59 resultados para pescarias
Resumo:
As pescarias no reservatório da UHE-Tucuruí no rio Tocantins, Pará, envolvem cerca de 6.000 pescadores e movimentam cerca de R$ 4,2 milhões/ano. A atividade se concentra em três espécies principais: tucunaré Cichla monoculus (capturado com anzol), pescada Plagioscion squamosissimus (capturado com rede e/ou anzol) e mapará Hypophthalmus marginatus (capturado com rede). Com o objetivo de caracterizar os pescadores e as pescarias do reservatório, criar cenários de aumento do esforço pesqueiro e prever os momentos de conflito pela escassez de recursos, foram levantadas informações da literatura e realizadas duas campanhas de coleta de dados nos anos de 1999 e 2000, envolvendo entrevistas com líderes comunitários e pescadores. As seguintes variáveis foram consideradas: desembarque por espécie-alvo (de acordo com os registros fornecidos pelas colônias de pescadores), artes de pesca, estratégias dos pescadores, conflitos e formas de apropriação do espaço e rendimentos da atividade. Estas variáveis foram inseridas em um modelo dinâmico, simulado no software Vensim PLE para um período de 10 anos a partir de 1999. Os resultados indicam que a pesca de anzol é a estratégia mais rentável, e que possíveis momentos de conflito devido à escassez de recursos podem acontecer em curto prazo (2005). A metodologia utilizada para as simulações e análises de risco também se revelou adequada à realidade local e ao conjunto de dados disponíveis.
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As pescarias no reservatório da UHE-Tucuruí no rio Tocantins, Pará, envolvem cerca de 6.000 pescadores e movimentam cerca de R$ 4,2 milhões/ano. A atividade se concentra em três espécies principais: tucunaré Cichla monoculus (capturado com anzol), pescada Plagioscion squamosissimus (capturado com rede e/ou anzol) e mapará Hypophthalmus marginatus (capturado com rede). Com o objetivo de caracterizar os pescadores e as pescarias do reservatório, criar cenários de aumento do esforço pesqueiro e prever os momentos de conflito pela escassez de recursos, foram levantadas informações da literatura e realizadas duas campanhas de coleta de dados nos anos de 1999 e 2000, envolvendo entrevistas com líderes comunitários e pescadores. As seguintes variáveis foram consideradas: desembarque por espécie-alvo (de acordo com os registros fornecidos pelas colônias de pescadores), artes de pesca, estratégias dos pescadores, conflitos e formas de apropriação do espaço e rendimentos da atividade. Estas variáveis foram inseridas em um modelo dinâmico, simulado no software Vensim PLE para um período de 10 anos a partir de 1999. Os resultados indicam que a pesca de anzol é a estratégia mais rentável, e que possíveis momentos de conflito devido à escassez de recursos podem acontecer em curto prazo (2005). A metodologia utilizada para as simulações e análises de risco também se revelou adequada à realidade local e ao conjunto de dados disponíveis.
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Mode of access: Internet.
Resumo:
Jornadas "Ciência nos Açores – que futuro? Tema Ciências Naturais e Ambiente", Ponta Delgada, 7-8 de Junho de 2013.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Estudos Integrados dos Oceanos, 12 de Dezembro de 2013, Universidade dos Açores.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Estudos Integrados dos Oceanos, 26 de Fevereiro de 2014, Universidade dos Açores.
Resumo:
Tese de Doutoramento, Ciências do Mar (Ecologia Marinha)
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Antropologia
Resumo:
Foram estudados 31 casos de esporotricose diagnosticados na região central do Rio Grande do Sul, no período 1988-1997. Os dados obtidos foram comparados com os de um estudo de três décadas anteriores, evidenciando decréscimo na incidência da micose e alteração no perfil da infecção, com diminuição de casos em pacientes residentes na zona rural, em crianças, mulheres e agricultores. Na última década, a micose foi mais freqüente no adulto residente na zona urbana, de profissões variadas, estando o início da doença freqüentemente associada ao lazer rural, como pescarias e caçadas.
Resumo:
O presente trabalho apresenta os resultados de estudo sobre a ictiofauna (inventano, distribuição, aspectos ecológicos) da bacia do rio Trombetas, entre Oriximiná e o igarapé Caxipacoré, na área de influência da futura UHE Cachoeira Porteira. Foram realizadas seis expedições de coleta entre os anos de 1985 e 1988, sendo três no período de cheia e três na seca, em seis diferentes regiões. Os dados quantitativos foram obtidos utilizando-se uma bateria padronizada com onze malhadeiras, em pescarias de 24 horas. O esforço empregado com este aparelho por região e época foi de 1.544,97 m2/24 horas. Outros aparelhos e métodos também foram utilizados nas capturas de modo que o inventário fosse o mais completo possível. No total foram coletadas 342 espécies de peixes, pertencentes a 11 ordens e 43 famílias. Nas pescarias padronizadas foram capturados 10.806 exemplares, com 2.181.735 gramas, correspondendo a 228 espécies, de 9 ordens e 30 famílias. O rio Trombetas apresenta duas regiões distintas no seu curso, sendo a cachoeira Porteira, o ponto de divisão. A ictiofauna apresenta distribuição espacial relacionada com esta separação, cerca de um terço das espécies são exclusivas da região de jusante e outro terço ocorre apenas na região de montante. As cachoeiras e corredeiras são importantes barreiras à dispersão das espécies dentro do rio Trombetas, mas as condições ambientais gerais parecem também influenciar esta distribuição. Das espécies que tiveram a alimentaçãoanalisada a maioria dependia de alimentos de origem autóctone. As espécies piscívoras foram dominantes em biomassa na maioria das regiões e épocas.
