1000 resultados para florestas ribeirinhas


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Remanescentes florestais na porção nordeste do Estado de São Paulo são ainda pouco estudados quanto à composição florística. Foi realizado o levantamento florístico e fitossociológico de uma floresta de galeria no Município de Cristais Paulista visando à caracterização da flora do remanescente e o estudo das relações florísticas com outras formações ribeirinhas. Para o levantamento fitossociológico foi utilizado o método de ponto-quadrante. em quatro transeções paralelas ao curso d'água, foram estabelecidos 90 pontos eqüidistantes em 10 metros e amostrados os indivíduos com PAP > 15 cm. Espécies em estágio reprodutivo, não amostradas no levantamento fitossociológico, foram coletadas e identificadas. Foram encontradas 68 espécies, distribuídas em 37 famílias, das quais 53 espécies e 34 famílias foram amostradas no levantamento fitossociológico. O índice de diversidade (H') para as espécies foi de 3,17 nats indivíduo-1 e as espécies mais importantes (em VI) foram Virola sebifera, Protium heptaphyllum, Tapirira guianensis e Copaifera langsdorffii. A comparação com outras florestas ribeirinhas evidenciou uma maior semelhança florística com as florestas situadas principalmente na bacia do Rio Grande, possivelmente devido às condições semelhantes de clima, e no Brasil Central, devido à rede de drenagem que atua como rota migratória das espécies. Foram encontradas também muitas espécies compartilhadas com os cerrados, evidenciando a contribuição da flora desse domínio para a floresta de galeria estudada.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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As florestas ribeirinhas se dividem em matas ciliares e matas de galeria. As matas de galeria são importantes na manutenção dos recursos hídricos e da fauna a elas associada. Esses ambientes sofrem degradação e para a conservação e restauração são necessários estudos que entendam o funcionamento das espécies na comunidade. Os objetivos desse trabalho foram avaliar a variabilidade na área foliar específica em mata de galeria inundável do córrego do Glória (Uberlândia/MG) e mata de galeria não-inundável do ribeirão do Panga (Uberlândia/MG) e utilizar atributos reprodutivos como síndrome de polinização, síndrome de dispersão e sistema sexual, para comparação entre distintas áreas de mata de galeria inundável e também comparando com a mata de galeria não-inundável do Panga. Foram utilizados os dados florísticos já realizados nas matas de galeria não inundável do Panga (Uberlândia/MG), da mata de galeria inundável do Glória (Uberlândia/MG) e diversas outras matas de galeria inundável. A partir desses estudos foram calculados o IVC (Índice de Valor de Cobertura) e selecionadas as espécies. Para avaliar a variabilidade da área foliar específica foram utilizadas e as médias de AFE (área foliar específica) das espécies para comparação entre as duas áreas com o teste t de Student; já para analisar os padrões reprodutivos entre as matas de galeria inundável e compará-las com os padrões do Panga foram feitos testes de qui-quadrado. Os resultados do teste t mostraram que as médias das espécies da mata de galeria do Glória foram significativamente maiores do que as médias da mata de galeria do Panga. Protium heptaphyllum foi a única espécie co-ocorrente e também apresentou média significativamente maior na mata de galeria do Glória. As espécies vegetais com maiores AFE possuem uma maior captação de luz por unidade de biomassa investida, mas tendem a ter maior evaporação e perda de água. Por isso, a mata de galeria inundável, que não tem restrição hídrica para as espécies, pode apresentar maiores lâminas foliares. Com relação aos três atributos reprodutivos analisados, as áreas mostraram ser diferentes entre si e através de representação gráfica pode-se analisar que não houve padrões definidos entre as áreas, mas uma tendência a semelhanças entre várias áreas, principalmente em áreas próximas geograficamente, como as áreas de Uberlândia/MG. Quando comparados a padrões encontrados em outros estudos, as matas de galeria são semelhantes a outras áreas de floresta tropical, como alto índice de dioicia, que é relacionado a ambientes úmidos, maior porcentagem de dispersão zoocórica, especialmente por aves, e maior porcentagem de polinizadores generalistas, que são geralmente associados à dioicia.

