974 resultados para anti-PGL-I serology
Resumo:
Esse estudo investiga a infecção subclínica de Mycobacterium leprae em pacientes infectados e não infectados pelo HIV, através da dosagem de anticorpos anti-PGL-I, e avalia se existe uma possível correlação dos resultados sorológicos encontrados com o estado de imunossupressão dos pacientes infectados pelo HIV. Foi realizado um estudo transversal analítico em 350 pacientes infectados pelo HIV e em 350 pacientes não infectados pelo HIV para detecção de anticorpos IgM anti-PGL-I em região endêmica para hanseníase. Avaliou-se uma possível correlação do estado de imunossupressão dos pacientes infectados pelo HIV (contagem de linfócitos CD4+, carga viral e uso ou não de terapia antirretroviral) com a soropositividade para PGLI. Dentre os pacientes infectados pelo HIV, 6% (21/350) apresentaram sorologia positiva para PGL-I e dos indivíduos não infectados pelo HIV, 29,1% (102/350) tinham PGL-I positivo. O grupo controle apresentou cerca de cinco vezes mais indivíduos com anticorpos anti-PGL-I do que o grupo infectado pelo HIV. Não houve diferença estatisticamente significativa na correlação do estado de imunossupressão do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I. Houve uma menor produção de anticorpos anti-PGL-I em indivíduos infectados pelo HIV, o que pode indicar uma baixa taxa de infecção subclínica por M. leprae, ou uma baixa produtividade específica desses anticorpos, ou ambas as hipóteses. A desregulação de linfócitos B em indivíduos infectados pelo HIV pode ser a causa da baixa produção de anticorpos anti-PGL-I. Não houve correlação do estado de imunossupressão do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I.
Resumo:
As reações hansênicas são fenômenos imuno inflamatórios que ocorrem durante a evolução da hanseníase. Atualmente com os critérios de finalização de tratamento esta intercorrência pode ser observada após a alta da poliquimioterapia. Trata-se de um estudo caso-controle onde foram comparados, laboratorialmente, os casos de reação hansênica após alta da poliquimioterapia multibacilar (PQT/MB) com o grupo controle para analisar a possível associação entre a reação hansênica após alta e a carga bacilar, utilizando o ML Flow, teste sorológico para detecção de anticorpos contra o Mycobacterium leprae, e os resultados das baciloscopias cutâneas. O estudo foi realizado em dois serviços de referência na cidade de Recife - Pernambuco - Brasil, onde participaram 208 pacientes. Os resultados encontrados indicam que a reação após alta está estatisticamente associada à carga bacilar através da positividade do teste sorológico após alta. Conclui-se que existem fatores de riscos comuns entre a recidiva e a reação após alta.
Resumo:
Tatus têm sido envolvidos na transmissão da hanseníase e considerados como fonte de Mycobacterium leprae em muitas publicações. Médicos de partes dos EUA consideram o contato com tatus um fator de risco para hanseníase. Entretanto, há um desafio associado ao papel do tatu na perpetuação da hanseníase no Continente Americano. Foi pesquisada a presença de anticorpos anti-PGL-I em tatus selvagens de áreas endêmicas em hanseníase do Estado do Espírito Santo, Brasil, através de ELISA realizado em amostras de soro de 47 animais. Elisa positivo foi encontrado em 5 (10.6%) tatus. Tatus infectados podem ter algum papel na transmissão da hanseníase disseminando bacilos no meio ambiente, talvez tornando mais difícil a interrupção da cadeia de transmissão e redução do número de casos novos de hanseníase. A técnica de ELISA é um eficiente método para investigação soroepidemiológica da presença do Mycobacterium leprae em tatus.
