36 resultados para transsexual
Resumo:
Gender reassignment procedures are performed more frequently nowadays due to a multidisciplinary approach and improved techniques and selection process. Many male-to-female patients require bilateral breast augmentation as part of the transformation following the gender reassignment if they fail to develop female breast features after hormonal treatment. We report on a very rare incidence of male-to-female gender reassignment in a patient with Poland syndrome. A male-to-female transsexual on hormonal therapy for gender reassignment developed one normal female-shaped breast whereas the other breast remained hypoplastic. As a male, he was not aware of his chest wall deformity but it became a major issue after successful gender reassignment surgery. Our experience with the specific reconstructive considerations and recommendations regarding our surgical approach to this complex reconstructive problem are discussed.
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Administration of cross-sex hormones to male-to-female transsexual subjects, usually oestrogens + often anti-androgens, such as cyproterone acetate, carries a risk of venous thromboembolism (VTE). VTE usually occurs in the first year of oestrogen administration. Ethinyl oestradiol, due to its chemical structure, was in 2003 identified as a major factor in the occurrence of VTE. Most clinics do not prescribe ethinyl oestradiol any longer, but people who take hormones without medical supervision use often oral contraceptives containing ethinyl oestradiol, many times in overdose. Cessation of use of ethinyl oestradiol and peri-operative thrombosis prophylaxis for surgery have reduced prevalence rate of VTE. Other oral oestrogens should not be overdosed, and transdermal oestrogen is to be preferred. Thrombosis prophylaxis for surgery is mandatory. It seems advisable to stop hormone use at least 2 weeks before major surgery, to be resumed only after 3 weeks following full mobilisation.
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In 2016 physicians in Ontario will be granted the authority to refer patients with gender dysphoria for sex reassignment surgery. In order to be granted this authority physicians must be trained in the World Professional Association for Transgender Health’s Standards of Care, which outlines healthcare procedures for the treatment of gender dysphoria and provides background information concerning transgender health. The Standards of Care require that patients undergo a process of 12 months of continuous living in a gender role that is congruent with their gender identity prior to being given access to sex reassignment surgery. While this requirement can sometimes be helpful it can also cause more harm than benefit. This paper argues that the requirement is strongly paternalistic in its current form and should no longer be mandatory in most cases.
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"Each night the men look so surprised I change my sex before their eyes Tell me if you can What makes a man a man" - Charles Aznavour, ‘What makes a man a man (Comme ils disent)’. In (the few) Western jurisdictions in which marriage remains a forensic artefact constructed on the basis of a man|woman binary, the anatomical and heteronormative assumptions which underlie the construction of marriage remain as artificial constructs which do not map well (if indeed at all) to current social, or even medical, approaches to gender. In Re Kevin (Validity of Marriage of Transsexual) [2001] FamCA 1074, Justice Chisolm sought to recast the forensic ascription of sex against a broader set of criteria, expanding the range of sexually dimorphic anatomy used to determine sex for the purposes of marriage in Australia and incorporating observations of psycho-social gender-differentiation as factors relevant to the ultimate question for the Court — ‘What makes a man a man?’ Yet neither expansion is unproblematic. This article explores this fundamental forensic question against the background of Aznavour’s ‘Comme ils dissent’, in which the persona of un(e) stripteaseuse travesti struggles to answer precisely the same question. It concludes that Re Kevin might offer no more sophisticated an analysis of the lived reality of trans than Aznavour’s ecdysiast fag — not trans, but un travesti: "I shop and cook and sew a bit Though mum does too, I must admit I do it better."
"Why are you crying? You got what you wanted!": Psychosocial experiences of sex reassignment surgery
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Little is known about the psychosocial needs of trans individuals as they make the surgical transition to their preferred gender. This qualitative study explored the lived experiences of 14 Australian trans men and women, aged between 25 and 78 who had undergone sex reassignment surgery to determine if their needs were met. The key findings suggest that while the surgery met their personal needs, there are inconsistencies in the level of care and support provided at the medical level throughout the transition process. In legal terms, the complex legislative framework does little but increase the psychosocial burden of Australian trans people.
