31 resultados para Estresse oxidativo Teses

em Universidade Federal do Pará


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O processo inflamatrio decorrente da infeco por Mycobacterium leprae e a administrao de frmacos com propriedades oxidativas, como a dapsona, so fatores de riscos ao estresse oxidativo ocasionado em pacientes com hansenase. Este trabalho visa determinar as concentraes plasmticas de dapsona em pacientes com hansenase em uso de poliquimioterapia (PQT), correlacionando ao desenvolvimento do estresse oxidativo. Para o estudo, foram selecionados indivduos saudveis e pacientes com hansenase, acompanhados antes (D0) e aps a terceira dose supervisionada de PQT (D3). As concentraes plasmticas de dapsona dos pacientes sob tratamento foram mesuradas por cromatografia liquida de alta eficincia. A avaliao do estresse oxidativo foi realizada atravs da determinao de metemoglobina (MetHb) e das concentraes de glutationa reduzida (GSH), xido ntrico (NO), malondialdedo (MDA), capacidade antioxidante total (TEAC) e avaliao das atividades das enzimas catalase (CAT), superxido dismutase (SOD) e da presena de corpsculo de Heinz em esfregaos sanguneos. No perodo de estudo foram obtidas 23 amostras de pacientes com hansenase D0, 13 pacientes em D3 e 20 de indivduos saudveis e sem a doena. As alteraes no pacientes antes do tratamento estavam associadas ao aumento de NO (D0=18.91 2.39; controle= 6.861.79mM) e a reduo significativa na enzima SOD (D0=69.8812.26;controle= 138.4214.99nmol/mL). Com relao aos pacientes sob tratamento, a concentrao de dapsona no plasma foi 0.552 0.037 g/mL e as principais alteraes observadas foram o aumento significativo no percentual de MetHb (D3= 3.290.74;controle=0.660.051%) e presena de corpsculo de Heinz. Nos pacientes em tratamento tambm se observou aumento nos nveis de GSH (7.011.09g/mL) quando comparados ao controle (3.331.09g/mL) e diminuio da atividade de CAT (D3= 10.29 2.02; controle= 19.522.48 U/g de protenas). Os nveis de MDA antes e durante o PQT no mostraram alterao, enquanto os nveis de TEAC aumentaram significativamente neste pacientes (D0=2.90 0.42; D3=3.040.52; controle= 1.420.18mol/mL). Estes dados sugerem que a PQT a principal responsvel pelo desenvolvimento de estresse oxidativo, atravs da gerao de danos oxidativos identificados pela presena de corpsculo de Heinz e aumento no percentual de MetHb.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: Petiveria alliacea L., conhecida popularmente como Mucuraca, pertencente famlia Phytolacaceae. Preparaes desta planta tm sido amplamente utilizadas na medicina popular como sedativo, no tratamento damemria fraca, entre outros. Devido as suas caractersticas sedativas, procurou-se avaliar a atividade ansioltica a partir dos efeitos comportamentais e de estresse oxidativo aps a administrao do extrato hidroalcolico (EHA) em ratos adultos. Mtodos: A planta foi coletada no municpio de Acar/Pa e suas folhas, talos e razes foram tratados, depois macerados com etanol 70% e obtido o extrato. Ratos Wistar machos e fmeas (n=5-10 por grupo) foram tratados com gua e comida ad libitum e divididos em grupos: Controle, que recebeu soluo salina; P. alliacea L., que receberam 900mg/Kg; diazepam (DZP) 1mg/Kg, como controle positivo para a atividade ansioltica; fluoxetina (FXT) 10mg/Kg, como controle positivo para avaliar a atividade antidepressiva e cafena(CAF) 10mg/Kg, como controle positivo para efeito mnemnico. Os testes comportamentais foram: campo aberto para a atividade ansioltica e estimulatria, nado forado para atividade antidepressiva, LTE para efeito mnemnico. Os testes de estresse oxidativo foram: TEAC para a dosagem de antioxidante total, dosagem do malondialdedo, dosagem de nitritos e nitratos e dosagem de metemoglobina. Resultados/Discusso: O tratamento com P. alliacea L. aumentou a atividade locomotora central e total dos ratos sugerindo atividade ansioltica e estimulante; reduziu o tempo de imobilidade conferindo atividade antidepressiva e aumento na latncia nos braos fechados na fase de teste do LTE demonstrando atividade mnemnica positiva. Nos parmetros de estresse oxidativo, a espcie apresentou reduo na capacidade antioxidante total e aumento das taxas de metemoglobina, sugerindo atividade pr-oxidante. Concluso: Podemos concluir que o extrato possui atividade ansioltica, atividade antidepressiva e atividade pr-oxidante. Entretanto, outros estudos so necessrios para confirmar essas atividades.