Resumo:
Abstract: INTRODUCTION: Despite multidrug therapy, leprosy remains a public health issue. The intradermal Bacillus Calmette-Guérin (BCG) vaccine, Mitsuda test (lepromin skin test), and anti-phenolic glycolipid I (PGL-I) serology are widely used in leprosy studies and have shown great epidemiological value. METHODS: This longitudinal study evaluated the relative risks and benefits of these three tools by comparing results observed in household contacts (HHCs) of leprosy patients who developed leprosy with those of HHCs who did not in a population of 2,992 individuals monitored during a 10-year period. RESULTS : Seventy-five (2.5%) new leprosy cases were diagnosed, including 28 (0.9%) co-prevalent cases. Therefore, for the risk-benefit assessment, 47 (1.6%) HHCs were considered as truly diagnosed during follow-up. The comparison between healthy and affected contacts demonstrated that not only did BCG vaccination increase protection, but boosters also increased to 95% relative risk (RR) reduction when results for having two or more scars were compared with having no scars [RR, 0.0459; 95% confidence interval (CI), 0.006-0.338]. Similarly, Mitsuda reactions >7mm in induration presented 7-fold greater protection against disease development compared to reactions of 0-3mm (RR, 0.1446; 95% CI, 0.0566-0.3696). In contrast, anti-PGL-I ELISA seropositivity indicated a 5-fold RR increase for disease outcome (RR, 5.688; 95% CI, 3.2412-9.9824). The combined effect of no BCG scars, Mitsuda reaction of <7mm, and seropositivity to anti-PGL-I increased the risk for leprosy onset 8-fold (RR, 8.109; 95% CI, 5.1167-12.8511). CONCLUSIONS: The adoption of these combined assays may impose measures for leprosy control strategies.
Resumo:
The diagnosis of leprosy continues to be based on clinical symptoms and early diagnosis and treatment are critical to preventing disability and transmission. Sensitive and specific laboratory tests are not available for diagnosing leprosy. Despite the limited applicability of anti-phenolic glycolipid-I (PGL-I) serology for diagnosis, it has been suggested as an additional tool to classify leprosy patients (LPs) for treatment purposes. Two formats of rapid tests to detect anti-PGL-I antibodies [ML immunochromatography assay (ICA) and ML Flow] were compared in different groups, multibacillary patients, paucibacillary patients, household contacts and healthy controls in Brazil and Nepal. High ML Flow intra-test concordance was observed and low to moderate agreement between the results of ML ICA and ML Flow tests on the serum of LPs was observed. LPs were "seroclassified" according to the results of these tests and the seroclassification was compared to other currently used classification systems: the World Health Organization operational classification, the bacilloscopic index and the Ridley-Jopling classification. When analysing the usefulness of these tests in the operational classification of PB and MB leprosy for treatment and follow-up purposes, the ML Flow test was the best point-of-care test for subjects in Nepal and despite the need for sample dilution, the ML ICA test yielded better performance among Brazilian subjects. Our results identified possible ways to improve the performance of both tests.
Resumo:
Os testes sorológicos para diagnóstico de hanseníase, usando o glicolipídeo-fenólico-1 (PGL-1), considerado antígeno específico do M. leprae, têm aberto algumas possibilidades de estudo do comportamento epidemiológico desta doença. Algumas questões, como tempo de latência da doença, infecção subclínica e importância do contato intra-domiciliar (contatos) no controle da endemia, puderam ser melhor analisadas usando este instrumental. Este estudo teve por objetivo verificar a existência de associação entre a situação sorológica e a ocorrência de hanseníase. Foram seguidas, durante 4 anos, 6.520 pessoas com idade igual ou superior a 5 anos, submetidas no início do seguimento ao teste sorológico Anti PGL-1, pertencentes ao universo de 7.416 habitantes da área urbana de um município paulista caracterizado por elevada endemicidade de hanseníase. Foi identificado um grupo de 590 indivíduos soropositivos (9,0 %). Foram diagnosticados, no período, 82 casos novos de hanseníase, 26 no grupo de soropositivos (441 casos novos/10.000 indivíduos) e 48 no de soronegativos (81/10.000). Entre os que não fizeram sorologia, surgiram 8 casos novos (89/10.000). Procurou-se controlar, na análise, a condição de contato, dado que a taxa de soropositividade padronizada por idade e sexo era de 9,61% no grupo de contatos e 7,65% no de não-contatos. Tomando-se os não-contatos soronegativos como o grupo de não expostos, foram calculados os riscos relativos de adoecimento no período, a partir das taxas de detecção padronizadas por idade, resultando no seguinte: os contatos ID soropositivos apresentaram a taxa de 1.704/10.000, 27 vezes maior que a dos não-expostos, igual a 63/10.000; os não-contatos soropositivos e os contatos soronegativos apresentaram taxas, respectivamente, de 274 e 198/10.000, ambas maiores que as dos não-expostos e iguais entre si. A soropositividade associou-se à elevação de 8,6 vezes do risco de hanseníase entre os contatos e de 4,4 entre os não-contatos. Na situação epidemiológica estudada, caracterizada por elevada endemicidade de hanseníase, 50% dos casos novos surgiram entre os não-contatos soronegativos, ou seja, sem fonte de infecção conhecida. Portanto, o teste anti-PGL-1 usado revela-se, na prática, de pouca aplicabilidade. Resta estudar ainda o comportamento da sorologia anti-PGL-1 em áreas de média e baixa endemicidade para que se possa tirar conclusões mais consubstanciadas sobre sua utilidade no controle da endemia. Recomenda-se o aprofundamento das pesquisas sorológicas e de outras que aprimorem o diagnóstico precoce da infecção subclínica, inclusive para detecção de formas paucibacilares, para se ampliar as possibilidades de influir no controle endêmico.
