930 resultados para breast câncer


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O Câncer de mama é um dos problemas de saúde pública mais importantes em nosso país. São estimados, para 2010, 49.400 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres. A estratégia de tratamento das pacientes com tumores de mama pode passar pelo uso de quimioterapia. A doxorrubicina é uma das drogas mais ativas para o câncer de mama, pertencendo ao grupo das antraciclinas. A família das antraciclinas apresenta como efeito colateral dano ao miocárdio que pode chegar a 36% dependendo da dose utilizada. O efeito sobre o miocárdio costuma ocorrer mais comumente durante ou logo após o último ciclo de quimioterapia podendo, entretanto ocorrer após vários anos do último ciclo de quimioterapia. O objetivo deste estudo foi analisar as alterações da função diastólica ventricular esquerda em mulheres usuárias de antraciclínicos no tratamento do câncer de mama. Realizamos um estudo prospectivo, em uma coorte de mulheres entre 18 e 69 anos, com câncer de mama e indicação de quimioterapia com doxorrubicina. Acompanhamos por período não inferior a 18 meses um grupo de 38 pacientes que cumpriram os critérios de elegibilidade. A dose de doxorrubicina utilizada variou de 50 a 60 mg/m/SC. Todos os pacientes são do sexo feminino, e portadores do tipo histológico carcinoma ductal infiltrante. Duas pacientes faleceram durante o estudo, de causa não cardíaca. Em nossa avaliação, ao final do estudo observamos que os parâmetros: dimensões do átrio esquerdo, dimensões do ventrículo esquerdo na diástole, dimensões do ventrículo esquerdo na sístole, velocidade da onda E, relação da fase de enchimento rápido pela sístole atrial, velocidade diastólica tardia do anel mitral, velocidade diastólica precoce do anel mitral, tempo de desaceleração e a relação da velocidade de enchimento rápido precoce de VE pela velocidade diastólica precoce do anel mitral demonstraram serem parâmetros de grande utilidade para seguimento da lesão cardíaca por antraciclínicos. Já o que não ocorreu com: a fração de encurtamento, fração de ejeção, volume do AE, volume do AE corrigido pela superfície corporal, velocidade diastólica tardia, tempo de relaxamento isovolumétrico, velocidade sistólica do anel mitral, que não apresentaram alterações significativas neste estudo. A análise da função diastólica utilizando o ecocardiograma mostrou ser um método eficaz, que em conjunto com a da função sistólica possibilita detectar precocemente o possível dano miocárdico, oriundo ao uso da quimioterapia com antraciclínicos, favorecendo uma intervenção terapêutica precoce e adequada.

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Introducción: El cáncer de seno es la primera causa de cáncer entre las mujeres, además es la primera causa de muerte por cáncer entre las hispanas y la segunda entre otras razas, sin contar con el gran impacto social y económico que conlleva esta patología. Esto motiva la realización de estudios propios, que permitan ampliar nuestro conocimiento y aportar a la literatura colombiana, una publicación que refleje los factores asociados a la recaída en el cáncer de mama. Métodos: Estudio observacional analítico retrospectivo de casos y controles en el que se tomaron 267 historias clínicas de pacientes con diagnóstico de cáncer de seno, clasificadas según estadio clínico y expresión molecular del tumor, se analizaron los factores más fuertemente asociados a la recaída. Resultados: La población total consistió en 267 mujeres de las cuales 58 presentaron recaída, con un relación caso – control, 1:3. Al evaluar los grupos se evidencia homogeneidad en cuanto a edad, tipo de neoplasia, paridad e histología con lo que concluimos que estos grupos son comparables. Se presentó una tasa de mortalidad de 13,8 % en las pacientes que presentaron recaída tumoral vs un 0% de mortalidad en aquellas pacientes sin recaída. Adicionalmente se evidencia una relación entre la presencia del receptor HER 2 y recaída tumoral, que aunque no es estadísticamente significativa (p = 0.112) es importante tener en cuenta por su significancia clínica. Por su parte la presencia de receptor de estrógenos y progestágenos no es un predictor de recaída. La realización de cirugía se muestra como un factor de protección (OAR: 0.046 p = 0.008). Finalmente se encontró una asociación estadísticamente significativa como variables de asociación a recaída tumoral: la edad (p=0.009), el estadio clínico en el momento del diagnóstico (p= <0.001) y la clasificación molecular del tumor (p= 0.016). Conclusiones: Se identificaron como factores asociados a recaída tumoral en pacientes con cáncer de mama de una institución de Bogotá, Colombia a: la edad, el estadio clínico en el momento del diagnóstico y la clasificación molecular del tumor, confirmando la agresividad de los tumores triple negativos. Todos los hallazgos son compatibles a lo descrito en la literatura mundial. Esto permite definir la necesidad de generar en nuestro país estrategias de salud pública, que permitan la educación a todos los grupos etarios para el tamizaje en población joven que está siendo afectada, la detección en estadios tempranos del cáncer de mama, asociados a priorización del manejo y mejoras en la ruta de atención de las pacientes que permitan impactar positivamente en el desenlace y calidad de vida de las mujeres con esta patología. Adicionalmente estos resultados impulsan a la continua investigación de nuevas tecnologías y medicamentos que permitan combatir los tumores más agresivos molecularmente hablando.

