954 resultados para feminine figures
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Luce Irigaray is a Belgian-born philosopher, psychoanalyst and linguist. Irigaray s concept of woman is crucial for understanding her own work but also for examining and developing the theoretical and methodological basis of feminist theory. This thesis argues that, ultimately, Irigaray s exploration of woman s being challenges our traditional notion of philosophy as a neutral discourse and the traditional notion of ourselves as philosophizing persons or human beings. However, despite its crucial role, Irigaray s idea of woman still lacks a comprehensive explication. This is because the discourse of sexual difference is blurred by the ideas of essentialism and biologism. --- Irigaray s concept of woman has been interpreted and criticized from the perspectives of metaphysical essentialism, strategic essentialism, realist essentialism and deconstructionism. This thesis argues that a reinterpretation is necessary to account for Irigaray s claims about the the traditional woman , mimesis, the specificity of the feminine body, feminine expression and sexual difference. Moreover, any reading should account for the differences between women and avoid giving a prescriptive function to the essence of woman. --- My thesis develops a new interpretation of Irigaray s concept of woman on the basis of the phenomenology of the body. It argues that Irigaray s discourse on woman can and must be understood by an idea of existential style. Existential style is embodied, affective and spiritual and it is constituted in relation to oneself, to others and to the world. It is temporal, it evolves and changes but preserves its open unity in its transformations. Stylistic unities, such as femininity or philosophy, are constituted in and by the singulars. -- This study discusses and analyses feminine existential style as a central theme and topic of Irigaray s works and shows how her work operates as a primary and paradigmatic example of the feminine style. These tasks are performed by studying the mimetic positions available for women and by explicating the phenomenological background of Irigaray s conceptions of the philosophical method, and the lived, expressive and affective body. The critical occupation and transformation of these mimetic positions, the inquiry into the first-person pre-discursive experience, and the cultivation of feminine expressivity open up the possibility of becoming a woman writer, a woman lover and a woman philosopher. The appearance of these new feminine figures is a precondition for the realization of sexual difference. So Irigaray opens up the possibility of sexual difference by instituting and constituting a feminine subject of love and wisdom, and by problematizing the idea of a neutral and absolute subject.
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404 p. E-mail de contacto del autor: jbreviatti@yahoo.es
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O objetivo desta dissertação é analisar contos selecionados e o romance Under the Feet of Jesus da escritora chicana Helena María Viramontes, enfocando a apropriação de mitos astecas e lendas mexicanas protagonizados por figuras femininas, históricas ou míticas, como La Manlinche, La Llorona e The Hungry Woman. Esta re-visão crítica do passado tem um papel vital para as chicanas, reais e ficcionais, ao enfrentarem o domínio patriarcal, colonial e neocolonial. Devido à complexidade gerada pela ausência de linearidade narrativa, tanto nos contos como no romance, tornou-se necessária uma breve análise das estratégias narrativas a fim de ilustrar como tais estratégias estão intrinsecamente ligadas à apresentação fragmentada da vida dos trabalhadores migrantes. Foi igualmente indispensável examinar as demais práticas narrativas da autora tais como focalização, desconstrução, simultaneidade e justaposição, assim como o elo, por ela proposto em Under the Feet of Jesus, entre leitura, identidade, e engajamento com o mundo para promover a transformação social
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A proposta deste trabalho é realizar uma análise da figura feminina nos romances Jangada de pedra, História do cerco de Lisboa e Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Iniciando por uma breve pesquisa da história da mulher como forma de traçar a longa trajetória por que passou até a sua emancipação, o estudo revela, através da análise de diferentes identidades femininas, a abertura de uma nova concepção de mulher na literatura portuguesa.O escritor propõe em sua obra uma reflexão sobre a situação do mundo através do indivíduo e suas atitudes, responsabilidades e anseios. Os ensinamentos que seus romances costumam transmitir aos leitores, na maioria das vezes, partem de personagens femininas. A mulher se completa realizando o papel de mãe, protetora e companheira e, ao mesmo tempo, de amante e guerreira. Considerada pelo presente