Investigação epidemiológica de Estomatite vesicular por achados clínicos em bovinos e equinos no Estado do Maranhão

Resumo:A Estomatite Vesicular (EV) é uma doença infecciosa que acomete equinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres e humanos. Por apresentar sinais clínicos semelhantes a outras doenças vesiculares, principalmente, febre aftosa, sua presença em determinadas regiões pode interferir no intercâmbio comercial internacional dos animais, seus produtos e subprodutos. Apesar de sua importância, a epidemiologia e a manutenção do vírus no ambiente não estão totalmente esclarecidas dificultando a aplicação de medidas de controle efetivas. A doença já foi diagnosticada em todas as regiões brasileiras. Bovinos com sialorréia, perda do epitélio lingual, lesões abertas com bordas amareladas nas gengivas, lábios, língua e mucosa oral e equinos com sialorréia e lesões abertas na mucosa oral e lábios foram observados e notificados ao Serviço Veterinário Oficial do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGRD/MA). Amostras de soro de equinos e bovinos com sintomas de EV foram coletadas para investigação por ELISA e por neutralização viral, além do diagnóstico diferencial para Febre Aftosa (FA). Fragmentos epiteliais de bovinos com lesões na língua foram coletados para identificação molecular do agente. Todos os animais foram negativos para FA. Todos os bovinos e equinos foram reativos para EV nos testes sorológicos. A partir dos fragmentos epiteliais de bovinos enviados ao Instituto Biológico de São Paulo para PCR, foi possível caracterizar o agente como VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV).

Participação da glia nas alterações morfológicas do cérebro e na produção de beta-quimiocinas na encefalite experimental pelo vírus da estomatite vesicular em camundongos

Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

Prevalência da língua azul em ovinos da região de Araçatuba – São Paulo, Brasil

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Caracterização funcional da proteína MxA: estudo do seu envolvimento com a mauinaria de SUMOilação

Pós-graduação em Biotecnologia - IQ

Responses of sugarcane, maize, and soybean to phosphorus and vesicular-arbuscular mycorrhizal fungi

The presence of vesicular-arbuscular mycorrhizal (VAM) fungi in long-term cane-growing fields associated with yield decline led to the supposition that VAM fungi may be responsible for the poor yields. A glasshouse trial was established to test the effectiveness of a species of VAM fungi, Glomus clarum, extracted from one of these North Queensland fields on the growth of sugarcane (Saccharum interspecific hybrid), maize (Zea mays), and soybean (Glycine max) for 6 phosphorus (P) rates (0, 2.7, 8.2, 25, 74, 222 mg/kg). For maize and soybean plants that received VAM (+ VAM), root colonisation was associated with enhanced P uptake, improved dry weight (DW) production, and higher index tissue-P concentrations than those without VAM (-VAM). By comparing DW responses of maize and soybean for different P rates, savings in fertiliser P of up to 160 and 213 kg/ha, respectively, were realised. Sugarcane plants were generally less responsive. Apart from a 30% DW increase with VAM when 2.7 mg P/kg was added, DW of +VAM plants was equivalent to, or worse than in the case of 222 mg P/kg, DW of -VAM plants. For all 3 host species, colonisation was least at the highest P application, presumably from excessive P within the plant tissue. Critical P concentrations for the 3 host species were below those reported elsewhere, and for soybean and sugarcane, the critical concentration for +VAM plants was lower than that of -VAM plants. There are 3 implications that arise from this study. First, VAM fungi present in cane-growing soils can promote the growth of maize and soybean, which are potential rotation crops, over a range of P levels. Second, the mycorrhizal strain taken from this site did not generally contribute to a yield decline in sugarcane plants. Third, application of P fertiliser is not necessary for sugarcane when acid-extractable P is

The GRIP domain is a specific targeting sequence for a population of trans-Golgi network derived tubulo-vesicular carriers

Vesicular carriers for intracellular transport associate with unique sets of accessory molecules that dictate budding and docking on specific membrane domains. Although many of these accessory molecules are peripheral membrane proteins, in most cases the targeting sequences responsible for their membrane recruitment have yet to be identified. We have previously defined a novel Golgi targeting domain (GRIP) shared by a family of coiled-coil peripheral membrane Golgi proteins implicated in membrane trafficking. We show here that the docking site for the GRIP motif of p230 is a specific domain of Golgi. membranes. By immunoelectron microscopy of HeLa cells stably expressing a green fluorescent protein (GFP)-p230(GRIP) fusion protein, we show binding specifically to a subset of membranes of the trans-Golgi network (TGN). Real-time imaging of live HeLa cells revealed that the GFP-p230(GRIP) was associated with highly dynamic tubular extensions of the TGN, which have the appearance and behaviour of transport carriers. To further define the nature of the GRIP membrane binding site, in vitro budding assays were performed using purified rat liver Golgi membranes and cytosol from GFP-p230(GRIP) transfected cells. Analysis of Golgi-derived vesicles by sucrose gradient fractionation demonstrated that GFP-p230(GRIP) binds to a specific population of vesicles distinct from those labelled for beta -COP or gamma -adaptin. The GFP-p230(GRIP) fusion protein is recruited to the same vesicle population as full-length p230, demonstrating that the GRIP domain is solely proficient as a targeting signal for membrane binding of the native molecule. Therefore, p230 GRIP is a targeting signal for recruitment to a highly selective membrane attachment site on a specific population of trans-Golgi network tubulovesicular carriers.

Aids e estomatite aftóide recidivante

O estado de imunodeficiência em pacientes HIV positivos tem sido causa de episódios severos de Estomatite Aftóide Recidivante (EAR). OBJETIVO: Este estudo objetiva estabelecer evidências da relação entre o surgimento (ou agravamento) de EAR com o estado de imunossupressão causado pelo vírus HIV, por meio da contagem de células CD4+, CD8+ e da carga viral infectante. FORMA DE ESTUDO: estudo de série. MATERIAL E MÉTODO: Noventa e quatro pacientes HIV (1)-positivos (25 mulheres e 69 homens) com EAR foram acompanhados no ambulatório de Aids da Divisão de Clínica ORL do Hospital das Clínicas da FMUSP no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2003. A idade dos pacientes variou de 19 a 63 anos (média = 35,3 anos). RESULTADO: Os pacientes com Aids e soropositivos apresentaram, respectivamente, oito aftas e duas aftas por surto. Da mesma maneira, os pacientes portadores de úlceras do tipo major apresentaram menor contagem de células CD8+, CD4+ e relação CD4+/CD8+ e maior valor médio da carga viral do que os pacientes portadores de aftas herpetiformes e minor. Entre os portadores de aftas minor e herpetiforme não houve diferença estatística. CONCLUSÕES O aparecimento das lesões, principalmente as do tipo major, está diretamente relacionado ao estado imunitário do paciente soropositivo, acarretando déficits nutricionais e piora na qualidade de vida. Desta forma, o diagnóstico e tratamento da EAR é um desafio que não deve ser desprezado.

O papel da imunofluorescência direta na fisiopatologia e no diagnóstico diferencial da estomatite aftóide recorrente

A estomatite aftóide recorrente é doença caracterizada por aparecimento periódico de aftas na mucosa oral, cuja etiologia e fisiopatologia não estão bem explicadas. Estudos recentes com imunofluorescência direta mostram resultados controversos. Alguns revelam que o distúrbio básico está relacionado à imunidade humoral, enquanto outros apontam alterações da imunidade celular. Formas atípicas de estomatite aftóide podem fazer diagnóstico diferencial com doenças vésico-bolhosas como pênfigo vulgar. OBJETIVO: Verificar a presença de imunecomplexos na mucosa de pacientes com estomatite aftóide e utilidade do método no diagnóstico diferencial com dermatopatias bolhosas. CASUÍSTICA E MÉTODO: 23 pacientes portadores de estomatite aftóide, de modo prospectivo, foram incluídos no estudo. Todos foram submetidos à biópsia de mucosa sob anestesia local para retirada de dois fragmentos. Um deles foi enviado para exame histológico e, outro, para ser realizada a imunofluorescência direta. RESULTADOS: As 23 amostras no exame histológico revelaram processo inflamatório inespecífico ulcerado. As amostras enviadas para imunofluorescência resultaram negativas e apenas uma revelou presença de complemento em membrana basal. CONCLUSÃO: Baseado em nossos resultados, concluímos que pacientes portadores de EAR não apresentam depósitos de imunecomplexos na mucosa da cavidade bucal e a imunofluorescência é útil no diagnóstico diferencial entre a doença e dermatopatias bolhosas.

Pesquisa de bactérias, fungos, protozoários e cristais em bile vesicular

Os autores estudaram 40 vesículas e bile de cadáveres e 23 de portadores de colecistopatia que se submeteram à cirurgia; procuraram averiguar o percentual de positividade para bactérias, fungos, cristais e cálculos, para uma possível avaliação de etioloqia das colecistopaUas. Encontraram um elevado percentual de cristais - 60% em cadáveres e 63% em vesículas cirúrgicas -, e um baixo índice de fungos - 2,5% em cadáveres e 0% em bile vesicular cirúrgica. Dos 23 casos cirúrgicos, encontraram 13% de biles infectadas por bactérias e 50% em cadáveres que nunca referiram, em vida, qualquer sintoma que fizesse suspeitar colecistopatia.

Rol de motores moleculares y tráfico vesicular en el establecimiento de la polaridad neuronal. Molecular motors and vesicle trafficking role in neuronal polarity establishment.

En los últimos años se ha establecido que un gran número de enfermedades neurodegenerativas están asociadas a defectos en el transporte vesicular, particularmente aquel mediado por motores moleculares y proteínas quinasas, estando directamente relacionado al establecimiento y mantenimiento de la polaridad neuronal.El estudio de los mecanismos moleculares que regulan la formación y diferenciación de dendritas, especialmente a nivel del tráfico de organelas túbulo-vesiculares, nos permitirá entender el papel de los motores moleculares retrógrados y de las proteínas quinasas en el establecimiento de la polaridad neuronal, evento crucial para el mantenimiento y función del sistema nervioso.Para ello contamos con las herramientas necesarias para el estudio del transporte de proteínas a nivel molecular y celular, como cDNAs para expresar varias proteínas de estudio, siRNAs para bloquear la expresión de proteínas específicas, dominantes negativos y constitutivamente activos de algunos de los componentes a analizar, así como anticuerpos que nos permitan monitorear su localización celular, para lo cual contamos con equipos de microscopía de última generación.Es de esperar que se obtengan resultados que confirmen el papel específico de motores retrógrados, como dineína, y quinasas de las familias C y D, en el transporte de proteínas de membrana al compartimiento somato-dendrítico, demostrando su importancia en el establecimiento de la polaridad neuronal. Entender el desarrollo y el mantenimiento de esta polaridad axón-dendrita es de vital importancia, tanto para incrementar el conocimiento del funcionamiento y la biología del sistema nervioso, como para comprender aquellos mecanismos que se desarrollan en ciertas enfermedades neurodegenerativas y neuropsiquiátricas.

Fàrmacs estabilitzadors de l'estat d'ànim en cultius d'astròcits: estudi de la secreció vesicular i de l'alliberament de mol·lecules senyalitzadores

Projecte de recerca elaborat a partir d’una estada al Institut Conzorcio Mario Negri Sud, entre març i setembre del 2007. Els trastorns bipolars es caracteritzen per l’alternança d’episodis de depressió i d’eufòria exacerbada. Tot i el desconeixement que hi ha sobre la patogènesi d’aquesta malaltia, els pacients responen positivament a fàrmacs que els estabilitzen l’estat d’ànim, com ara les sals de liti i els anticonvulsius valproat, carbamazepina i lamotrigina. S’ha descrit que aquests fàrmacs produeixen múltiples efectes bioquímics però encara se’n desconeix el seu mecanisme d’acció. Els astròcits poden modular la transmissió sinàptica, per la qual cosa creiem que la patogènesi i la teràpia de molts trastorns psiquiàtrics, poden estar relacionats amb alteracions de la seva activitat. Considerant aquesta hipòtesi, la recerca s’ha centrat en els efectes dels estabilitzadors de l’estat d’ànim sobre els astròcits, especialment pel que fa l’alliberació de molècules senyalitzadores que puguin actuar com a neuromoduladors.

Molecular determinants of vesicular storage and release of the gliotransmitter D-serine from cortical astrocytes

