595 resultados para sofrimento
Resumo:
O presente estudo tem por objetivo analisar o lugar ocupado pelo silêncio na narrativa de pessoas que sofreram violência homofóbica e que são acompanhadas pelos dispositivos públicos de atenção e cuidado a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais implantados no estado do Rio de Janeiro. Utiliza-se neste trabalho o conceito de homofobia como violência motivada pelo preconceito sexual, que se origina do processo histórico que produziu a separação entre homo e heterossexualidade e estabeleceu a última como norma. O trabalho de campo realizado em dois Centros de Referência e num dispositivo público de saúde incluiu entrevistas semiestruturadas com 11 usuários e 25 profissionais, no período de junho a novembro de 2011. A análise do material indica que o silêncio constitui-se como um discurso legítimo sobre a dor, servindo de proteção para a manutenção de determinadas relações, preenchendo, portanto, um espaço de fala. Reconhecer o lugar do silêncio, mesmo em dispositivos que se propõe a acolher denúncias de violência, pode facilitar o fortalecimento do encontro entre profissionais e usuários dos serviços voltados para pessoas LGBT.
Resumo:
O ser humano que não consegue pôr outra finalidade na vida, além de viver, e não encontra os meios para realizar este fim ou tem dificuldade de encontrar vivo o cenário limite do transtorno. Como na sociedade capitalista, trabalho é sinônimo de garantia de subsistência, seja da vida do trabalhador, seja do sistema capitalista em si, entendemos que, no capitalismo, encontrar os meios materiais para garantir a continuidade da vida está diretamente relacionado ao trabalho e, assim sendo, as transformações recentes no mundo do trabalho afetam a qualidade de vida dos trabalhadores sendo causa de transtornos mentais comuns. Tudo mais pode ser instável, menos a garantia da vida. Por isso elencamos a instabilidade social como chave de leitura, comparando o padrão produtivo fordista, pseudoestável e o processo de transformação à era flexível, de plena instabilidade. A instabilidade social não é nova no capitalismo, contudo, informalidade, terceirização e intensificação do trabalho num cenário onde a força de trabalho é igualada a uma mercadoria como qualquer outra, por um processo de laissezferização, são as características marcantes da instabilidade social contemporânea. Por fim, uma análise documental é realizada para balizar a preocupação acadêmica com os organismos internacionais, o poder público e as organizações trabalhadoras sobre o tema dos transtornos mentais comuns, identificando disparidade entre os eixos investigados.
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Este trabalho tem por objetivo apresentar concepções de sofrimento e terapêuticas dos usuários de um ambulatório de Saúde Mental de um posto de saúde localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Estas concepções, calcadas num universo holista e hierárquico de valor, contrastam com as concepções de sofrimento, pessoa e terapêuticas próprias das práticas psi, indissociáveis da perspectiva individualista que lhe deu origem, cuja concepção de pessoa é calcada na experiência de uma interioridade psicológica, dotada de liberdade de escolha, autonomia, apontando, consequentemente, para concepções acerca do adoecimento e da terapêutica bastante diferentes daquelas próprias a uma configuração hierárquica de valores. Nesse sentido, discutem-se as repercussões que essas diferenças trazem para o estabelecimento de uma relação terapêutica. Observou-se que as concepções de sofrimento e a terapêutica dos entrevistados situam-se na configuração do nervoso, na qual aspectos físicos e morais da perturbação estão imbricados de forma indissociável. Na medida em que eles se auto-representam a partir de suas relações familiares e laborativas, a construção do que seja perturbação está referida a essa relacionalidade, que lhes confere uma identidade numa organização hierárquica. A psicoterapia é também englobada por essa mesma lógica, sendo deslocada do seu sentido individualista original, para ser ressignificada à luz do modelo físico-moral da perturbação e da relacionalidade própria à configuração do nervoso. Dessa forma, entende-se a psicoterapia como conversa que visa o desabafo, botar para fora os problemas, assim como forma de pensar em outras coisas que não o problema, duas estratégias consideradas terapêuticas na configuração do nervoso.
