19 resultados para Zapatismo


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El propósito de este artículo es definir la naturaleza y el proceso evolutivo del discurso del EZLN (Ejército Zapatista de Liberación Nacional) en su etapa temprana de presencia pública, de 1994 a 1996. El análisis de discurso propuesto está enfocado en identificar los parámetros por medio de los cuales los zapatistas entablan diálogos con el gobierno mexicano y con la sociedad civil nacional e internacional, en el marco de su lucha de emancipación. Dichos parámetros son identificados mediante la lectura detallada de las cuatro Declaraciones de la Selva Lacandona, las cuales, concebidas por los zapatistas como sus instrumentos privilegiados de comunicación con la sociedad civil, pueden ayudarnos a identificar el terreno en el que establecen sus bases ideológicas y operativas, como movimiento político y percibir las diferentes forma de manifestación de su proyecto político e ideológico. La metodología utilizada para realizar una lectura detallada de estos textos está influida en gran medida por la propuesta heurística de Ernesto Laclau y Chantal Mouffe, sobre el análisis de luchas políticas que intentan cuestionar y desplazar poderes y discursos hegemónicos, en el ámbito de lo político y lo ideológico.---The purpose of this article is to define the EZLN (Zapatista Army of National Liberation) discourse, its nature and the evolving process involved in its early public presence, between 1994 and 1996. The proposed discourse analysis is focused to identify the parameters used by the zapatistas to carry out dialogue processes with the Mexican Government, national and international civil society, whilst undertaking their emancipatory struggle. These parameters are identified through a close reading of the four Declarations of the Lacandona Jungle, conceived by the zapatistas as privileged instruments for the communication of their message to civil society. The latter can provide interesting insights on the ideological and operative basis of this political movement, as well as the different levels of manifestation of the zapatista political and ideological project. The methodology that is used to elaborate a detailed reading of these texts is influenced greatly by the political thought of Ernesto Laclau y Chantal Mffe. Laclau and Mouffe have long reflected on the possibility of analysing political struggles that attempt to question and displace hegemonic discourse and powers in the ideological and political field. Ernesto Laclau and Chantal Mouffe. Both have reflected on the possibility of analysing political struggles thatattempt to question and displace hegemonic discourse and powers in the ideological and political field.

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Desde su aparición pública en 1994, el Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) ha sido percibido por su discurso-práctica como una opción en la transformación de las relaciones sociales de poder imperantes. Es justamente esta posibilidad real de transformación actual lo que me interesa poner en relieve en el presente texto, y cómo ésta se debe, entre muchas otras cosas, a un toma y daca narrativo (como lo he denominado) en la práctica zapatista, el mismo que se da entre una diversidad de historias que confluyen formando urdimbres y que se expresan posteriormente en una realidad concreta y en la generación de conocimiento crítico. Este planteamiento, aún germinal, se encuentra de manera clara en el proceso de conformación del EZLN en la década de los 80, y en el proceso emprendido en 2005 con la Sexta Declaración de la Selva Lacandona, conocido como “la otra campaña”.

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Devoted principally to a recital of events in the state of Morelos, 1910-1913.

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Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social.

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Essa pesquisa tem como objetivo principal ajudar na compreensão da constante mutação das formas de dominação e de resistência. Para tanto decidimos realizar uma investigação em torno de três noções: projeto, autonomia e revolução. Percebemos que essas noções se modificaram ao mesmo tempo em que se transformaram as práticas e os sujeitos coletivos que as reivindicam. Ou seja, se olhar para essas coletividades aponta para a reformulação de algumas noções, é necessária essa reformulação para uma melhor compreensão dos sujeitos em luta. Nosso enfoque teórico-metodológico levou em conta três características: são conceitos em disputa, históricos e que envolvem projeções. Com isso em mente, percebemos a importância da interpretação do significado atribuído pelos próprios sujeitos e de pensar a história também como o âmbito do possível. As reformulações que decidimos compreender foram realizadas por coletividades próximas ao autonomismo, concepção política que coloca como central a construção de relações autônomas. Para melhor compreensão dessas formulações nos detivemos profundamente sobre o projeto dos zapatistas nos últimos anos. Como conclusão, chegamos a uma concepção de revolução que se afasta das formulações mais clássicas. Nesse outro significado é central o cotidiano, o processual e a capacidade de todos os indivíduos agirem autonomamente.