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Soil waterlogging and the subsequent reduction in the amount of oxygen available for the respiration of the root system selected, along the evolutive process, plants able to thrive in seasonally or permanently flooded areas. In neotropical plants there are many types of adaptations to flooding. In this paper we present the results of the work carried out with seeds and seedlings of C brasiliense subjected to hypoxia during germination and early development. C brasiliense seeds are not photoblastic and survive up to three months burried in a water saturated substrate, but germination only takes place in well-drained soils. Soil waterlogging does not inhibit seedling growth and there are no apparent morphological changes of the aerial part of flooded plants. New and aerated roots that make plant survival possible replace old and spoiled roots. In contrast to many typical species of flood-prone areas where growth is inhibited by oxygen stress. C. brasiliense seedlings seem to be well adapted to their waterlogged environment. Seed dispersion, the absence of photoblastic response as well as seed and seedling capacity of surviving and growing in waterlogged soils contribute to the wide geographic distribution of C. brasiliense always associated with areas subjected to soil waterlogging.

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OBJETIVO: Este artigo analisa e compara os dados de consumo alimentar de duas populações ribeirinhas da Amazônia vivendo em ecossistemas contrastantes de floresta tropical: a várzea estacional e a floresta de terra firme. MÉTODOS: Foi estudado o consumo alimentar de 11 unidades domésticas na várzea (Ilha de Ituqui, Município de Santarém) e 17 na terra firme (Floresta Nacional de Caxiuanã, Municípios de Melgaço e Portel). O método utilizado foi o recordatório de 24 horas. As análises estatísticas foram executadas com o auxílio do programa Statistical Package for Social Sciences 12.0. RESULTADOS: Em ambos os ecossistemas, os resultados confirmam a centralidade do pescado e da mandioca na dieta local. Porém, a contribuição de outros itens alimentares secundários, tais como o açaí (em Caxiuanã) e o leite in natura (em Ituqui), também foi significante. Além disso, o açúcar revelou ser uma fonte de energia confiável para enfrentar as flutuações sazonais dos recursos naturais. Parece haver ainda uma maior contribuição energética dos peixes para a dieta de Ituqui, provavelmente em função da maior produtividade dos rios e lagos da várzea em relação à terra firme. Por fim, Ituqui revelou uma maior dependência de itens alimentares comprados, enquanto Caxiuanã mostrou estar ainda bastante vinculada à agricultura e às redes locais de troca. CONCLUSÃO: Além dos resultados confirmarem a importância do pescado e da mandioca, também mostraram que produtos industrializados, como o açúcar, têm um papel importante nas dietas, podendo apontar para tendências no consumo alimentar relacionadas com a atual transição nutricional e com a erosão, em diferentes níveis, dos sistemas de subsistência locais.

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Objetivou-se, com este trabalho, realizar uma avaliação das posturas adotadas pelos trabalhadores, nas atividades de plantio e adubação, em florestas plantadas, na região do Norte Pioneiro, Estado do Paraná. A avaliação das posturas foi realizada por meio de fotografias, filmagens e análise das cargas manuseadas pelos trabalhadores, sendo os dados, submetidos à análise no programa "Winowas" de análises de posturas. A população estudada foi composta por 13 trabalhadores, sendo seis no plantio e sete na adubação. Os resultados da atividade geral de plantio indicaram que as posturas adotadas foram prejudiciais à saúde dos trabalhadores e classificadas na Categoria 3, necessitando-se da adoção de melhorias com relação à ergonomia. Na atividade de adubação, as posturas foram classificadas na Categoria 1 e 3, sendo necessária a adoção de melhorias, com relação à ergonomia, em curto prazo. Em ambas as atividades, os trabalhadores permaneceram, a maior parte da jornada de trabalho, com as costas curvadas e manuseando cargas acima do limite estabelecido, situação prejudicial à saúde.

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Em fevereiro de 2009, o Ministério do Meio Ambiente criou a Resolução CONAMA 406, que determina que, a partir do segundo Plano Operacional Anual (POA), só será aceito, pelo órgão ambiental competente, o cálculo do volume de árvores em pé, mediante equação de volume, desenvolvida especificamente para o Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS). Em função disso, necessita-se especificar um modelo estatístico para estimar o volume comercial das árvores. Neste trabalho, ajustou-se o modelo estatístico às informações coletadas em povoamento de floresta Ombrófila densa, localizada no município de Paragominas, Estado do Pará, com o objetivo de selecionar o de melhor ajuste e precisão. A amostra foi composta de 234 árvores, distribuídas em sete classes diamétricas, com amplitudes de 12 cm, no intervalo de 49 até 127 cm. Obteve-se o volume real, medindo-se as circunferências nas secções, a cada 2 m, determinando-se o CAP e a altura comercial real. A seleção para a escolha do melhor modelo teve como referência o valor da estatística F, o mais alto coeficiente de determinação (R²), o menor erro padrão da estimativa em percentagem (Syx%) e a análise de resíduos, por meio do Desvio Médio Porcentual (DMP). Com base nas estatísticas mencionadas, concluiu-se que o melhor entre os modelos tradicionais, a ser empregado na área, foi o proposto por Schumacher-Hall. Finalmente, concluiu-se que o modelo alternativo, com variável dummy, é melhor e deve ser o adotado em florestas nativas da Amazônia.

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Poucas dimensões da vida humana são mais profundamente conectadas com a sobrevivência básica e, ao mesmo tempo, com elementos social e simbolicamente construídos, do que a alimentação. Este trabalho apresenta e analisa os dados sobre os processos de escolhas alimentares entre os habitantes da Ilha de Ituqui, Baixo Amazonas, Pará. A dieta na Ilha de Ituqui é dominada pela clássica combinação amazônica: farinha e peixe. É observável o esforço de diversificação alimentar e ao mesmo tempo a busca de contemporização com as continuidades do dia-a-dia e construções sociais de classe que orientam os processos de escolha e de consumo de alimentos cotidiano. Mesmo assim, não existe uma correlação positiva entre os alimentos de grande status social e aqueles que formam a base do consumo. Somado a isso, grande parte das representações alimentares parece apresentar um caráter -- que não é necessariamente discursivo -- bastante flexível e facilmente instrumentalizado nas mediações de contradições entre diferentes domínios sócio-políticos, os quais incluem tanto aspectos da micropolítica doméstica de casas e comunidades, quanto contextos mais abrangentes das economias políticas regional/nacional e transnacional. Assim, forças potenciais de mudança na lógica interna das estruturas habituais e dos sistemas socioculturais locais são acomodadas e negociadas. Concluindo, a forma como elaboramos e decodificamos nossa experiência física, bem como as nossas necessidades biológicas, cria uma relação dialética com nossos desejos sociais e estruturas habituais que só poderá ser resolvida (e compreendida!) quando as condições contextuais no momento da ação forem contempladas.

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Este estudo avalia a contaminação mercurial em comunidades de pescadores em quatro localidades nas margens do rio Tapajós: Rainha, Barreiras, São Luís do Tapajós e Paraná-Mirim. Análises toxocológicas das amostras de cabelo foram realizadas por espectofotometria de absorção atômica. Os níveis de mercúrio total em amostras de cabelo variaram entre 2,9µg/g e 71,5µg/g. Os valores mais baixos foram encontrados na comunidade de Paraná-Mirim. Os mais elevados, em São Luís do Tapajós e Barreiras, cerca de seis a sete vezes superiores ao valor estabelecido. As diferenças entre as concentrações médias de mercúrio total nas amostras, coletadas em populações ribeirinhas, a montante e a jusante do rio Tapajós em Itaituba, não apresentaram significância estatística (p > 0,05). Conclui-se que a exposição humana ao mercúrio por ingestão de peixes contaminados constitui risco potencial para o aparecimento de sintomas e sinais da doença de Minamata, o que recomenda a manutenção de um programa de vigilância epidemiológica.

