10 resultados para nojo


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Tese de doutoramento, Ciências e Tecnologias da Saúde (Desenvolvimento Humano e Social), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2015

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The perceptive accuracy of university students was compared between men and women, from sciences and humanities courses, to recognize emotional facial expressions. emotional expressions have had increased interest in several areas involved with human interaction, reflecting the importance of perceptive skills in human expression of emotions for the effectiveness of communication. Two tests were taken: one was a quick exposure (0.5 s) of 12 faces with an emotional expression, followed by a neutral face. subjects had to tell if happiness, sadness, anger, fear, disgust or surprise was flashed, and each emotion was shown twice, at random. on the second test 15 faces with the combination of two emotional expressions were shown without a time limit, and the subject had to name one of the emotions of the previous list. in this study, women perceived sad expressions better while men realized more happy faces. there was no significant difference in other emotions detection like anger, fear, surprise, disgust. Students of humanities and sciences areas of both sexes, when compared, had similar capacities to perceive emotional expressions

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Relações de equivalência podem ser definidas como relações arbitrárias capazes de tornar diferentes estímulos intercambiáveis em muitas situações. Isso implica que os elementos que compõem uma classe de estímulos equivalentes devem transferir funções entre si. Este trabalho compreende dois estudos que possuem em comum a formação de classes de equivalência entre expressões faciais e figuras abstratas e o uso de medidas não convencionais de transferência de função. No Experimento 1, foram treinadas relações condicionais entre expressões faciais (A) e estímulos abstratos (conjuntos B e C) e entre os estímulos do conjunto C com os de outro conjunto (D). A equivalência foi testada pelas relações D-B. ‘A’ era composto por fotografias que expressavam alegria, raiva e nojo, enquanto B, C e D se compunham por três figuras abstratas cada. Era então pedido ao participante que avaliasse os estímulos abstratos D1, D2 e D3 de acordo com um conjunto de escalas bipolares. Foi encontrada correspondência entre as avaliações das expressões faciais feitas pelo grupo controle e as avaliações dos estímulos D pelo grupo experimental. O uso de estímulos significativos e de medidas de transferência que não envolviam escolhas forçadas possibilitaram uma validação independente do modelo de equivalência, mostrando que estímulos arbitrários podem adquirir 'significado' similar ao de expressões faciais. Os resultados permitem ainda avaliar o grau em que os símbolos adquiriram o significado dos referentes. O Experimento 2 considerou o fato de que uma expressão facial ameaçadora em meio a expressões amigáveis é selecionada mais rapidamente que uma expressão amigável em meio a ameaçadoras e verificou se o mesmo ocorreria com os estímulos que se tornassem equivalentes a elas. As mesmas relações do Experimento 1 foram treinadas e testadas. Um pós-teste dispunha três figuras relacionadas à mesma expressão facial e uma que pertencia à classe de outro rosto. O participante devia selecionar rapidamente essa última. Os símbolos relacionados à expressão ameaçadora foram selecionados mais rapidamente que os relacionados à face amigável, indicando que esse efeito pode se transferir através de relações de equivalência.

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Este estudo apresenta um procedimento para verificar a existência de "graus de relacionamento" diferentes entre estímulos equivalentes por meio de uma medida quantitativa de compartilhamento de funções. Dois grupos de estudantes universitários participaram do estudo. Os participantes do grupo experimental estabeleceram classes de equivalência entre figuras abstratas e fotografias de faces expressando alegria, raiva e nojo. Em seguida, avaliaram algumas das figuras abstratas usando um instrumento de diferencial semântico. O mesmo instrumento foi utilizado na avaliação das faces e figuras pelos participantes do grupo controle, não treinados a estabelecer relações entre esses estímulos. Esses últimos participantes avaliaram as figuras como neutras e as avaliações que fizeram das faces corresponderam às avaliações das figuras equivalentes a elas feitas pelos participantes do grupo experimental. A comparação entre os valores atribuídos às faces e às figuras dá uma medida quantitativa do grau de relacionamento entre esses estímulos e essa medida pode ser usada no estudo de parâmetros da formação de classes como o número de nódulos.

