879 resultados para crescimento econômico (PIB), taxa de juros, desempenho da carteira de empréstimo.


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Este trabalho estuda os efeitos do crescimento econômico e da taxas de juros sobre o desempenho de carteiras de empréstimo dos bancos comerciais brasileiros no período de 2000 a 2010. Os resultados empíricos mostram que o crescimento econômico é o principal "driver" para o desempenho da carteira de crédito. Não foram encontradas evidências estatísticas sginificativas de mudanças na taxa de juros sobre o desempenho das carteiras de empréstimos. Além disso, há evidências empíricas de que o impacto do crescimento econômico sobre o desempenho da carteria de crédito tem efeito defasado de 2 trimestres. Por fim, os resultados mostram que alterações de PIB impactam de forma mais significativa o desempenho da carteira de crédito dos bancos comerciais brasileiros maiores. Devido ao efeito multiplicador do mercado de crédito, quanto maior o banco, maior a expansão relativa de sua carteira de crédito e, conseqüentemente a taxa de inadimplência da carteira, que é agravada pela concentração do mercado de crédito no Brasil.

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Pós-graduação em Economia - FCLAR

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O trabalho busca comparar dois conjuntos de informações para a projeção das variações do PIB brasileiro: através de modelos econométricos aplicados sobre a série univariada do PIB, e a aplicação dos mesmos modelos, mas contemplando adicionalmente o conjunto de informação com dados da estrutura a termo de taxa de juros de swap PRÉ-DI. O objetivo é verificar, assim como descrito na literatura internacional, se informações de variáveis financeiras tem a capacidade de incrementar o poder preditivo de projeções de variáveis macroeconômicas, na medida em que esses dados também embutem as expectativas dos agentes em relação ao desenvolvimento do cenário econômico. Adicionalmente, o mesmo procedimento aplicado para os dados brasileiros é aplicado sobre as informações dos Estados Unidos, buscando poder fornecer ao estudo uma base de comparação sobre os dados, tamanho da amostra e estágio de maturidade das respectivas economias. Como conclusão do resultado do trabalho está o fato de que foi possível obter um modelo no qual a inclusão do componente de mercado apresenta menores erros de projeção do que as projeções apenas univariadas, no entanto, os ganhos de projeção não demonstram grande vantagem comparativa a ponto de poder capturar o efeito de antecipação do mercado em relação ao indicador econômico como em alguns casos norte-americanos. Adicionalmente o estudo demonstra que para este trabalho e amostra de dados, mesmo diante de diferentes modelos econométricos de previsão, as projeções univariadas apresentaram resultados similares.

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Este artigo usa modelos lineares e não lineares de Índice de Difusão para prever, um período à frente, a taxa de crescimento trimestral do PIB agrícola brasileiro. Esses modelos são compostos de fatores comuns que permitem redução significativa do número de variáveis explicativas originais. Os resultados de eficiência preditiva apontam para uma superioridade das previsões geradas pelos modelos de Índice de Difusão sobre os modelos ARMA. Entre os modelos de Índice de Difusão, o modelo não linear com efeito threshold superou os resultados do modelo linear e do modelo AR.

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This study aims to evaluate the relationship between the export profile and the African GDP growth rate. Chapter 1 presents the literature on the subject and studies that analyze the specific case of Africa. There seems to be a consensus that exports contribute to economic growth. However, there is no consensus on the benefits that are incorporated from exported products. The divergence lies between the approach of the Natural Resources Curse, where concentration of exports in commodities does not contribute to economic growth. Another work line supports the idea there is no such relation. Chapter 2 presents, through descriptive analysis, macroeconomic and international trade data for African economies data. Based on data from 52 countries for the period 1990-2014, it can be observed that the African continent has improved in macroeconomic terms, with increased exports and economic growth rates, suggesting a positive relationship between the variables. Trade indicators show Africa's integration into the global economy, with European Union, USA, China and some emerging countries as main partners. In addition, the analysis showed that the export is concentrated in oil and agricultural commodities. Most African countries face a negative trade balance, depending of primary products exports with low added value and imports of manufactured goods. Finally, Chapter 3 presents an empirical research using panel data analysis. The results suggest, in general, evidences that exports are important for explaining the African economic growth rate of African economies can be stimulated by the expansion of the share of exports in GDP. The estimated coefficients are positive and statistically significant in both the fixed effect estimation, as the estimation by GMM System. The estimation of growth models for fixed or random effects indicates a direct and statistically significant relationship between export oil / minerals and the growth rate of African countries. Thus, the export profile turns out to be important to determine the growth rate. The results obtained from the estimates do not corroborate the literature arguments called Curse of Natural Resources for the period analyzed, since export natural resources, especially oil and minerals, were relevant to explain the performance of the growth rate of economies.