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Em 2008, a partir da Portaria 1707 do Ministério da Saúde, foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde o Processo Transexualizador que estabeleceu as bases para a regulação do acesso de transexuais aos programas para realizar os procedimentos de transgenitalização. Esta Portaria, que tem como base o reconhecimento de que a orientação sexual e a identidade de gênero são determinantes da situação de saúde e que o mal-estar e sentimento de inadaptação por referência ao sexo anatômico do transexual devem ser abordados dentro da integralidade da atenção preconizada pelo SUS, significou avanços expressivos na legitimação da demanda de transexuais por redesignação sexual e facilitou o acesso dessa população à assistência de saúde. Embora a proposta da atenção a transexuais instituída no Brasil seja a de uma política de saúde integral que ultrapassa a questão cirúrgica e considera fatores psicossociais desta experiência, é possível observar que a mesma está baseada em um modelo biomédico que considera a transexualidade um transtorno mental cujo diagnóstico é condição de acesso ao cuidado e o tratamento está orientado para a realização da cirurgia de redesignação sexual. Nesse sentido, apenas os sujeitos que se enquadram na categoria nosológica de Transtorno de Identidade de Gênero e, consequentemente, expressam o desejo de adequar seu corpo ao gênero com o qual se identificam por meio de modificações corporais têm seu direito à assistência médica garantido. Diante disso, considerando que no Brasil a atenção a transexuais está absolutamente condicionada a um diagnóstico psiquiátrico que, ao mesmo tempo em que legitima a demanda por redesignação sexual e viabiliza o acesso a cuidados de saúde é um vetor de patologização e de estigma que restringe o direito à atenção médica e limita a autonomia, o presente estudo pretende discutir os desafios da despatologização da transexualidade para a gestão de políticas públicas para a população transexual no país. A partir de uma pesquisa sobre as questões históricas, políticas e sociais que definiram a transexualidade como um transtorno mental e dos processos que associaram a regulamentação do acesso aos serviços de saúde ao diagnóstico de transexualismo, espera-se problematizar o atual modelo de assistência a pessoas trans e construir novas perspectivas para a construção de políticas inclusivas e abrangentes que garantam o direito a saúde e o exercício da autonomia para pessoas trans.
Resumo:
A presente dissertação analisa a implementação do Processo Transexualizador no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), à luz do ideário do Movimento de Reforma Sanitária e de uma perspectiva histórica da política de saúde pública brasileira, detendo-se nas particularidades do Estado do Rio de Janeiro. Discutem-se alguns aspectos da transexualidade relacionados à esfera pública e à efetiva materialização dos direitos da população LGBT, em particular o acesso à saúde de pessoas transexuais. O recorte temporal compreende o período de 1970, quando se iniciam as primeiras cirurgias de transgenitalização no Brasil, a 2008, ano das portarias que instituíram o referido processo. Como instrumentos e técnicas de investigação qualitativa, foram privilegiados o trabalho de campo e a entrevista semiestruturada, tendo sido entrevistados(as) profissionais que atuaram em instituições de saúde que dispunham de programas voltados especificamente à população transexual no Estado do Rio de Janeiro e usuários(as) atendidos(as) por estas instituições. Diante do cenário de discriminação e estigma, muitas vezes fruto do desconhecimento e de informações deturpadas sobre transexualidade, pretende-se conferir maior visibilidade às demandas por direitos de pessoas transexuais, evidenciando a complexidade de tais demandas, bem como as fragilidades do modelo de atenção à saúde subjacente aos mencionados programas. Pretende-se, ainda, contribuir para o fomento da produção acadêmica do Serviço Social, relativamente limitada nesta área.
Resumo:
Refletindo sobre a emergência da categoria da transexualidade como a conhecemos na atualidade e seus desdobramentos sociais, políticos e subjetivos, especialmente a partir da segunda metade do século XX, procuramos nessa dissertação discutir o contexto que possibilitou o fenômeno da medicalização tecnológica dessa categoria. Ao desenvolvê-lo, essa pesquisa aponta atores da categoria médica e da militância que compuseram uma relação de negociação entre a demanda do indivíduo transexual e as possibilidades técnicas, legais e discursivas da biomedicina. Inicialmente, buscamos compreender como os profissionais médicos, psiquiatras e psicanalistas, pertencentes à ciência da sexologia a partir do fim do século XIX, incluíram em seus discursos e práticas os comportamentos sexuais considerados desviantes na época. O homossexualismo e o travestismo, representantes dessas perversões, constituíram categorias diagnósticas e identitárias de fundamental importância para a inauguração da transexualidade enquanto categoria nosológica médico-psiquiátrica e enquanto tipo humano, ou seja, uma forma subjetiva de experiência e identidade de gênero. Diante disso, e considerando o contexto sociocultural e o desenvolvimento biotecnológico hormonal e cirúrgico na época, temos a hipótese que a criação dessa categoria só foi possível devido à incorporação em indivíduos transexuais de procedimentos tecnocientíficos que possibilitaram que suas transformações anatomobiológicas construíssem o gênero desejado. A medicalização da transexualidade e sua regulação médico-jurídica, ao mesmo tempo em que são vetores de patologização e de estigma, possibilitaram o acesso à essas transformações corporais. Essa pesquisa problematiza o acesso à essas tecnologias, condicionado à obtenção do diagnóstico psiquiátrico, e aborda a relação interativa entre os aspectos discursivos e práticos da categoria médica e dos indivíduos transexuais e militância, assim como seus efeitos que iluminam essa questão. Finalmente, com o objetivo de ilustrar e compreender a interação entre a tecnologia e o corpo transexual, descrevemos e discutimos brevemente os principais procedimentos aplicados em homens transexuais e mulheres transexuais na transição de gênero.
