longo período, evidenciando-se no seu início por sinais e sintomas vagos e difusos de grande inespecificidade, que podem incluir, nomeadamente, perda de apetite, sabor metálico na boca, palidez, mal-estar e fadiga, cefaleias, mialgias e artralgias, irritabilidade, tremores finos, obstipação, cólicas abdominais, insónias, déficit da memória de curto prazo e da capacidade de concentração. Um importante conjunto de indicadores biológicos pode ser utilizado na vigilância periódica da saúde de trabalhadores nestas condições de exposição. Tais indicadores (de dose ou de efeito), encerram diferentes significados e comportam distintas exigências, competindo ao Médico do Trabalho, no âmbito dos programas de prevenção dos efeitos adversos relacionados com a exposição profissional a chumbo, seleccionar a sua utilização e interpretar a sua informação, de modo a avaliar a interacção do tóxico com o organismo numa fase de reversibilidade. O presente estudo envolveu 180 trabalhadores dos quais 110 apresentavam plumbémias (Pb-S) iguais ou superiores a 40 mg/dL. Além da Pb-S, a todos foi doseada a protoporfirina-zinco (PPZ) e efectuado o Hemograma e a cerca de 25% foi determinada a concentração do ácido d-aminolevulínico urinário (ALA-U). Os doseamentos da PPZ efectuados em amostra de sangue capilar através de um hematofluorímetro portátil revelaram-se de total fiabilidade, dando significado a uma técnica de fácil execução e baixo custo. A avaliação do tipo de colheita urinária para doseamento do ALA-U concluiu pela necessidade de recurso a urinas de 24 horas.Os resultados do estudo evidenciaram uma elevada associação entre a PPZ e a Pb-S, com uma maior magnitude e de início mais precoce do que o que registado na associação da Pb-S com o ALA-U. Revelaram, ainda, fracos níveis de associação da hemoglobina (e outros parâmetros hematológicos) com a Pb-S. E demonstraram para um cut-off de 100 mg/ dL de PPZ, taxa de falsos negativos e falsos positivos, para plumbémias a partir de 70 mg/dL, inferiores a 20%. Assim, concluiu-se que, nos protocolos de vigilância de saúde de trabalhadores expostos a chumbo, o doseamento da PPZ por hematofluorímetro, em sangue de colheita capilar, é adequado, fiável e de realização preferencial em relação ao do ALA-U. Concluiu-se, também, que a realização do hemograma apenas se justifica em situações individuais que clinicamente o tornem aconselhável. E que estes protocolos devem incluir a realização da Pb-S e da PPZ, podendo, em situações de controlo rigoroso (ambiental, biológico e clínico), basear-se apenas na determinação da PPZ reservando os outros indicadores para aprofundar a investigação médica nos casos de taxas elevadas desta ou de situações limitantes. ■ Résumée Une stratégie d’évaluation et de prévention des risques d’exposition aux agents chimiques doit toujours tenir en considération que la vigilance du lieu de travail et de la santé des travailleurs sont des aspects complémentaires d’une même réalité – les risques résultant d’une interaction entre l’agent chimique et les travailleurs exposés. Si c’est à la Vigilance Ambiantale de juger le risque, par la caractérisation de l’agent dans le lieu de travail, la Vigilance Biologique, elle, se prononce sur l’interaction entre le toxique et l’organisme, évaluant la réponse à l’agression chimique et l’évolution des réactions d’adaptation ou de rupture face à l’absorption du toxique. Les Indicateurs Biologiques assument ainsi un statut d’instrument privilégié de vigilance de la santé des travailleurs exposés, dans la mesure où ils déterminent la quantité de toxique qui a effectivement été pénétré et absorbé, ou le résultat (effet) déterminé par cette dose. Cette étude-ci cherche à contribuer à la définition d’un cadre méthodologique d’utilisation des Indicateurs Biologiques dans l’évaluation/ gestion de l’exposition professionnelle au plomb inorganique, évaluant spécialement le comportement de la protoporphirine-zinc (PPZ), indicateur pas encore utilisé au Portugal.Le plomb est un métal d’occurrence naturelle dont les niveaux dans les différents écosystèmes en résultent, principalement, des activités anthropogéniques de nature domestique et industrielle. Sa capacité polluante peut être signalée, représentant une source d’exposition permanente pour l’homme, celle-ci démontrable par sa présence continue dans l’organisme, même si elle n’y accomplit aucune fonction physiologique. Actuellement ses applications sont innombrables, faisant de l’exposition professionnelle au plomb une réalité de grande ampleur : industries d’accumulateurs électriques, de verre, de plastique et de munitions, bâtiments, manutention et réparation automobile et navale, fabrication d’encres, industries électroniques, fontes et activités de soudure sont, entre autres, des situations réelles a en tenir compte. La pénétration du plomb inorganique dans l’organisme se fait principalement par voie respiratoire, pouvant se faire également par voie digestive. Les particules absorbées sont transportées par le sang, surtout liées aux érythrocytes (95%), se repartent à travers les tissus mous et se déposent essentiellement dans le tissu osseux, où elles représentent plus de 90% de la charge corporelle de ce qui a été absorbé et ont un temps de demi-vie élevé (plus de 20 ans). Le plomb n’est pas métabolisé dans l’organisme et son élimination se fait essentiellement par voie rénale, pouvant tout de même, à une moindre échelle, être excrété dans les fèces, de la sueur, de la salive, des ongles, des cheveux et du lait maternel. La connaissance scientifique met en évidence que des concentrations sanguines de plomb entre 20 et 50 mg/dL sont susceptibles de déterminer des effets adverses dans l’homme, pouvant les systèmes hématopoïétique, nerveux, cardiovasculaire, reproducteur et immunitaire en être affectés. Cependant, il en reste beaucoup à éclaircir dans le domaine de la toxicité du plomb. Les niveaux d’exposition auxquels correspondent les modifications des divers organes et systèmes, demeurent toujours sujet de quelque controverse. Les caractéristiques carcinogèniques et mutagèniques du plomb restent toujours un champ d’investigation d’une grande exigence. L’intoxication par le plomb et ses sels (Saturnisme) d’origine occupationnelle est reconnue, au Portugal, comme une maladie professionnelle (groupe 1- Maladies Provoquées par des Agents Chimiques, de la Liste des Maladies Professionnelles). C’est une intoxication du tipe chronique, due à l’absorption continue de doses relativement petites pendant une longue période, mise en évidence à travers des signes et des symptômes vagues et diffus sans grande spécificité, lesquels peuvent inclure, particulièrement, le manque d’appétit, goût métallique dans la bouche, pâleur, malaise et fatigue, céphalées, myalgies et arthralgies, irritabilité, tremblements fins, constipation, coliques abdominales, insomnies, déficit de la mémoire à court terme et de la capacité de concentration.Un ensemble important d’indicateurs biologiques peut être employé dans la vigilance périodique de la santé des travailleurs dans ces conditions d’exposition. Ces indicateurs (de dose ou d’effet) renferment différentes significations et comportent diverses exigences, devant le Médecin de Travail, dans le domaine des programmes de prévention des effets adverses qui sont en relation avec l’exposition professionnelle au plomb, sélectionner son utilisation et interpréter son information de façon à évaluer l’interaction de l’élément toxique avec l’organisme à un stade de réversibilité. L’étude ci-présent engloba 180 travailleurs desquels 110 présentaient des plombémies (Pb-S) égales ou supérieures à 40 mg/dL. À part la Pb-S, la protoporphyrine-zinc (PPZ) leur a été prise en dosage et un Hémogramme fut effectué et fut déterminé l’acide d- aminolévulinique urinaire (ALA-U) sur environ 25% des travailleurs. Le dosage de la PPZ efectué en échantillon de sang capillaire par un fluorimètre portable, s’est accomplit d’une fiabilité total, donnant du sgnificat à une téchnique de facile execution et bas prix. L’évaluation de la prise urinaire par dosage du ALA-U conclut au besoin d’un recours aux urines de 24 heures Les résultats de l’étude ont mis en évidence une association élevée entre la PPZ et la Pb- S, avec une intensité majeure et de début plus précoce par rapport à celui qui fut registré lors de l’association de la Pb-S avec la ALA-U. Ces résultats ont également montré de faibles niveaux d’association entre l’hémoglobine (et autres paramètres hématologiques) et la Pb-S. Ils ont démontré aussi, une valeur de cut-off de 100 mg/dL de PPZ, des taux de faux négatifs et faux positifs, pour des plombémies de 70 mg/dL, inférieurs à 20%. On peut donc conclure que dans les protocoles de vigilance de la santé des travailleurs exposés au plomb, le dosage de la PPZ par fluorimetrie dans le sang capillaire est adéquat, fiable et de réalisation préférentielle par rapport à celui du ALA-U. On peut également conclure que la réalisation de l’hémogramme ne se justifie que dans les cas individuels où, cliniquement, celui-ci est conseillé. De plus, ces protocoles doivent inclure la réalisation de la Pb-S et de la PPZ, pouvant, en cas de contrôle rigoureux (ambiantal, biologique et clinique), s’appuyer que dans la détermination de la PPZ réservant les autres indicateurs pour approfondir l’investigation médicale dans les cas où les taux de celle-ci sont élevés ou dans les cas de situations limitantes. ■ Summary Any strategy to evaluate and prevent the risks of chemical agents exposure must always regard the work environment and workers health as complementary aspects of one reality - the resulting risks from the interaction between the chemical agent and the exposed workers. It is the responsibility of Environmental Monitoring to evaluate the risks of exposure by the characterization of the chemical agent in the work environment. Biological Monitoring, on the other hand, pronounces itself over the toxin and body interaction, evaluating human response to the chemical aggression and the body adaptations to the toxic absorption. Biological Exposure Indices (BEI) assume, therefore, a privileged status among exposed workers' health monitoring instruments, as they measure the actual penetrated and absorbed toxic quantity and the effect it produces. This research study aims to contribute to the definition of a methodological strategy on the utilization of BEI’s in evaluating inorganic lead's occupational exposure, more specifically appreciating the zinc protoporphyrin (ZPP) variation, an index that has never been taken under consideration in Portugal until now. Lead is a natural metal whose ecosystem’s levels are mainly due to domestic and industrial anthropogenic activities. Its pollutant capacity is notable, representing a permanent exposure risk shown by its constant presence in the human body, although it has no physiologic function. Nowadays, lead's applications are countless, turning its professional exposure a huge reality: storage batteries industries, glass industries, plasterers and munitions industries, building construction, ships and motor car maintenance and repairing, ink manufacture, electronics industries, foundries and other soldering activities are, among so many other, realities to attend to. Respiration is the main