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O transtorno epilptico apresenta alta prevalncia e severidade. Alm da gravidade da epilepsia per se, este distrbio pode ser acompanhado de vrias comorbidades, sendo a depresso a principal comorbidade psiquitrica. Os mecanismos envolvidos na relao epilepsia/depresso ainda no esto bem esclarecidos, e sabe-se que o tratamento de ambos os distrbios pode ser problemtico, j que alguns anticonvulsivantes podem causar ou aumentar sintomas depressivos, enquanto alguns antidepressivos parecem aumentar a susceptibilidade a convulses. Por outro lado, estudos tm demonstrado que alguns antidepressivos, alm de seguros, tambm possuem atividade anticonvulsivante como a venlafaxina, um inibidor da recaptao de serotonina e noradrenalina (IRSN). Considerando que a duloxetina, outro IRSN, apresenta uma inibio mais potente sobre transportados monoaminrgicos e que no existe nada na literatura a respeito de sua influncia sobre convulses apesar de que est sendo aplicado atualmente na clnica, o objetivo do nosso estudo verificar o possvel efeito anticonvulsivante da duloxetina atravs do modelo de convulses induzidas pelo pentilenotetrazol (PTZ) em camundongos. Para tal, camundongos foram pr-tratados com duloxetina (10, 20, 40 mg/kg/i.p.) e trinta minutos aps receberam uma injeo intraperitoneal de PTZ (60 mg/kg). Por vinte minutos os animais foram monitorados para a avaliao dos tempos de latncia para o primeiro espasmo mioclnico e a primeira crise tnico-clnica, como tambm o tempo de durao das convulses e de sobrevida. A anlise eletroencefalogrfica foi utilizada para avaliar a severidade das crises (aumento da amplitude das ondas). Aps esse perodo os animais foram sacrificados, o crtex cerebral dissecado e anlises bioqumicas (atividade da superxido desmutase (SOD), catalase (CAT), nveis de nitritos e peroxidao lipdica) foram feitas para investigao dos mecanismos pelos quais a droga influencia as convulses. Os resultados preliminares demonstraram que a duloxetina apresenta atividade anticonvulsivante, sendo capaz de aumentar significativamente o tempo de latncia tanto para o primeiro espasmo clnico, como para a primeira convulso tnico-clnica induzidas pelo pentilenotetrazol. Ainda a avaliao eletroencefalogrfica demonstrou que a duloxetina na dose de 20 mg/kg diminuiu significativamente a amplitude das ondas enquanto a dose de 40 mg/kg aumentou significativamente a amplitude em comparao a todos os tratamentos. Quanto avaliao da influncia no estresse oxidativo, animais tratados apenas com PTZ apresentaram um aumento significativo do nvel de peroxidao lipdica, e diminuio da atividade da SOD e da CAT. Quanto ao nvel de nitritos no houve nenhuma alterao significativa entre os tratamentos. A duloxetina na dose de 20 mg/kg se mostrou efetiva para evitar as alteraes induzidas pelo PTZ nos parmetros de estresse oxidativo avaliados. A atividade anticonvulsivante da duloxetina (20 mg/kg) colabora com a teoria que tem sido apresentada nos ltimos ano de que a modulao da neurotransmisso serotonrgica e noradrenrgica pode ter efeito anticonvulsivante. Ainda, a capacidade da duloxetina de inibir a exacerbao do estresse oxidativo envolvido nas convulses induzidas pelo PTZ corrobora com estudos que demonstram que algumas substncias anticonvulsivantes podem modular as convulses pelo menos em parte por sua atividade antioxidante. Portanto conclumos que a duloxetine um adjuvante promissor para o tratamento de pacientes que apresentam a comorbidade epilepsia e depresso.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Verificar o potencial efeito protetor de suplementao com vitaminas antioxidantes em um modelo de sndrome de isquemia-reperfuso renal em ratos. MTODOS: Foram utilizados 29 ratos Wistar, divididos em trs grupos: Grupo I e II (n=10 cada), submetidos a induo do estresse oxidativo pela aplicao de 60 minutos de isquemia renal, seguidos de 10 minutos de reperfuso; adicionalmente, os animais do Grupo II foram pr-tratados por doze dias com vitaminas antioxidantes (vitamina C 11,43mg/kg e vitamina E 28,57mg/kg) antes da submisso isquemia; Grupo III (n=9), correspondendo aos animais Sham, que foram manipulados de forma equivalente aos outros grupos, porm sem induo do estresse oxidativo e sem suplementao antioxidante. Findo isso, as amostras de sangue e os rins foram colhidos para avaliao dos nveis do malondialdedo, do cido rico e da capacidade antioxidante total. RESULTADOS: Para o malondialdedo e cido rico do Grupo I foi observado um aumento estatisticamente significante (p<0,01) em relao ao Grupo III, o qual no apresentou diferena em relao ao Grupo II. Para os nveis de capacidade antioxidante total, foi encontrada uma diminuio nos animais do Grupo I em relao aos Grupos II e III (p<0,01). CONCLUSO: Esses dados confirmam no apenas a efetiva participao do estresse oxidativo neste modelo de sndrome de isquemia e reperfuso renal em ratos, como tambm que o uso de vitaminas antioxidantes, associadas dieta, pode proteger os animais das alteraes oxidativas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, o P. vivax representa a maioria dos casos de malria, totalizando quase 90% dos registros nos estados da Amaznia Legal. Vrios estudos objetivaram compreender a relao do estresse oxidativo nos pacientes infectados pelo Plasmodium spp com as respostas clnica e parasitolgica, pois o papel protetor ou deletrio das espcies reativas de oxignio e nitrognio geradas por diferentes mecanismos no decurso da infeco controverso na fisiopatogenia da malria humana. Entretanto, no h estudos que associem os danos oxidativos e as defesas antioxidantes do hospedeiro na malria vivax no complicada na Amaznia. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar marcadores de estresse oxidativo no decorrer da fase aguda da malria por P. vivax, caracterizando o envolvimento das vias redox, a resposta do hospedeiro humano e a influncia da quimioterapia, a fim de testar as hipteses que os biomarcadores de estresse oxidativo no so alterados no decurso da fase aguda da malria vivax no complicada e a introduo da quimioterapia no contribui para o estresse oxidativo nestes sujeitos. Foi realizado estudo quantitativo longitudinal de casos constitudos por 38 sujeitos com malria por P. vivax adultos, de ambos os gneros, os quais foram analisados antes, durante e aps a instituio da terapia (D0, D2 e D7), comparados a grupo controle de 15 voluntrios saudveis, pareados por gnero e idade. Foram determinados por tcnicas espectrofotomtricas os teores de metemoglobina, a peroxidao lipdica, a capacidade antioxidante no enzimtica total, a atividade da superxido dismutase, os nveis eritrocitrios de glutationa reduzida e da glutationa total plasmtica. Comparado ao grupo controle, de maneira significativa, os teores de glutationa reduzida (p=0,004) foram inferiores e a peroxidao lipdica (p<0,001) foi superior, respectivamente. Entretanto, alteraes significativas no foram observadas nos teores de metemoglobina, na capacidade antioxidante no enzimtica total e na atividade da superxido dismutase comparados ao grupo controle. Entretanto, com o decorrer do tratamento foram notados aumento significativo dos teores de metemoglobina (p<0,001) e da atividade da superxido dismutase (p=0,038); porm os nveis de glutationa reduzida eritrocitria estava reduzidos (p=0,007). Alm disso, no houve alteraes significativas nos nveis da capacidade antioxidante no enzimtica total e da glutationta total plasmtica com a introduo dos antimalricos. O nvel de estresse oxidativo no foi obtido, uma vez que no foi significativa a correlao da peroxidao lipdica com a capacidade antioxidante no enzimtica total durante o tratamento. Conclui-se que o aumento da peroxidao lipdica resultante do dano oxidativo foi contraposto pelo consumo de glutationa eritrocitria antes da introduo da terapia, sugerindo a participao das vias redox na malria vivax no complicada. A instituio da quimioterapia, provavelmente, interferiu no ciclo redox intraeritrocitrio, o que foi caracterizado pelo continuo aumento da metemoglobina e da atividade da superxido dismutase, bem como pela reduo dos teores de glutationa reduzida nos eritrcitos.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A desnutrio, altamente prevalente em pases em desenvolvimento, um mau antigo que aflige a humanidade. Apresenta-se como um estado de deficincia alimentar, com dficit global de protenas e calorias, provocando menor aporte de nutrientes s clulas. Alguns estudos tm mostrado evidncias de interao entre desnutrio e estresse oxidativo, ocasionado pelo acmulo de espcies reativas de oxignio que causam danos estrutura das biomolculas em decorrncia da desregulao entre a produo de oxidante e a depleo das defesas antioxidantes. Nesse estudo foi avaliada a utilizao da farinha instantnea de amaranto adicionada de arroz na proporo de 30/70% como suplemento alimentar da dieta de base do paraense usada como modelo de induo da desnutrio experimental em ratos sobre o estresse oxidativo dos animais desnutridos comparados aos controles e aos tratados com a dieta suplementada. A dieta modelo de desnutrio (DBR-PA) foi confeccionada respeitando-se as quantidades dos alimentos consumidos rotineiramente pela populao do Par, segundo inqurito alimentar realizado na dcada de 70 por pesquisadores da Universidade Federal do Par, enquanto que, a dieta utilizada como