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Esta tese tem como proposta realizar um estudo da política pública do campo da saúde, conhecido no Brasil como Processo Transexualizador, baseado em uma análise bioética. Pode-se afirmar que o termo Processo começa a ser usado quando, em 2008, foi promulgada a Portaria 1707, pelo Ministério da Saúde (portaria mais tarde atualizada, e ainda em vigor, sob o numero 2803, de 2013). Inserida no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), essa política tem como pilares a integralidade e a humanização da atenção a pessoas transexuais. O objetivo da tese é: identificar o conjunto de Funcionamentos considerados básicos, tanto pela ótica dos transexuais, quanto pela ótica dos profissionais de saúde. Simultaneamente, em diálogo paralelo, a tese busca cotejar a contribuição, através da perspectiva dos Funcionamentos, para a avaliação do próprio Processo Transexualizador e vice-versa. No plano teórico-conceitual, o trabalho se norteia pelo princípio bioético da justiça em saúde, tal como trabalhado por Sen, Nussbaum, Dias e Ribeiro, autores que abordaram a justiça, associando-a ao que eles próprios cunharam conceitualmente como Funcionamentos básicos. No plano metodológico, a forma monográfica de apresentação dos resultados valoriza tanto os dados primários coletados em entrevistas (gravadas, transcritas e sistematizadas em ferramenta de informática Programa NVIVO), quanto documentos oficiais e, ainda, a leitura crítica e discussão dos autores mencionados, acrescidos de outros como Cecilio, Buber, Bento e Arán. Com relação ao material primário, o campo de estudo foi um hospital universitário do município do Rio de Janeiro, que possui Unidade de Atenção Especializada a Transexuais, referência no Sistema Único de Saúde (SUS). O material empírico primário foi coletado por meio de técnica de entrevista semi aberta, orientada por roteiro. O universo de sujeitos de pesquisa é composto por dez mulheres transexuais e quatro profissionais da área de saúde que também participam da política. Os resultados apontam a necessidade do estabelecimento, por parte do Ministério da Saúde, de instrumentos avaliativos que tenham atuação para além dos trâmites burocráticos institucionais. Devem-se incluir, entre seus tópicos, a Rede de Atenção à saúde estabelecida, o atendimento das necessidades de saúde e a oferta da tecnologia em saúde, os quais comprometem a integralidade da atenção à saúde e, consequentemente, a realização do projeto de vida das mulheres transexuais por não possibilitarem o florescimento de seus Funcionamentos básicos.
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A Gendered Profession, RIBA Publications, Oct 2016
For a profession that claims to be so concerned with the needs of society, the continuing gender imbalance in architectural education and practice is a difficult subject. Difficult, because it’s been stagnant for some thirty years. This book seeks to change that.
Beyond the profession, the emergence of fourth wave feminism has broken a twenty-year drought in the discourse[1]. A new generation of feminist critique is emerging, characterised by a broader civic commitment, one fuelled by the recognition that time and again, women and minorities have been the first casualties of neo-liberalism.
Whereas after World War II the architectural profession rallied around its obligation to fulfil a social need, today architecture has all but capitulated its absolute servitude to capitalism. Recognising that feminist thinking is a meaningful response to the inequalities of capitalism, A Gendered Profession will be a forum for a discussion about the failure of our profession – one that is so explicitly concerned with the design of inclusive environments – to resolve its own inequalities. Contributions have been sought and responses elicited from all corners of the discipline to propose strategies, attitudes and solutions to this crisis in representation.
At stake is more than just the lack of female representation. Male architects suffer from the same ingrained mechanisms of gender stereotyping, obliged to place professional commitments above those to their family and children. And while three quarters of lesbian, gay, bisexual and transsexual architects report being comfortable about being open about their sexuality in the workplace, that number drops to just sixteen per cent when on the building site.
A Gendered Profession will aim to perform a diagnostic check of the architecture profession from one end of the spectrum to the other. Whereas much has been written on feminism and architecture, the majority is produced exclusively by women. A Gendered Profession has worked hard towards gender parity in both its contributions and editorial structure and therefore does not limit its understanding of gender to an either/or analogue. The chapters featured in the book are written by artists, academics, practitioners and students.
Through its diverse authorship, this book will provide the first ever attempt to move the debate beyond the tradition of gender-partitioned diagnostic or merely critical discourse on the gender and wider inclusivity debate towards something more propositional, actionable and transformative.