cause of human body's inorganic lead absorption, although digestive pathway must not to be ignored. The absorbed particles are transported by blood, essentially bounded to erythrocytes (95%). It is distributed by soft tissues and settled mainly on bone tissues, where it represents approximately 90% of the total body charge and has a high half-life time (more than 20 years). It is not metabolized by the organism, its elimination being effectuated by renal activity and, in smaller scale, through lees, sweat, saliva, nails, hair and maternal milk.Scientific knowledge shows that concentrations of lead in blood between 20 e 50 mg/dL are susceptible to determine adverse effects in man and able to affect the hematopoietic system, the nervous system, the cardiovascular system, the reproductive system and the immunological system. Nevertheless, there's still much to be learned and clarified about lead's toxicity. The correlation between exposure levels and human's systems and organs alteration levels continues to be a centre of controversies. Still, lead's carcinogenic and mutagenic characteristics continue to be a high demanding research field. Intoxication by lead and its compounds (saturnism), from occupational origin, is recognized in Portugal as an occupational disease, included in Group 1 - Chemical Agents Caused Diseases, on the Occupational Diseases List. It is a chronic intoxication caused by a continuous absorption of small doses, throughout a long period of time. Its signs and symptoms are diffuse and imprecise, of great unspecificity, such as loss of appetite, metallic flavor in the mouth, paleness, ailment and fatigue, headaches, myalgia and arthralgia, irritability, thin tremors, constipation, abdominal pain, insomnias, short memory loses and inability to concentrate. A considered number of BEI’s can be used in Periodic Health Monitoring of workers in such exposure conditions. Such BEI (dose indices or effect indices) provide different meanings and imply different procedures, being Occupational Doctors responsibility, in the context of lead related adverse effects preventive programmes, to select and interpret its information, in order to evaluate the interaction between toxic and organism in a reversible phase of the toxic action. The present research study involved 180 workers, 110 of which presented blood lead levels (PbB) above or equal to 40 mg/dL. Besides PbB, all workers has been evaluated for zinc protoporphyrin levels (PPZ) and submitted to a haemogram. About 25% of the workers were selected for d-aminolevulinic urinary acid (ALA-U) determination. The evaluation of PPZ, by a portable hematofluorometer using capillary blood samples, turned out to be an easy procedure with low costs and total warrantability. As in regard for ALA- U procedure, it was concluded the necessity of 24 hours urine samples. This research results underlined a strong connection between ZPP and PbB, which was found to to be stringer and to begin earlier than it was registered for PbB and ALA-U association. The same study also revealed a low association level between PbB and hemoglobin or other hematological indices. It was also verified less than 20% of false negatives and false positives cases when admitted a ZPP 100 mg/dL cut off value for PbB³ 70 mg/dL. As in result it was concluded that in Health Monit

