As figuras de pensamento: estratégia do enunciador para persuadir o enunciatário
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
---|---|
Data(s) |
24/06/2014
24/06/2014
1988
|
Resumo |
Este trabalho pretende estudar as figuras de pensamento da retórica clássica como uma das estratégias empregadas pelo enunciador para persuadir o enunciatário, para fazê-lo crer em seu discurso. Essas figuras retóricas dividem-se em dois grupos: as que se constroem a partir de procedimentos da sintaxe discursiva e as que se produzem a partir de mecanismos da semântica discursiva. As primeiras têm sua origem num desacordo entre as instâncias do enunciado e da enunciação, quando, por exemplo, se afirma algo no enunciado e se nega na enunciação, enquanto as segundas resultam de uma combinação, na sucessividade do sintagma, de figuras do discurso em disjunção. Com as figuras de pensamento, o enunciador diz sem ter dito, simula moderação para dizer de maneira enfática, finge ênfase para afirmar de maneira atenuada, apresenta uma nova combinação de figuras do discurso para levar o enunciatário a assumir o que lhe está sendo comunicado. |
Identificador |
http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/3798 ALFA: Revista de Linguística, v. 32, 1988. 1981-5794 0002-5216 http://hdl.handle.net/11449/107633 ISSN1981-5794-1988-32-53-67.pdf |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Relação |
Alfa: Revista de Linguística |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Figuras de pensamento #contrato enunciativo #processo de comunicação |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |