258 resultados para Wittgenstein


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Com esta dissertação parte-­‐se de uma evolução cronológica do pensamento de Artaud salientando a inequívoca relação entre o autor e a sua obra como uma e a mesma coisa. Artaud procurou sempre uma nova linguagem para o seu teatro, uma linguagem que não tivesse aparência de ficção, que fosse viva. Neste sentido, Wittgenstein emerge nesta relação através das suas considerações acerca da linguagem, espraiando-­‐se num sentido mais amplo, a própria vida. Partimos da análise do próprio pensar para a origem e finalidade da criação artística. Na apologia da apresentação em detrimento da representação as palavras parecem ser insuficientes e parte-­‐se na busca de uma linguagem sólida, física, que culmina no corpo-­‐sem-­‐órgãos, conceito desenvolvido por Deleuze. Do corpo liberto, em acção, surge-­‐nos agora a palavra-­‐sem-­‐órgãos, pautada por uma revolução da sintaxe e da gramática; é a linguagem mutável e viva que renasce. Através de Wittgenstein procura-­‐se o sentido desta linguagem e a sua receptividade. É nesta íntima relação entre a ética e a estética, na lucidez, na determinação e no rigor com que ambos os autores abordam a linguagem enquanto vida, que vemos espelhada a crueldade, essa força inelutável de viver sempre mais.

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O trabalho de Ludwig Wittgenstein é uma das mais constantes referências no percurso de Richard Rorty, cujos escritos, por sua vez, assumem um papel de relevo no âmbito do comentário wittgensteiniano. Apesar de abundarem os textos que contestam a leitura que Rorty faz de Wittgenstein, não há nenhum que, de forma global, vise analisar o modo como se desenrola tal leitura. Na parte I, faremos, pois, o retrato da leitura que Rorty faz de Wittgenstein, recorrendo aos três artigos que o norte-americano escreveu sobre o pensador austríaco: “Keeping Philosophy Pure: an Essay on Wittgenstein”, publicado em 1982, no livro Consequences of Pragmatism – Essays 1972-1980; “Wittgenstein, Heidegger, and the reification of language”, publicado, em 1991, no segundo volume dos Philosophical Papers de Rorty; e “Wittgenstein and the Linguistic Turn”, publicado em 2007, no quarto e último volume dos Philosophical Papers. Na parte II, procuraremos pôr em relevo três implicações democráticas do pensamento de Ludwig Wittgenstein, as quais, apesar de não mencionadas por Rorty, não só são compatíveis com o seu pragmatismo como, sobretudo, estabelecem uma conexão que Rorty não fez: aquela que liga o Rorty leitor de Wittgenstein ao Rorty que reflecte sobre os fundamentos da democracia. A defesa da democracia e a leitura de Wittgenstein surgem separadas no pensamento de Rorty; a sugestão que permeia a parte II é que teria sido mais frutífero, para Rorty e de acordo com os seus próprios parâmetros, estabelecer uma conexão entre o trabalho de Wittgenstein e a reflexão acerca da democracia. Argumenta-se que a pertinência de tal conexão permite concluir que Rorty rejeitou precipitadamente os termos terapia, metafísica e humanidade, na medida em que os mesmos, desde que entendidos num determinado sentido, são úteis para pensar a democracia como exigindo uma certa terapia, como o sistema que privilegia uma pluralidade de metafísicas ou como o modo de convívio no qual a humanidade consiste num espaço relacional de intercâmbio linguístico.

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UANL

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Dans Literal Meaning, François Recanati cherche à montrer que ce qui est dit lorsqu’une phrase est prononcée correspond à un contenu fondamentalement pragmatique. À cet effet, il propose deux arguments généraux qui consistent à faire valoir que ce qui est dit est indéterminé si l'on s'en tient aux règles de la sémantique. Le premier de ces deux arguments tente d’établir que dans bien des cas, le contenu sémantique supposément associé à une phrase ne correspond pas à ce qui est dit. Le second est plutôt une élaboration de la thèse wittgensteinienne suivant laquelle la signification des types linguistiques est indéterminée. Pour ma part, je soutiens que si nous adoptons effectivement une conception wittgensteinienne de la signification, certains des exemples supposés illustrer le premier de ces deux arguments peuvent et doivent être critiqués.

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Réalisé en cotutelle avec L'École des hautes études en sciences sociales de Paris

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Dans ce mémoire, je me propose d’analyser la question des limites du langage; d’examiner la place et le rôle de l’indicible dans la philosophie de Wittgenstein. La notion d’indicible suppose un critère pour saisir les limites du langage. Dans le Tractatus, le critère nous est donné par la structure logique de l’image. Or, en laissant tomber cet accord de forme entre le langage et le monde, suggéré par la théorie picturale, l’indicible ne semble plus se montrer dans les écrits postérieurs au Tractatus. Du moins, avec la notion de « jeux de langage », le critère pour saisir les limites du langage n’est plus aussi clairement défini et les règles qui déterminent les usages légitimes du langage ne sont plus aussi strictes. Enfin, en concevant la signification comme « usage », la nature du langage est appréhendée comme le fait d’une forme de vie, et dans une perspective pragmatique, arrimée à une position minimaliste, une conception déflationniste de la vérité peut se développer, évitant ainsi la réification de faits superlatifs associés à l’indicible et à l’ineffabilité des critères sémantiques. Par conséquent, l’indicible et l’ineffable ne seraient plus associés avec une posture mystique à l’égard du réel, et le quiétisme philosophique de Wittgenstein, toujours inspiré par le nihilisme thérapeutique, demeure l’avenue privilégiée pour neutraliser le discours métaphysique et le contraindre définitivement au silence.