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A assistência psiquiátrica a indivíduos com sofrimento psíquico, em seu campo político, passou por um longo processo de discussão e formulação de estratégias a fim de garantir condição de humanidade aos indivíduos assistidos. A Reforma Psiquiátrica brasileira, como ficou conhecida, ocorreu concomitante ao processo de Reforma Sanitária e formulou leis para a garantia da integralidade e do acesso universal à saúde em território nacional sob a responsabilidade das esferas governamentais. No município de Cascavel PR, o processo de formulação das políticas assistenciais para o indivíduo com transtorno mental se inicia na década de 90, porém só é efetivamente estruturado a partir de 2003 com o fechamento do Hospital Psiquiátrico São Marcos, que forçou o município a agilizar o processo de implantação da rede assistencial e de serviços complementares com moldes psicossociais. Com isso o município estrutura a assistência ao portador de transtorno mental através da implantação de ambulatório especializado, serviço de urgência e centros de atenção psicossocial para adultos, crianças e usuários de álcool e outras drogas, todos estruturados com suporte assistencial realizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Em cada UBS foi nomeado um profissional de referência para o acompanhamento desses usuários e de seus familiares com o intuito de fortalecer o vínculo e manter a relação entre os serviços complementares e atenção primária. O presente estudo é centrado na pesquisa bibliográfica e de campo, com caráter qualitativo, cujo ponto de partida é a coleta de dados por meio de aplicação de questionário semi-estruturado com a finalidade de conhecer o processo de formulação das políticas municipais de atenção ao doente mental através do questionamento sobre as práticas assistenciais desenvolvidas pela atenção primária à saúde. A população é composta por 10 (dez) profissionais das UBS, referências em saúde mental, e 10 (dez) familiares de usuários com sofrimento mental, assistidos pela atenção básica, mas inseridos em algum dos serviços ofertados da rede assistencial de saúde mental. A análise dos dados se deu por meio de análise de conteúdo, com estruturação de dois grandes focos de análise para melhor compreensão dos conteúdos (Análise de Conteúdo de Bardin). O resultado apontou dados positivos em relação à política de saúde mental municipal uma vez que, embora com apontamentos divergentes entre profissionais e usuários, percebe-se a intenção em assegurar aos indivíduos em sofrimento psíquico uma gama de procedimentos que são, inclusive, orientados por portarias ministeriais. Em relação à assistência prestada pela atenção básica de saúde, há convergência em relação às ações desenvolvidas pelos profissionais da UBS, embora os profissionais afirmem o desenvolvimento de atividades que não são confirmadas pelos usuários. Em relação às dificuldades encontradas para efetivação do tratamento, tanto profissionais quanto usuários apontam que há muito a avançar no campo da saúde mental para que efetivamente seja prestada assistência de forma equânime e integral.
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Esta tese trata da relação entre violência, sofrimento, fotografia e memória, a partir do noticiário de violência na cidade do Rio de Janeiro e da participação dos familiares de vítimas de casos noticiados em movimentos contra a violência. Para compreender esse universo, descrevo e analiso os discursos textuais, visuais e emocionais dos familiares de vítimas e, também, dos fotojornalistas. As notícias de violência, segundo Luc Boltanski, são uma forma de denúncia e de conversão dos casos individuais em causas coletivas. Essas são tomadas como um primeiro registro da violência que se transforma em um lugar de memória desses acontecimentos na cidade. A partir de notícias e histórias narradas pelos entrevistados foram construídos pequenos quadros de memória que contam o processo vivido pelos familiares após a violência. Esse processo iniciado por uma violência original se converte, ao longo do tempo, em lutas individuais e coletivas. O tempo torna-se um agente que trabalha nas relações, nas emoções e na memória. Ele transforma os sentidos da experiência violenta e constrói a identidade de familiar de vítima e as relações entre eles, moldando comunidades emocionais. Essas comunidades apóiam os familiares em seu restabelecimento emocional e social e na luta para conquistar o direito de justiça. Diante da morte violenta, essas lutas agenciam o surgimento de novas violências e a chegada de novos familiares de vítimas em meio às memórias individuais e coletivas.