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O objetivo deste trabalho é caracterizar a Curva de Juros Mensal para o Brasil através de três fatores, comparando dois tipos de métodos de estimação: Através da Representação em Espaço de Estado é possível estimá-lo por dois Métodos: Filtro de Kalman e Mínimos Quadrados em Dois Passos. Os fatores têm sua dinâmica representada por um Modelo Autorregressivo Vetorial, VAR(1), e para o segundo método de estimação, atribui-se uma estrutura para a Variância Condicional. Para a comparação dos métodos empregados, propõe-se uma forma alternativa de compará-los: através de Processos de Markov que possam modelar conjuntamente o Fator de Inclinação da Curva de Juros, obtido pelos métodos empregados neste trabalho, e uma váriavel proxy para Desempenho Econômico, fornecendo alguma medida de previsão para os Ciclos Econômicos.

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Tendo por base o trabalho realizado por Hyde e Sherif (2010) com dados do mercado inglês, foi desenvolvido estudo com o objetivo de avaliar a capacidade do spread de curto e longo prazo da taxa de juros de funcionar como indicador do crescimento futuro do consumo no Brasil. Tanto Hyde e Sherif (2010) como outros estudos realizados em países desenvolvidos indicaram relação positiva entre o spread de juros de curto e longo prazo e o crescimento do consumo. Entretanto, as análises empíricas realizadas neste estudo para o caso brasileiro, apresentaram resultados divergentes do esperado pela teoria, indicando relação negativa entre o spread de juros e o crescimento do consumo. Em algumas análises, os estudos não indicaram relação entre as variáveis. Foram discutidas possíveis razões para estes resultados contraintuitivos, tais como tamanho reduzido da amostra, nível da taxa de juros no Brasil e liquidez do mercado futuro de juros. Adicionalmente foram analisados os modelos teóricos C-CAPM (Consumption-based asset pricing model) e o modelo de consumo habitual desenvolvido por Campbell e Cochrane (1999) com a adaptação proposta por Wachter (2006). Os resultados encontrados no modelo C-CAPM divergiram do esperado, já que a estimativa do coeficiente relativo de aversão ao risco apresentou sinal negativo. Por outro lado, os resultados obtidos no modelo de Wachter (2006) ficaram em linha com o esperado na teoria, tanto em relação à significância dos parâmetros como aos respectivos sinais e magnitudes.

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O presente trabalho tem como objetivo realizar um ensaio sobre crescimento econômico de longo prazo considerando diferentes tipos de modelos e avaliar a relação do governo com o crescimento de longo prazo. No Capítulo 1 é feita uma introdução sobre a teoria do crescimento moderno e quais os fatores foram identificados como capazes de contribuir para o crescimento do PIB per capita. Nos Capítulos 2 e 3 são apresentados os modelos de crescimento econômico de longo prazo de Solow-Swan (com taxa de poupança exógena) e o modelo de Ramsey (com otimização do consumo). O Capítulo 4 foca os diferentes tipos de função produção capazes de gerar ou restringir a criação de riquezas. O Capítulo 5 traz as funções produção contemplando o governo como variável explicativa. No capítulo 6 são desenvolvidas análises de modelos contemplando arrecadação de impostos e transferências a fim de se avaliar o impacto nas equações dinâmicas do sistema. No capítulo 7, são utilizados dados de PIB per capita, gastos per capita do governo e capital per capita de Alemanha, Brasil, China, Dinamarca, Estados Unidos e França para identificar a participação destes fatores no crescimento econômico.

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A situação conhecida como “Zero Lower Bound” ocorre quando a taxa de juros de curto prazo é muito baixa e os bancos centrais perdem seu principal instrumento de política monetária para estimular a atividade econômica. Nestas condições, políticas não convencionais são utilizadas como a expansão monetária (QE) e comunicados ao mercado sobre as intenções do banco central em um horizonte maior de tempo. O Japão enfrenta esta situação desde a década de 90 e tem utilizado largamente ambas. Após uma revisão da literatura a respeito, este trabalho investiga a eficácia dos QEs praticados pelo BOJ com os dados disponíveis através de autoregressão de vetores e conclui que não há evidência estatística sobre os resultados desejados. Dada a inabilidade de melhorar o crescimento econômico com inflação dentro de uma meta, sugere que trabalhos que conclusões robustas estatisticamente devem estar sujeitos à crítica de Lucas

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This Master s Thesis aims to use the theoretical models of growth with restricted balance of payments, specifically Kaldor (1970) and Thirlwall (1979) models, to analyze the behavior and the pattern of specialization of Brazilian exports and imports in the last years. It is observed that, in some periods, the pattern of specialization has contributed in restricting long-term growth of the Brazilian economy. It has been hypothesized that overall this is due to lack of structural transformation policies. To achieve this goal, it analyzed the performance of Brazilian exports and imports disaggregating them according to their technological content. The basis for comparison was a group of countries to which Brazil is inserted in, the BRIC. In this regard, the work is a comparative analysis by using descriptive statistics. It is concluded that the low rate of GDP growth experienced by Brazil since the 1980s can be explained in part by the decoupling of the Brazilian National Innovation System (NIS) and the Brazilian productive structure. This would be reducing the income elasticity of exports and raising imports, causing a pattern of specialization intensive primary commodities and labor and low-skill labor

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Desde fins da década de 70, com as crises do petróleo e a crise externa, ocorreram mudanças no sistema internacional de financiamento que levaram o sistema econômico brasileiro do “milagre econômico” à “década perdida”. Com isso, os anos 80 foram marcados por períodos de recessão, desequilíbrios internos, descontrole inflacionário, déficits no setor público, resultando em problemas macroeconômicos, os quais se tornaram herança para as próximas décadas. Sendo assim, nos anos 80, 90 e, parte dos anos 2000, a economia brasileira teve como principal foco políticas de visassem o ajuste econômico e a estabilização, deixando o crescimento econômico como segundo plano, fato que resultou em um baixo crescimento econômico, ou seja, baixas taxas do PIB real. Contudo, este fato foi contrariado a partir de 2004 quando o Brasil passou a apresentar taxas mais significativas de investimento, permitindo um crescimento do PIB superior a 5% a.a., sendo que para este período muitos economistas defendiam que a economia nacional poderia crescer de forma “sustentada”, sem causar pressões inflacionárias, a um nível de 4,5% a 5% ao ano. Assim sendo, nos dias atuais uma das abordagens com maior enfoque no ramo econômico é a questão do crescimento sustentável, o qual esteja dentro dos limites estruturais da economia brasileira, e com isso não gere pressões inflacionárias. Este questionamento ganhou força devido ao fato de que nos últimos anos o Brasil tem apresentado um crescimento acelerado, preocupando muitos economistas, os quais acreditam que este crescimento seja insustentável e contrariando outros, que defendem que, as taxas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) se dão em níveis muito baixos, inferiores ao crescimento permitido pelo potencial estrutural do Brasil, devido ao controle que é aplicado a esta taxa em relação à meta de inflação determinada... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Este trabalho tem como objetivo estudar a relação existente entre a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB, nas economias italiana, espanhola, portuguesa e grega. É propósito deste estudo contribuir para a literatura na área, com um estudo aplicado a economias que têm sido preteridas pelos investigadores, nomeadamente, as últimas três supramencionadas. Foi utilizado o rácio de iliquidez de Amihud (2002) para calcular a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB para monitorizar o crescimento económico dos países considerados. A correlação entre estas variáveis foi calculada, no período compreendido entre 1996 e 2015, utilizando o coeficiente de Spearman. O presente documento corrobora as conclusões dos trabalhos de Levine e Zervos (1998), Naes et al. (2011) e Apergis et al. (2015), indiciando que existe uma correlação negativa entre a iliquidez do mercado de capitais e a taxa de crescimento real do PIB, nas quatro economias estudadas. Para a Itália e a Grécia foi encontrada uma correlação negativa e forte. Nos casos de Espanha e Portugal, a correlação é mais fraca, ainda assim, negativa para um nível de significância de 5%.