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In order to explain Wittgenstein’s account of the reality of completed infinity in mathematics, a brief overview of Cantor’s initial injection of the idea into set- theory, its trajectory (including the Diagonal Argument, the Continuum Hypothesis and Cantor’s Theorem) and the philosophic implications he attributed to it will be presented. Subsequently, we will first expound Wittgenstein’s grammatical critique of the use of the term ‘infinity’ in common parlance and its conversion into a notion of an actually existing (completed) infinite ‘set’. Secondly, we will delve into Wittgenstein’s technical critique of the concept of ‘denumerability’ as it is presented in set theory as well as his philosophic refutation of Cantor’s Diagonal Argument and the implications of such a refutation onto the problems of the Continuum Hypothesis and Cantor’s Theorem. Throughout, the discussion will be placed within the historical and philosophical framework of the Grundlagenkrise der Mathematik and Hilbert’s problems.

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Como bien lo ejemplifica el cambio de pensamiento del primer al segundo Wittgenstein, pareciera que el giro lingüístico conlleva el tránsito del modernismo al post-modernismo. Es decir, mientras que el primer Wittgenstein, al tener como base teórica concluyente el principio representacionalista y veritativo de la realidad a través del lenguaje figurativo, pareciera ser el punto más alto del paradigma representacionalista moderno, el segundo, al renunciar a dicho principio para tener como fundamento el uso social del lenguaje, pareciera subsumir al conocimiento y saber occidental en un nuevo paradigma relativista y no-repreentacionalista, al cual se le denota en la discusión contemporánea simplemente como la "condición post-moderna" y/o "crisis de la modernidad". Pero como lo muestra el trabajo de Lyotard, Quine, Rorty y Davidson, todo parece indicar que dicho giro lo que lleva es a un nuevo paradigma anti-representacionalista; resultando, académicamente, válido y positivo (provechoso) para el conocimiento y saber filosófico/epistemológico occidental. Lo cual parece señalar, entonces, que de hecho asistimos a una nueva época, a la que simplemente se le ha antepuesto el prefino "post" para diferenciarla de aquella otra que quedó atrás en el tiempo: la Modernidad.

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En la literatura sobre las emociones, una de las teorías con mayor fuerza es la llamada teoría James-Lange. Este texto intenta hacer una crítica a esta teoría a partir de algunas observaciones de Wittgenstein sobre el uso de conceptos psicológicos, sacando a la luz dos confusiones gramaticales que surgen en ella. Para ello, se construye primero la categoría de «programa de naturalización de las emociones» que recoge las teorías de Descartes, James y Prinz, siguiendo la metodología de Lakatos. Luego, se identifica como problema central el de la naturalización de la intencionalidad. Con esto en mente, se exponen algunas herramientas wittgensteinianas para estudiar la gramática de la pregunta por el objeto y la intencionalidad de las emociones, mostrando que las respuestas del programa de naturalización no son satisfactorias y no respetan las reglas de ciertos usos de lenguaje.

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Este trabajo pretende hacer una terapia, propia de la metodología sugerida por el segundo Wittgenstein, respecto de la visión que sostiene a la creencia religiosa como una creencia cuyo contenido es empírico, proponiendo que dicha visión debe ser disuelta y dando como posibilidad en cambio una nueva analogía que lleve a su comprensión a través de contextos de esperanza.

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Se realiza un estudio sobre el filósofo Ludwig Wittgenstein, cuya filosofía está caracterizada por romper con los encasillamientos de la época, por estar relacionada con los problemas del lenguaje, y vinculada al movimiento neopositivista. En su obra aparece una profunda relación entre los problemas filosóficos y el lenguaje, y esta idea aparece en tres momentos de su evolución filosófica: la etapa del tractatus logico-philosophicus; la filosofía en los cuadernos azul y marrón; y la filosofía en las investigaciones filosóficas.

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Amb aquest treball ens proposem bàsicament fer una lectura de De la certesa, el veritablement darrer text de Ludvig Wittgenstein atès que les seves últimes entrades van ser escrites tot just dos dies abans de morir. Avui comença a ser acceptada la idea que Wittgenstein no va escriure dues sinó tres obres majors. El relat estàndard que parla de dos Wittgensteins (el del Tractatus i el de les Investigacions) va essent qüestionat o si més no matisat, a mesura que va creixent l’interès pels últims textos de Wittgenstein i en particular pel text que ens ocupa. El nostre treball de recerca serà doncs, una lectura de De la certesa, convençuts com estem de la seva rellevància, tant pel què fa a la comprensió de la pròpia filosofia de Wittgenstein i la seva evolució, com pel què fa a algunes qüestions centrals en el debat de l’epistemologia contemporània. Ens proposem dir alguna cosa sobre l’obra en si mateixa, el seu lloc en el corpus wittgensteinià, i sobre la rellevància dels seus plantejaments en el debat actual al voltant de l’escepticisme i el relativisme