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Avaliou-se a exposição humana ao metilmercúrio e ao mercúrio total em comunidades ribeirinhas do rio Tapajós e da região metropolitana de Belém, no Estado do Pará, Brasil, através da determinação de mercúrio total e metilmercúrio em amostras de cabelo nos anos de 1994 e 1995. Observou-se que as concentrações médias de mercúrio total variaram de 2 ± 1µg/g-1 a 20,5 ± 12,1µg/g-1, enquanto que as concentrações médias de metilmercúrio variaram de 1,4 ± 0,7µg/g-1 a 18,5 ± 11µg/g-1. Estes resultados confirmam a contaminação mercurial na região do rio Tapajós, admitem a possibilidade do aparecimento de sinais e sintomas de intoxicação mercurial e recomendam a manutenção da monitorização do mercúrio total e do metilmercúrio nas amostras de cabelo, bem como a necessidade de estudos clínico-epidemiológicos para implantação de medidas de prevenção e controle da intoxicação mercurial.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Geografia e Planeamento Regional

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Um procedimento para o estudo da evaporação potencial, horária de florestas é apre sentado. As informações meteorológicas analisadas, foram obtidas através de estações automáticas instaladas no topo de uma torre de 45 m, e fazem parte de um conjunto mais amplo de dados, que vem sendo formado no âmbito de um experimento de micrometeorologia se desenrola na Reserva Florestal Ducke nas proximidades de Manaus. As informações utilizadas cobrem o período de agosto de 1983 até abril de 1985 e são compostas por valores médios horários de velocidade do vento, temperatura e umidade especifica do ar, radiação solar e saldo de radiação.

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Neste trabalho é apresentada uma revisão das atividades de manejo de florestas tropicais úmidas, incluindo conceitos, histórico, aplicações c pesquisas experimentais sobre o tema, em importantes países tropicais da Ásia, África c América, com ênfase na Amazônia Brasileira. É também apresentada uma análise da situação das florestas tropicais úmidas e das perspectivas quanto ao desenvolvimento florestal da região amazônica, depois da Rio-92 e de outros importantes movimentos ambientalistas que ocorreram nos últimos anos. Manejar a floresta sob regime de rendimento sustentado é uma forma inteligente de uso do solo amazônico. É aplicável em muitas sub-regiões da Amazônia, mas não para a região toda. Não há modelo específico de manejo para as distintas indústrias madeireiras c, a tendência atual, é a diversificação de produtos para que a sustentabilidade econômica do manejo seja mais facilmente alcançada.

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As florestas inundáveis na Amazônia Centrai e suas margens adjacentes sofrem alagações de vários metros de altura por 5-7 meses cada ano, devido ao pulso monomodal de inundação dos rios. Os invertebrados terrestres adaptaram-se à este ecossistema, envolvendo várias estratégias de sobrevivência. A fauna compõe-se de animais terrícolas e arborícolas. Ambos os grupos incluem não migrantes e migrantes. A reação migratória dos animais terrícolas é horizontal (à frente da linha d'água), vertical (subida temporária para troncos ou copas de árvores) ou inclui um vôo temporário para florestas de terra firme. Não migrantes têm estágios ativos ou dormentes abaixo d'agua. Os dormentes passam a inundação em abrigos disponíveis em condições naturais, em abrigos fabricados ou cm estágio de ovo. Animais arborícolas não migrantes vivem e se reproduzem exclusivamente em troncos e copas das árvores, enquanto que os migrantes tem estágios de desenvolvimento os quais vivem também no chão. São dadas as características e exemplos de espécies para cada uma destas categorias. O pulso de inundação é considerado como determinante original da migração. Entretanto, a maioria dos invertebrados se tornaram sensíveis aos ecofatores secundários, na sua maioria abióticos. Somente em algumas espécies, a migração ainda é diretamente relacionada com o pulso de inundação.