Calcificações hepáticas: freqüência e significado


Autoria(s): Bezerra,Alexandre Sérgio de Araújo; D'Ippolito,Giuseppe; Martelli,Pierpaolo; Pinto,Gustavo Alfredo Duarte Henrique; Galvão Filho,Mário Melo; Szejnfeld,Jacob
Data(s)

01/08/2003

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a freqüência e a origem de calcificações hepáticas identificadas na tomografia computadorizada (TC). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 1.362 exames consecutivos de TC do abdome, para determinar a freqüência de calcificações hepáticas. Foram revistos os prontuários clínicos, no sentido de estabelecer a origem das calcificações. RESULTADOS: Observaram-se calcificações intra-hepáticas em 3,6% (49/1.362) dos exames. Houve predominância no sexo feminino (57,2%) sobre o masculino (42,8%), e a idade dos pacientes variou de 18 a 92 anos (média: 59,4; mediana: 63,5). A maioria das calcificações (39/49; 79,5%) foi de origem residual e sem repercussão clínica, 14,4% (7/49) estavam associadas a metástases hepáticas e 6,1% (3/49) estavam associadas a lesões císticas. Foram observadas sete lesões metastáticas calcificadas, sendo cinco por neoplasia de cólon, uma por sarcoma e uma por teratoma maligno de ovário. Dessas metástases, duas apresentaram calcificações após tratamento quimioterápico. CONCLUSÃO: As calcificações hepáticas são de baixa prevalência em exames tomográficos (< 5%) e são mais freqüentemente de origem residual por processos infecciosos e inflamatórios pregressos.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842003000400004

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fonte

Radiologia Brasileira v.36 n.4 2003

Palavras-Chave #Fígado #Calcificação #Neoplasia #Tomografia computadorizada
Tipo

journal article