trabalho uma heroína contemporânea, ela engloba estas duas vertentes que a sociedade por muito tempo insistiu em separar, cuidando da casa e da família ao mesmo tempo em que trabalha e busca seu sustento fora de casa Também é a mulher que, nesta obra, tem o poder da sensibilidade e da compaixão ajudando àqueles que precisam, mesmo quando mal os conhece. E também é ela quem consegue, encantadoramente, metamorfosear-se de menina a mulher, intercalando as imagens de santa e prostituta, sedutora externamente e pura em sua essência.Entretanto, a escrita saramagueana não trata apenas de inibir a matriz patriarcal, ignorando com isso o papel do homem. O que há é o resgate das culturas primitivas matriarcais, com a mulher e o homem governando em igualdade e harmonia. Por este motivo, o homem também é muito importante em seus romances já que, em união com a mulher, incentivado e guiado por ela, partem juntos, através do amor, para uma travessia (humana) existencial, na busca do conhecimento
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Para la mentalidad colonialista del siglo XIX la raza negra estaba provista de una extraordinaria sexualidad y lujuria. En la metrópolis el equivalente era la mujer sexuada, la prostituta. En los primeros años del siglo XX este tándem, prostituta-colonizado, sirve a los artistas vanguardistas como elemento de confrontación con la moral imperante. Son las artistas mujeres, con una intención feminista, quienes principalmente utilizan el primitivismo asociado a la mujer en su crítica a los estereotipos. Figura pionera en ello es Hannah Höch, especialmente en su serie De un Museo Etnográfico, en el que asocia figuras femeninas y objetos de arte primitivo. En los años 70 del siglo XX, algunas artistas de la performance, como Carolee Schneemann o Ana Mendieta reivindican el cuerpo femenino con el significado de Origen y Fertilidad que tiene en las culturas primitivas. En este mismo contexto puede inscribirse la escultura Maman de Louise Bourgeois. El elemento de crítica social, que está vigente aún en nuestros días, puede verse en las obras de las Guerrilla Girls.
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Thèse réalisée en cotutelle avec l'École des hautes études en sciences sociales
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Cette thèse sur l’oeuvre de Christian Bobin (1951-) porte aussi et avant tout sur le lyrisme et le désenchantement contemporains. En posant pour horizon ces deux objets de discours, j’interprète le discours éthique et poétique sur l’« enchantement simple » chez l’auteur français. Dans une perspective herméneutique, il s'agit d'éprouver l'hypothèse selon laquelle les oeuvres de Bobin véhiculent un discours poétique « répliquant » (Ricoeur) à un certain discours intellectuel dominant, s'énonçant contre lui, mais aussi en réitérant plusieurs de ses credo. La première partie annonce la posture théorique et la méthode (comparatiste), puis définit le lyrisme et le désenchantement comme horizon d’interprétation. La seconde partie, qui interroge l’identité « poéthique » (Pinson) de l’auteur (entendu comme catégorie du texte), dévoile la manière dont l’auteur prend acte du désenchantement et du nihilisme : en masculinisant le désenchantement, le reliant au logos, et en féminisant l’enchantement, l’associant au muthos. Le parti pris du temps authentique est soutenu par la valorisation de conduites et d’attitudes temporelles relevant de l’éthique de l’authenticité (Rousseau), alors que le parti pris du féminin correspond à la valorisation d’attitudes relevant de l’éthique de la bonté (Levinas). Puisque la première éthique mise sur le temps du sujet et que la seconde favorise le temps de l’autre, un premier paradoxe émerge au coeur des messages spéculatifs véhiculés, dont on prend la mesure grâce au discours de l’auteur sur le temps, les hommes, les femmes et la bonté. Dans la troisième partie, je mets au jour le grand projet éthique dont l’auteur investit son oeuvre : écrire pour prendre soin, soigner. Après avoir défini ce que j’appelle « l’écriture du care » chez Bobin, je m’attarde aux figures féminines fondatrices de l’oeuvre et constate que l’ambition est triple chez l’auteur : premièrement, prendre soin du présent, deuxièmement, protéger les femmes de la misogynie et troisièmement, revaloriser les attitudes care qui leur sont traditionnellement reconnues et comprendre, dédramatiser, esthétiser leur « folie ». Apparaît alors un second paradoxe : la valorisation simultanée de figures charnelles inscrites dans la temporalité (maternité) et de figures atemporelles, hors temps (extase). Enfin, un regard sur les « femmes à venir » bobiniennes montrera trois figures promises à la pratique du soin promue par l’auteur. Au final, c’est non seulement la poéthique bobinienne qui est mise en lumière, mais aussi des postures éthiques et poétiques centrales en Occident, que plusieurs poètes lyriques adoptent « en temps de détresse » (Hölderlin).
