994 resultados para Woolf, Virginia
Resumo:
Em seu ensaio de 1924, Mr Bennet and Mrs. Brown, Virginia Woolf declara que por volta de 1910 o caráter humano mudara. A presente tese, seguindo o apontamento da ensaísta Woolf, pretende entender as mudanças promovidas nas duas primeiras décadas do século XX, na Inglaterra, a partir da vida dos artistas e amigos que ficariam eternizados como o Bloomsbury Group. Em nossa primeira parte, apontaremos em que sentido, ao adotar o método pós-impressionista, o Bloomsbury Group alarga as discussões da teoria do conhecimento que fervilhava em Cambridge. Análogo ao silêncio dos quadros, agora totalmente formalistas, apontaremos que a linguagem de resistência de Bloomsbury parece ter sido antecipada pela vida de duas de suas artistas: elas são a própria Virginia Woolf e sua irmã, Vanessa Bell. A partir dessa suposição, de que haja uma conexão entre a vida das mulheres de Bloomsbury e a natureza refratária do grupo, começaremos uma discussão, já em nossa segunda parte, de como o silêncio que marca o feminino construído historicamente ganha um status de uma nova linguagem na prosa de Virginia Woolf. Nesse momento, tal silêncio da prosa parece comparável à própria linguagem poética, e aqui Virginia Woolf dialoga com o futuro, representado por Jean-Paul Sartre. Após marcarmos o que seria a prosa poética, ou poesia prosaica, de Woolf, apontaremos por fim a relação entre essa escrita do silêncio e o conceito de mente andrógina em Virginia Woolf, relação esta mediada pelo movimento que seria chamado de écriture féminine, representado pela francófona Hélène Cixous, entre outras
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The corpus of this study is the novel Mrs. Dalloway, by Virginia Woolf, published in 1925. According to the writer Harold Bloom, while writing Mrs. Dalloway, Woolf thought of an order structure such that each scene would establish the idea of the character of Clarissa. The heroine's subjective universe is constructed scene by scene through the hours that run in London one day apparently common. The day that begins at ten am and ends at 3 am the other, involves not only personal and important findings deepen the understanding of his own human condition. The objective of this paper is to show how, in Mrs. Dalloway, the progression of hours in the space of one day, get through the poetic narrative and the use of psychological and chronological time, clearing the mind of the characters - focusing on single Clarissa Dalloway's character - culminating in his personal growth and social, is to understand the reason for their existence or, after all, considered a key and important in the world, finding motivations for why they live
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este artículo realiza un acercamiento a Orlando, de Virginia Woolf, y a Agua viva, de Clarice Lispector, como obras que logran escribir la multiplicidad, la fluidez y la contingencia del ser. Jugando con las convenciones de la biografía y la autobiografía respectivamente, estas obras encuentran los medios para presentar un sujeto multidimensional y para mostrar, en particular, cómo la dimensión relacional, forjada por un orden simbólico patriarcal, ha hecho de la mujer el “otro" del hombre; un “otro" que debe ser dominado. Se exploran en este artículo los conceptos de “economía masculina" y “economía femenina" teorizados por Hélène Cixous y se propone al lenguaje poético como un medio capaz de eludir los dictados del falocentrismo. Lo poético, que no puede ser nunca agotado por uno o varios sistemas de significación, brinda la posibilidad de ir más allá de las categorizaciones y de explorar la multiplicidad. Tanto Orlando como Agua viva muestran las estrategias y las esperanzas de personajes y escritoras que ven en el lenguaje poético, en la “escritura femenina" como la entiende Cixous, el potencial de desarticular la “economía masculina" y abrir un nuevo espacio para sujetos diversos, múltiples y complejos.
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En este trabajo se analizan las representaciones de las mujeres en relación con el mito de Aracné, en estas dos obras literarias. El mito es considerado, no sólo en su estuctura (división en mitemas), sino, también, en la posibilidad que ofrece para pensar las estrategias discursivas de los personajes mujeres que "tejen", considerando el tejido en un profuso conjunto de sentidos.
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En este trabajo se analizan las representaciones de las mujeres en relación con el mito de Aracné, en estas dos obras literarias. El mito es considerado, no sólo en su estuctura (división en mitemas), sino, también, en la posibilidad que ofrece para pensar las estrategias discursivas de los personajes mujeres que "tejen", considerando el tejido en un profuso conjunto de sentidos.
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En este trabajo se analizan las representaciones de las mujeres en relación con el mito de Aracné, en estas dos obras literarias. El mito es considerado, no sólo en su estuctura (división en mitemas), sino, también, en la posibilidad que ofrece para pensar las estrategias discursivas de los personajes mujeres que "tejen", considerando el tejido en un profuso conjunto de sentidos.
