971 resultados para posição fetal occipito-posterior
Resumo:
Este relatório descreve todo o processo de aquisição e desenvolvimento de competências nos domínios de intervenção relativos à gravidez, trabalho de parto e pós-parto, conducente ao grau de mestre em enfermagem de saúde materna e obstétrica. Neste cenário, aprofundou-se uma problemática que teve como finalidade reunir e sintetizar os resultados de pesquisa de forma ordenada e sistemática. Assim, investigou-se “As Posições Maternas durante o Trabalho de Parto e a sua influência nas Variedades Occipito-Posteriores Fetais”. O tema foi desenvolvido no âmbito do módulo “Trabalho de Parto”, tendo-se constatado a ausência de consensos na matéria. Foi efetuada pesquisa bibliográfica, tendo sido selecionados quatro artigos, cujos resultados obtidos reafirmam a importância das posições de decúbito lateral e de quatro apoios como facilitadores do alívio das lombalgias. São inconclusivos no que respeita à eventual influência da rotação da cabeça fetal das variedades occipito-posterior para as anteriores. O estágio proporcionou uma boa articulação com a componente teórica, através da operacionalização de saberes, na perspetiva de concretizar os objetivos estabelecidos para a formação. Assim, as problemáticas de enfermagem em saúde materna e obstetrícia constituíram-se em desafios e curiosidade científica. Neste sentido, todas as intervenções foram realizadas numa perspetiva holística, atuando- se em três domínios-chave: técnico-científico, crítico-reflexivo e relacional. Desenvolveu-se uma atitude autocrítica e proactiva no sentido da resolução de problemas e na concretização de intervenções de enfermagem baseadas na evidência científica.
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Objetivo: avaliar as características ecográficas da gestação normal, segundo o grau, a localização e a espessura placentária, a apresentação e a posição fetal ao longo da segunda metade da gestação. Métodos: estudo descritivo, incluindo no mínimo 120 medidas em cada idade gestacional, de 2.868 gestantes normais da cidade de Campinas, por meio de exame ultra-sonográfico de rotina, considerando-se os critérios de Grannum, Berkowitz, Hobbins (1979) para a classificação do grau placentário e a medida da espessura placentária no local da inserção do cordão umbilical. Resultados: a placenta grau 0 foi mais comum até 31 semanas, o grau I apresentou maior freqüência após a 32ª semana e o grau II não foi observado antes da 32ª semana. A placenta grau III foi mais freqüente a partir da 36ª semana. A espessura placentária aumentou significativamente com a gestação. As localizações mais freqüentes foram a anterior e a posterior. A apresentação cefálica foi a mais freqüente em todas as idades gestacionais, com apenas 1% de apresentações pélvicas ao termo. A posição fetal mais freqüente foi a de dorso lateral esquerda, seguida da de dorso lateral direita. Conclusões: os fatores estudados tiveram distribuição similar à esperada para populações normais e podem servir como um padrão para a população brasileira.
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Objectives Posterior urethral valves (PUV) are the most common cause of renal impairment in boys during early childhood. Although antenatal suspicion of this pathology has become quite common in recent years, prenatal diagnosis remains challenging. The aim of this study was to evaluate the predictive value of different ultrasound criteria currently used to diagnose PUV. Methods We reviewed the antenatal and postnatal files of 54 male patients referred to our center from 2000 to 2006 after detection of fetal bilateral hydronephrosis. The following ultrasound criteria were evaluated in relation to the postnatal diagnosis of P U V: amniotic fluid volume, bladder wall thickness, bladder dilatation and the presence of the `keyhole sign`. Results Forty-two fetuses (77.8%) were suspected to have PUV on prenatal examination. Out of these, 29 (69.0%) had PUV confirmed postnatally. The sensitivity and specificity of the antenatal diagnosis of PUV were 94% and 43%, respectively. Increased bladder wall thickness and bladder dilatation were highly associated with the diagnosis of PUV (P < 0.001). However, a thick-walled bladder was observed in 39.1% and a dilated bladder in 47.8% of the infants with a postnatal diagnosis other than PUV. The presence of the keyhole sign was not found to predict a diagnosis of PUV (P = 0.27). Conclusion In this series the use of classical prenatal ultrasound signs to diagnose PUV showed high sensitivity but low specificity. The best diagnostic indicators were increased bladder wall thickness and dilatation of the bladder. The keyhole sign was not found to be a reliable predictor of PUV. Copyright (C) 2009 ISUOG. Published by John Wiley & Sons, Ltd.
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De manera convencional para la estimación de la edad gestacional se utilizan las mediciones fetales: diámetro biparietal (DBP), circunferencia cefálica (CC), circunferencia abdominal (CA), longitud del fémur (LF). Estas mediciones sufren la influencia de distintos factores como los trastornos del crecimiento, el oligohidramnios, y el encajamiento de la cabeza fetal, haciéndolas no adecuadas la estimación de la edad gestacional. Si deseamos estimar la edad gestacional en estas circunstancias, debemos utilizar mediciones que no se alteren o se alteren muy poco con los trastornos del crecimiento, como el diámetro cerebeloso, la longitud del húmero, y la longitud del fémur. Debido a que los modelos que mejor reflejan el crecimiento de las mediciones ecográficas: cerebelo fetal, diámetro bi-ocular, longitud del húmero y longitud del fémur no son lineales, debemos construir los Modelos Estadísticos para estimar la edad gestacional, con Regresión no Lineal. Los Modelos de Regresión obtenidas cumplen con las metas propuestas: 1.- Valores de r en un rango de 0,9 a 0,99 2.- Coeficientes (b, c, d, n) sean distintos de 0 .- El análisis anova nos da F con valores significativos. Todos los coeficientes tienen T y P, significativos. Estas ecuaciones son útiles desde la semana 14 a la semana 40, y en las siguientes situaciones clínicas: 1.- Fetos con restricción del crecimiento 2.- Fetos en posición occipito posterior 3.- Cabeza fetal encajada
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INTRODUCTION AND HYPOTHESIS: This study aims to estimate fecal, urinary incontinence, and sexual function 6 years after an obstetrical anal sphincter tear. METHODS: Among 13,213 women who had a vaginal delivery of a cephalic singleton at term, 196 women sustained an anal sphincter tear. They were matched to 588 controls. Validated questionnaires grading fecal and urinary incontinence, and sexual dysfunction were completed by the participants. RESULTS: Severe fecal incontinence was more frequently reported by women who had sustained an anal sphincter tear compared to the controls. Women with an anal sphincter tear had no increased risk of urinary incontinence, but reported significantly more pain, difficulty with vaginal lubrication, and difficulty achieving orgasm compared to the controls. A fetal occiput posterior position during childbirth was an independent risk factor for both severe urinary incontinence and severe sexual dysfunction. CONCLUSIONS: Fecal incontinence is strongly associated with an anal sphincter tear. A fetal occiput posterior position represents a risk factor for urinary incontinence and sexual dysfunction.
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Este estudo avaliou o posicionamento ântero posterior dos primeiros molares inferiores, durante o tratamento ortodôntico, utilizando o arco lingual inferior como acessório de ancoragem na técnica Straight-Wire, em comparação aos casos tratados pela técnica Edgewise, sem a utilização do arco lingual. Dois grupos foram selecionados, ambos apresentando má oclusão de Classe I de Angle7, tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. Foi utilizada uma amostra de 255 telerradiografias em norma lateral, obtidas de pacientes brasileiros, de ambos os sexos, com média de idade de 13 anos e 6 meses e com diferentes padrões de crescimento facial. Embasado na análise e discussão dos resultados, concluiu-se que: 1) do início do tratamento ao fim da fase de nivelamento, a perda de ancoragem coronária do primeiro molar inferior foi maior nos casos tratados com a técnica Straight-Wire; 2) do fim da fase de nivelamento ao fim do tratamento, a perda de ancoragem coronária e radicular do primeiro molar inferior foi maior na técnica Edgewise; 3) do início ao fim tratamento a perda de ancoragem radicular foi maior nos pacientes tratados com a técnica Edgewise; e 4) o deslocamento ântero-posterior dos incisivos inferiores não apresentou diferença estatisticamente significante para ambas as técnicas, em todas as etapas observadas.(AU)
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Este estudo avaliou o posicionamento ântero posterior dos primeiros molares inferiores, durante o tratamento ortodôntico, utilizando o arco lingual inferior como acessório de ancoragem na técnica Straight-Wire, em comparação aos casos tratados pela técnica Edgewise, sem a utilização do arco lingual. Dois grupos foram selecionados, ambos apresentando má oclusão de Classe I de Angle7, tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. Foi utilizada uma amostra de 255 telerradiografias em norma lateral, obtidas de pacientes brasileiros, de ambos os sexos, com média de idade de 13 anos e 6 meses e com diferentes padrões de crescimento facial. Embasado na análise e discussão dos resultados, concluiu-se que: 1) do início do tratamento ao fim da fase de nivelamento, a perda de ancoragem coronária do primeiro molar inferior foi maior nos casos tratados com a técnica Straight-Wire; 2) do fim da fase de nivelamento ao fim do tratamento, a perda de ancoragem coronária e radicular do primeiro molar inferior foi maior na técnica Edgewise; 3) do início ao fim tratamento a perda de ancoragem radicular foi maior nos pacientes tratados com a técnica Edgewise; e 4) o deslocamento ântero-posterior dos incisivos inferiores não apresentou diferença estatisticamente significante para ambas as técnicas, em todas as etapas observadas.(AU)
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Este estudo avaliou o posicionamento ântero posterior dos primeiros molares inferiores, durante o tratamento ortodôntico, utilizando o arco lingual inferior como acessório de ancoragem na técnica Straight-Wire, em comparação aos casos tratados pela técnica Edgewise, sem a utilização do arco lingual. Dois grupos foram selecionados, ambos apresentando má oclusão de Classe I de Angle7, tratados com extração dos primeiros pré-molares superiores e inferiores. Foi utilizada uma amostra de 255 telerradiografias em norma lateral, obtidas de pacientes brasileiros, de ambos os sexos, com média de idade de 13 anos e 6 meses e com diferentes padrões de crescimento facial. Embasado na análise e discussão dos resultados, concluiu-se que: 1) do início do tratamento ao fim da fase de nivelamento, a perda de ancoragem coronária do primeiro molar inferior foi maior nos casos tratados com a técnica Straight-Wire; 2) do fim da fase de nivelamento ao fim do tratamento, a perda de ancoragem coronária e radicular do primeiro molar inferior foi maior na técnica Edgewise; 3) do início ao fim tratamento a perda de ancoragem radicular foi maior nos pacientes tratados com a técnica Edgewise; e 4) o deslocamento ântero-posterior dos incisivos inferiores não apresentou diferença estatisticamente significante para ambas as técnicas, em todas as etapas observadas.(AU)
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Objective To report the experience with fetal cystoscopy and laser fulguration of posterior urethral values (PUV) for severe lower urinary tract obstruction (LUTO). Methods Between July 2006 and December 2008, fetal cystoscopy was offered to 23 patients whose fetuses presented with severe LUTO. favorable urinary analysis and gestational age <26 weeks. Fetal urinary biochemistry was evaluated before and after cystoscopy. All infants were followed 6-12 months after birth. Abnormal renal function was defined when serum creatinine higher than 50 mu mol/L (2 Standard Deviation) or the necessity of dialysis or renal transplantation. Autopsy was always performed whenever fetal or neonatal deaths occurred. Results Eleven patients decided to undergo fetal therapy and 12 elected to continue with expectant observation. There was no difference between both groups in gestation age at diagnosis and referral examinations. Urethral atresia was diagnosed in 4/11 (36.4%) fetuses by fetal cystoscopy. At 26 weeks, fetuses that were managed expectantly presented with worse urinary biochemistry results (p < 0.05). Survival rates and percentage of infants with normal renal function were significantly higher in the cystoscopic group than in the expectant group (P < 0.05). Conclusions Percutaneous fetal cystoscopy is feasible using a thinner special cannula for prenatal diagnosis and therapy of LUTO. Prenatal laser ablation of the PUV under cystoscopy may prevent renal function deterioration improving postnatal outcome. Copyright (C) 2009 John Wiley & Sons, Ltd.
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Purpose: The aim of this study was to evaluate the ability of prenatal ultrasound markers to predict postnatal renal prognosis in fetuses with posterior urethral valves. Methods: Medical files on fetuses with prenatal diagnosis of posterior urethral valves from 2000 to 2006 were reviewed retrospectively. Data from prenatal follow-up included gestational age at diagnosis, ultrasound renal parenchyma evaluation, and presence and time of oligohydramnios onset. Prenatal parameters studied were correlated to postnatal renal function. Results: Thirty-one male fetuses were included. Six pregnancies were terminated. Of the remaining 25 pregnancies that were continued, 4 children had abnormal creatine and 21 normal creatinine levels at follow-up. Presence and time of oligohydramnios onset did not differ between groups (P = .43). Ultrasound detected bilateral renal abnormalities in 3 fetuses (75%) with altered renal function, and 10 fetuses (55%) with normal creatinine, at follow-up. Conclusions: None of the ultrasound parameters evaluated were able to reliably predict postnatal renal function. (C) 2011 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Objectives To report the feasibility of early fetal cystoscopy for the prenatal diagnosis and therapy of severe first-trimester megacystis. Methods Between January 2008 and February 2010, early fetal cystoscopy at 16 weeks of gestation was offered to 15 patients whose fetuses presented with severe first-trimester megacystis. All infants were followed up for 6-12 months after birth. Autopsy was always performed whenever fetal or neonatal deaths occurred. Results Seven patients decided to undergo fetal therapy, and eight elected to continue with expectant observation. One fetus died before early fetal cystoscopy was performed. Therefore, six fetuses underwent early fetal cystoscopy. Urethral atresia was diagnosed in three fetuses during fetal cystoscopy and confirmed at autopsy following termination of pregnancy at 19-20 weeks in all cases. Posterior urethral valves were diagnosed and successfully fulgurated by laser during early cystoscopy in three fetuses, two of which survived with normal renal and bladder function after birth; the remaining fetus had a postnatal diagnosis of megacystis-microcolon intestinal hypoperistalsis syndrome and died neonatally. In the expectantly managed group, no survivals were observed, even among cases with `isolated` posterior urethral valves. Conclusions Percutaneous early fetal cystoscopy is feasible for prenatal diagnosis and therapy of severe megacystis. Copyright (C) 2011 ISUOG. Published by John Wiley & Sons, Ltd.