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Este trabalhe tem cerne objetivo investigar e universo psicossocial de um grupo de mulheres idosas de classe socioeconômica baixa. Inicialmente, são analisadas as problemáticas da mulher e de idoso a partir de uma revisão crítica da literatura, compreendendo estudes teóricos e pesquisas empíricas realizadas no Brasil. Também são focalizados os conceitos de identidade e de marginalidade, cem frequência referidos no percurso de trabalho. A seguir, é relatada uma pesquisa de campo em que se utiliza e método de história de vida. Foram entrevistadas 20 mulheres cem idade acima de 60 anos, de baixa renda, residentes em uma cidade de médio porte de Estado de Espirite Santo. Apresenta-se uma caracterização prévia da população e posteriormente uma análise das entrevistas. Nesta análise observam-se algumas convergências básicas nas condições objetivas de vida e nas representações construídas pele grupo das entrevistadas acerca de suas vivências, no que se refere especialmente às suas condições de trabalho, às suas inserções nos contextos familiar e público, às imagens das figuras masculina e feminina elaboradas e à situação. vivencial de envelhecimento. Destacam-se entre essas convergências: o exercício de atividades laborais informais não-especializadas; a referência frequente ao contexto familiar; a construção de uma auto imagem fragilizada ou ambígua que não se coaduna com as experiências de sustentáculo familiar relatadas; e uma adequação/inadequação ao modelo vigente de velhice, denotando, frequentemente, uma defasagem entre a idade cronológica e o sentimento subjetivo do envelhecimento. Finalmente, a conclusão procura integrar os aspectos mais significativos observados nos relatos, delineando-se o perfil psicossocial do grupo estudado.
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Mon mémoire "Colonial Ideology and Legacy and Feminine Resistance in Jamaica Kincaid" est une lecture féminine de la colonisation. Il définit, en premier lieu, l'idéologie coloniale comme une idéologie manichéiste et déshumanisante. Étant critique de cette idéologie binaire et réductrice, mon mémoire déchiffre et propose une résistance féminine, riche et diverse, à travers quelques écrits eux même divers de l'écrivaine Jamaica Kincaid. Ce mémoire conteste toute idée reçue sur la femme, en s'appuyant sur des théories anticoloniales et féministes. Il s'agit en effet d'un travail déconstructif où je vise inlassablement à décortiquer et à délégitimer ces hiérarchies qui habitent nos pensées et nos corps, et qui, entravent l'épanouissement de l'être humain. Les trois chapitres qui forment le corps de mon mémoire sont organisés à chaque fois en terme d'oppression et de résistance; de déshumanisation et humanisation, où le sujet colonisé essaie de se libérer des différentes formes d'oppression pour vivre pleinement son humanité. Cette relation hiérarchique est représentée métaphoriquement à travers la relation mère-fille, une relation que j'étudie dans le deuxième chapitre. Le troisième chapitre s'intéresse au mouvement du corps féminin, qui devient l'espace de résistance à une identité limitatrice.