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This study is an exploratory descriptive study with a quantitative approach. The objective was to identify the actions for the early detection of breast cancer conducted by the health professionals of the Family Health Strategy in the Trairi region of the State of Rio Grande do Norte, Brazil. The research was conducted in nine municipalities of the region. Data were collected by means of a questionnaire with 52 Family Health Strategy professionals, 30 nurses and 22 physicians, that work in the region. Analysis was conducted using descriptive statistics. The results were organized and discussed in three areas: Knowledge about the early detection of breast cancer; Actions for early detection detection of breast cancer, and Difficulties experienced in the screening actions for breast cancer. The results indicate that these professionals (100%) have knowledge of the signs and symptoms of breast cancer and that the majority (96,2%) conduct screening actions in accordance with the recommendations of the Ministry of Health. However, a considerable number (55,8%) of these professionals encounters difficulties while conducting the screening procedures in his work setting. The difficulties varied from those of a personal nature to those of access to the procedure, such as the unavailability of sufficient quotas of screening exams. We conclude that the majority of health professionals execute the screening actions for breast cancer in their work settings according to the recommendations of the Ministry of Health, even though they encounter difficulties in the conclusion of the mammography and ultrasound exams, essential procedures in the early detection of breast cancer. We understand that these professionals demonstrate knowledge of secondary prevention even though they do not execute all the actions necessary for early detection primarily because they are impeded by the blockage of access to exam quotas. We conclude that, in spite of the difficulties experienced, the procedures for the early detection of breast cancer are being executed by the majority of the Family Health Strategy professionals in the Trairí region, specifically the clinical examination of the breast, orientation of breast self examination, requests for mammography and ultra sound examinations. Measures are needed that can mediate the difficulties, that will permit the realization of secondary prevention procedures with the population at risk in the region. We suggest training and actualization courses on the complete screening process that includes a wide discussion of the new legislation that provides the mammography exam for women over 40 years. We believe that the acquisition of such a work perspective for the early detection of breast cancer, along with knowledge of health vigilance and of breast cancer, will enhance integral health care of women that constitutes an aim of the nurse and the family health team

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One of the known risk factors for abuse and neglect of the elderly is the decrease in functionat capacity, contributíng to self care dependency of instrumental actívities of daily living and basic activities of daily Itving (OMS, 2015). Methods: Cross-sectional study with non probabilistíc sample of 333 elderly, performed in a hospital, homes and day centers for the elderly. The data collectíon protocol tncluded socio-demographic data, Questíons to elicit Elder Abuse (Carney, Kahan B Paris, 2003 adap. By Ferreira Alves & Sousa, 2005), scale of instrumental actívi - ties of daily living Lawton and Brody and Katz index to assess the levei of independence in actívities of daily living. Objectives: To evaluate the assodation between abuse and neglect in the elderly, instrumental actívitíes of daily living and levei of independence in actívitíes of daily living. Results: Emotional abuse is signifícantty correlated with the levei of independence in activities of daity Uving (p = 0. 000), older peopie with less independence tend to have higher leveis of emotional abuse. The total abuse is signtficantly correlated with the leveis of independence in activittes of daily living (p = 0. 002), less independent elderty tend to suffer greater abuse and neglect. There were no statistically significant associations between abuse and neglect and instrumental activities of daily l1v1ng. Conclusions: The less independent elderly are more vulnerable to situatíons of abuse and neglect, being more exposed to emotional abuse. These results point to the need for health professionals/ nurses develop prevention interventions, including strategies to support carers and early screentng tn less independent elderly. Keywords: Elder abuse. Negligence. Nursing care. Frail elderly. PREVALENCE OF SURGICAL WOUND INFECTION AFTER SURGERY FOR BREAST CÂNCER: SYSTEMATIC REVIEW C. Amaral3, C. Teixeira"'1', F. Sousa'', C. Antãoa "Polythecnic Institute o f Bragança, Bragança, Portugal; bEPI Unit, Public Health Institute, University of Porto, Portugal. Contact details: catarinaisabeln.amaraliSsmaU.com Introduction: Breast câncer is one of the most common mahgnant pathology in European countries, as Portugal, where annual inddence is around 90 new cases per 100,000 women. Breast surgery is the usual treatment for this pathology, however such procedure can be complicated by the infection of surgical site. Objectives: To know the prevalence and determtnants of surgtcal wound infection after breast surgery. Methods: We conducted a systematic review by searching of the Web of Sdence electronic database for articles published over the last s1x years 1n developed countries. Over three hundred dtatíons were obtained and after excludtng citations with reasons, fíve artícles met our inclusion criteria and were included in the present review. Results: Prevalence of surgical wound infection varied across studies between 0. 1% and 12. 5%. Bilateral mastectomy is assodated with higher prevalence of wound infectíon than unilateral mastectomy (3. 6% vs 3, 3%), lumpectomy with immediate breast reconstruction (IBR) is related with higher frequency of wound infectíon than surgery with no IBR (0, 5% vs 0, 1%), also, mastectomy with IBR is associated with higher prevalence of wound infectíon than mastectomy wtth no IBR (1, 5% vs 0, 3%) and breast surgery followed by axiltary lymph nade dissectíon is related with higher prevalence of wound infection than surgical procedures wtth no axillary lymph node dissection (2, 82% vs 1, 66%). Conclusions: Nurses that provide post-operatíve care to women after breast surgery should be aware about risk of wound tnfectíon, partícularly after more invasive procedures.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima para 2030, 27 milhões de casos incidentes de câncer. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, foram estimados 518.510 casos novos de câncer para os anos de 2012 e 2013. Dessa estimativa, 52.680 correspondem ao câncer de mama (CM), com um risco estimado de 52 novos casos a cada 100.000 mulheres. O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo todo. Hoje se sabe que o tratamento para o CM pode levar ao surgimento de diferentes efeitos adversos tardios, entre eles a osteoporose. Uma das principais causas de surgimento da osteoporose é a menopausa precoce, que ocorre através da diminuição da concentração de estrogênio sérico. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos na matriz óssea induzidos pela quimioterapia, simulando um tratamento para o CM, em ratas Wistar.Ratas Wistar, com aproximadamente 3 meses de idade, foram divididas em: grupo controle e grupo que recebeu quimioterapia com poliquimioterápico docetaxel + ciclofosfamida (TC). A quimioterapia foi administrada em 4 ciclos, com intervalo de 1 semana entre eles. Os ratos foram submetidos à eutanásia 5 meses após o término do tratamento, para que os efeitos tardios pudessem ser avaliados. Vários estudos foram conduzidos: dosagem sorológica de estradiol, ensaios histológicos através de imunohistoquímica, micro-fluorescência de Raios-X, micro-tomografia computadorizada. Além de microscopia eletrônica de transmissão e varredura.Analisando os resultados obtidos em conjunto, sugere-se que a etapa inicial para o desenvolvimento da osteoporose, causada pelo poliquimioterápico TC, seja a diminuição da função ovariana. Este evento leva à diminuição da concentração de estrogênio sérico, o que causa a atrofia uterina. Concomitante a estes fatos, o TC causa redução na concentração de zinco no tecido ósseo. Estes resultados associados causam um desequilíbrio na relação osteoblastos/osteoclastos no osso. A redução do estrogênio leva à diminuição da apoptose de osteoclastos, enquanto que a redução do zinco inibe a função dos osteoblastos. Este desequilíbrio interfere no turnover do osso, de forma a aumentar a reabsorção óssea. Deste modo, o percentual de osso fica reduzido, as trabéculas tornam-se mais finas e espaçadas. O endpoint deste processo é a osteoporose.A administração dos poliquimioterápicos docetaxel e ciclofosfamida em conjunto leva a diminuição da massa óssea, a adelgaçamento das trabéculas e o aumento do espaço entre elas. Estas observações sugerem que realmente as ratas tratadas com TC apresentam osteoporose. Concluímos que tanto o estrogênio quanto o zinco têm papel fundamental no desenvolvimento desta patologia após quimioterapia com TC.

