120 resultados para enunciador


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O presente trabalho apresenta um estudo sobre a construção de imagens de enunciador nas manchetes dos jornais cariocas Meia Hora de Notícias (Grupo O Dia) e Expresso da Informação (Infoglobo). O aporte teórico que fundamenta esta pesquisa é a Análise do Discurso de base enunciativa e nos apoiamos nos pressupostos de Maingueneau (1997, 2004, 2008, 2010), no que concerne à concepção de língua e discurso abordada neste trabalho e em relação ao conceito de aforização; em Bakhtin (2011), ao se considerar a língua essencialmente dialógica e polifônica e em Authier-Revuz (1990), no que tange às heterogeneidades enunciativas, que marcam modos de entrada da voz de outro enunciador no fio de um enunciado específico. Foram analisadas manchetes dos jornais Meia Hora e Expresso e percebeu-se que, de uma maneira geral, o enunciador-jornalista, ao enunciar, apoia-se em citações de diversos tipos. Desse modo, foram mapeadas as manchetes que evidenciavam uma lógica de citação e encontraram-se as seguintes categorias de análise: aforizações (MAINGUENEAU, 2008, 2010), discurso direto e uso das aspas (MAINGUENEAU, 2004). Dentre os enunciados que evocavam tais modos de citar outras vozes, foram agrupadas as manchetes de acordo com as imagens que o enunciador criava de si em seus enunciados, de modo que foram depreendidas quatro categorias de enunciador: enunciador religioso, enunciador justiceiro, enunciador debochado e enunciador Homem com H maiúsculo. Diante dos desdobramentos dessas imagens de si que o enunciador-jornalista cria discursivamente, conclui-se que é instaurado um coenunciador (leitor) à sua imagem e semelhança: religioso, intolerante com a bandidagem, galhofeiro e, sobretudo, machista

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O presente trabalho teve por objetivo investigar de quais maneiras o professor-homem é enunciado e se autoenuncia a partir do dispositivo da sexualidade no magistério das séries iniciais e na educação infantil. Para compreender essa questão, foram utilizados textos virtuais publicados na web com a temática de homens no magistério e uma comunidade virtual composta por professores-homens e estudantes de Pedagogia do site de relacionamentos Orkut. Partindo do conceito de Auto-reflexão (Sobreira, 2006) e tendo por fundamentação teórica Michel Foucault e Gilles Deleuze, a pesquisa procurou compreender como a sexualidade, enquanto um dispositivo, produz os professores-homens a partir da teoria de Performance (Judith Butler) e recorrendo a uma análise crítica e multimodal dos discursos (Moita Lopes, 2009). A pesquisa constatou que tanto os discursos jornalísticos quanto os discursos de estudantes e professores na comunidade virtual revelam que esses sujeitos são produzidos para culturas masculinas hegemônicas. Essa questão também fica evidente mesmo quando alguns enunciados de professores-homens e estudantes tentam romper com as dificuldades e preconceitos por estarem em uma área profissional considerada feminina.

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ABSTRACT - Jean Cocteau, French cinema auteur avant la lettre, has consecrated his uniqueness to the defense of the “poet” and the promotion of its artistic ideals, before the French Nouvelle Vague inspired the break away from the filmic tradition and ahead of the eulogistic tendency to consider the director the undisputed creative entity of the filmmaking process. The Orphic trilogy expresses Cocteau’s cinematic philosophy in action. In other words, it reveals the way by which the creative entity affirms itself as the major filmic enunciator, through an allegorical relationship with vision. Therefore, Cocteau’s self-reflexive metacinema conjoins, in a fertile attunement, the starting point and the ultimate goal, the creation and the reception. Without being exactly a cinema about the cinema, this artistic practice is, nonetheless, very much with the cinema, feeding as it does on its essence. The films Le Sang d’un poète (“The Blood of a Poet”, 1932), Orphée (“Orpheus”, 1950) and Le Testament d’Orphée, ou ne me demandez pas pourquoi! (“Testament of Orpheus”, 1960) recreate, in allegorical form, the double creative function: the look of the directing entity reflects the gaze of the observer, just as this one always restores the presence of the creator. In short: Cocteau’s films, more than anyone else’s, deliberately reflect its auteur as enunciator.

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Se pretende identificar los límites de la visión tradicional de dos tipos semánticos de sustantivos (continuos y discontinuos), y formular una nueva propuesta de análisis de la continuidad y de la discontinuidad. Para ello, en primer lugar, se examina críticamente el trabajo de Ignacio Bosque en la 'Gramática descriptiva de la Lengua española' ], un estudio reciente representativo de este punto de vista. A continuación, se propone un examen de los datos considerando la construcción de los sintagmas nominales continuos y discontinuos desde la óptica del enunciador.

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Este trabalho pretende estudar as figuras de pensamento da retórica clássica como uma das estratégias empregadas pelo enunciador para persuadir o enunciatário, para fazê-lo crer em seu discurso. Essas figuras retóricas dividem-se em dois grupos: as que se constroem a partir de procedimentos da sintaxe discursiva e as que se produzem a partir de mecanismos da semântica discursiva. As primeiras têm sua origem num desacordo entre as instâncias do enunciado e da enunciação, quando, por exemplo, se afirma algo no enunciado e se nega na enunciação, enquanto as segundas resultam de uma combinação, na sucessividade do sintagma, de figuras do discurso em disjunção. Com as figuras de pensamento, o enunciador diz sem ter dito, simula moderação para dizer de maneira enfática, finge ênfase para afirmar de maneira atenuada, apresenta uma nova combinação de figuras do discurso para levar o enunciatário a assumir o que lhe está sendo comunicado.

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Bettelheim (2007), analyzing the infant psyche concluded that for the child to gain self-esteem and develop a balanced sense of self, need to learn to take certain decisions on a daily basis, which will be facilitated by identifying their problems, designed in the stories that are told (or read). Thus, it could find solutions and feel safer. Based on the reading of fairy tales, we dealt with this research, the resumption of fairy tales in homes and schools, in order to help parents and teachers to get parameters to work thinking of their children and students, from such stories, awakening the taste of children by reading and text production. The proposal considered different versions of the fairy tale Cinderella, noting as the moralizing process the messages each approach, and explores the plot and determines which versions would be appropriate for the psycho-cognitive development of children. We also investigated aspects pertinent to the narrative structure, based on literary theory, in order to work in comparative literature. From the discourse analysis, sought to address the marks left by the utterer, capable of denoting its cargo and its ideological worldview projected in the story, although he re-create the history and environment on real facts of a particular period (MARTINS, 2007)

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In this paper the figure of Alice from the book Alice in Wonderland (1865) by Lewis Carroll will be analyzed from Tim Burton’s sight in the adaptation for the movies (2010), noticing his analysis of a Victorian argument and his emphasis to a construction of a heroine with a characterization in the female pattern at the present time, considering the structures of the unconsciousness that allowed the character to obtain the wisdom, courage and the capacity to decide its own destiny.

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Junto a los discursos caracterizados por la discrepancia y el desacuerdo, se suele presentar el polémico, considerado como tal por ser descalificador, es decir, por tener como objetivo enfocarse en un blanco que luego ataca por medio de los distintos recursos retóricos y argumentativos disponibles (Kerbrat-Orecchioni, 1980). Bajo esta concepción de discursopolémico, aunque enriquecida por aportes desde el análisis del discurso y la retórica, nuestro trabajo pretende indagar en la configuración del êthos del (co)enunciador en ese ambientediscursivo, específicamente, en lo referente a la eúnoia

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Junto a los discursos caracterizados por la discrepancia y el desacuerdo, se suele presentar el polémico, considerado como tal por ser descalificador, es decir, por tener como objetivo enfocarse en un blanco que luego ataca por medio de los distintos recursos retóricos y argumentativos disponibles (Kerbrat-Orecchioni, 1980). Bajo esta concepción de discursopolémico, aunque enriquecida por aportes desde el análisis del discurso y la retórica, nuestro trabajo pretende indagar en la configuración del êthos del (co)enunciador en ese ambientediscursivo, específicamente, en lo referente a la eúnoia