Resumo:
Leprosy transmission still occurs despite the availability of highly effective treatment. The next step towards successfully eliminating leprosy is interrupting the chain of transmission of the aetiological agent, Mycobacterium leprae. In this investigation, we provide evidence that household contacts (HHCs) of leprosy patients might not only have subclinical infections, but may also be actively involved in bacilli transmission. We studied 444 patients and 1,352 contacts using anti-phenolic glycolipid-I (PGL-I) serology and quantitative polymerase chain reaction (qPCR) to test for M. leprae DNA in nasal swabs. We classified the patients according to the clinical form of their disease and the contacts according to the characteristics of their index case. Overall, 63.3% and 34.2% of patients tested positive by ELISA and PCR, respectively. For HHCs, 13.3% had a positive ELISA test result and 4.7% had a positive PCR test result. The presence of circulating anti-PGL-I among healthy contacts (with or without a positive PCR test result from nasal swabs) was considered to indicate a subclinical infection. DNA detected in nasal swabs also indicates the presence of bacilli at the site of transmission and bacterial entrance. We suggest that the concomitant use of both assays may allow us to detect subclinical infection in HHCs and to identify possible bacilli carriers who may transmit and disseminate disease in endemic regions. Chemoprophylaxis of these contacts is suggested.
Resumo:
Mais de 80.000 casos de hanseníase foram diagnosticados nos últimos 20 anos no Pará e, ainda hoje, com um coeficiente de detecção anual de 50/100.000 habitantes (três vezes superior à média nacional) a doença permanece como um grave problema de saúde pública neste Estado. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver um método integrando a epidemiologia espacial e sorológica como ferramenta de combate à hanseníase no Pará. Inicialmente, foram realizadas visitas domiciliares a famílias de pessoas afetadas pela hanseníase, diagnosticadas nos últimos cinco a seis anos, em oito municípios de diferentes regiões do Estado. A equipe de pesquisadores com experiência no manejo da hanseníase, composta por médicos dermatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de laboratório, realizou exame clínico dermatoneurológico em 1.945 contatos intradomiciliares de 531 casos notificados e coletou amostra de sangue para pesquisa sorológica de anticorpos IgM anti-PGL-I. Além disso, 1.592 estudantes de 37 escolas públicas do ensino fundamental e médio, com idade entre 6 e 20 anos, também foram selecionados aleatoriamente para serem submetidos à mesma avaliação. As residências dos casos notificados, bem como a dos estudantes incluídos no estudo foram georreferenciadas para a análise da distribuição espacial da hanseníase. Dois anos mais tarde, com base na informação sorológica prévia, a equipe de pesquisadores retornou a dois municípios para reavaliar os indivíduos incluídos no estudo. Adicionalmente, duas novas escolas públicas localizadas em áreas de alto risco de hanseníase, determinadas pela análise da distribuição espacial da doença em um dos municípios, foram selecionadas para avaliar-se a importância da informação geográfica na detecção de casos novos. Na avaliação inicial, 156 (8%) contatos e 63 (4%) estudantes foram diagnosticados como casos novos de hanseníase; 806 (41,4%) contatos e 777 (48,8%) estudantes foram soropositivos para anti-PGL-I. A análise da distribuição espacial dos casos registrados da doença em um dos municípios selecionados indicou que a hanseníase apresenta um padrão heterogêneo, com clusters de alta e baixa taxa de detecção anual em áreas específicas da cidade (p < 0,01), e que 94,7% dos estudantes examinados residiam a menos de 200 metros de um caso registrado durante os seis anos anteriores ao estudo. No seguimento, a incidência de hanseníase foi significativamente maior entre os indivíduos soropositivos (22,3%) quando comparados aos soronegativos (9.4%) (OR = 2,7; IC95% = 1,29 – 5,87; p = 0,01); também foi significativamente mais alta entre moradores de residências com pelo menos um sujeito soropositivo (17,4%), comparada aos de residências sem nenhum morador soropositivo (7,4%) (OR = 2,6; IC95% = 1,18 – 5,91; p = 0,02). A seleção de escolas localizadas em áreas de maior risco dentro do município aumentou significativamente a eficiência na detecção de casos novos entre escolares (8,2%), quando comparada aos resultados obtidos em escolas selecionadas aleatoriamente (4%) (p = 0,04). Os dados mostram alta taxa de prevalência oculta de hanseníase e de infecção subclínica pelo M. leprae no Pará. A epidemiologia espacial e sorológica são ferramentas eficazes para aumentar a detecção precoce de casos novos e deveriam ser utilizadas pelos municípios do Pará para que o Estado possa finalmente alcançar as metas de controle da hanseníase.