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La transsexualité et son image représentent pour plusieurs une subversion ou une transgression de la binarité du genre. L’image de la transsexualité est souvent considérée en termes de représentation. Afin de questionner cette image transsexuelle, sa subversivité, sa transgressivité et même sa représentabilité, on tentera de la regarder autrement. Ce mémoire propose d'étudier l'image audiovisuelle de la transsexualité comme figure. Pour définir la figure, on la distinguera d'un autre concept esthétique : la représentation. Par l'analyse d'un film, Transamerica (2005), réalisé par Duncan Tucker, on verra comment certaines modalités donnent à voir la figure trans. Suite à cette analyse de la figure au cinéma, on rendra compte de la manière avec laquelle on a poursuivi, au moyen de la vidéo, la recherche qui concerne la question de la figure trans.
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Étude de cas / Case study
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Avec ce mémoire, j’ai souhaité cerner ce qui serait le propre d’une conversion, soit ce que j’ai appelé un processus de trans-formation. Avec ce concept original, j’ai voulu orienter le regard de l’observateur vers les points de basculement de l’intimité à la publicité qui caractérisent les conversions. Pour ce faire, il m’est apparu fertile de mobiliser et de réhabiliter l’étude des valeurs, un thème classique en sociologie. Des valeurs portées par des individus aux valeurs publiques, la notion de « valeur » recèle le potentiel heuristique nécessaire pour étudier les conversions à différentes échelles d’analyse et par-delà des qualifications a priori religieuses, politiques, sexuelles, etc. Avec cette perspective théorique pragmatique inspirée par Dewey et articulée à la sensibilité aux positions sociales des cultural studies, je me suis donné les moyens d’analyser la façon dont change au cours d’une vie ce à quoi les gens tiennent. Cette représentation dynamique de la conversion vient ajouter des éléments de compréhension à un phénomène trop souvent appréhendé à la lumière de « lectures préférées » modernes et coloniales qui demandaient à être subverties pour redonner place à l’exercice de l’imagination sociologique. Les apports du concept de trans-formation sont illustrés à partir de la comparaison de quatre études de cas individuels : Paul Claudel, un écrivain converti au catholicisme ; Michelle Blanc, une transsexuelle québécoise ; Joe Loya, un Mexican American qui modifie ses conceptions du bien et du mal en isolement carcéral ; et Mlle Pigut qui est devenue « vegan ».
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La recherche portera sur la montée des vidéos de gay bashing depuis 2013. Par vidéo de gay bashing, nous entendons des vidéos documentant l’abus physique ou verbal d’individus perçus par les agresseurs comme étant gais, lesbiennes, bisexuels, transgenres ou queer, mais nous nous concentrerons spécifiquement sur des vidéos montrant des agressions envers des hommes. Ces vidéos peuvent être enregistrées par les agresseurs eux-mêmes ou par des témoins de la scène. Il s’agira de situer cette montée dans un contexte politique de retour de lois et sentiments anti-LGBT dans les pays d’où proviennent certaines des vidéos étudiées et par rapport aux différentes théories anthropologiques et socio-historiques concernant les sources et motivations derrière les actes de violence homophobe. Le corpus se composera de trois vidéos venant de Russie («Putin’s Crackdown on LGBT Teens un Russia»), de Lybie («Gay torture and violent in Lybia») et des États-Unis («Attack at gay pride event in Detroit»). L’analyse du corpus se fera en trois temps : d’abord l’analyse de la forme et du contenu des vidéos en tant que tels, ensuite, l’analyse de leur circulation et des différents utilisateurs qui distribuent les vidéos en ligne, et, finalement, l’analyse de la réception des vidéos en portant attention aux commentaires des utilisateurs. Il s’agira de montrer comment les vidéos de gay-bashing effectuent une rupture par rapport à une vision de YouTube, et autres médias sociaux, comme libérateurs et comme lieux d’expression de soi (particulièrement pour les membres des communautés LGBT) et les transforment en lieux d’une humiliation triplée par l’enregistrement de l’humiliation physique et sa diffusion sur le web. Il s’agira ensuite de voir comment la circulation et la redistribution de ces vidéos par différents groupes et utilisateurs les instrumentalisent selon différents agendas politiques et idéologiques, pour finalement se questionner, en s’inspirant du triangle de l’humiliation de Donald Klein, sur le rôle ambivalent du témoin (physique ou virtuel) dont la présence est nécessaire pour qu’il y ait humiliation. Finalement, nous nous intéresserons aux vidéos de témoignages de gay-bashing, vidéos faites par les victimes elles-mêmes, racontant leur traumatisme à la caméra, renouant ainsi avec les vidéos de coming out sous la forme de l’aveu et de la spectacularisation du soi. La présente recherche sera également l’occasion de développer des outils théoriques et méthodologiques propres aux nouveaux médias et aux nouvelles formes et contenus qui s’y développent.