tratamento foi elaborada adicionando-se a DBRPA 30% da farinha de amaranto. As anlises da composio centesimal e o perfil de aminocidos foram realizados de acordo com as normas do Instituto Adolfo Lutz (1995) e por espectrofotometria atmica. A dieta controle foi utilizada na forma que comercializada. Para realizao do estudo utilizou-se animais no ps parto imediato de mes alimentadas na gestao com dieta controle para ratos (22% de protenas), com peso mnimo de 6 g ao nascer. No ps parto imediato as ratas mes foram divididas em 3 grupos a saber: grupo controle (22% de protenas); grupo desnutridos (DBR-PA contendo 7,8% de protenas) grupo 3 tratados (DBR-PA+AA) suplementada com a farinha instantnea de amaranto contendo 11,33%). No ps desmame os animais foram separados e em gaiolas individuais receberam a dieta materna especfica de cada grupo at os 60 dias de vida, quando foram sacrificados e realizada a coleta de sangue para as dosagens bioqumicas (colesterol total e fraes, valores hemogramas (hematimetria, leucograma e plaquetas), nveis de peroxidao lipdica e atividade da catalase. Aps a coleta do sangue os animais foram submetidos exerese do fgado para posterior anlise histopatolgica. Os resultados revelaram que a dieta indutora da desnutrio um modelo de desnutrio grave comum na regio norte, hipoproteica, normocalrica, com aminocido limitante (metionina), promoveu perda de peso nos animais desde o perodo de aleitamento com acentuado perda de peso nas ratas me e nos filhotes aos desmame (21 dias), aos 28 e 60 dias de vida (p <0,05) quando comparados aos animais tratados com amaranto e aos controles. A dieta suplementada com a farinha extrusada de amaranto promoveu ganho de peso no perodo do aleitamento tanto nas ratas mes (p<0,05) como nos filhotes a partir do 14 dias de uso da mesma ( p<0,05), aos 21 dias (desmame)(p<0,05) aos 28 ( p< 0,05)e 60 dias de vida (p<0,05). Os animais desnutridos consumiram mais dieta em todos os momentos avaliados quando comparados aos tratados e controles (p<0,05). No foi observada diferena entre os grupos nos valores bioqumicos de hematimetria, leucograma, plaquetas, colesterol total e fraes. Os nveis de peroxidao lipdica no apresentaram diferena estatstica entre os grupos. A atividade da catalase foi maior no grupo tratado com a suplementao da farinha de amaranto quando comparado aos desnutridos.Os animais tanto os tratados com amaranto como os desnutridos apresentaram esteatose heptica e processo inflamatrio dos hepatcitos.O estudo mostrou que a desnutrio imposta no ocasionou estresse oxidativo, porm a diminuio da atividade da catalase nos animais desnutridos pode ter sido ocasionado pela diminuio da sntese da catalase.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O cncer do sistema nervoso central representa 2% de todas as neoplasias malignas na populao mundial e 23% dos casos de cncer infantil. No Brasil, estimam-se 4.820 casos deste cncer em homens e 4.450 em mulheres para o ano de 2012. Os gliomas so tumores do sistema nervoso central formados a partir de clulas da glia e somam mais de 70% do tumores cerebrais. A propriedade mais importante dos gliomas sua capacidade de evaso imunolgica. Idade, etnia, gnero e ocupao podem ser considerados fatores de risco para o surgimento de gliomas, e so duas vezes mais frequentes em afro-americanos. O astrocitoma o tumor glial mais frequente, constituindo cerca de 75% dos casos de gliomas. Estes tumores so classificados em quatro graus, de acordo com a Organizao Mundial de Sade. O DNA mitocondrial est relacionado com o desenvolvimento e a progresso de vrios tipos de tumores. A mitocndria responsvel pelo balano energtico celular e est envolvida no disparo da apoptose em resposta ao estresse oxidativo. Mutaes na D-LOOP podem alterar a taxa de replicao do DNA e aumentar o risco do desenvolvimento do cncer. Neste estudo foram analisadas 29 amostras de astrocitoma classificados de acordo com a OMS. Nossos dados sugerem que os astrocitomas de baixo grau podem estar relacionados herana gentica, tornando portadores de alguns polimorfismos ou mutaes especficas, mais suscetveis ao risco de desenvolver a doena, e os de alto grau podem estar relacionados exposio prolongada aos agentes cargingenos. Foram identificados polimorfismos e mutaes onde alguns apresentaram relao com o risco do desenvolvimento de astrocitomas e com a progresso da doena. A insero de dois ou mais nucleotdeos nas regies de microssatlites pode causar sua instabilidade e contribuir com o surgimento do cncer. A deleo no stio 16132 pode ser um marcador para astrocitoma de alto grau, assim como a insero de duas ou mais citosinas no stio 16190 pode ser um marcador especfico para astrocitomas. As mutaes heteroplsmicas podem ser determinantes para o surgimento e/ou progresso de astrocitomas de alto grau.