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Junto a los discursos caracterizados por la discrepancia y el desacuerdo, se suele presentar el polémico, considerado como tal por ser descalificador, es decir, por tener como objetivo enfocarse en un blanco que luego ataca por medio de los distintos recursos retóricos y argumentativos disponibles (Kerbrat-Orecchioni, 1980). Bajo esta concepción de discursopolémico, aunque enriquecida por aportes desde el análisis del discurso y la retórica, nuestro trabajo pretende indagar en la configuración del êthos del (co)enunciador en ese ambientediscursivo, específicamente, en lo referente a la eúnoia

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Resumen: Este trabajo pretende rastrear en los veinte números de El Torito de los Muchachos, un periódico gauchesco publicado en 1830, las marcas que permitan caracterizar al enunciador y el enunciatario construidos por el periódico. También se analizará la enunciación, entendida como un conjunto de recursos discursivos, procedimientos y géneros, que dan forma al mensaje; es decir, que determinan una determinada “manera de decir” (Verón, 2004:172). ¿Qué gaucho habla, a quién le habla, qué vínculo construye con su enunciatario? El análisis de las voces que circulan en las páginas de estos ejemplares ofrece algunas claves para entender una etapa del periodismo argentino atravesada por la polarización política.

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Etnocentrismo o el moderno retorno a la tradición / Gilberto Cristián Aranda Bustamante -- El socialismo peruano en el pensamiento de José Carlos Mariátegui / María Victoria Carsen -- Las relaciones entre el anarquismo mexicano y el argentino, 1920-1930 / María Fernanda De La Rosa -- Voces que crean mundos: el sujeto enunciador colonial (Perú, fines del siglo XVI y principios del XVII) / Valeria Marina Elizalde -- Inmigración ruso-alemana y ruralidad. La colonia agrícola como forma de asentamiento / Fabián Claudio Flores -- Yoshio Shinya, un argentino de espíritu / Joaquín Ignacio Mogaburu -- Beneficencia, control social y disputas de las mujeres en el espacio público del sur bonaerense a fines del siglo XIX y principios del XX / Yolanda de Paz Trueba -- La economía en la Confederación (1852-1861)/ Susana I. Rato de Sambuccetti -- Las representaciones domésticas de la modernidad. Paradigmas de la vivienda popular a mediados del siglo en Argentina / Susana N. Tuler -- Miscelánea -- Reseñas Bibliográficas

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Esta tese destina-se a desenvolver estudo semiótico de propagandas impressas em que a pessoa negra é posta em presença. Investiga-se como a propaganda veiculada em revista, mediante seleção e combinação sígnicas, efetiva a construção da imagem verbo-visual do negro, tendo em vista o produto anunciado e os projetos comunicativos do enunciador e, assim, como finda por ratificar ou (re)elaborar significados sociais acerca desse sujeito. Pautando-se na Semiótica de Charles Sanders Peirce e tendo por suporte, fundamentalmente, a Teoria da Iconicidade Verbal de Simões (2009), a pesquisa aborda todos os signos verbais e não verbais em diálogo, como dotados de potencial icônico, não só revelador dos projetos de texto, como também ativador de interpretações/leituras e, ainda, delineador de sentidos, posteriormente cristalizados e convertidos em significados imanentes aos signos e aos objetos reportados. Por ter, como material constitutivo do corpus, textos elaborados em linguagem mista, a pesquisa propõe a aplicação da Teoria da Iconicidade Verbal ao universo dos signos lato sensu. O debate apresenta o texto de propaganda como excelente material, não só para implementar os estudos de História e Cultura Afro-brasileiras, como prevê a Lei 10.639/03, como também para subsidiar o ensino de língua portuguesa, com ênfase para os estudos sobre leitura e produção textual, para que se forme sujeito dotado de habilidades que lhe permitam reconhecer no verbal e no não verbal a revelação e a geração de sentidos sociais