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Justo ahora, cuando parece haberse agotado el entendimiento del zapatismo como movimiento revolucionario tradicional, esta monografía propone dar un doble salto mortal para destruir las barreras obsoletas de las teorías revolucionarias y aterrizar en lo que Rancière llama la Resistencia de los Sin Parte. El alarido bestial se transforma en palabra para sacudir las estructuras más íntimas del orden y actualizar la pésima partición de los lugares y las funciones comunes en la comunidad. Las partes mal contadas acceden a la palabra para reclamar una partición justa de lo común, e inscribir así las libertades como axiomas para el todo comunitario. Lo descolorido toma color, lo oculto es visto, lo incontado entra en el conteo de las partes, lo que no tiene rostro ni voz es ahora escuchado, las sombras adquieren cuerpos y los cuerpos adquieren vida. La resistencia por la incorporación cambió para siempre la política tradicional mexicana, al punto de que ésta ha dejado de llamarse como tal para quien escribió esta investigación. La palabra común, la imagen del líder Marcos, y los símbolos como el pasamontañas, hacen que la rebelión zapatista sea una rebelión desde y para los sin parte, una voz para incorporar a los sin voz: el rostro indefinido de una máscara que defiende con enjundia a los olvidados y los devuelve a la arena de los vistos. Chiapas habla, los fantasmas resucitan, las partes mal contadas reclaman una justa partición de lo visible en la comunidad. Marcos y los suyo se han salido con la suya.

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El sistema internacional se encuentra en constante cambio y la globalización ha sido un factor protagonista en las ultimas décadas. El flujo de personas, de bienes y de información entre las fronteras de los países ha favorecido la interacción ya no solo entre actores estatales, sino también entre actores locales; lo que ha alterado también la forma en que se desarrollan los conflictos internos y externos de los países. El Ejercito Zapatista de Liberación Nacional se ha convertido en un hito de las relaciones internacionales al lograr que el conflicto chiapaneco permeara las fronteras nacionales y se creara todo un movimiento internacional de respaldo y apoyo a los militantes mexicanos. De esta forma la diplomacia paralela del EZLN se convierte en una herramienta fundamental que gracias a la globalización, a los medios de comunicación y a las nuevas tecnologias ha permitido la consolidación de una red transnacional de defensa en favor del zapatismo.

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El interés de este estudio de caso es conocer el concepto de autonomía educativa indígena planteado desde la experiencia del Ejercito Zapatista de Liberación Nacional en México por medio de las escuelas Zapatistas en Chiapas, sur de México. Se analiza cómo un ejército indígena llegó a crear escuelas rebeldes autónomas generando su propio concepto de autonomía educativa por y para indígenas y cuáles son sus aportes al concepto oficial de autonomía indígena en México. Se evidencia que aspectos como los métodos culturales de enseñanza y aprendizaje, la cohesión social y el sentido de lo colectivo, entre otros, configuran una noción de autonomía indígena para las escuelas zapatistas y las comunidades del gobierno mexicano que pone en entre dicho la autonomía educativa institucional que se guía por las exigencias de un sistema educativo globalizado.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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El artículo es una síntesis de la ponencia presentada en la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la Universidad Nacional de Cuyo a mediados del 2004. Aquí se explica, a partir de los acontecimientos producidos en Chiapas (México) en 1994, qué es esta nueva forma de hacer política conocida como «Zapatismo». A partir de la cercanía con el pensamiento del subcomandante Marcos, unos de los líderes del Zapatismo, la autora expone los principios cardinales, la repercusión latinoamericana y la concepción política general del nuevo movimiento.

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Se describen y analizan las proximidades y distancias entre imaginarios poéticos y críticos del idioma español y de su historia (el de Juan Gelman y el de la crítica subalternista) vinculados a las vanguardias literarias de la izquierda latinoamericana, y las prácticas discursivas del zapatismo en cuyo interior, a su vez, se establecen diferencias entre las de procedencia indígena y las firmadas por el Subcomandante Marcos.