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A sobrevida da populao tem aumentado de forma progressiva e atribui-se melhoria da qualidade dos servios de sade e das condies gerais de vida, sendo marcante, sobretudo nos pases industrializados. Este aumento da expectativa de vida repercute no aumento da incidncia de doenas comuns em idades avanadas. O envelhecimento considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenas neurodegenerativas como a doena de Alzheimer (DA). Uma das teorias para a patognese da DA postula que a neurodegenerao o resultado de alteraes no metabolismo oxidativo com acometimento do tecido cerebral vulnervel. O fato de o envelhecimento ser um fator de risco na DA, refora tambm a hiptese da participao dos radicais livres, pois os efeitos de sua ao podem se acumular durante anos. A DA uma doena insidiosa e progressiva e caracteriza-se clinicamente por uma perda progressiva da memria e de outras funes cognitivas, alm de mudanas comportamentais e sociais. O dficit de memria o principal e usualmente o primeiro sintoma da DA, com comprometimento especialmente da reteno e recordao de novas informaes. O presente trabalho visa avaliar se ocorrem alteraes no metabolismo oxidativo detectveis no sangue de pacientes com a DA, e se estas podem ser relacionadas com os diferentes estgios da doena e com o quadro cognitivo dos pacientes. Foram avaliados 30 pacientes com a doena de Alzheimer e 28 indivduos no grupo controle atendidos na Unidade de Ensino e Assistncia de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Par (UEAFTO-UEPA). O metabolismo oxidativo foi avaliado atravs da medida da capacidade antioxidante total equivalente ao Trolox (TEAC) e da mensurao dos nveis das substncias que reagem ao cido tiobarbitrico - TBARS. Tambm foram realizados testes neuropsicolgicos em todos os sujeitos participantes do estudo. No foram observadas correlaes significativas no desempenho dos testes neuropsicolgicos com os nveis de TBARS e TEAC nos pacientes com a DA. Observou-se que a capacidade antioxidante total (CAOT) estava significativamente diminuda nos pacientes com a DA em comparao com o grupo controle independentemente do estgio da doena, mostrando uma possvel relao entre a CAOT e a DA. Na avaliao de TBARS houve uma tendncia para maiores concentraes nos pacientes com DA do que no grupo controle, porm a diferena no foi estatisticamente significativa, apenas a fase moderada foi significativa quando comparada com o grupo controle. A avaliao da peroxidao lipdica atravs dos nveis de TBARS provavelmente no seria um biomarcador adequado para a doena de Alzheimer.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A doena de Parkinson (DP) constitui uma das mais prevalentes doenas neurolgicas. Nesta doena, ocorre a neurodegenerao do sistema nigroestriatal com alterao da circuitaria neuronal dos ncleos da base levando ao comprometimento motor caracterstico da doena. Os sintomas clssicos so o tremor de repouso, rigidez, acinesia ou bradicinesia e instabilidade postural. A patognese da DP ainda permanece obscura. No entanto, estima-se que a disfuno mitocondrial e o desenvolvimento de estresse oxidativo na substncia negra tenham papel relevante neste processo. O diagnstico da DP clinico e normalmente acontece tardiamente, quando a maioria dos neurnios nigrais est degenerada. Alguns trabalhos mostram o efeito neuroprotetor de medicaes antiparkinsonianas e isto demonstra que quanto mais precoce a introduo do tratamento melhor o prognstico longo prazo da doena. Portanto o desenvolvimento de marcadores perifricos que ajudem no diagnstico precoce da doena importante para que se inicie o tratamento a tempo de retardar o avano da morte neuronal. O objetivo deste trabalho foi verificar a existncia de alteraes em parmetros oxidantes e antioxidantes no sangue de pacientes parkinsonianos e sua relao com o estgio da doena e critrios clnicos. Foram avaliados 30 portadores de DP e 30 indivduos sem a doena. Para avaliar o estgio da doena e caracteres clnicos foram aplicadas as escalas de Hoehn & Yahr e a UPDRS (escala unificada para doena de Parkinson) nos pacientes parkinsonianos. Para avaliar a atividade oxidativa no plasma dos individuos, foi analisada a peroxidao lipdica atravs da mensurao de produtos da ao de Espcies Reativas de Oxignio e Nitrognio (ERON; TBARS) e para avaliar a resposta antioxidante foi feita a avaliao da Capacidade Antioxidante Total (TEAC). Nos grupos DP leve e DP moderado foi encontrado maior valor do TBARS e menor valor do TEAC em relao aos controles e DP grave (p<0,05), confirmando a presena de estresse oxidativo nas fases precoces da DP. Nesta pesquisa esses parmetros demonstraram serem bons marcadores perifricos do estresse oxidativo, colaborando para um diagnstico precoce da DP.