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Nesta última década notamos uma série de políticas que visam ampliar a presença da língua portuguesa no mundo, tais como a inauguração da TV Brasil Internacional (2010), no âmbito do governo brasileiro ou a entrada em vigor do acordo ortográfico de 1990 (2009), no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), organização internacional formada por todos os países de língua oficial portuguesa. Diante desse panorama, esta pesquisa propõe-se a contribuir para a compreensão do papel de políticas linguísticas na configuração do que seja a expansão do português no mundo contemporâneo. Para isso, partimos das premissas de que todo discurso é polêmico pelo princípio da interincompreensão constitutiva (MAINGUENEAU, 2008 [1984]), e de que todo texto político-jurídico-normativo busca apagar, superar essa polêmica e construir um sentido único. Esse caminho teórico-metodológico, nos leva a questionar sobre que processos discursivos constroem essa busca de univocidade para superar a polêmica nos documentos de políticas linguísticas para a expansão do português? Quais coerções foram enfatizadas? De que maneira o enunciador se apresenta em nome dessa univocidade? Acreditamos que encontrar respostas a essas indagações nos levem a discutir relações de poder que sustentam essas políticas linguísticas de expansão do português nesta última década. Para desenvolver nossa pesquisa, selecionamos como corpora de análise, declarações e resoluções da Conferência de Chefes de Estado e de Governo e do Conselho de Ministros da CPLP sobre a difusão e promoção da língua portuguesa, por causa do poder político e simbólico, que essa organização representa em relação à temática. Assim, pudemos identificar quatro posições/faces de enunciadores, o ufanista, o defensor, o apreensivo e o idealista-apaziguador, que juntos compõem um enunciador, que chamamos de super graças a sua memória e a sua competência interdiscursivas e sua maneira específica de enunciar, que potencializam o poder imperativo de seus enunciados. Nas sequências discursivas analisadas podemos constatar que esse (super)enunciador na busca da adesão do coenunciador, articula alianças (a língua portuguesa comum, a sociedade civil) e oposições (diversidade cultural dos países, a língua inglesa) na construção de uma aparente homogeneidade linguística a fim de superar a heterogeneidade fundante da própria CPLP. Desse modo, as polêmicas são silenciadas e podemos notar um processo de construção de um novo sentido de língua portuguesa, homogeneizante em contraposição a outro já em curso de gramatização e heterogeneização das línguas portuguesas nacionais

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O objeto deste estudo é a análise do comportamento da palavra nos discursos de posse dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, tendo como foco o enunciador e o lugar que ocupa no mundo em que constrói seu discurso, quando toma a palavra que lhe é de direito. Verificamos as relações de poder estabelecidas pela palavra e a ação que ela é capaz de realizar: a construção de imagens, a percepção do outro no momento do costuramento discursivo e os ajustamentos necessários entre o eu e o outro para o desenvolvimento da argumentação. Considerando que o poder imanente da palavra política é premissa fundamental para identificar o ethos dos enunciadores discursivos, demos, pois, enfoque ao modo como se dá a sua constituição nesses discursos, tendo em vista a representação histórica, social, linguística e discursiva dos sujeitos enunciadores, cuja identidade individual ou coletiva, bem como a do auditório a que se destina inscreve o binômio língua/sociedade como premissa fundamental para a realização do estudo da estrutura linguística utilizada em sua redação. Analisar os discursos de posse dos presidentes do Supremo Tribunal Federal, nos últimos 47 anos da República no Brasil, permite que apontemos uma das imagens do Poder Judiciário, forjada pelos membros do próprio Poder e o espelhamento inegável entre presidência e presidentes; que observemos as características que os inserem em determinados domínios discursivos e o contrato que confirma a interdependência e relevância de enunciador e auditório para a constituição do ethos de credibilidade nesses discursos, que tratamos como subgênero textual do gênero discurso de posse; que identifiquemos os ajustamentos e interação entre a tríade enunciador, discurso e auditório responsável pelo desenvolvimento da argumentação e da construção de uma das faces do ethos do Poder Judiciário