Resumo:
Dados sobre esforço e captura por espécie correspondentes à produção pesqueira desembarcada no porto de Santarém, no ano de 1993, foram submetidos a duas técnicas de análise multivariada: uma análise de fatores segundo o método de componentes principais e outra de co-variância conforme o modelo linear geral (GLM). Os resultados indicam que a atividade pesqueira na região está influenciada pelas características dos ciclos de vida das espécies-alvo, pelo ciclo hidrológico e condição climáticas de sistema, e ainda pelas preferências culturais e interesses econômicos do mercado consumidor. Os resultados indicam o direcionamento da atividade pesqueira para determinados grupos de espécies, e as diferentes variáveis incluídas no modelo permitiram uma explicação aproximada dos padrões desse direcionamento. Esses padrões são: (a) pesca de grandes bagres, alvo de pesca para a exportação (FATOR 1); (b) pesca de entre-safra do mapará (Hypophthalmusspp.) e da pescada (Plagioscionspp.), realizada nos lagos com um componente para exportação e outro para o consumo local (FATOR4); (c) pesca de peixes de escamas de hábitos sedentários e/ou migratórios, alvo da pesca comercial de pequena escala e de importância no mercado local (FATOR2, FATOR3 e FATOR5), que inclui pescarias importantes como a do tambaqui (Colossoma macropomum)e do pirarucu(Arapaima gigas)nos lagos, ou a do jaraqui (Semaprochilodusspp.) e pacu (Mylossomaspp. e Metynnisspp.) nos rios.
Resumo:
Dados de comprimento e de captura e esforço da pesca do surubim-tigre (Pseudoplatystoma tigrinum) obtidos durante o período de 1993 a 1996, no Médio Amazonas, foram utilizados para descrever as pescarias e estimar as taxas de crescimento e mortalidade da espécie. Os parâmetros populacionais médios estimados foram Loo =180,0 cm (comprimento total), Woo = 56,56 kg, k = 0,29 ano-1, C = 0,9; WP = Novembro, M = 0,47 ano-1, Z = l ,42 ano-1, F = 0,95 ano-1 e Lc = 87,0 cm. A análise do rendimento por recruta mostra que o estoque está sendo explorado em seu limite de sustentabilidade.
Resumo:
O descarte de parte da captura é pratica comum em pescarias de todo o mundo. A avaliação do impacto da pesca requer conhecer as características deste descarte e é útil para a identificação de itens utilizáveis comercialmente. Foram realizadas nove excursões de acompanhamento na região do baixo rio Solimões, em barcos de pesca comercial com redinha, durante o primeiro semestre de 1997, totalizando 18 barcos acompanhados, obtendo-se dados de 84 lances. A bordo foi preenchido um questionário com: data, hora do lance, clima, nome da embarcação e do encarregado, local de pesca, tipo de utensílio usado na captura, tamanho e malha da rede, captura por espécie em kg. Há variação no percentual descartado ao longo dos meses, havendo menor rejeição nos meses de março e abril. Descartes superiores a 20% ocorrem até fevereiro, voltando a repetir o padrão em maio. Itens não descartados, ocasionalmente descartados e sempre descartados foram determinados. Os tamanhos médios (comprimento furcal) das capturas descartadas foram inferiores aos da capturas conservadas para o apapá, aracu, mapará, pacu e peixe-cachorro. Porém, não apresentaram diferenças significativas para o aracu, a branquinha, o cubiu e a sardinha. Os pescadores utilizam uma rede para seleção do pescado grande, a "escolhedeira", permitindo aos peixes pequenos escaparem ainda com vida. Curimatã, matrinchã, pescada, cará e tucunaré grandes ou pequenos não são descartados devido à ampla aceitação destes produtos nos mercados locais. Algumas espécies rejeitadas, como apapá, cubiu, branquinha foram comuns nas capturas, apresentando potencial para uso alternativo.
Resumo:
A frota pesqueira de Manacapuru, Itacoatiara e Parintins foi analisada em suas características físicas e comparada com a frota Manaus através de dados coletados diretamente nos portos de desembarque e de dados secundários obtidos junto à órgãos federais e a Federação de Pescadores. Foi encontrado que as canoas isoladas variaram de tamanho entre os centros analisados, sendo as maiores encontradas em Manacapuru e Itacoatiara. Os barcos de pesca de Parintins foram significativamente menores que os barcos de pesca de Manaus, Manacapuru e Itacoatiara. O motor Yanmar predominou em todos os municípios, havendo uma relação linear entre a potência deste motor e o tamanho do barco. Manacapuru apresenta barcos mais velhos, seguido da frota de Itacoatiara. As frotas de Parintins e Manaus foram as mais jovens, tendo esta última maior amplitude de idades. Foram encontrados entre 5-6 pescadores por barco de pesca e 2-3 por canoa isolada. A duração das pescarias efetuadas pelos barcos de pesca é crescente descendo o rio, mas não difere para as canoas isoladas entre os centros urbanos. O rendimento da pesca foi menor para os barcos de pesca de Parintins, sendo o rendimento por pescador dos barcos de pesca melhor que o das canoas no período de safra. A partir dos resultados concluiuse que há diferenciação nas características da frota que desembarca em Parintins (Médio Amazonas) em relação aquela desembarcando em Itacoatiara e Manacapuru e que a pesca efetuada com canoas isoladas deve ser tratada diferenciadamente daquela efetuada com barcos de pesca.