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O metilmercrio (MeHg) a forma mais txica do mercrio. A exposio ao MeHg gera estresse oxidativo, podendo afetar a retina, pois esta possui alta vulnerabilidade em funo do seu elevado contedo de cidos graxos poliinsaturados e consumo de oxignio. Nesse contexto, a administrao de antioxidantes exgenos obtidos pela dieta, como os presentes na Euterpe oleracea (aa), poderia ser uma forma de prevenir esse desequilbrio e suas consequncias. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o possvel efeito protetor da Euterpe oleracea nas alteraes eletrofisiolgicas causadas pelo MeHg na retina. Para tal, foi realizada gavagem com MeHgCl (5 mg/Kg) ou soluo salina (NaCl 0,9%) durante 7 dias e pr-tratamento com rao enriquecida com polpa de aa (10%) por 28 dias. Foram utilizados ratos Wistar divididos em 4 grupos: Grupo MeHg (recebeu rao padro e MeHgCl); MeHg+Aa (rao enriquecida com aa e MeHgCl); Aa (rao enriquecida com aa e NaCl); Veculo (rao padro e NaCl). Um dia aps a ltima gavagem os animais foram submetidos ao eletrorretinograma de campo total (ffERG) para obteno da resposta escotpica (de bastonetes, mista 1 e mista 2) e fotpica (de cones e de flicker em 12; 18; 24 e 30Hz). No dia seguinte ao ffERG foi aplicado o teste campo aberto para avaliar a atividade locomotora dos animais. Posteriormente, foi feita medio de peroxidao lipdica no tecido retiniano pelo mtodo TBARS. A anlise estatstica foi feita pelo teste ANOVA de uma via com ps-teste de Tukey, considerando significativo p<0,05. Os resultados do campo aberto e da massa corporal no apresentaram diferena entre os grupos. O MeHg reduziu a amplitude das seguintes respostas: onda-b da resposta de bastonetes (Veculo: 114,623,6 V e MeHg: 41,29,6 V); onda-a (Veculo: 8,41,4 V e MeHg: 3,40,3 V) e onda-b (Veculo: 176,717,8 V e MeHg: 69,512,0 V) na resposta mista 1; onda-a (Veculo: 103,1 23,3 V e MeHg: 40,29,6 V) e onda-b (Veculo: 281,38,3 V e MeHg: 138,614 V) da resposta mista 2; onda-a (Veculo: 27,2 3,6 V e MeHg: 7,51,8 V) e onda-b (Veculo: 139,316,1 V e MeHg: 54,410 V) da resposta de cones; onda-b nas frequncias 12 Hz (Veculo: 67,710V e MeHg: 28,66,9 V), 18 Hz (Veculo: 31,33,4 V e MeHg: 14,2 2,3 V) e 24 Hz (Veculo: 21,01,8V e MeHg: 11,0 1,1V) e 30 Hz (Veculo: 10,90,6V e MeHg: 6,0 1,1V). O tempo implcito das ondas no foi alterado em nem uma das respostas. O pr-tratamento com Euterpe oleracea evitou a reduo de amplitude de ambas as ondas nas respostas mista 1 (onda-a: 8,30,6 V; onda b: 144,17,1 V) e mista 2 (onda-a: 106,413,6V; onda b: 275,227,6 V), assim como da onda-b da resposta de cones (104,55,9 V) e fotpica de flicker em 12 Hz (67,29,1 V), 18 Hz (29,54,8 V) e 24 Hz (21,92,4 V). A peroxidao lipdica no tecido retiniano do grupo MeHg (294,9205,8%) foi maior que a do Veculo (10025,1%) e o aa protegeu contra esse dano oxidativo (MeHg+Aa: 111,226,1%). Nossos resultados demonstraram alterao difusa na resposta eletrofisiolgica e aumento na peroxidao lipdica da retina induzidos pelo MeHg e proteo exercida pelo aa nesses dois parmetros. Assim, a Euterpe oleracea poderia ser utilizada como importante alternativa para amenizar as alteraes causadas pelo MeHg na retina.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

A Chromobacterium violaceum uma beta-proteobactria Gram-negativa comum da microbiota tropical e um patgeno oportunista para animais e humanos. A infeco causada pela C. violaceum apresenta alta taxa de mortalidade, mas os mecanismos da patogenicidade ainda no foram caracterizados. Como outros microorganismos ambientais, essa bactria est exposta a condies externas muito variveis, que exigem grande adaptabilidade e sistemas de proteo eficientes. Entre esses sistemas encontra-se um operon arsRBC de resistncia ao arsnio, metaloide danoso sade humana associado a leses de pele, doenas neurolgicas e cncer. O objetivo deste trabalho foi investigar as alteraes na expresso proteica de C. violaceum ATCC 12472 na presena do arsenito e caracterizar as diversas protenas secretadas pela bactria. As protenas da C. violaceum foram analisadas por eletroforese bidimensional e espectrometria de massas. A anlise protemica revelou que o arsenito induz um aumento na quantidade das protenas envolvidas na resposta ao estresse oxidativo, reparo do DNA e metabolismo energtico. Entre as protenas secretadas, foram identificados fatores de virulncia (metalopeptidases, colagenase e toxinas), transportadores, protenas de proteo contra estresses e com potencial aplicao biotecnolgica. Os resultados mostraram que a C. violaceum possui um arsenal molecular de adaptao que a torna capaz de conservar suas atividades celulares e provocar leses em outros organismos.