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A alexitimia é caraterizada pela dificuldade no processamento emocional e reconhecimento de expressões faciais, processos indispensáveis no relacionamento interpessoal. Neste estudo pretendemos avaliar se indivíduos com altos níveis de alexitimia apresentam maiores índices de psicopatologia e se o seu processamento de expressões faciais, sobretudo de expressões com cariz emocional negativo (raiva e nojo), é diferenciado do processamento efetuado por indivíduos com baixos níveis de alexitimia. Os participantes (67 mulheres) realizaram uma tarefa de procura visual onde se apresentavam conjuntos de expressões faciais emocionais (alegria, raiva, nojo), tendo os participantes de detetar de modo rápido e preciso a presença (ou ausência) destas expressões apresentadas entre estímulos neutros (expressões faciais neutras). Os resultados não revelaram quaisquer diferenças significativas entre os grupos. Contudo, verificou-se um processamento diferencial das expressões faciais emocionais em função do género da face. As expressões emocionais negativas em faces de homens foram mais rapidamente detetadas. Por outro lado, o processamento de faces de mulheres que expressavam raiva conduziu a uma maior proporção de erros. Estes resultados poderão remeter para a sensibilidade adquirida face às expressões faciais masculinas negativas e ameaçadoras, que conferem maior probabilidade de predizer agressão. Os pressupostos evolutivos associados ao processamento das emoções negativas, sobretudo da raiva, que a literatura na área da relação entre a emoção e a atenção aponta como adaptativa na população em geral, poderá explicar a ausência de efeitos significativos entre o grupo com altos e baixos níveis de alexitimia.

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A alexitimia é o termo usado para caracterizar as pessoas com défices no processamento, na compreensão e na descrição de emoções. Definida também como um traço de personalidade multifatorial, a alexitimia tem uma prevalência de 10% na população em geral e está associada a uma menor qualidade de vida. Apesar de este estudo incidir-se numa população saudável, a alexitimia está frequentemente associada a patologias físicas e perturbações mentais. O objetivo deste estudo consistiu em verificar a influência da alexitimia na categorização das expressões faciais emocionais, numa tarefa de apresentação de faces dinâmicas. 87 participantes com diferentes índices de alexitimia completaram uma tarefa que consistia na apresentação de faces dinâmicas cujo o intuito era categorizar as expressões faciais de raiva, nojo e alegria. A precisão das respostas e os níveis de intensidade emocional foram manipulados. Os resultados indicaram que os indivíduos, no geral, identificaram mais precisamente e com menores níveis de intensidade emocional a expressão de alegria comparativamente com as expressões negativas (raiva e nojo). Verificou-se também diferenças significativas entre a alexitimia e as expressões faciais emocionais relativamente à precisão na categorização. Deste modo, foi possível verificar neste estudo, que indivíduos com altos níveis de alexitimia foram significativamente menos precisos na identificação da expressão facial de raiva comparativamente com indivíduos com baixos níveis de alexitimia.

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Este estudo pretendeu examinar a importância dos estímulos auditivo (interpre-tação vocal do cantor) e visual (expressão facial do cantor) na perceção de emo-ções pelo público de uma performance de canto. Para tal, foram gravados, atra-vés de vídeo e áudio, dois cantores a interpretar pequenas frases melódicas com a intenção de expressar, isoladamente, as seis emoções básicas: alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e nojo. Para validar a expressividade dos canto-res, foi medida, através de eletromiografia, a atividade dos músculos faciais du-rante a performance da emoção e foram apresentadas as gravações áudio a um painel de especialistas que as caracterizaram em termos acústicos. Com base nas gravações audiovisuais dos cantores, foi criado um teste percetual no qual se pretendia que o ouvinte reconhecesse a emoção comunicada a partir apenas do áudio, apenas do vídeo, ou ambos. Comparando as respostas dadas, os re-sultados evidenciaram que o estímulo visual é mais eficaz do que o auditivo, e que a junção dos dois estímulos é a modalidade mais eficiente na perceção de emoções pelo público de uma performance de canto.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário