Fatores de risco clínicos e ultra-sonográficos relacionados à litíase vesicular assintomática em mulheres


Autoria(s): Ferreira,Adilson Cunha; Mauad Filho,Francisco; Mauad,Fernando Marum; Gadelha,Antônio; Spara,Patrícia; Jorge Filho,Isac
Data(s)

01/04/2004

Resumo

OBJETIVO: Analisar variáveis clínicas e ultra-sonográficas, como presença ou ausência de barro biliar, espessura da parede e medida transversal da vesícula biliar, idade, paridade, presença ou ausência de diabetes mellitus associadas a litíase vesicular assintomática, bem como determinar a sua prevalência em pacientes submetidas ao exame ultra-sonográfico. MATERAIS E MÉTODOS: Foram analisadas, em estudo prospectivo, 265 pacientes do sexo feminino, atendidas na Escola de Ultra-sonografia e Reciclagem Médica de Ribeirão Preto, durante o período de janeiro a setembro de 2001. RESULTADOS: Evidenciou-se diferença estatisticamente significativa relacionada à litíase da vesícula biliar e espessura da parede da vesícula biliar, barro biliar, diâmetro transverso da vesícula biliar, faixa etária, paridade, passando de 4,1% nas nulíparas para 39,1% nas multíparas e diabéticas. A prevalência de litíase na vesícula biliar em pacientes assintomáticas foi de 14,7%. CONCLUSÃO: A litíase vesicular assintomática em mulheres ocorre principalmente com o decorrer da idade e da paridade. Os achados ultra-sonográficos mais freqüentemente encontrados foram presença de barro biliar e de espessamento da parede da vesícula biliar.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842004000200004

Idioma(s)

pt

Publicador

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fonte

Radiologia Brasileira v.37 n.2 2004

Palavras-Chave #Litíase da vesícula biliar #Mulheres assintomáticas #Ultra-sonografia
Tipo

journal article