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MATERIAL E MÉTODOS: em função das relações anatomofuncionais do osso hióide com o complexo craniofacial, realizou-se avaliação cefalométrica da posição do osso hióide em relação ao padrão respiratório. A amostra consistiu de 53 crianças, gênero feminino, com idades médias de 10 anos, sendo 28 respiradoras nasais e 25, bucais. As medidas cefalométricas horizontais, verticais e angulares foram utilizadas com a finalidade de determinar a posição do osso hióide. Estabeleceu-se uma comparação entre os grupos por meio do teste "t" de student, bem como correlação de Pearson entre as variáveis. RESULTADOS: Observou-se que não ocorreram diferenças estatísticas significativas para a posição mandibular e posição do osso hióide e o tipo do padrão respiratório. No Triângulo Hióideo, o coeficiente de correlação de 0,40 foi significativo entre AA-ENP (distância entre vértebra atlas e espinha nasal posterior) e C3-H (distância entre a terceira vértebra cervical e osso hióide) demonstrando uma relação positiva entre os limites ósseos do espaço aéreo superior e inferior. Para as medidas cranianas sugeriu-se uma relação entre a posição do osso hióide com a morfologia mandibular. CONCLUSÃO: Os resultados permitiram concluir que o osso hióide mantém uma posição estável, provavelmente, para garantir as proporções corretas das vias aéreas e não depende do padrão respiratório predominante.
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Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma importante e frequente condição de saúde que se repercute na funcionalidade do indivíduo. No sentido de reabilitar a função perdida, é comum o recurso a intervenções de fisioterapia baseado o conceito de Bobath. Como tal, importa verificar, as modificações no âmbito do controlo postural, através da migração do centro de pressão na base de suporte, face à aplicação de uma intervenção segundo abordagem baseada no conceito de Bobath em dois indivíduos com AVE. Métodos e participantes: Foram recrutados dois indivíduos com diagnóstico de AVE num hospital da zona do grande Porto. Dados referentes ao equilíbrio estático na condição de medição “olhos abertos ou fechados” e “calçado ou descalço” foram obtidos através de plataforma de forças, antes e após uma intervenção baseado no conceito de Bobath durante 13 semanas (M0 e M1). Nestes dois momentos foram ainda avaliados a mobilidade, função cognitiva, participação, equilíbrio através do teste Timed Up & Go (TUG) e Timed Up & Go Modificado (TUGM), e das escalas Mini Mental State Examination (MMSE), Postural Assessment for Stroke Scale (PASS), Escala de Berg (EB) e Índice de Barthel Modificado (IBM). Resultados: Os participantes obtiveram em ambos os momentos pontuação máxima no MMSE. Ambos os indivíduos atingiram o valor máximo no IBM em M1 (Mo: A: 78; B: 65). Ambos os indivíduos aumentaram o score entre M0 e M1, relativamente ao PASS (A: M0:21; M1:33; B: M0: 26; M1:34) e EB (A: M0:48; M1:54; B: M0: 30; M1:50). O tempo de realização do TUG e do TUGM diminuíram entre momentos em ambos os indivíduos (respectivamente: A: 15''13'' a 13''27''; B: 24''13'' a 13''88'' e A: 19''08''' a 13''27''; B: 29''60''' a 17''64'''). A área de deslocação do centro de pressão (CP) variou entre momentos em todas as condições de avaliação, sendo menor na condição “olhos abertos e descalço” em ambos os participantes (“olhos abertos e calçado”: A: M0= 1,364, M1=2,796; B: M0=1,892, M1=2,979; “olhos abertos e descalço”: A: M0= 0,758, M1=0,727; B: M0=3,064, M1=1,952; “olhos fechados e calçado”: A: M0= 2,360, M1=2,998; B: M0=2,232, M1= 4,392; “olhos fechados e descalço”: A: M0= 1,347, M1=2,388; B: M0=1,652, M1= 1,016). O desvio padrão das deslocações anteroposteriores variou entre momentos, sendo tendencialmente maior em M1 e na condição “descalço e olhos abertos”(“olhos abertos e calçado”: A: M0= 0,201, M1=0,500; B: M0=0,252, M1=0,310; “olhos abertos e descalço”: A: M0= 0,118, M1=0,165; B: M0=0,282, M1=0,276; “olhos fechados e calçado”: A: M0= 0,308, M1=0,398; B: M0=0,274, M1= 0,471; “olhos fechados e descalço”: A: M0= 0,158 , M1=0,373; B: M0=0,230, M1= 0,172), o desvio padrão das deslocações médio-lateral seguem a mesma tendência (“olhos abertos e calçado”: A: M0= 0,370 , M1=0,473; B: M0=0,454, M1=0,517; “olhos abertos e descalço”: A: M0= 0,354, M1=0,236 ; B: M0=0,584, M1=0,381; “olhos fechados e calçado”: A: M0= 0,425, M1=0,463; B: M0=0,462, M1= 0,583; “olhos fechados e descalço”: A: M0= 0,475, M1=0,416; B: M0=0,389, M1= 0,342). A velocidade de oscilação na direcção antero – posterior variou entre momentos, sendo tendencialmente menor em M1, em ambos os participantes e em todas as condições de avaliação: “olhos abertos e calçado”: A: M0= 0,886 , M1=0,532; B: M0=2,507, M1=01,072; “olhos abertos e descalço”: A: M0= 2,562, M1=3,815 ; B: M0=4,367, M1=0,262; “olhos fechados e calçado”: A: M0= 2,689, M1=1,757; B: M0=2,821, M1= 0,769; “olhos fechados e descalço”: A: M0= 2,984, M1=2,525; B: M0=4,100, M1= 0,265), a velocidade de oscilação na direcção médio – lateral seguem a mesma tendência para as condições de “olhos abertos e calçado”: A: M0= 6,524 , M1=6,218; B: M0=0,467, M1=0,404; “olhos fechados e calçado”: A: M0= 6,387, M1=1,927; B: M0=0,351, M1= 0,505; mas a velocidade de oscilação aumenta para as condições de “olhos abertos e descalço”: A: M0= 3,108, M1=7,806 ; B: M0=1,150, M1=8,054; “olhos fechados e descalço”: A: M0= 3,444, M1=3,839; B: M0=1,434, M1= 7,891). Conclusão: Entre os dois momentos os indivíduos melhoraram a sua mobilidade, equilíbrio, participação e actividades, potencialmente devido à intervenção baseado no conceito de Bobath.
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Introdução: O controlo postural (CP), intimamente ligado aos limites de estabilidade, é fundamental nas atividades da vida diária e encontra-se comprometido após Acidente Vascular Encefálico (AVE). Objectivo: Descrever as alterações nos limites de estabilidade, na posição ortostática, em utentes com AVE, face à aplicação de um programa de intervenção baseado num processo de raciocínio clínico. Métodos: Estudo de série de casos, de três indivíduos com alterações do CP do tronco e/ou das grandes articulações, decorrentes de AVE, mas capazes de assumir e manter a posição ortostática. Para avaliar os limites de estabilidade foram utilizados a plataforma de pressões Emed (coordenadas do centro de pressão, COPx e COPy) e o MultidirectionalReachTest (MDRT). Foram também aplicadas, a Fugl-Meyer Assessmentof Sensoriomotor Recovery After Stroke (FMA) e a Berg Balance Scale (BBS). Os instrumentos de avaliação foram aplicados antes e após a intervenção (M0 e M1), de 8 semanas, baseada nos princípios do conceito de Bobath. Resultados: Os valores dos testes de alcance no MDRT aumentaram em todos os utentes. Os limites e os deslocamentos médio-lateral (COPx) e, ântero-posterior (COPy) dos valores do CPr aumentaram, entre M0 e M1. No que se refere à FMA e a BBS, verificou-se que todos apresentaram um aumento dos scores. Conclusão: Os utentes modificaram os seus limites de estabilidade no sentido do aumento, assim como, da função motora e do equilíbrio. Deste modo, a intervenção de acordo com os princípios do conceito de Bobath aparenta introduzir os estímulos necessários à reorganização funcional do sistema nervoso central lesado.