Resumo:
The authors studied 70 leprosy patients and 20 normal individuals, comparing the traditional sera collection method and the finger prick blood with the conservation on filter paper for specific antibodies against the native phenolic glycolipid-I (PGL-I) from Mycobacterium leprae. The finger prick blood dried on filter paper was eluated in phosphate buffer saline (PBS) containing 0.5% gelatin. The classical method for native PGL-I was performed for these eluates, and compared with the antibody determination for sera. It was observed that there is a straight correlation comparing these two methods; although the titles found for the eluates were lower than those obtained for serology. This blood collection method could be useful for investigation of new leprosy cases in field, specially in contacts individuals.
Resumo:
The seroprevalence rates of IgM anti-phenolic glycolipid-I (PGL-I) antibodies in four study groups with differing exposure to Mycobacterium leprae in Ceara. Brazil were investigated between March 2005 and August 2006. The first three groups in a high prevalence area included 144 cases of leprosy, their 380 contacts and 317 participants with no known leprosy contact. The fourth group in a low prevalence area consisted of 87 participants with no known leprosy contact living in an area in which no cases of leprosy had been reported in the previous 6 months. Seropositivity and levels of IgM antibodies to PGL-I were investigated using ELISA. The seropositivity levels of anti-PGL-I among the different clinical forms of leprosy cases were 61% for lepromatous, 25% for tuberculoid and 27% indeterminate. The levels of anti-PGL-I antibodies in the endemic area differentiated leprosy cases from non-cases. However, the seropositivity was similar among contact cases (15.8%) and no known leprosy contact cases from high (15.1%) and low (13.8%) prevalence areas. The seropositivity of both contacts and no known contacts was much higher than previously reported among no known contacts in other endemic areas. The study indicates that anti-PGL-I antibodies are not useful as immunological markers of household leprosy contacts and no known leprosy contacts in endemic areas. (C) 2010 Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
A cross-sectional clinical trial in which the serum anti-phenolic glycolipid (anti-PGL-1) antibodies were analysed in household contacts (HHC) of patients with leprosy as an adjunct early leprosy diagnostic marker was conducted. The families of 83 patients underwent clinical examination and serum anti-PGL1 measurement using enzyme-linked immunosorbent assay. Of 320 HHC, 98 were contacts of lepromatous leprosy (LL), 80 were contacts of borderline lepromatous (BL), 28 were contacts of borderline (BB) leprosy, 54 were contacts of borderline tuberculoid (BT), 40 were contacts of tuberculoid (TT) and 20 were contacts of indeterminate (I) leprosy. Consanguinity with the patients was determined for 232 (72.5%) HHC. Of those 232 contacts, 183 had linear consanguinity. Forty-nine HHC had collateral consanguinity. Fifty-eight contacts (18.1%) tested positive for anti-PGL1 antibodies. The number of seropositive contacts based on the clinical forms of the index case was 17 (29.3%) for LL, 15 (25.9%) for BL, one (1.7%) for BB, 14 (24.1%) for BT, three (5.2%) for TT and eight (13.7%) for I. At the one year follow-up, two (3.4%) of these seropositive contacts had developed BT leprosy. The results of the present study indicate that the serum anti-PGL-1 IgM antibody may be useful for evaluating antigen exposure and as a tool for an early leprosy diagnosis in HHC.
Resumo:
Aim: To characterise clinically the patients with C4d in peritubular capillaries deposits (C4dPTCD) and/or circulating anti-HLA class I/II alloantibodies. To determine the correlation between positive C4dPTCD and circulating anti-HLA class I/II alloantibodies during episodes of graft dysfunction. Subjects and Methods: C4d staining was performed in biopsies with available frozen tissue obtained between January 2004 and December 2006. The study was prospective from March 2005, when a serum sample was obtained at the time of biopsy to detect circulating anti-HLA class I/II alloantibodies. Results: We studied 109 biopsies in 86 cadaver renal transplant patients. Sixteen of these (14.7%) presented diffuse positive C4dPTCD. There was a 13.5% rate of +C4dPTCD incidence within the first six months of transplantation and 16% after six months (p>0.05). Half of the +C4dPTCD in the first six months was associated with acute humoral rejection. After six months, the majority of +C4dPTCD (n=7/8) was present in biopsies with evidence of interstitial fibrosis/tubular atrophy and/or transplant glomerulopathy. The C4dPTCD was more frequent in patients with positive anti-HCV antibodies(p<0.0001), a previous renal transplant (p=0.007), and with a panel reactivity antibody (PRA) ≥ 50%(p=0.0098). The anti-HCV+ patients had longer time on dialysis (p=0.0019) and higher PRA(p=0.005). Circulating anti-HLA I/II alloantibodies were screened in 46 serum samples. They were positive in 10.9% of samples, all obtained after six months post transplant. Circulating alloantibodies were absent in 92.5% of the C4d negative biopsies. Conclusion: We found an association between the presence of C4dPTCD and 2nd transplant recipients,higher PRA and the presence of anti-HCV antibodies. The presence of HCV antibodies is not a risk factor for C4dPTCD per se, but appears to reflect longer time on dialysis and presensitisation. In renal dysfunction a negative alloantibody screening is associated with a reduced risk of C4dPTCD (<10%).
Resumo:
A sorologia utilizando o antígeno espécie-específico do Mycobacterium leprae, PGL-I, pode ser um marcador de carga bacteriana em pacientes com hanseníase. Estudos identificaram potencial de uso da sorologia na classificação de pacientes para fins de tratamento, monitoramento de terapia, risco de recidiva e na seleção dos contatos com maior risco de adoecer. Foi realizada uma revisão sistemática e 26 artigos foram incluídos na análise comparativa. Avaliamos os resultados do uso da sorologia PGL-I em diferentes situações, suas limitações e possíveis aplicações. Estudos mostraram eficácia da sorologia PGL-I na classificação de pacientes, monitoramento da terapia, e nas reações hansênicas como teste preditivo. Para diagnóstico precoce e seguimento de população de alto risco, as metodologias utilizadas ainda não demonstraram custo-benefício favorável, porém estudos indicam que a utilização do teste poderá influenciar positivamente nos programas de controle da hanseníase. Com técnicas simples e robustas, o uso da sorologia PGL-I é viável.
Resumo:
O ML Flow e o ELISA PGL-I são testes sorológicos que detectam anticorpos IgM contra o glicolipídio fenólico I específico do Mycobacterium leprae. Para avaliar o comportamento destes testes em áreas endêmica e não endêmica para hanseníase foram estudados 351 voluntários no Brasil e no Chile, incluindo pacientes com hanseníase, controles sadios, portadores de outras doenças infecciosas, não infecciosas e dermatoses que fazem diagnóstico diferencial com hanseníase. O ponto de corte do ELISA foi estabelecido pelo método da Curva ROC (> 0,157). Em área endêmica, o ML Flow apresentou resultados positivos em 70% dos pacientes com hanseníase; o ELISA foi positivo em 53,3%. Em área não endêmica, o ML Flow foi negativo em todos os voluntários testados; o ELISA foi positivo em 4 voluntários. O ML Flow é um ensaio mais rápido, facilmente aplicável e, portanto, mais adequado para ser utilizado na Atenção Básica; o ELISA necessita, alem de uma infra-estrutura de laboratório adequada, pessoal treinado e especializado em sua execução.