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O mercrio pode ser encontrado em diversas formas, sendo a orgnica como metilmercrio (MeHg), considerada a mais txica. Facilmente absorvido por via oral, se acumula na cadeia trfica e se amplifica em carnvoros aquticos, principalmente em peixes, da o risco maior para as populaes que deles se alimentam preferencialmente, como os ribeirinhos Amaznidas. O efeito neurotxico dessa forma de mercrio tem sido amplamente demonstrado atravs de estudos epidemiolgicos e experimentais. Alguns desses estudos tambm mostraram que hormnios e substncias antioxidantes podem agir protegendo o organismo contra a ao deletria do mercrio. A prolactina um destes hormnios que apresenta ao protetora, mas age tambm como citocina pr-inflamatria. Desde que o MeHg pode tambm agir como uma substncia imunotxica, procuramos neste trabalho estudar a ao citoprotetora da PRL em cultivos contnuos de linhagem B95-A de linfcitos de primata afim de avaliar sua fragilidade ao MeHg e sua reatividade a ao da PRL. Com o objetivo de avaliar a integridade funcional dos linfcitos expostos ao MeHg utilizou-se teste de reao colorimtrica para 3-(4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazlio bromide (MTT), o qual detecta atividade metablica mitocondrial. Para avaliar a resposta imune do linfcito, medidas da concentrao do fator de necrose tumoral alfa (TNF ) no sobrenadante do cultivo, foram realizadas por ELISA. uma citocina pr-inflamatria liberada em resposta a agresso celular de diferentes causas, incluindo estresse oxidativo, um dos efeitos agudos mais evidentes do MeHg, alm disso, esta citocina tambm poder responder a regulao prolactinrgica em linfcitos humanos. Aps 18 horas de exposio do cultivo a crescentes concentraes do metal (0,1; 1, 5, 10 e 50 M) verificou-se significativa diminuio do tipo dose-dependente da viabilidade celular a partir de 1 M (35%) e progressivamente at 50 M (80%), quando poucas clulas ntegras foram encontradas nos cultivos. Um efeito bifsico em forma de sino ocorreu na liberao de TNF , onde concentraes mais baixas de MeHg inibiram (0,1 e 1 M), a intermediria estimulou (5 M) e as duas maiores (10 e 50 M) voltaram a inibir. A prolactina tambm diminuiu a viabilidade celular, em cerca de 30%, somente na dose mais elevada (10 nM). Por outro lado, na dose de 1 nM a PRL preveniu a diminuio de 40% da viabilidade celular resultante a exposio ao MeHg a 5 M. Esta dose de 1 nM de PRL foi a nica a estimular a liberao de TNF , mas curiosamente, reverteu a liberao desta citocina quando associada a 5 M de MeHg, concentrao que igualmente estimulou a secreo de TNF . Os resultados confirmaram a toxidade do MeHg para linfcitos de primatas (linhagem B95-A) e sua reverso por uma possvel ao protetora da PRL. Um efeito bifsico na secreo de TNF resultou da exposio ao MeHg, sugerindo a presena de diferentes mecanismos citotxicos resultantes a ao mercurial. Por outro lado, a PRL foi pouco efetiva em estimular a secreo daquela citocina, invertendo esta resposta quando associada ao MeHg. No entanto, estes resultados so preliminares e carecem de um estudo mais acurado para sua completa elucidao.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do presente estudo foi desenvolver um protocolo de congelao para a preservao de folculos pr-antrais de Sapajus apella (macaco-prego). Para este fim, fragmentos ovarianos foram expostos diferentes solues crioprotetoras, adicionadas ou no por antioxidantes (selnio e trolox), congelados e cultivados in vitro por 24/horas. Anlises morfolgicas, ultraestruturais, de viabilidade e estresse oxidativo foram desenvolvidas. A coleta do material foi realizada no Centro Nacional de primatas (CENP) e nove macacos-prego maduras e saudveis foram usadas. Biopsias ovarianas de 1 mm foram coletadas por laparoscopia exploratria. Os folculos coletados foram classificados de acordo com sua fase de desenvolvimento em primordial, primrio ou secundrio. A viabilidade folicular foi observada atravs da utilizao de marcadores fluorescentes (Iodeto de propdeo e Hoechst) qRT-PCR foi usado para avaliar a expresso de hormnios e fatores de crescimento. O TEAC foi usado para mensurar o estresse oxidativo no tecido. Os resultados mostraram que a soluo congelao contendo trolox no afetou a morfologia folicular e expresso gnica. A criopreservao resultou em elevadas taxas de viabilidade folicular quando o trolox estava presente na soluo, porm a expresso de genes codificando BMP4 e KL foi negativamente afetada. Nossos achados mostraram um efeito favorvel da adio do trolox soluo de congelao. Entretanto, a viabilidade folicular e expresso gnica foram afetados aps cultivo in vitro.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

