953 resultados para educação social


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Esta dissertação resulta de uma investigação realizada na Escola Secundária de Vila Real de Santo António, no Algarve. O estudo de caso pretendeu apurar quais as questões que podem motivar uma intervenção ao nível da Educação Social na escola e definir as principais competências do/a Educador/a Social neste contexto. Dos resultados obtidos, destacam-se dois pontos essenciais. Assim, tendo em conta os conflitos que surgem na comunidade escolar, parece ser fundamental que o/a Educador/a Social adquira competências em técnicas de Mediação. Por outro lado, os jovens, e até os adultos que frequentam os Centros de Reconhecimento e Validação de Competências, têm necessidade de definir o seu projecto de vida, o que torna evidente que o Educador Social domine metodologias de Aconselhamento Filosófico, a par dos conhecimentos que adquire ao longo da licenciatura e das competências que vai demonstrando ao longo das suas práticas.

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A Pedagogia Social e a Educação Social estão situadas num ponto onde confluem o educativo e o social, e as suas origens e desenvolvimento histórico só podem compreender-se a partir desta perspectiva. Na sua configuração, as necessidades práticas sempre apontaram o caminho da reflexão teórica, o que marcou a identidade da pedagogia social como disciplina científica e da educação social como espaço de intervenção prática. A educação social define- se, não só pelas funções que tradicionalmente têm constituído a sua esfera de competência, como também por aquelas que, em resposta às necessidades derivadas da realidade cambiante, lhe são circunstancialmente atribuídas. Existe, igualmente, uma legitimação e fundamentação da educação social em diversos textos legais, tanto internacionais como de carácter nacional, nos quais se recolhe a filosofia das políticas sociais de cada país. Assim sendo, não há uma forma unívoca de entender a educação social, mas sim diversas concepções de acordo com espaços e momentos. Tudo isto faz com que, ao longo do tempo, não se tenha produzido tanto uma evolução conceptual como diferentes formas de a interpretar.

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O tema da educação dos adultos e/ou adultos maiores merece uma reflexão epistemológica, em relação à ação dos profissionais, nas diversas valências na rede social e comunitária, como nas instituições educativas. Utilizando uma argumentação hermenêutica, o autor aborda a necessidade de implementar propostas socioeducativas para os adultos maiores, por meio de programas intergeracionais, destacando o papel da gerontologia educacional ou gerontagogia, a qual se integra no campo da educação social. Os objetivos que nortearam esta análise fenomenológica são: repensar a educação de adultos maiores, na área da gerontagogia; analisar os aspetos socioeducativos, psicopedagógicos e metodológicos nas ações e nos programas gerontológicos, com a finalidade de promover uma cidadania ativa. Refletiremos epistemologicamente as possibilidades educativas, provenientes da pedagogia social/ educação social e a gerontagogia, de modo a dar uma qualidade de vida aos adultos maiores, numa sociedade para todas as gerações.

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Resumo Contexto: A leitura dobra-se e desdobra-se atualmente numa pluralidade de práticas que plasmam o quotidiano, repercutindo-se em múltiplos contextos educativos. No entendimento de que «tornar-se leitor» é um labor felizmente inconcluso, procurou-se conhecer as representações sobre a leitura de estudantes de Educação Social (1.º ano, 1.º Ciclo de Bolonha), tendo como objetivos descortinar as tonalidades de que se entreteciam e possíveis repercussões na sua profissão futura. Método: considerou-se adequada uma abordagem de natureza qualitativa, tendo como referencial metodológico o estudo de caso. Os participantes no estudo foram 52 estudantes inscritos na unidade curricular de Técnicas de Produção de Texto (1.º semestre, ano letivo 2015-2016). Os instrumentos utilizados foram 52 reflexões escritas individuais realizadas no início da unidade curricular e 52 reflexões escritas finais entregues no final da mesma. A técnica privilegiada foi a análise de conteúdo. Resultados: a maioria dos estudantes encarava a leitura como forma de alargamento dos seus conhecimentos, destacando-se o incremento do vocabulário e da imaginação e, em menor grau, como modo de entretenimento. Muitos valorizavam a leitura no seu quotidiano, considerando-a uma mais-valia para os profissionais da Educação Social. Conclusões: reveste-se de importância conhecer as representações sobre a leitura dos estudantes de Educação Social no início do seu percurso formativo, de modo a compreender o modo como estas se poderão vir a repercutir no seu labor futuro, mormente no que respeita à educação de cidadãos socialmente responsáveis.

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