766 resultados para glândula sexual acessória


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Avaliou-se histologicamente a próstata de 30 cães adultos e idosos sexualmente intactos que apresentavam ou não sintomatologia clínica de doença prostática, e verificou-se a incidência de possíveis alterações da glândula. Dentre as alterações encontradas, a hiperplasia prostática benigna constituiu o diagnóstico mais comum, 85,6% (n=24), seguida por prostatite crônica, 64,3% (n=18), displasia do epitélio glandular, 42,8% (n=12), atrofia do epitélio glandular, 39,3% (n=11), infiltrado inflamatório focal, 25% (n=7), dilatação glandular focal, 21,4% (n=6), prostatite aguda, 7,1% (n=2), metaplasia escamosa, 3,6%, (n=1), metástase de neoplasia sistêmica, 3,6% (n=1) e abscesso prostático, 3,6% (n=1). Como em muitos casos os cães são assintomáticos, ressalta-se a importância da realização rotineira de exames clínicos específicos, como o toque retal e a ultrassonografia, para o diagnóstico precoce e o tratamento das afecções prostáticas.

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Este trabalho descreve comparativamente o ciclo reprodutivo de duas espécies de Cheirodontinae: Compsura heterura, com inseminação, e Odontostilbe sp., de fecundação externa e analisa a sua relação com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, como ganchos da nadadeira anal e glândula branquial. Espécimes de Compsura heterura foram obtidos no rio Ceará Mirim, Rio Grande do Norte, entre abril de 2001 e abril de 2002 e de Odontostílbe sp. no rio Ibicuí Mirim, Rio Grande do Sul, entre abril de 2001 e março de 2002. O período reprodutivo, estabelecido através da variação mensal dos valores médios do índice gonadossomático (IGS) e análise histológica das gônadas, estendeu-se de janeiro de 2001 a abril de 2002 em C. heterura. Odontostilbe sp. apresentou dois períodos reprodutivos, o primeiro durante setembro e outubro de 2001, e o segundo entre janeiro e fevereiro de 2002. A temperatura, em machos e fêmeas, e pluviosidade, somente nas fêmeas, foram os fatores determinantes no desencadeamento do processo reprodutivo em C. heterura, uma vez que os mesmos apresentaram correlações significativas com a variação do IGS. Já em Odontostílbe sp., de região subtropical, o fotoperíodo foi o fator que apresentou a maior correlação. A fecundidade absoluta média de C. heterura foi de 434 + ou - 112 ovócitos e a fecundidade relativa média de 0,55 ovócitos por mg de peso total, semelhante a de outros queirodontíneos com fecundação externa. A fecundidade absoluta média de Odontostílbe sp. foi mais elevada, variando de 722 + ou - 179 ovócitos no primeiro período reprodutivo (setembro e outubro) e 869+ ou - 222 ovócitos no segundo período (janeiro e fevereiro), e a fecundidade relativa média de 0,71 e 0,89 ovócitos por miligramas de peso em cada um dos períodos. As fases de ovogênese e espermatogênese são discutidas e caracterizadas a fim de auxiliar na classificação microscópica dos estádios de maturação gonadal. Fêmeas de C. heterura em maturação apresentaram espermatozóides nos ovários, indicando que a inseminação pode ocorrer antes do período reprodutivo e que fêmeas são receptivas a corte antes da maturação. Machos das duas espécies apresentam gônadas ativas e espermatozóides mesmo fora da época de reprodução, estando permanentemente aptos a fecundação. Odontostilbe sp. apresenta espermatozóides com o núcleo arredondado, típico de espécies de fecundação externa, e C. heterura possui espermatozóides com núcleo alongado, característico de espécies com inseminação. Caracteres de dimorfismo sexual secundário são mais desenvolvidos na espécie com inseminação (C. heterura) do que na espécie de fecundação externa (Odontostilbe sp.). Os ganchos em C. heterura são longos e finos e mais numerosos nas regiões anterior e posterior da nadadeira anal, enquanto que em Odontostilbe sp. os ganchos são pequenos e restritos aos raios anteriores da nadadeira. Em ambas as espécies, machos maduros apresentaram ganchos durante todo o ano, indicando que estas estruturas não são perdidas após o período reprodutivo. As duas espécies apresentam glândula branquial na região mais ventral do primeiro arco branquial e ainda no segundo arco em C. heterura. Na glândula branquial os filamentos branquiais apresentam-se fusionados por tecido epitelial estratificado, impedindo a circulação de água e causando a perda da função respiratória e desenvolvendo células cilíndricas secretoras entre as Iamelas secundárias. A glândula branquial de C. heterura é formada por até 15 filamentos e de Odontostilbe sp. por até 10 filamentos. Machos imaturos e fêmeas não desenvolveram esta estrutura, apenas machos em maturação e maduros. O desenvolvimento dos dois caracteres sexuais secundários examinados (ganchos e glândula branquial) ocorre somente após o início da maturação dos testículos, sendo relacionados a maturação gonadal e não ao tamanho dos indivíduos.

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Neste trabalho, é descrito o caso de um bezerro mestiço recém-nascido que apresentava atresia anal tipo 2, fístula uretrorretal congênita, bolsa escrotal bífida e pseudo-hermafroditismo masculino. O principal sinal clínico era a eliminação de fezes por meio do óstio prepucial, uma apresentação incomum em casos de fístula uretrorretal em animais machos. Apesar de o quadro de atresia anal ser relativamente comum nessa espécie, os outros defeitos congênitos encontrados são pouco frequentes.

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A glândula de Dufour é uma glândula acessória do aparelho reprodutivo feminino das abelhas. Nas abelhas neotropicais sem ferrão, tem sido pouca estudada sob todos os aspectos: morfológico, ontogenético e bioquímico. Na tentativa de colaborar com o conhecimento dessa glândula em abelhas sem ferrão, foi realizado um estudo da sua ocorrência, morfologia e desenvolvimento em Scaptotrigona postica Latreille. Os resultados mostraram que ela se encontra ausente nas operárias, como ocorre em muitas outras espécies desse grupo. Nas rainhas, as células glandulares parecem mais ativas nas virgens, possuindo uma desenvolvida rede de retículo endoplasmático liso tubular, grânulos de secreção e polirribossomos dispersos no citoplasma, além de apresentarem núcleos maiores do que os das células glandulares das fisogástricas. Nas rainhas fisogástricas há dois tipos de células glandulares, ambas aparentemente inativas sinteticamente. As glândulas das rainhas fisogástricas são claramente capazes de captar substâncias da hemolinfa, provavelmente lipídios, que não penetram nas células, mas passam pelos espaços intercelulares e, através da cutícula, chegam diretamente à luz da glândula. A bem desenvolvida dupla camada de lâmina basal ao redor da glândula pode atuar no processo de captação de substâncias da hemolinfa. A secreção, e conseqüentemente sua função, pode ser diferente nas duas classes de rainhas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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The specific mechanisms by which selective pressures affect individuals are often difficult to resolve. In tephritid fruit flies, males respond strongly and positively to certain plant derived chemicals. Sexual selection by female choice has been hypothesized as the mechanism driving this behaviour in certain species, as females preferentially mate with males that have fed on these chemicals. This hypothesis is, to date, based on studies of only very few species and its generality is largely untested. We tested the hypothesis on different spatial scales (small cage and seminatural field-cage) using the monophagous fruit fly, Bactrocera cacuminata. This species is known to respond to methyl eugenol (ME), a chemical found in many plant species and one upon which previous studies have focused. Contrary to expectation, no obvious female choice was apparent in selecting ME-fed males over unfed males as measured by the number of matings achieved over time, copulation duration, or time of copulation initiation. However, the number of matings achieved by ME-fed males was significantly greater than unfed males 16 and 32 days after exposure to ME in small cages (but not in a field-cage). This delayed advantage suggests that ME may not influence the pheromone system of B. cacuminata but may have other consequences, acting on some other fitness consequence (e.g., enhancement of physiology or survival) of male exposure to these chemicals. We discuss the ecological and evolutionary implications of our findings to explore alternate hypotheses to explain the patterns of response of dacine fruit flies to specific plant-derived chemicals.

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Objective: There is a paucity of information regarding cases of multi-victim sexual assault of children. The reported incidence suggests that these cases are rare. The aim of this paper is to provide practitioners with information about effective intervention strategies arising out of the direct experience of managing a case of multi-victim sexual assault in an Australian rural community. --------- Method: A descriptive, case-report methodology summarizing the investigation and intervention in a case of multi-victim sexual assault is reported. A community based intervention arising out of the disclosures of 21 male children is described. The intervention occurred at an individual, group, and community level using a coordinated multi-disciplinary team and natural helping networks. ---------- Results: The coordination of police and welfare services increased the communication flow to victims, their families, and the community. The case also demonstrated the utility in regularly briefing political and bureaucratic authorities as well as local officials about emergent issues. Coordinating political and bureaucratic responses was essential in obtaining ongoing support and sufficient researching to enable the effective delivery of services. ---------- Conclusions: Interventions were focused at an individual, group, and community level using a coordinated multi-disciplinary team and natural helping networks. This provided a choice of services which were sensitive to the case setting. Recommendations are offered for practitioners who are confronted with similar events. While this paper describes an approach for intervening in a case of multi-victim sexual assault, further empirical research is needed to enable service deliverers to efficaciously target interventions which offer choice to victims and their families.

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Sexual harassment can be conceptualised as an interaction between harassers and targets. Utilising 23 detailed legal transcripts, this study explored evidence of a range of perpetrator tactics and target counter-tactics. These tactics can be readily fitted into the backfire framework, which proposes that powerful perpetrators of perceived unjust acts are likely to cover up the actions, devalue the target, reinterpret the events, use official channels to give an appearance of justice, and intimidate or bribe people involved. Targets can respond using counter-tactics of exposure, validation, reframing, mobilisation of support, and resistance. The findings have implications for raising awareness of harassing tactics and recommendations for effective informal responses in organisations.

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The paper uses qualitative textual analysis to compare journalistic and academic accounts of child sexual abuse. There are seven main differences. Academic accounts suggest higher levels of neglect, emotional abuse, and physical abuse than sexual abuse in Australia, by contrast, journalistic accounts highlight sexual abuse. Academic accounts suggest that child sexual abuse in Australia is decreasing; journalistic accounts suggest that it is increasing. Academic accounts suggest that the majority of cases of child sexual abuse are perpetrated by family members; journalistic accounts focus on abuse by institutional figures (teachers, priests) or by strangers. Academic accounts have shown that innocent sexual play is a normal part of childhood development; journalistic accounts suggest that any sexual play is either a sign of abuse, or in itself constitutes sexual abuse. Academic accounts suggest that one of the best ways to prevent sexual abuse is for children to receive sex education; journalistic accounts suggest that children finding out about sex leads to sexual abuse. Academic accounts can gather data from the victims; journalistic accounts are excluded from doing so. Academic researchers talk to abusers in order to understand how child sexual abuse can be prevented; journalistic accounts exclude the voices of child sexual abusers.