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Orlando (Sally Potter, 1992) is a significant filmic achievement: in only ninety minutes it offers a rich, layered, and challenging account of a life lived across four hundred years, across two sexes and genders, and across multiple countries and cultures. Already established as a feminist artist, Potter aligns herself with a genealogy of feminist art by adapting Virginia Woolf’s Orlando: A Biography (1928) to tell the story of Orlando: a British subject who must negotiate their “identity” while living a strangely long time and, also somewhat strangely, changing biological sex from male to female. Both novel and film interrogate norms of gender and culture. They each take up issues of sex, gender, and sexuality as socially-constructed phenomena rather than as “essential truths”, and Orlando’s attempts to tell his/her story and make sense of his/her life mirror readers’ attempts to understand and interpret Orlando’s journey within inherited artistic traditions.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O objetivo dessa tese é aprofundar, a partir do discurso pós-colonial, uma crise na perspectiva teológica da libertação. Esta promoveu, na década de 1970, uma reviravolta nos estudos teológicos no terceiro mundo. Para tanto, leremos um conto de Gabriel García Márquez chamado “El ahogado más hermosodel mundo” (1968) analizando e avaliando as estratégias políticas e culturais ali inscritas. Para levar a frente tal avaliação é preciso ampliar o escopo de uma visão que divide o mundo em secular/religioso, ou em ideias/práticas religiosas e não religiosas, para dar passo a uma visão unificada que compreende a mundanalidade, tanto do que é catalogado como ‘religioso’ quanto do que se pretende ‘não religioso’. A teologia/ciências da religião, como discurso científico sobre a economia das trocas que lidam com visões, compreensões e práticas de mundo marcadas pelo reconhecimento do mistério que lhes é inerente, possuem um papel fundamental na compreensão, explicitação, articulação e disponibilização de tais forças culturais. A percepção de existirem elementos no conto que se relacionam com os símbolos sobre Jesus/Cristo nos ofereceu um vetor de análise; entretanto, não nos deixamos limitar pelos grilhões disciplinares que essa simbologia implica. Ao mesmo tempo, esse vínculo, compreendido desde a relação imperial/colonial inerente aos discursos e imagens sobre Jesus-Cristo, embora sem centralizar a análise, não poderia ficar intocado. Partimos para a construção de uma estrutura teórica que explicitasse os valores, gestos, e horizontes mundanos do conto, cristológicos e não-cristológicos, contribuindo assim para uma desestabilização dos quadros tradicionais a partir dos quais se concebem a teologia e as ciências da religião, a obra de García Márquez como literatura, e a geografia imperial/colonial que postula o realismo ficcional de territórios como “América Latina”. Abrimos, assim, um espaço de significação que lê o conto como uma “não-cristologia”, deslocando o aprisionamento disciplinar e classificatório dos elementos envolvidos na análise. O discurso crítico de Edward Said, Homi Bhabha e GayatriSpivak soma-se à prática teórica de teólogas críticas feministas da Ásia, da África e da América Latina para formular o cenário político emancipatório que denominaremos teologia crítica secular.
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El presente trabajo se centra en un análisis comparativo en varios niveles de las traducciones producidas a partir de la obra teatral Who’s Afraid of Virginia Woolf? (Albee 1962): las de Marcelo De Ridder, José Méndez y Alberto Mira, realizadas con distintos fines y en momentos histórico culturales diferenciados. Asimismo hemos integrado en la comparación la adaptación cinematográfica y los correspondientes textos audiovisuales en inglés y en español, con el fin de ofrecer una visión más inclusiva del modo en que se ha generado esta cadena textual. Para manejar el mencionado corpus, nos hemos valido de herramientas informáticas. Por un lado, el programa TRACEAligner ha resultado de gran utilidad para alinear los textos teatrales. Por otro lado, SubRip ha posibilitado la extracción del subtitulado en inglés y en español del DVD, que después hemos organizado en una tabla bitextual. A través de una metodología fundamentada en estudios de investigación relevantes, hemos examinado el corpus desde una perspectiva extratextual, macroestructural, microestructural e intersistémica. Esto nos ha permitido interrelacionar las traducciones en aspectos tan importantes como los factores contextuales que afectan a su producción, las características de las publicaciones (o del libreto inédito), la transferencia de las unidades estructurales y argumentales, la correspondencia con rasgos de distintos tipos de traducciones, los fenómenos de traducción con mayor incidencia o las adaptaciones derivadas de los procesos de censura. Gracias a la comparación de estos temas, se pueden apreciar las características distintivas de cada texto. Otro asunto que se trata a lo largo del análisis es la identificación del texto fuente de cada traducción, especialmente de la de Méndez. Hemos tratado de demostrar que Méndez parte del texto norteamericano, no de la traducción de Ridder, como se ha sugerido (Espejo 1998: 111 112). Por último, recogemos una serie de conclusiones que pretenden verter luz sobre las cuestiones planteadas en la introducción.
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Dissertação de mest., Literatura Comparada, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade do Algarve, 2005
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À la lumière de la théorie de l’identité narrative élaborée par Paul Ricœur, ce mémoire évoque la configuration identitaire des personnages dans les œuvres Cosmos et Les envoûtés de W. Gombrowicz, ainsi que To the Lighthouse et The Waves de V. Woolf. D’une part, nous analyserons l’obsession d’une mise en série aliénante dans le cas de Witold (Cosmos), suivi par un cas de dédoublement et de perte dans l’Autre chez Walczak (Les envoûtés). D’autre part, nous évoquerons le rapport à la famille (James Ramsay) en plus de l’inscription et de l’ancrage par le biais d’éléments prépondérants (The Waves). Il en résulte chez ces personnages, la conception d’une identité par l’entremise d’histoires et d’événements qui la façonnent en un parcours narratif singulier.
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Thèse numérisée par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal