404 resultados para hepáticas
Resumo:
Foi estudada a distribuição dos granulomas esquistossomóticos no baço, pulmões, rins, coração e intestinos de camundongos parasitados pelas linhagens BH e SJ de S. mansoni. Verificou-se que a distribuição de granulomas produzidos pelos esquistossomos das duas linhagens é semelhante, sendo que a linhagem BH produziu número significativamente maior de lesões no baço e nos pulmões.
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OBJETIVO: A exposição ocupacional típica de uma refinaria de petróleo pode alterar a função hepática de seus trabalhadores. Assim, o objetivo do estudo foi identificar fatores de risco de alterações em enzimas hepáticas em trabalhadores de uma refinaria de petróleo. MÉTODOS: Os trabalhadores de uma refinaria de petróleo, localizada em São Francisco do Conde, Estado da Bahia, eram submetidos a exames periódicos anuais de 1982 a1998. O estudo caso-controle investigou todos os 150 casos de indivíduos com alteração simultânea de gama-glutamil transferase e de alanino amino transferase, de pelo menos 10% acima do valor de referência. Como controles, foram selecionados 150 indivíduos sem quaisquer alterações de enzimas hepáticas ou de bilirrubinas, desde a sua admissão. Foram calculadas as razões de chance e respectivos intervalos de confiança de 95% a partir de modelos de regressão logística. RESULTADOS: Em todos os setores de produção, o risco de alteração de enzimas hepáticas foi significantemente mais elevado do que no setor administrativo (RC=5,7; IC 95%: 1,7-18,4), estando controlados os efeitos do álcool, obesidade e antecedentes médicos de hepatite. No período 1992-1994 foram registrados 89 casos, 88 deles provieram dos diversos setores da produção. CONCLUSÕES: A exposição ocupacional desempenha papel importante na determinação de alterações de enzimas hepáticas em trabalhadores do refino de petróleo, além dos fatores de risco eminentemente biológicos e/ou comportamentais como obesidade e o consumo de álcool.
Resumo:
Para verificar a possibilidade de uma anterior existência e diversificada distribuição da Hepatite de Lábrea, histopatologicamente descrita na década de 60, foram revistas amostras de viscerotomias hepáticas provenientes da Amazônia, acumuladas entre os anos de 1934 e 1940 e originalmente rotuladas como Atrofias Hepáticas. De 28 amostras estudadas, 11 apresentaram as características microscópicas hoje atribuídas à Hepatite de Lábrea; 5 outras exibiram algumas, mas não todas as características desta hepatite; 5 amostras corresponderam e permaneceram como de hepatite por Tetracloreto de Carbono; e as 7 amostras restantes apresentaram os achados habituais das necroses maciças ou submaciças mais frequentemente devidas aos vírus das Hepatites A e B. Nesta pequena amostragem, foram identificados um caso de 1935, 3 de 1936, um de 1937, 5 de 1938 e um de 1940, não somente de áreas brasileiras, como também da Colômbia e do Perú. É de se concluir, portanto, que há mais longo tempo e em mais ampla abrangência, a Hepatite de Lábrea compromete as populações amazônicas. Estudos recentes indicam, nesta forma de hepatite, uma constante participação do antígeno de superfície do vírus da Hepatite B, bem como a associação deste ao antígeno Delta, pelo que se acredita à tal associação a gravidade e a alta letalidade da Hepatite de Lábrea, além de se pressupor uma longínqua presença dos dois antígenos na Amazônia.
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Avalia-se a prevalência de sífilis em alcoolistas crônicos e as alterações hepáticas, clínicas e bioquímicas, em pacientes portadores de ambas entidades. A prevalência de sífilis em doentes com outros diagnósticos psiquiátricos foi tomada para comparação. Os pacientes eram assintomáticos ou oligossintomáticos com relação à disfunção hepática causada pelo alcoolismo e não apresentavam manifestações correspondentes aos estágios clínicos da sífilis. Duzentos e seis alcoolistas e 228 pacientes com distúrbios psiquiátricos foram submetidos a exame clínico e às reações sorológicas quantitativas de Wasserman e VDRL para diagnóstico de sífilis. Encontrou-se prevalência de soropositividade em 6,3% e 3,1% dos alcoolistas e doentes psiquiátricos, respectivamente. Nenhuma diferença estatisticamente significante foi observada entre os alcoolistas, com sorologias positivas e negativas para sífilis, quanto às frequências das manifestações clínicas e alterações bioquímicas indicativas de acometimento hepático.
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As doenças hepáticas constituem uma das causas frequentes de internamentos em serviços de Medicina Interna. Os autores fizeram um trabalho de revisão de cinco anos dos internamentos num Serviço de Medicina Interna cujos diagnósticos foram de doença hepática crónica, hepatite aguda e carcinoma hepatocelular. Concluíram que houve uma diminuição de internamentos por doença hepática crónica ao longo dos anos e um crescente aumento de hepatites agudas, a maioria delas associada a doentes toxicodependentes e com SIDA.
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A determinação da relação parede-lume das arteríolas intra-hepáticas, na esquistossomose mansônica (forma hepatesplênica), demonstra a existência de uma hipotrofia da camada muscular daqueles vasos. Esse achado sugere redução do fluxo sangüíneo arterial hepático nessa entidade.
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A hanseníase, doença crônica, granulomatosa, infecto-contagiosa, transmitida pelo Mycobacterium leprae, ainda se mantém prevalente nos dias atuais, principalmente em países subdesenvolvidos e a sua forma paucibacilar com lesão única, vem sendo tratada através da administração de rifampicina (600mg), ofloxacina (400mg) e minociclina (100mg), em dose única (esquema ROM). Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar a correlação dose/concentração plasmática versus alterações bioquímicas na administração da rifampicina, ofloxacina e minociclina a ratos machos Wistar, em regime de dose única em mono e politerapia. Concluímos que a rifampicina e a ofloxacina sofreram um aumento na concentração plasmática quando administrados em politerapia, enquanto que a minociclina sofreu uma redução, provavelmente por interferências na biotransformação e excreção. Constatamos através das análises bioquímicas que a rifampicina provavelmente é a responsável por alterações hepáticas e renais, e que as interações medicamentosas envolvendo o fármaco exigem estudos individualizados principalmente quando o fármaco é usado associado a ofloxacina e minociclina.
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Durante o inventário das hepáticas da Serra dos Carajás, foram identificadas quatro novas ocorrências para o estado do Pará: Frullania beyrichiana (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb, Frullania kunzei (Lehm. & Lindenb.) Lehm. & Lindenb, Symphyogyna aspera Steph. e Lophocolea leptantha (Hook. & Tayl.) Tayl. Esta última espécie, antes somente relacionada para as regiões Sudeste e Sul do Brasil, é nova ocorrência para o eixo Norte-Nordeste brasileiro. Cada espécie é acompanhada de comentários morfológicos, taxonômicos e ecológicos.
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Surgical removal of large amounts of hepatic tissue in male albino rats results in a rapid and conspicuous raise in cellular nuclear volumes. Measurements were made exclusively in resting nuclei. This volume variation is transitory. Nuclear volumes return to the normal value withins 6 days of restoration. The higher value are abserved 48 hours after the hepatic removal, indicating probably that this effect is due to hydration of the nucei, as occurs in the cytoplasm. This hydration could be correlated to the mitotic activity of the renmant tissue since a peak of mitoses parallels the changes in the nuclear volumes.
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Els avenços científics i tecnològics dels últims anys han proporcionat coneixements sobre les metàstasis hepàtiques del càncer colorrectal que es tradueix en millores dels tractaments i una disminució dels efectes secundaris derivats d'ells. Hem realitzat un estudi comparatiu a partir de la nostra base de dades confeccionada de manera prospectiva amb pacients intervinguts de metàstasis hepàtiques origen colorectal. Es van analitzar els resultats dels pacients en funció del tractament quirúrgic rebut. Un grup estava conformat per pacients amb resecció hepàtica aïllada i l'altre per pacients tractats mitjançant resecció hepàtica associada amb ablació per radiofreqüència.
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OBJETIVO: Verificar e comparar a eficácia da punção aspirativa e da drenagem percutânea, orientadas por métodos de imagem, no tratamento das coleções hepáticas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram encaminhados, ao nosso setor, 52 pacientes para tratamento percutâneo de coleções abdominais. Destes, 17 apresentavam coleções hepáticas, sendo 13/17 não-complexas e 4/17, complexas (multiloculadas, múltiplas ou associadas a fístulas). Foram submetidas a punção aspirativa 7/17 coleções (41,2%) e a drenagem percutânea, 10/17 (58,8%). Considerou-se como sucesso do método a resolução completa da coleção, com melhora clínica e laboratorial do paciente. RESULTADOS: O sucesso do procedimento ocorreu em 82,4% dos casos. Nas coleções submetidas exclusivamente a punção aspirativa, obteve-se sucesso em 57,1%, enquanto nas submetidas a drenagem percutânea o sucesso foi de 100%. O índice de sucesso no grupo submetido a punção aspirativa foi de 75% nas coleções menores que 100 ml, e de 33,3% naquelas entre 100 e 250 ml. Houve sucesso com a punção aspirativa em 75% das coleções não-complexas e em 25% das complexas. CONCLUSÃO: A drenagem percutânea é mais eficaz que a punção aspirativa no tratamento das coleções hepáticas. A punção aspirativa talvez possa ser empregada como alternativa válida nas coleções de menor volume e não-complexas.
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OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a origem de calcificações hepáticas identificadas na tomografia computadorizada (TC). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.362 exames consecutivos de TC do abdome, para determinar a freqüência de calcificações hepáticas. Foram revistos os prontuários clínicos, no sentido de estabelecer a origem das calcificações. RESULTADOS: Observaram-se calcificações intra-hepáticas em 3,6% (49/1.362) dos exames. Houve predominância no sexo feminino (57,2%) sobre o masculino (42,8%), e a idade dos pacientes variou de 18 a 92 anos (média: 59,4; mediana: 63,5). A maioria das calcificações (39/49; 79,5%) foi de origem residual e sem repercussão clínica, 14,4% (7/49) estavam associadas a metástases hepáticas e 6,1% (3/49) estavam associadas a lesões císticas. Foram observadas sete lesões metastáticas calcificadas, sendo cinco por neoplasia de cólon, uma por sarcoma e uma por teratoma maligno de ovário. Dessas metástases, duas apresentaram calcificações após tratamento quimioterápico. CONCLUSÃO: As calcificações hepáticas são de baixa prevalência em exames tomográficos (< 5%) e são mais freqüentemente de origem residual por processos infecciosos e inflamatórios pregressos.
Resumo:
A tomografia computadorizada helicoidal é largamente empregada na avaliação do parênquima hepático e tem grande importância no planejamento clínico e cirúrgico. O fígado é o órgão que mais se beneficia de aquisições helicoidais, em fases diferentes da perfusão do parênquima, pela sua dupla vascularização e pela diferença de aporte sanguíneo entre tumores e parênquima sadio. Entretanto, várias armadilhas diagnósticas podem ser encontradas, dificultando a análise e prejudicando a diferenciação entre lesões verdadeiras e pseudolesões, principalmente aos olhos de radiologistas menos experientes. Essas pseudolesões têm forma, localização e características variadas, podendo simular lesões parenquimatosas. É de fundamental importância que estejamos aptos a reconhecê-las, no sentido de interpretar corretamente as imagens tomográficas. O objetivo deste ensaio é classificar e ilustrar as diversas pseudolesões hepáticas pela tomografia computadorizada helicoidal, com uma breve descrição dessas lesões e com alternativas para diferenciá-las das lesões do parênquima.
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A ressonância magnética é uma técnica de grande importância na avaliação do fígado. Assim como na tomografia computadorizada helicoidal, o emprego de aquisições rápidas, em fases diferentes da vascularização hepática, auxilia na detecção e caracterização de tumores. Contudo, algumas armadilhas podem confundir e dificultar a interpretação do exame, simulando lesões parenquimatosas. Estas armadilhas têm forma, localização e características variadas, sendo denominadas de pseudolesões. Podem ser decorrentes de diversos fatores, como alterações perfusionais, esteatose focal, parênquima hepático preservado na esteatose difusa, artefatos, entre outros. É muito importante que sejam reconhecidas, para que não sejam causas de resultados falso-positivos. O objetivo deste ensaio é classificar e ilustrar as diversas pseudolesões hepáticas na ressonância magnética, com breve descrição delas, e alternativas para diferenciá-las das lesões do parênquima.