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Dentre os diversos tipos de câncer agressivos, o câncer de mama é o mais comum em mulheres. Mutações hereditárias e adquiridas, assim como alterações epigenéticas atuam em sinergia na carcinogênese mamária e na progressão tumoral. A proteína P53 é uma supressora de tumor e possui uma atuação fundamental na integridade genômica. Apesar do vasto conhecimento sobre o controle da P53 a nível de proteína, ainda pouco se sabe sobre o controle transcricional do gene TP53. A série 21T, uma série de 4 linhagens celulares originadas da mama da mesma paciente, representando diferentes estágios de progressão tumoral mamária, é um eficiente modelo para investigação das alterações epigenéticas e suas influências na expressão gênica ao longo da progressão do câncer de mama. Nós analisamos a organização do domínio do gene TP53 através da técnica de arranjo de DNA, em diversas linhagens celulares de câncer de mama e linhagens controle, e realizamos uma tentativa de caracterizar estes elementos de DNA nas linhagens controle não-tumorais HB2 e MCF10A e nas tumorais MCF-7, MDA-MB-231, T47D, através dos marcadores epigenéticos de eucromatina, H4Ac, e heterocromatina, H3K9me3. Ainda analisamos a ligação de proteínas à região associada à matriz nuclear (MAR), denominada MAR 2, e a possível ligação da proteína ligante à matriz nuclear (MARBP), PARP-1, através de ensaios de gel shift (EMSA). Detectamos que na linhagem controle epitelial mamária, HB2, o gene TP53 está posicionado num domínio de DNA relativamente pequeno, aproximadamente 50 kb, delimitado por dois sítios de fixação à matriz nuclear. Interessantemente, esta estrutura de domínio se apresentou radicalmente diferente nas linhagens de câncer de mama estudadas, MCF7, T47D, MDA-MB-231 e BT474, nos quais o tamanho do domínio estudado estava aumentado e a transcrição do TP53 diminuída. Os enriquecimentos com os marcadores epigenéticos de cromatina H4Ac e H3K9me3 estão diferentemente distribuídos nas MARs nas linhagens celulares. Surpreendentemente, a MAR 2 apresentou uma ligação altamente específica, o que poderia representar a atuação de fatores transcricionais envolvidos na organização da cromatina. Através de programas de bioinformática, detectamos putativos sítios para interessantes fatores de transcrição, tais como o c/EBP-beta e c-myb, que poderiam atuar em cis regulando a expressão do gene TP53 e outros flanqueadores. Nós propusemos um modelo para a organização da cromatina na região de domínio do gene TP53 com os genes flanqueadores. Através da série 21T, detectamos uma hipometilação global genômica, nas células cancerosas 21NT e 21MT1. Uma importante diminuição da expressão global do marcador H4Ac nas células metastáticas 21MT1, foi detectada em relação às outras linhagens. Os níveis de RNAm das principais enzimas relacionadas as modificações epigenéticas são consistentes com as observadas hipometilação genômica e hipoacetilação. Através de microscopia confocal, verificamos que o marcador H4Ac está localizado, na maior parte na periferia e o marcador H3K9me3, pericêntrico nos núcleos tumorais. Por fim, verificamos que o promotor P1 do gene TP53 apresenta um estado de cromatina aberta, e a expressão do gene TP53 é similar em todas as células da série 21T.

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Dissertação mest. em Imagiologia Médica, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univ. do Algarve, 2006

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INTRODUCCIÓN Actualmente las supervivientes de cáncer de mama viven durante más tiempo. Sin embargo, los tratamientos utilizados presentan importantes efectos secundarios que afectan y marcan su calidad de vida. Numerosos estudios han mostrado que el ejercicio es una herramienta apta, segura y efectiva reduciendo algunos de estos efectos secundarios y, en suma, mejorando la calidad de vida de estas pacientes, aspecto que presenta al ejercicio físico como una intervención integral para ellas. Por el contrario, se ha observado que las supervivientes de cáncer de mama reducen la cantidad de ejercicio que realizan después de dichos tratamientos. Por ello, el objetivo de este proyecto es examinar los efectos de un programa integral de ejercicio en la calidad de vida y la cantidad de ejercicio físico que realizan las pacientes con cáncer de mama en su tiempo, tras finalizar sus tratamientos. MATERIAL Y MÉTODOS Se diseñó un Ensayo Clínico Aleatorizado. Noventa pacientes diagnosticadas de cáncer de mama en estadios tempranos que habían terminado sus tratamientos de radioterapia y quimioterapia recientemente, fueron reclutadas por la Universidad Politécnica de Madrid, desde enero de 2013 hasta junio de 2014. Las pacientes fueron aleatorizadas tras las mediciones iniciales al grupo control (tratamientos habituales) o grupo intervención, durante tres meses. La intervención consistió en 24 clases de ejercicio combinando práctica aeróbica y de fuerza con el fin de reducir los efectos secundarios de dichos tratamientos. La calidad de vida, la cantidad de ejercicio físico realizado en tiempo de ocio, VO2max, la fuerza, la movilidad articular del hombro, la fatiga, la depresión y la ansiedad fueron medidos al inicio y después de los tres meses en todos los pacientes. RESULTADOS Un total de 89 pacientes con una media de 49.06±8.75 de edad fueron finalmente analizadas. El grupo intervención (n=44) mostraron significativamente mejores resultados en calidad de vida (p=0.0001; d=0.85), cantidad de ejercicio en tiempo de ocio (p=0.0001; d=2.77), en variables de la composición corporal, en variables físicas y en variables psicológicas comparado con el grupo control (n=45). Además, se observó una correlación significativa entre la calidad de vida y el ejercicio realizado en tiempo de ocio en el grupo intervención (r= 0.58; p=0.001), que no fue patente en el grupo control. Se observaron cambios significativos en el grupo de intervención relativos a la composición corporal, con aumento de la masa muscular (p=0.001) y reducción de la masa grasa (p=0.0001). Tanto las variables físicas como psicológicas también mostraron diferencias significativas a favor al grupo de intervención en las comparaciones entre grupos. CONCLUSIONES Según estos resultados, un programa de ejercicio físico específico es una intervención integral que mejora los hábitos y la calidad de vida de las supervivientes de cáncer de mama, lo que reduce determinados efectos secundarios de los tratamientos y aumenta la salud física y psicológica general de estas mujeres. Este tipo de intervenciones pude ser una herramienta barata y efectiva para ofrecer a los pacientes, integrada en los tratamientos habituales. ABSTRACT INTRODUCTION It is well known that breast cancer survivors are living longer. However, breast cancer treatments present serious side effects, which could affect breast cancer survivors’ (BCS) health and quality of life (QoL). Exercise has been presented as a feasible, safe and effective tool in reducing some of these side effects and to improve survivors’ QoL, acting as an integrative treatment for them, although it has been observed that BCS reduce their leisure time exercise (LTE) levels. Therefore, the aim of this study was to examine the effects of an integrative exercise program in QoL and LTE in BCS after the completion of their adjuvant treatment. MATERIAL AND METHODS A randomized controlled trial (RCT) was designed. Ninety patients diagnosed with an early stage of breast cancer and who recently finished chemotherapy and radiotherapy treatments were recruited by the Technical University of Madrid from January 2013 to June 2014. Patients were randomized after baseline assessments to the intervention group (IG) or to the control group (CG) (usual care) for three months. The Intervention consisted in 24 supervised exercise classes, combining aerobic and resistance exercises in order to reduce the most common side effects of the treatments. QoL, LTE, body composition, VO2max, strength, shoulder range of motion, fatigue, depression and self-esteem were measured in all the patients at baseline and after three months. RESULTS A total of 89 patients aged 49.06±8.75 years were finally assessed. IG (n=44) showed significant better results in QoL (p=0.0001; d=0.85), LTE (p=0.0001; d=2.77), in body composition, in the physical variable and in psychological outcomes, compared with the CG (n=45). In addition, a correlation between QoL and LTE (r= 0.58; p=0.001) was found in the IG, while CG did not show this correlation. Significant changes in body composition were observed in the group comparisons, especially in lean mass (p=0.001) and body fat mass (p= 0.0001). Positive changes were also observed in the physical and psychological variables in comparisons between groups. CONCLUSIONS These results suggest that this exercise program may be an integrative intervention, which is able to improve QoL and LTE levels in breast cancer survivors, reducing breast cancer side effects of treatments and improving their physical and psychological general health. Exercise may be an effective and inexpensive strategy to be included in patients integrative care.

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Esta pesquisa objetivou compreender o itinerário terapêutico de quatro mulheres com câncer de mama, no que concerne à trajetória assistencial na busca por cuidado no SUS de Volta Redonda, procurando perceber em que medida elas tiveram suas necessidades, relacionadas ao processo de adoecimento, atendidas pelos serviços de saúde, tendo como eixo norteador a integralidade em saúde. O objeto do estudo foi construído a partir do entendimento do câncer de mama como um problema de saúde pública, da contextualização do programa de controle do câncer de mama e da reflexão sobre avaliação, integralidade e itinerários terapêuticos como prática avaliativa no campo da saúde. Como trajetória metodológica, para o alcance dos objetivos propostos, a opção foi desenvolver um estudo de natureza qualitativa, empregando a história de vida como abordagem central. Nesta perspectiva, para o trabalho investigativo e interação com as quatro mulheres, visando à narrativa de suas experiências, foi utilizada a técnica de entrevista aberta na coleta de dados, com ênfase na etapa da vida após a descoberta do câncer de mama e a busca de cuidado nos serviços de saúde. As entrevistas, complementadas pelos dados dos prontuários e do diário de campo, constituíram- se como o material empírico para proceder às análises, visando, sobretudo, a apreender os atributos de integralidade na dimensão da organização dos serviços de saúde e nos conhecimentos e práticas dos profissionais de saúde. Também se buscou analisar o cumprimento dos objetivos do Programa Nacional de Controle do Câncer de Mama, em Volta Redonda, tendo em vista que as ações aí propostas representam um conjunto de prescrições para reversão da atual situação da doença no país. Pode-se evidenciar, nas análises, que o cuidado em saúde dedicado a essas mulheres com câncer de mama está muito distante do princípio da integralidade que nos orienta e que defendemos como bandeira de luta. Nesse sentido, são várias as pistas nas narrativas que nos levam a afirmar que os serviços e práticas profissionais não estão organizados para proteger essas mulheres, garantindo as respostas necessárias a suas demandas, pautadas no princípio da integralidade e nos direitos e valores relacionados à defesa da vida humana. Percebe-se um quadro de retardamento do diagnóstico e tratamento, com dificuldade no acesso a diversos procedimentos envolvidos nesse cuidado como exemplos, a mamografia, o resultado do exame histopatológico e a cirurgia de mama. O exame clínico da mama não é realizado ou valorizado na atenção básica, além de que, as práticas das unidades especializadas continuam centradas na atenção médica, com ênfase na doença, não existindo equipe multiprofissional para o atendimento às demandas psicológicas, sociais, etc. Além disso, constatou-se a falta de serviços de referência de reconstituição de mama, imprescindível no cuidado, quando se trata de garantia de atenção integral. Concluímos que é fundamental que a equipe gestora local repense a organização dos serviços e das práticas nos diversos níveis de complexidade do SUS de Volta Redonda, no atendimento às mulheres com câncer de mama e apoio a suas famílias, na perspectiva da integralidade e do direito à saúde. Por fim, o estudo defende o itinerário terapêutico como importante prática avaliativa em saúde, amistosa à integralidade, que pode ser incorporada ao cotidiano do SUS.