O smen bubalino sofre com o processo de congelao que leva ao estresse oxidativo. O objetivo do trabalho foi desenvolver mecanismo de C de smen, com adio de substncias antioxidantes, que permita reduzir a mortalidade espermtica e as injrias celulares, a fim de aumentar a potencial fertilidade do smen bubalino ps-descongelao. Foram utilizados 5 touros bubalinos da raa Murrah (4-8 anos). As coletas de smen foram realizadas pelo mtodo de vagina artificial. Os ejaculados foram aliquotados para congelao, configurando quatro tratamentos distintos: Grupo Controle - congelao com diluidor TESTRIS; Grupo Vitamina C - TES-TRIS associado vitamina C (2,5 mM); Grupo Pentoxifilina - TES-TRIS com pentoxifilina (3,5 mM); e Grupo Vitamina C + Pentoxifilina - TES-TRIS com vitamina C (2,5 mM) e pentoxifilina (3,5 mM). Foram analisadas no smen in natura (Fase Pr-Congelao) o volume, pH, cor, aspecto, turbilhonamento, concentrao do ejaculado, motilidade progressiva, vigor, integridade de membrana plasmtica e morfologia espermtica. Aps os processos de congelao-descongelao (Fase Ps-Descongelao) e aps o teste de termo-resistncia (Fase Ps-TTR), as anlises de motilidade, vigor, integridade de membrana plasmtica e morfologia espermtica foram realizadas. Os resultados foram analisados por ANOVA, Teste de Tukey e as correlaes foram calculadas pelo teste de Pearson, com uso dos programas BioEstat 5.0 e SPSS 12. O nvel de significncia adotado foi de 5%. Houve diferena estatstica significativa entre tratamentos para motilidade progressiva na Fase Ps- TTR (Controle: 15,1 15,3%; Vitamina C: 25,6 16,3%; Pentoxifilina: 23,3 14,6 e Vitamina C + Pentoxifilina: 28,6 16,2%; P<0,05). Para as demais caractersticas espermticas, no houve diferena estatstica significativa entre tratamentos (P>0,05). Dessa forma, , o uso do antioxidante vitamina C, isolado ou associado pentoxifilina, no smen bubalino, pode aumentar sua potencial fertilidade e maximizar a disseminao de material gentico superior.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos prvios indicam que o extrato de folhas de mogno Swietenia macrophylla possui composio qumica rica em substncias antioxidantes com efeito neuroprotetor em cultura. Um dos principais mecanismos envolvidos na neurodegerao da Doena de Parkinson (DP) o estresse oxidativo. Portanto, substncias antioxidantes so candidatas potenciais para terapias que retardem o processo neurodegenerativo da doena. Este estudo tem por objetivo caracterizar os efeitos do extrato de folhas de mogno frente degenerao nigroestriatal e alteraes comportamentais de camundongos expostos a uma nica injeo intraestriatal de 6-OHDA unilateralmente. Foram utilizados camundongos machos, os quais foram submetidos cirurgia estereotxica para a injeo de 20 g de 6-OHDA no estriado esquerdo. Os animais foram subdivididos em 4 grupos, de acordo com a dose de extrato de mogno administrada. O extrato foi aplicado por via intraperitoneal nos 7 primeiros dias aps a injeo de 6-OHDA nas doses de 0,0 (controle), 0,5 (G1), 1,0 (G2) e 5,0 mg/kg (G3). O grupo controle (GC) recebeu injees de salina a 0,9% (veculo). Foi feita anlise da ambulao no campo aberto antes, no 7 e no 21 dias e do nmero de rotaes induzidas por apomorfina no 7 e no 21 dias aps a cirurgia. Avaliao da neurodegenerao foi realizada atravs da contagem de neurnios dopaminrgicos TH+ na substncia negra por estereologia. Como resultado, encontrou-se diferena estatisticamente significativa no 21 dia, onde os grupos G2 e G3 apresentaram reduo no comportamento ambulatrio em relao aos grupos G1 e GC; este dois ltimos tiveram comportamento ambulatrio equivalente entre si. Em relao s rotaes induzidas por apomorfina, no 21 dia, o G1 apresentou mdia de rotaes significativamente menor do que os grupos GC, G2 e G3. Na contagem de clulas, G1 apresentou diminuio na perda dos neurnios dopaminrgicos estatisticamente significativa em relao ao controle. Assim, conclumos que o extrato de mogno na concentrao de 0,5 mg/kg promoveu neuroproteo na neurodegenerao do sistema nigroestriatal induzida por 6-OHDA.