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This paper reads a range of nineteenth-century texts for children that retell either Shakespeare's The Tempest or mermaid narratives, considering the models of feminine subjectivity and sexuality that they construct. It then moves on to two key contemporary texts — Disney's film adaptation of The Little Mermaid (Clements and Musker 1989) and Penni Russon's Undine (2004) — that combine the Shakespearean heroine with the mermaid, and reads them against the nineteenth-century models. Ultimately, the essay determines that, while these texts seem to perform a progressive appropriation of the two traditions, they actually combine the most conservative aspects of both The Tempest and mermaid stories to produce authoritative (and dangerously persuasive) ideals of passive feminine sexuality that confine girls within patriarchally-dictated familial positions. The new figure for adolescent female subjectivity, the mermaid-Miranda, becomes in turn a model of identification and aspiration for the implied juvenile consumer.
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This short film, created by David Megarrity and Luke Monsour, experimented within a short timeframe with the challenge of superimposition of hand-drawn backgrounds, non-verbal action, and a short, sharp shoot. The aim was also to find a single piece of standalone music that would act as an unedited soundtrack It won Best Queensland Film at the Woodford Film Festival in 2005, and was screened at Base-Court, Lausanne Switzerland in 2006, and the Westgarth Film Festival 2005. It was acquired by comedy website minimovie in 2007.
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This paper presents an analysis of media reports of Australian women in mine management. It argues that a dominant storyline in the texts is one of gender change; in fact, a ‘feminine revolution’ is said to have occurred in the mining industry and corporate Australia more generally. Despite this celebratory and transformative discourse the female mine managers interviewed in the media texts seek to distance themselves from women/female identity/femininity and take up a script of gender neutrality. It is demonstrated, however, that this script is saturated with the assumptions and definitions of managerial masculinity.
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This text discusses the production of space as performance, space as the architecture of a void in relation to Fernanda Fragateiro's art work 'Caixa para Guardar o Vazio'
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Titled "An Essay on Antimetaphoric Resistance", the dissertation investigates what is here being called "Counter-figures": a term which has in this context a certain variety of applications. Any other-than-image or other-than-figure, anything that cannot be exhausted by figuration (and that is, more or less, anything at all, except perhaps the reproducible images and figures themselves) can be considered "counter-figurative" with regard to the formation of images and figures, ideas and schemas, "any graven image, or any likeness of any thing". Singularity and radical alterity, as well as temporality and its peculiar mode of uniqueness are key issues here, and an ethical dimension is implied by, or intertwined with, the aesthetic. In terms borrowed from Paul Celan's "Meridian" speech, poetry may "allow the most idiosyncratic quality of the Other, its time, to participate in the dialogue". This connection between singularity, alterity and temporality is one of the reasons why Celan so strongly objects to the application of the traditional concept of metaphor to poetry. As Celan says, "carrying over [übertragen]" by metaphor may imply an unwillingness to "bear with [mittragen]" and to "endure [ertragen]" the poem. The thesis is divided into two main parts. The first consists of five distinct prolegomena which all address the mentioned variety of applications of the term "counter-figures", and especially the rejection or critique of either metaphor (by Aristotle, for instance) or the concept of metaphor (defined by Aristotle, and sometimes deemed "anti-poetic" by both theorists and poets). Even if we restrict ourselves to the traditional rhetorico-poetical terms, we may see how, for instance, metonymy can be a counter-figure for metaphor, allegory for symbol, and irony for any single trope or for any piece of discourse at all. The limits of figurality may indeed be located at these points of intersection between different types of tropes or figures, and even between figures or tropes and the "non-figurative trope" or "pseudo-figure" called catachresis. The second part, following on from the open-ended prolegomena, concentrates on Paul Celan's poetry and poetics. According to Celan, true poetry is "essentially anti-metaphoric". I argue that inasmuch as we are willing to pay attention to the "will" of the poetic images themselves (the tropes and metaphors in a poem) to be "carried ad absurdum", as Celan invites us to do, we may find alternative ways of reading poetry and approaching its "secret of the encounter", precisely when the traditional rhetorical instruments, and especially the notion of metaphor, become inapplicable or suspicious — and even where they still seem to impose themselves.