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A possibilidade de uma intervenção psicanalítica na clínica do cuidar, bem como a escuta de adolescentes cujo sofrimento causado pela doença crônica exige a hospitalização, são as duas questões centrais desta dissertação. Nossa pesquisa tem início na análise da estrutura da clínica psicanalítica que é sustentada na Enfermaria do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente/NESA/UERJ. Faz-se um percurso pela teoria lacaniana da fase do espelho, como base da identificação especular, para que, em seguida, se possa verificar de que modo o mandamento do amor ao próximo está presente no ato de cuidar. Com Freud, coloca-se em primeiro plano a questão libidinal relativa ao processo da doença física. Destaca-se também o conceito freudiano de inibição que fundamenta a explicação das modalidades de retração da libido. O debate psicanalítico sobre a influência do inconsciente e as alterações que ele provoca no quadro da doença orgânica traz uma contribuição à clínica médica. A ausência de investimento libidinal afetivo nas figuras parentais, na clínica com adolescentes cujo corpo está adoecido, é o ponto em que este trabalho se conclui, demonstrando que para alguns adolescentes esta é a principal razão de seu óbito
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Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2011
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Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória-descritiva que busca analisar em uma empresa do ramo da construção civil a dicotomia sofrimento e prazer presente no canteiro de obras no processo de execução de estrutura de um edifício, cujo problema de pesquisa constitui-se em saber quais os fatores que causam sofrimento e prazer no processo de execução de estrutura em uma empresa de construção civil situada no Vale do Sinos. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas com quinze operários de obra. Para a análise dos dados coletados, utilizou-se a metodologia da análise de conteúdo, na modalidade de análise temática. Os resultados são apresentados em três conjuntos de categorias: dezoito categorias iniciais, posteriormente reagrupadas em dez categorias intermediárias e, por último, sintetizadas nas categorias finais: prazer gerado pelo trabalho em obra, sofrimento gerado pelo trabalho em obra e o significado do trabalho. Os resultados obtidos mostram por que os operários apreciam o trabalho em obra e as dificuldades enfrentadas por eles no canteiro e que são motivo de medo, angústia e ansiedade. Fica claro a importância da interação do grupo de operários a fim de que seja maximizada a produtividade no canteiro, assim como a necessidade do engenheiro de melhorar seu relacionamento 11 com os operários no canteiro com o intuito de aumentar a motivação do operário e sua conseqüente produtividade.Finalmente, constata-se que, mesmo estando presente um trabalho tipicamente taylorista no canteiro, que não privilegia a atividade de concepção nem o espírito criativo do operário, os operários conseguem obter momentos de prazer em seu trabalho, visto que a interação do grupo de operários na obra faz com que gostem do trabalho no canteiro apesar das dificuldades enfrentadas.
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Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, que busca analisar, a partir da abordagem dejouriana - que considera a dimensão organizacional e as suas repercussões sobre o equilíbrio psíquico e saúde mental do trabalhador -os reflexos da implantação do Programa de Demissão Voluntária - PDV, sobre os servidores que optaram pela não-adesão a este programa e permaneceram nas organizações públicas. Os dados foram coletados junto a servidores lotados na Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, através de entrevistas semiestruturadas. Para a análise de dados, foi utilizada a metodologia da análise de conteúdo, na modalidade de análise temática. Os resultados são apresentados em dezesseis categorias iniciais, seis categorias intermediárias e três categorias finais: os entraves burocráticos, a perda da inteligência do estado, e o PDV e o medo. A problemática parte do pressuposto de que, com o PDV, a possibilidade da perda do emprego torne-se uma realidade para o funcionário público, trazendo, para o seu cotidiano do trabalho, o sentimento de medo - medo da perda do emprego, acompanhado da dicotomia sofrimento/prazer. Os resultados obtidos mostram que o PDV é um fator desencadeante do sofrimento no trabalho, considerando que, após a implementação do Programa, permanece para os servidores uma condição de frustração e de conflitos pessoais e institucionais.
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Essa dissertação foi escrita com o objetivo de promover a discussão sobre o sofrimento psíquico no trabalho. Tema atual, presente na vida de todos os trabalhadores, sejam quais forem suas nacionalidades, sexo, raça, faixa etária, nível de escolaridade, enfim, sujeitos possuidores de subjetividade e de desejo. Contudo, muitas vezes o sofrimento é negado pelas organizações produtivas públicas ou privadas. O sofrimento no trabalho é vivido no quotidiano das organizações como uma carga psíquica responsável por doenças físicas e psicológicas, desajustes emocionais, conflitos interpessoais dentro e fora do ambiente de trabalho, vícios, violência familiar e urbana. O polimorfismo do sofrimento aliado a sua negação pelas organizações e sindicatos confunde e envergonha o trabalhador, que passa a vivê-lo de forma individualizada e solitária. A investigação do tema teve como substrato teórico os estudos sobre psicopatologia do trabalho desenvolvidos por Christophe Dejours e seus seguidores. Além da literatura específica, buscou-se recorrer aos estudos da psicanálise e da teoria geral da administração com o objetivo de proporcionar uma ampla análise do fenômeno abordado. Finalmente, foi realizado um estudo exploratório em uma organização pública, o Hospital Getúlio Vargas Filho, com o objetivo de ilustrar o tema, abordando as questões mais significativas a ele relacionadas.