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Contient : 1 Lettre de l'empereur « MAXIMILIEN » au « roy de Franche...De Malines, le XXIIIIe jour de may l'an XV.C.XVII » ; 2 Lettre de « CHARLES » QUINT au « roy... Bruxelles, le VIe de decembre » ; 3 Lettre du « roy de France, FRANÇOYS » Ier, au « tres sainct pere... A Paris, le second jour de fevrier » ; 4 Lettre de « G. DE CROY et JEHAN LE SAUVAIGE,... à monseigneur de Boisy, grant maistre de France... De Brucelles, le XVIe de may, l'an XVII » ; 5 Lettres de « G. DE CROY,... à monseigneur de Boisy, grant maistre de France... De Gand, ce XIIIIe jour de juing » ; 6 Lettre de « CHARLES » QUINT au « roy... » ; 7 Lettre, en italien, de « J[ULIANUS], cardinalis DE MEDICIS », au roi. « EX Monte Falisco, IIII octobris M. D. XVI » ; 8 Lettre, en italien, de FRANÇOIS MARIE DE LA ROVERE, « Urbini dux », au roi. «... junii M.D. XVII » ; 9 Lettre, en italien, de « JULIANUS DE MEDICIS » au roi. « Romae, die XXX augusti M. D. XIII » ; 10 Lettre de « PHILIBERTE DE SAVOYE,... De Thurin, le XXVIIe de jullet » ; 11 Lettre du « roy...d'Escosse » JAMES V au « roy de France... A Edinburgh, le premier jour de mars » ; 12 Lettre de « JAMES » V, roi d'Écosse, à « LOYS [XII], roy de France... De Edinburgh, le Xe jour d'octobre » ; 13 « Translat des lectres escriptes au roy par » le « bourgemaistre et conseil et le grant conseil que on appele les deux cens de la vile de Zurich... Donné le XXVe jour de may, anno etc. XXI » ; 14 Lettre de BERNARD DE TARLAT, « cardinale de Santa Maria in Portico,... Da Roma, alli XVIII di febraro M.D.XX » ; 15 Lettre de « G. DE CROY » au « grand maistre de France, monseigneur de Boisy,... De Saragose, le XXIe de julet » ; 16 Lettre de BERNARD DE TARLAT, « cardinale de Santa Maria in Portico,... Di Roma, alli XVIII d'aprile M.D. XX » ; 17 « C'est l'Adviz que le roy catholicque a faict en l'entreprinse contre le Turc » ; 18 « Responces faictes par le roy à messieurs de Fay, prevost d'Utrect et messire Urban, ambassadeurs du roy des Romains, tant sur ce qu'ilz luy ont dit de la part dudit roy des Romains, que sur ce que le president du Daulphiné luy a dit de par ledit sire » ; 19 Lettre de « FRANÇOYS DE BOURBON,... à monsieur l'amyral...Au camp d'Athigny, ce XIIIIe juillet » ; 20 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monsieur d'Orval, lieutenant general du roy es quartiers de par deça... A Jametz, le VIIIe jour de juing » ; 21 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monseigneur le duc d'Ale[n]çon, lieutenant general du roy... De Sedan, ce XXVe de jullet » ; 22 Lettre de « ROBERT DE LA MARCHE,... à monsieur d'Orval, gouverneur de Champaingne... A Sedan, ce VIIIe d'aoust » ; 23 Lettre de RENE, « batar de Savoye... à monseigneur de La Tremoille, gouverneur de Bourgongne... A Lucerne, le penultime jour de janvier » ; 24 Lettre du « batar de Savoye... à monseigneur le tresorier Robertet,... A Lucerne, le XVIIIe jour de janvyer » ; 25 Lettre de « CLAUDE DE LORRAINE [duc DE GUISE] au roy... ». Au « camp d'Athigny, le IIIe jour de juillet » ; 26 Lettre de « CLAUDE DE LORRAINE [duc DE GUISE] à monseigneur d'Allençon,... A Paris, le dixiesme jour de juin » ; 27 Lettre de « CLAUDE DE LORRAINE [duc DE GUISE] au roy... A Givry, ce premier jour de juillet » ; 28 « Estat des partyes et sommes de deniers que le recepveur general... aura à payer aux chapellains de la nouvelle chapelle nouvellement erigée et creé[e] par le roy... pour les gaiges de l'année commencée le premier jour de janvier mil cinq cens trente et quatre, et finissant le derrain jour de decembre ensuyvant mil cinq cens trente cinq ». Signé : « Françoys » ; 29 Lettre de « CHARLES [QUINT] à madame la regente en France, duchesse d'Angolesmoys et d'Anjou... A Toledo, le XXVIIIe jour d'octobre » ; 30 Lettre closes de « FRANÇOYS » Ier en faveur de « messire Charles de Louviers », pourvu de l'office de conseiller en la cour de parlement de Paris ; 31 Lettre des « gens » de la chambre des « comptes... Au roy ». En la « chambre des comptes, le second jour de mars » ; 32 Lettre de « DE BEAUNE,... au roy... De Paris, le XVe jour d'octobre » ; 33 Lettre de « DE BEAUNE,... au roy... De Paris, le XVIIIe jour d'octobre » ; 34 Lettre du « marquis DE GUAST,... à monseigneur le connestable de France... De Milan, le XVe d'aoust 1538 » ; 35 « Coppie d'une lettre de l'empereur [CHARLES-QUINT], touchant les droictz de la succession de Bourbon... D'Ausbourg, le XIe de novembre anno XXX » ; 36 Déclaration adressée par FRANÇOIS Ier aux Suisses, à l'occasion de la ligue du pape et du roi d'Espagne contre lui. « Au Vergy, le XIIIe jour de juillet » ; 37 Copie de lettres patentes de FRANÇOIS, Ier en faveur de « maistre Guillaume Allard », pourvu d'un des « vingt offices de conseillers laiz en » la « court du parlement de Paris... Donné au boys de Vincennes, le vingt troysiesme jour de decembre... mil cinq cens vingt deux... » ; 38 Lettre, en espagnol, de CHARLES-QUINT « al duque Don Ercules de Este,... De Gante, a XIII de junio M.D.XXXI » ; 39 Lettre de BERNARD DE TARLAT, « cardinale de Santa Maria in Porticu,... Da Roma, il penultimo de aprile M.D.X... » ; 40 Placet adressé à madame Louise de Savoie, en faveur de madame de Vendôme ; 41 Lettre de l'empereur « MAXIMILIEN » au « roy de France... A Breda, le XVIIe jour d'avril XV.C. XVII » ; 42 Lettre de « FRANÇOYS DE BOURBON,... au roy... D'Athigny, ce XIXe juillet » ; 43 Copie d'une lettre de « CHARLES » QUINT. 1529 ; 44 Lettre de « FRANÇOYS DE BOURBON,... au roy... De Rains, ce XXIIIIe jour d'aoust » ; 45 Lettre de « FRANÇOYS DE BOURBON,... au roy... D'Athigny, ce premier jour d'octobre » ; 46 Lettre de « FRANÇOYS DE BOURBON,... au roy... D'Athigny, ce IIe d'octobre » ; 47 Lettre de « CHARLES », duc de Gueldre, au roi. « Ce XVIe jour de janvier » ; 48 Copie des propositions du « roy au sieur de Monegue, ou cas qu'il vueille prandre son party et entrer promptement en son service... Faict à Paris, le XVIIe jour de fevrier, l'an mil cinq cens trente et troys » ; 49 Lettre, en italien, de « J. FREGOSIUS,... Jo. Joachimo de Passano,... Genuae, die XX jullii M.D.XXX » ; 50 Lettre de « MARGUERITE », reine de Navarre, à sa « cousine madame la mareschalle de Chatillon... » ; 51 « Coppie du recepice faict par les depputez de la royne de Hongrie de la ratiffication faicte par le roy sur le faict de la treve. Octobre » 1537 ; 52 « Coppie de ce qui a esté advisé par les commis et depputez tant du roy que de l'Empereur pour la ratiffication de la tresve. Novembre » 1537 ; 53 « Double de l'inventayre de la vesselle d'argent baillée pour le roy par monseigneur Du Bouchaige. 18 d'avril » 1516 ; 54 Reçu de « Jaques de Beaune,... Le IIIe jour d'aoust, l'an mil cinq cens et seize » ; 55 Lettre de « JAQUES DE BEAUNE,... à monseigneur Du Bouchaige,... A Lyon, le XIIe jour d'avril » ; 56 Lettre de « JAQUES DE BEAUNE,... D'Amyens, le XXIe jour de juing » ; 57 Reçu de « Jaques de Beaune,... XXIIIIe jour de juing l'an mil V.C. quinze » ; 58 « Instructions » concernant le duché de Milan ; 59 Lettre de « P. LEGENDRE,... au roy... A Paris, le XXIIIIe aoust » ; 60 Lettre de « GILLES MAILLART,... au roy... A Paris, le XXe juillet » ; 61 Lettre à « monseigneur d'Alluye,... tresorier de France », concernant le remboursement de certaines sommes prêtées au roi ; 62 « Double d'un article escript à monseigneur de Lautrec par monseigneur de Tarbe » ; 63 Lettre de « damp COLLART DE MALAISE, abbé de Sainct Hubert en Ardenne... au roy... A Sainct Hubert, ce XXVIIIme jour de jung XV.C. et XXI » ; 64 Lettre d'« YMBERT DE BATARNAY » à « monseigneur l'audicteur mons. mestre Hevard Fleard,... Mil cinq cens et quinze, le XXVe jour de juing » ; 65 Lettre de « DE BEAUNE » à « monseigneur l'auditeur mestre Hevard Fleard,... A Amboise, le XXVe jour de jung, l'an mil V.C. et quinze » ; 66 Lettre de « HUGUET URGER,... De Beaulieu, ce sabmedi au soir, vigille de Pasques flories » ; 67 Lettre de « VILLARS,... A Ramboyllet, le premier jour d'apvril »