Neuron-astrocyte reciprocal communication at synapses has emerged as a novel signalling pathway in brain function. Astrocytes sense the level of synaptic activity and, in turn, influence its efficacy through the regulated release of 'gliotransmitters' such as glutamate, ATP or D-serine. A calcium-dependent exocytosis is proposed to drive the release of gliotransmitters but its existence is still debated. Over the last years, we have been studying the molecular determinants governing D-serine release from glia using different approaches. Using a novel bioassay for D-serine, we have been able to show that D-serine release occurs mainly through a calcium- and SNARE proteindependent mechanism just supporting the idea that this amino acid is released by exocytosis from glia. We next have pursued our exploration by confocal imaging and tracking of the exocytotic routes for Dserine- mediated gliotransmission and have shown that D-serine releasable pools are confined to synaptobrevin2/cellubrevin-bearing vesicles. To shed light onto the mechanisms controlling the storage and the release of gliotransmitters and namely D-serine, we have developed a new method for the immunoisolation of synaptobrevin 2- positive vesicles from rat cortical astrocytes in culture while preserving their content in gliotransmitters. The purified organelles are clear round shape vesicles of excellent purity with homogeneous size (40 nm) as judged by electron microscopy. Immunoblotting analysis revealed that isolated vesicles contain most of the major proteins already described for neuron-derived vesicles like synaptic vesicle protein 2 (SV2) and the proton pump H?-ATPase. In addition, we have analyzed the content for various amino acids of these vesicles by means of chiral capillary electrophoresis coupled to laser-induced fluorescence detection. The purified vesicles contain large amount of D-serine. We also detect peaks corresponding to unidentified compounds that may correspond to others amino acids. Postembedding immunogold labelling of the rat neocortex further revealed the expression of D-serine in astrocytes processes contacting excitatory synapses. Finally, we have examined the uptake properties for Dserine and glutamate inside the isolated glial vesicles. Our results provide significant support for the existence of an uptake system for D-serine in secretory glial vesicles and for the storage of chemical substances like D-serine and glutamate. 11th International Congress on Amino Acids, Peptides and Proteins 763 123

Vesicular transport of d-serine in astrocytes

The concept of tripartite synapse suggests that astrocytes make up a functional synapse with pre- and postsynaptic neuronal elements to modulate synaptic transmission through the regulated release of neuromodulators called gliotransmitters. Release of gliotransmitters such as glutamate or D-serine has been shown to depend on Ca21-dependent exocytosis. However, the origin (cytosolic versus vesicular) of the released gliotransmitter is still a matter of debate. The existence of Ca21-regulated exocytosis in astrocytes has been questioned mostly because the nature of secretory organelles which are loaded with gliotransmitters is unknown. Here we show the existence of a population of vesicles that uptakes and stores glutamate and D-serine in astrocytes which are present in situ. Immunoisolated glial organelles expressing synaptobrevin 2 (Sb2) display morphological and biochemical features very similar to synaptic vesicles. We demonstrate that these organelles not only contain and uptake glutamate but also display a glia-specific transport activity for D-serine. Furthermore, we report that the uptake of D-serine is energized by a H1-ATPase present on the immunoisolated vesicles and that cytosolic chloride ions modulate the uptake of D-serine. Finally, we show that serine racemase (SR), the synthesizing enzyme for D-serine, is anchored to the membrane of glial organelles allowing a local and efficient concentration of the gliotransmitter to be transported. We conclude that vesicles in astrocytes do exist with the goal to store and release D-serine, glutamate and most likely other neuromodulators.

Astrocytes contain a vesicular compartment that is competent for regulated exocytosis of glutamate.

Astrocytes establish rapid cell-to-cell communication through the release of chemical transmitters. The underlying mechanisms and functional significance of this release are, however, not well understood. Here we identify an astrocytic vesicular compartment that is competent for glutamate exocytosis. Using postembedding immunogold labeling of the rat hippocampus, we show that vesicular glutamate transporters (VGLUT1/2) and the vesicular SNARE protein, cellubrevin, are both expressed in small vesicular organelles that resemble synaptic vesicles of glutamatergic terminals. Astrocytic vesicles, which are not as densely packed as their neuronal counterparts, can be observed in small groups at sites adjacent to neuronal structures bearing glutamate receptors. Fluorescently tagged VGLUT-containing vesicles were studied dynamically in living astrocytes by total internal reflection fluorescence (TIRF) microscopy. After activation of metabotropic glutamate receptors, astrocytic vesicles underwent rapid (milliseconds) Ca(2+)- and SNARE-dependent exocytic fusion that was accompanied by glutamate release. These data document the existence of a Ca(2+)-dependent quantal glutamate release activity in glia that was previously considered to be specific to synapses.

Fatores de risco clínicos e ultra-sonográficos relacionados à litíase vesicular assintomática em mulheres

OBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas, como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes mellitus associadas a litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MATERAIS E MÉTODOS: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% nas nulíparas para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar em pacientes assintomáticas foi de 14,7%. CONCLUSÃO: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.