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As lesões impalpáveis da mama que muitas das vezes são assintomáticas, podem corresponder à um estágio de progressão de câncer difícil de ser detectado, durante os exames de rotina de palpação da mulher. O único método possível para a descoberta dessas lesões é através dos exames de imagem da mama, de modo geral, através da mamografia, que geralmente ocorre após os 45 anos. Devido a esses fatores, lesões impalpáveis, são frequentemente, descobertas apenas quando o estágio de desenvolvimento da doença já está avançado e as intervenções terapêuticas são menos reparadoras. Com a finalidade de iniciar a caracterização de tumores impalpáveis iniciais, objetivamos analisar o perfil genético (mutação) e epigenético (metilação de região promotora) de regiões do DNA relacionadas ao gene supressor tumoral TP53, provenientes de biópsias de mulheres residentes do Estado do Rio de Janeiro. Neste trabalho, foram investigadas 34 amostras de tecido de tumor de mama, por sequenciamento de DNA, nos exons de 5 a 8 do gene TP53. Nesta região, não foi encontrada nenhuma mutação. Este resultado pode estar relacionado ao tipo inicial de lesão, de acordo com os dados radiológicos das lesões de categorias 3 e 4 da escala BIRADS. Para verificar o estado de metilação da região promotora do gene TP53, analisamos 30 pares de amostras (sangue e tumor) de pacientes com suspeita de câncer de mama, pela técnica MSP-PCR. Nenhuma amostra tumoral apresentou alteração no estado de metilação na região promotora do gene TP53, quando comparada à amostra normal. Um motivo possível para a disparidade de resultados em relação à outros trabalhos pode ter sido a utilização da técnica. A caracterização das lesões impalpáveis apenas foi iniciada neste trabalho, no qual pudemos constatar que a mutação em TP53 pode ser um evento mais tardio. Portanto, a lesão mamária, em suas diferentes formas, continuará a ser o assunto investigado por nosso grupo, ampliando o número de amostras e alcançando melhor conexão da conduta e dos métodos clínicos já existentes, com as novas possibilidades de diagnóstico via marcadores moleculares em tumores e fluidos biológicos

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Devido a sua alta incidência, mortalidade e custos elevados, o câncer de mama feminino é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Sua etiologia envolve uma interação de diversos fatores denominados de risco os quais podem ser ambientais e genéticos. A história familiar positiva para câncer de mama é um importante fator de risco para o desenvolvimento dessa patologia. Conhecer esses fatores e as medidas de proteção permite que mulheres com risco elevado possam criar estratégias pessoais que venham minimizar os danos causados pela doença. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivos avaliar o nível de conhecimento de mulheres acerca do risco de desenvolverem câncer de mama em decorrência do vínculo familiar com a população portadora desta neoplasia matriculada no Hospital do Câncer III, unidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA) especializada no tratamento e controle do câncer de mama, localizada no município do Rio de Janeiro, Brasil; descrever as características sociodemográficas das mulheres familiares de pacientes portadoras de câncer de mama e descrever a história reprodutiva e hormonal, bem como seus hábitos de cuidado com a saúde. Metodologia: trata-se de um estudo exploratório sob a perspectiva quantitativa, transversal e descritiva com 52 mulheres que acompanhavam suas familiares internadas em unidade clínica e cirúrgica do Hospital do Câncer III. A coleta de dados ocorreu no período entre julho e agosto de 2011. A técnica de amostragem adotada foi a não probabilística, intencional Para o cálculo amostral aplicou-se a fórmula de população infinita. Foram selecionadas as seguintes variáveis para compor o estudo: aspectos sociodemográficos, aspectos da vida reprodutiva e hormonal, aspectos de cuidados com a saúde e aspectos de esclarecimento relacionados à patologia/doença. Realizou-se entrevista estruturada com utilização de um formulário composto por 63 questões. A descrição das variáveis foi feita através de frequência