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Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva que tem como questão norteadora o impacto do prazer e do sofrimento na função gerencial feminina. O problema de pesquisa constituiu-se em saber como o prazer e o sofrimento aparecem na vida profissiona l e familiar das mulheres que ocupam cargos gerenciais. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas com seis mulheres que ocupam cargos de gerência ou direção em várias áreas de trabalho, por um tempo mínimo de cinco anos. Para a análise das respostas às questões das entrevistas, utilizou-se a metodologia da análise de conteúdo temática. Os resultados são apresentados em três conjuntos de categorias: dezenove Categorias Iniciais, posteriormente reagrupadas em sete Categorias Intermediárias e, por último, sintetizadas nas Categorias Finais: A mulher e a conciliação entre trabalho e família, A mulher e o sofrimento e O gênero e o futuro da mulher. Os resultados obtidos apontam para uma importância na busca da conciliação entre a vida familiar e a vida profissional da mulher, especialmente no que se refere ao relacionamento com os filhos. A pesquisa também indica as causas da geração do sofrimento em relação ao trabalho e como isso influencia a vida pessoal das mulheres gerentes, além de discutir questões de gênero no mundo do trabalho.
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Este estudo visa problematizar as vivências de psicólogos que trabalham em empresas privadas. Discutem-se suas práticas profissionais, experiências associadas ao prazer e ao sofrimento em seu cotidiano e concepções teóricas que embasam seu trabalho. Trata-se de um estudo qualitativo no qual foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e anotações de campo com a participação de dez psicólogos de Porto Alegre e Grande Porto Alegre. Os resultados apontam que os profissionais têm como atividades prioritárias as ligadas à Psicologia Organizacional, ou seja, recrutamento, seleção, acompanhamento e treinamento. Não foram encontrados casos que eles intervenham na visão institucional ou tenham ações ligadas à saúde mental de trabalhadores. Suas falas sugerem serem psicólogos com estilo dinâmico de trabalho, referem certo “apaixonamento” pelo mesmo, acreditam na sua atuação e apreciam suas atividades ligadas ao desenvolvimento de pessoas na organização. Sentem-se satisfeitos com o reconhecimento das pessoas e por ter espaço para atuar conforme acreditam. Suas fontes de sofrimento são a carga excessiva de trabalho, possíveis conflitos entre os valores da empresa e os pessoais, cerceamentos da organização, falta de reconhecimento e sua percepção de que pertencem a uma categoria profissional desprovida de força. Quanto às concepções teóricas, esta pesquisa sugere a necessidade de uma revisão na formação de profissionais para intervirem no contexto do trabalho.
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Utilizamos como quadro de referência teórico e método de avaliação a Psicopatologia e a Psicodinâmica do Trabalho. Desde os anos de 50, na França, vem sendo desenvolvidas pesquisas e intervenções na situação do trabalho tendo como preocupação central a questão do adoecimento psíquico o trabalho. Estes trabalhos permitiram perceber a importância central que o sofrimento psicológico tinha neste processo. Este campo de pesquisa vai ser designado como Psicopatologia do Trabalho. Christophe Dejours desponta como referência nesta área de investigação. Aos poucos com o acúmulo de dados e o desenvolvimento teórico, o campo de investigação foi-se ampliando e incluindo novos elementos. Não só a patologia era importante, mas questão da saúde mental passa a ser objeto de preocupação também. O autor vai nomear este novo campo de investigação ampliado de Psicodinâmica do Trabalho. Para se compreender a produção da saúde ou o adoecimento psíquico dentro da ótica da Psicodinâmica do Trabalho, um conceito torna-se crucial: identidade. Dejours, afirma em diversas passagens de seus escritos que a identidade é uma espécie de armadura que protege a saúde mental do indivíduo. Se a organização do trabalho com suas fortes injunções afetar esta armadura, o indivíduo corre o risco de adoecer pois começa a ficar vulnerável às forças desestabilizadoras das organizações. Compreender os processos psico-sociais-organizacionais que agem no sentido de desestabilizar a identidade, no nosso entender, irá permitir intervenções organizacionais que amenizem ou, no limite, resolvam os entraves institucionais que produzem estas injunções que afetam psiquicamente os indivíduos.
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The present study aims to identify and describe the main stressor agents from the Occupational Stress, its consequences for the subject, relating it to the types of work organizations. To this end, this study was conducted by means of bibliographical and field researches, with face-to-face interviews been carried out previously, structured with fifteen Psychology professionals working in the clinical area in order to check the number of subjects with Occupational Stress complains related to pathogenic psychological distress. Data were analyzed by the method of content analysis of qualitative approach. The results showed the identification of stressor agents from the Occupational stress and its consequences for the subject, through the mapping of symptoms and diseases, and also, the presence of this kind of stress in different types of work organizations , promoting the pathogenic psychological distress in subjects, changing its relationship with the work.