simples e porcentagem. Resultados: 61,5% eram filhas, 34,6% eram irmãs e 3,8% eram mães, 40,4% moram no município do Rio de Janeiro, 86,4% encontram-se na faixa etária entre 29 e acima de 51 anos de idade, 32% são pardas, 46,1% apresentavam 2 grau completo, 46,2% são do lar, 15,4% tiveram menarca precoce, 7,7 % tiveram na menopausa tardia, 7,7% fizeram Terapia de Reposição Hormonal, 38,5% nunca engravidaram, 3,8% engravidaram após 30 anos, 3,8% não amamentaram, 42,4% usam anticoncepcional hormonal por mais de 5 anos e 40,4% nunca fizeram descanso ou faz por tempo inferior a 6 meses, 7,7% e 7,6% nunca fizeram e apresenta mais de 24 meses que fizeram exame ginecológico. Quanto ao grau de esclarecimento 34% concordaram com as afirmativas sobre fatores de risco, 65% concordaram com medidas preventivas e os profissionais de saúde foram os que mais transmitiram informação sobre o câncer de mama. Conclusão: ser familiar de primeiro grau associado à falta de esclarecimento sobre a doença torna essas mulheres mais vulneráveis em relação à população geral feminina. Torna-se oportuno para a enfermagem estratégias educativas que visem à promoção da saúde e que contribuam para a modificação do panorama da doença, em razão da detecção mais precoce.

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[Es]El propósito de este trabajo es realizar una revisión sistemática de las intervenciones de grupo llevadas a cabo con mujeres con cáncer de mama y comprobar en qué medida mejoran la calidad de vida de estas pacientes. Actualmente, debido a la creciente incidencia de este tipo de neoplasia, es preciso evaluar las intervenciones de las que se disponen para lograr un tratamiento efectivo, eficaz y eficiente. Para ello, la revisión se realizó empleando las bases de datos más relevantes, como PubMed, Scielo, Fundación Index y Cochrane Library, de manera que se seleccionaron 14 de los 24 artículos encontrados, rechazando 10 por no cumplir los objetivos del presente trabajo. Los resultados hallados mostraron que las intervenciones que se utilizaron para mejorar los factores psicológicos y sociales, fueron las más utilizadas, logrando mejorar el estado psicosocial de las pacientes. El resto de intervenciones grupales encontradas en esta revisión se empleó para reducir el dolor de las participantes, logrando disminuirlo y controlarlo. Para realizar estas valoraciones, los autores de los estudios analizados emplearon cuestionarios y escalas como el EORTC QLQ-C30, el EORTC QLQ-BR23, el HADS, el POMS, el STAI y la escala EVA. Finalmente se puede concluir que a pesar de la ayuda que estas intervenciones grupales suponen en la mejora de la calidad de vida para la paciente con cáncer de mama, estas no aumentan su supervivencia.

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O objetivo desta tese é analisar experiências de adoecimento e seus desdobramentos na vida cotidiana, a partir do relato de mulheres que tiveram câncer de mama e realizaram tratamento médico. A maior parte da pesquisa de observação participante foi realizada numa associação de apoio durante os anos de 2005/2006. Neste período acompanhei as atividades propostas por um grupo de profissionais de saúde voluntários interessados em resgatar a auto-estima destas mulheres. Analiso o diálogo estabelecido entre tais profissionais e as freqüentadoras da associação, em sua quase totalidade constituída por mulheres de classes populares, a fim de perceber valores que norteiam comportamentos e discursos sobre a doença. Além do registro de uma relação hierarquizada entre profissionais e leigos, analiso o diálogo (mais igualitário) das mulheres entre si e suas reflexões a respeito de suas vidas, formulando concepções etiológicas acerca da doença que as atingiu, assim como sobre o momento em que suas vidas se encontravam quando da descoberta do câncer. Uma vez finalizado o percurso terapêutico, de volta para casa, as estratégias adotadas consistem em retomar sua vida como era ?antes?. As formas cotidianas da gestão das marcas do câncer no corpo são analisadas do ponto de vista de minhas informantes e tratam de temas relativos à conjugalidade e ao trabalho doméstico. Enfim, trato do sofrimento instituinte de certo tipo de feminilidade.

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O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de neoplasia mais comum em mulheres no estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para câncer de mama e pulmão. Não há informação disponível sobre a qualidade dos exames utilizados para prevenção do câncer do colo do útero nos municípios fluminenses. O trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das unidades laboratoriais e a cobertura de exames e a performance da rede de laboratórios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro, segundo regiões mesopolitanas e municípios, no que diz respeito aos exames citopatológicos realizados no âmbito do SUS, considerando a qualidade, a normalização dos procedimentos e a gestão do laboratório e propor melhorias. A pesquisa usa um desenho de estudo do tipo transversal incluindo dados relativos ao funcionamento dos laboratórios que fazem exame papanicolaou no âmbito do SUS no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo com dados secundários, já coletados para atender a ação de avaliação dos laboratórios de citopatologia no âmbito do SUS, nesse trabalho também é usada a abordagem ecológica para estimar a cobertura dos exames em relação à população-alvo do programa de rastreamento de câncer de colo de útero. A rede de laboratórios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro não teve desempenho satisfatório. As regiões que tiveram laboratórios com melhor desempenho foram Baia da Ilha Grande e Baixada Litorânea e aquelas com laboratórios de pior desempenho foram Médio Paraíba e Noroeste. Os critérios avaliados com melhor desempenho foram da dimensão qualidade e o mais fraco desempenho foi observado para os critérios da dimensão normalização. A dimensão de gestão de laboratórios teve desempenho regular. Um relevante achado desse estudo foi a insuficiente qualidade da leitura de lâminas, inclusive procedimentos de releitura, que pode ser explicado pela suposta falta de capacitação dos profissionais em todo o processo exigido desde a identificação, fixação, e formas de encaminhamento do material até a chegada aos laboratórios. Com relação à cobertura, alguns municípios se aproximam do parâmetro (0,30) porém, embora este dado revele a capacidade da rede estadual do rio de Janeiro de ofertar exames, é preciso que ele seja analisado em conjunto com as situações de citologia anterior e tempo da citologia anterior para verificação da periodicidade da oferta e o melhor dimensionamento do alcance da população alvo assim como a abrangência da rede laboratorial de cada município. Conclusão: Os dados mostram repetição desnecessária de exames citopatológicos, o que implica custos injustificados e uma situação ainda mais deficitária de alcance das ações do que tem revelado o indicador razão. Ocorrendo principalmente em regiões com predominância de laboratórios privados. A expansão da cobertura com base na periodicidade recomendada do exame é relevante no quadro estadual encontrado e deve vir associada a iniciativas que garantam a qualidade no processo de coleta e análise do material, bem como a adequada capacitação dos profissionais para adoção de condutas recomendadas para as lesões identificadas.

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Este estudo teve como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos para o câncer de mama feminino, com ênfase no papel de variáveis relacionadas aos serviços de saúde. Foram analisadas 782 mulheres com câncer invasivo da mama e submetidas à cirurgia curativa, que realizaram tratamento cirúrgico e/ou terapia complementar no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, com diagnóstico da doença entre 1998 e 2000. O recrutamento dos casos foi efetuado a partir de busca ativa nos registros médicos de todos os serviços de saúde que prestam atendimento em oncologia na cidade. O seguimento foi realizado mediante retorno aos prontuários e complementado por busca no banco do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), contato telefônico e consulta de situação cadastral no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). As principais variáveis analisadas foram: cor da pele, idade ao diagnóstico, tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos, estadiamento, cidade de residência e variáveis relativas aos serviços de saúde, entre outras. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliação dos fatores prognósticos. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida específica em cinco anos de 80,9%, sendo identificados tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares como importantes fatores prognósticos associados de forma independente à sobrevida pela doença na população de estudo (HR=1,99, IC95%: 1,27-3,10 e HR=3,92, IC95%: 2,49-6,16, respectivamente). No segundo artigo, quando consideradas as variáveis relativas aos serviços de saúde, foi verificada pior sobrevida para as mulheres assistidas no serviço público, embora com significância limítrofe (p=0,05), e para aquelas que não tinham plano privado de saúde, apesar de não significativa (p=0,1). As funções de sobrevida não ajustadas e estratificadas por natureza do serviço de saúde exibiram sobrevida mais desfavorável para as mulheres não brancas e para os casos com nenhum ou menos de 10 linfonodos isolados somente no serviço público, embora com significâncias estatísticas apenas marginais (p=0,09 e p=0,07, respectivamente). Na análise multivariada, foi observado maior risco de óbito nas mulheres que não fizeram uso de hormonioterapia apenas para os casos assistidos no serviço público (HR=1,56; IC95%: 1,01-2,41), independentemente do tamanho tumoral e do status ganglionar axilar. Tais achados sugerem desigualdades sociais e disparidades na prevenção primária e secundária da doença na região estudada, com desvantagem para o serviço público de saúde, enfatizando a maior necessidade de esclarecimento sobre a doença, assim como de diagnóstico e tratamento dos casos em estádios mais precoces. Destacou-se, ainda, o valor de se trabalhar com informações produzidas pelos serviços de saúde responsáveis pela assistência oncológica no país, possibilitando a caracterização do perfil e da sobrevida das pacientes assistidas e fornecendo subsídios aos órgãos competentes do setor saúde local para nortear a adoção de estratégias de prevenção direcionadas ao controle da doença na população avaliada.