675 resultados para Vertebrados silvestres


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Com o objetivo de avaliar a diversidade de insetos hematófagos e de vertebrados silvestres, bem como, a fauna de arbovírus circulante antes das ações de exploração mineral na jazida polimetálica do Salobo, Província Mineral de Carajás, Pará, Brasil, no período de dezembro de 2005 a junho de 2007, um estudo longitudinal foi realizado (sete viagens) sendo capturados e identificados insetos hematófagos (famílias Ceratopogonidae, Culicidae, Psychodidae e Simulidae) capturados em armadilhas luminosas CDC e Shannon, e atração humana; e também foram capturados e identificados vertebrados silvestres das classes das aves (redes de nylon), dos mamíferos e dos répteis (armadilhas Shermann e Tommahwak); foi feita pesquisa e determinação da prevalência de anticorpos nos soros e/ou plasmas desses vertebrados contra arbovírus e tentativas de isolamento viral. Foram capturados 44.795 (1.220 lotes) insetos hematófagos, sendo a família Psychodidae a mais prevalente. As espécies mais abundantes de culicídeos foram Haemagogus leucocelaenus e Haemagogus janthinomys. Foram também capturados 1.288 vertebrados silvestres, e os roedores Proechimys guyannensis e Oryzomys capito, e as aves Turdus albicollis e Phlegopsis nigromaculata foram as espécies mais prevalentes. Foram isoladas em camundongos recém-nascidos, três cepas do Virus Tucunduba, obtidas a partir de lotes de Anopheles (Nys.) species, Culex coronator e Wyeomyia species; foram detectados anticorpos para os seguintes arbovírus: encefalite Saint Louis (VSLE), Ilhéus, encefalite eqüina Oeste, Cacipacoré, Icoaraci, Rocio, Bussuquara e Mucambo, sendo a maior prevalência de anticorpos obtida para o VSLE.

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Estudei, entre abril e junho de 2004, o consumo de proteína animal em sete aldeias de terra firme e oito aldeias de várzea na Terra Indígena (TI) Uaçá utilizando calendários diários de consumo. A TI Uaçá localiza-se no município de Oiapoque, no extremo norte do Estado do Amapá, e faz divisas com as Terras Indígenas Juminã e Galibi e com o Parque Nacional de Cabo Orange. A TI Uaçá é habitada por aproximadamente 4.500 índios das etnias Palikur, Karipuna e Galibi-Marworno em uma área de 470.164 ha, onde ocorrem grandes porções de campos sazonalmente alagados (várzeas), terra firme e pequenas manchas de cerrado. Durante o período de estudo, que na região corresponde à época de cheias, foram distribuídos 243 calendários em 83 casas das aldeias de terra firme e em 160 casas das aldeias de várzea. Cada calendário era composto por um conjunto de desenhos representando as diferentes fontes de proteína animal disponíveis para o consumo e os moradores marcavam em cada dia o que haviam consumido. Nas análises, foram utilizados somente 55 calendários das aldeias de terra firme e 113 de várzea que tinham mais de 40% do total de dias disponíveis preenchidos. A carne de fauna e o pescado foram as fontes de proteína animal mais frequentemente utilizadas na alimentação dos moradores tanto de terra firme como de várzea. Itens comercializados, como a carne de frango, conservas enlatadas e carne de gado foram menos consumidos pelos índios, sendo porém, mais utilizados nas aldeias de terra firme do que na várzea. Os mamíferos foram a classe de vertebrados silvestres mais consumida na terra firme, seguido pelos répteis e pelas aves. Na várzea, não foram encontradas diferenças significativas entre o consumo de mamíferos e répteis, que foram mais consumidos do que as aves. Dentre os grupos de vertebrados consumidos, os ungulados foram os mais freqüentes na dieta dos habitantes da TI Uaçá, sendo os mais consumidos na terra firme e, juntamente com os crocodilianos, os mais consumidos também na várzea. Este estudo será a base para um futuro plano de manejo de fauna para a TI Uaçá, visto a importância da carne de fauna para a alimentação dos moradores da área, que em breve sofrerá os impactos causados pelo asfaltamento de uma rodovia que corta seu território e pela construção de uma linha de energia ligando Oiapoque à Macapá e que também passará por dentro da área.

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En el país existen registros de aproximadamente 1,477 vertebrados silvestres (MARN 2000), de éstos, las aves representan aproximadamente el 40% del total de fauna vertebrada. La conservación de la biodiversidad requiere el conocimiento de la dinámica de los ecosistemas y de la relación de éstos con las comunidades humanas, quienes generalmente mantienen el aprovechamiento directo de los recursos naturales que éstos albergan. Desde la publicación de Komar y Domínguez (2001) se reportaron para el país 557 especies (Abrego 2012). Un análisis más reciente menciona que el listado actual llega a 563 especies (Ibarra 2013), más una especie de pelicano (Pelecanus thagus) no incluida en el listado y registrada por Komar en diciembre de 2012 (eBird 2013a), totalizando 564 especies de aves para El Salvador (Listado de las Aves de El Salvador. En la presente investigación se determinó la diversidad de aves en los dos sectores del ANP Normandía y su agropaisaje colindante; de igual manera se comparó las diversidades de cada sector. Además, se elaboró una propuesta para el monitoreo de especies de importancia para la conservación presentes en el área basados en los listados y criterios oficiales de amenaza (MARN 2009 y IUCN 2012).

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Los animales silvestres obtienen refugio, hábitat, alimento y agua de la cobertura que les ofrece la vegetación dentro del bosque. En los años 60s, la mayoría de las áreas boscosas de Nandarola fueron deforestadas y usadas en la producción agrícola de granos (frijoles, maíz, arroz) y áreas ganaderas. Los campos fueron recientemente abandonados y están siendo colonizados por un joven bosque secundario (González, 2005). La fauna silvestre también sufre procesos de colonización de las áreas abandonadas, de esta forma, es importante conocer que especies son las primeras en ser parte de esa colonización y evaluar los cambios en composición de las comunidades animales en el tiempo, principalmente porque muchos vegetales dependen de éstos para realizar procesos biológicos y ecológicos tan importantes como lo son la dispersión y la polinización. Hasta el momento se han realizados dos muestreos para el monitoreo de la fauna silvestre en un parche de bosque seco secundario de 3.5 ha en Nandarola, realizándose 17 visitas en el primero (año 2007) y 15 en el segundo (año 2009), distribuidas en ocho meses (octubre-mayo en cada muestreo). El área era agrícola y fue abandonado hace 17 años con fines de convertirlo en área forestal. Para la toma de datos se establecieron seis transectos de 20 x 100 m y seis puntos de conteo de 25 m de radio. Fueron contados e identificados todos los animales silvestres de los grupos mamíferos, aves, reptiles y anfibios mediante la técnica de avistamiento, para los cuales se calculó, se comparó la riqueza, abundancia, diversidad biológica y se describió la composición de especie, la preferencia de hábitat, los hábitos alimenticios y también se determinaron las especies de probable ocurrencia en el área de estudio. En promedio entre los dos muestreos fueron determinaron 113 individuos, agrupados en 35 especies, 34 géneros y 26 familias de fauna silvestre. De estas especies cuatro fueron mamíferos, 21 aves, siete reptiles y tres anfibios. Las familias más representadas según el número de especies fueron: Columbidae (3 especies) e Iguanidae (3). Las especies con mayor promedio de abundancia fueron: Campylorynchus rufinucha (22.5 individuos), Thryothorus pleurostictus (11.5), Calocitta formosa (10.5), Turdus grayi (8), Pachyrampuhus aglaiae (7), Eumomota supersiliosa (6.5) y Trogon melanocephalus (6). La abundancia y la riqueza no varió significativamente entre los muestreos, la diversidad fue mayor en el primero, debido al aumento de la dominancia específica (principalmente por Campylorynchus rufinucha ) en el segundo muestreo. El grupo de los mamíferos, reptiles y anfibios fue poco representado en el área de estudio, pudiéndose deber a factores antropogénicos. El paisaje esta mayormente representado por especies de aves de hábitats abiertos y que se alimentan mayoritariamente de invertebrados y semillas. Por otro lado con una relación menos específica los mamíferos y reptiles fueron principalmente de hábitats generalistas y mayormente consumidores de frutas, hierbas y vertebrados. Entre las especies de probable ocurrencia en el área de estudio se determinaron: Bufo coccifer, Boa constrictor, Ctenosaura similis, Mabuya unimarginata, Amazilia rutila, Aratinga canicularis, Ciccaba virgata, Crax rubra, Polyborus plancus, Dasypus novencintus, Dasyprocta punctata, Felis pardalis, Felis wiedii, Philander opossum, Nasua narica, Odocoileus virginianus, Procyon lotor, Puma concolor, Sylvilagus sp, Tayassu tajacu, entre otros.

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As rodovias podem representar um importante fator na fragmentação de habitat para espécies silvestres adaptadas a habitats de alta complexidade estrutural, como as florestas tropicais. As estradas reduzem a conectividade da paisagem e a capacidade da população regional em habitar todas as áreas adequadas e estes efeitos são mais significativos nas espécies que evitam a estrada, que são, muitas vezes, espécies de interior de florestas. A magnitude dos efeitos de barreira dependerá do comportamento e mobilidade destas espécies. Quando as estradas representam ralos (sink) ou barreiras para as populações, devido, respectivamente, aos atropelamentos ou à repulsa, medidas mitigadoras são indicadas para aumentar a conectividade entre as manchas de habitat separadas por essas estradas. A qualidade do habitat é um fator que deve ser considerado, mesmo com baixas frequências de atropelamentos nesses locais. O objetivo desse estudo foi propor dois métodos de seleção de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos das estradas sobre espécies de vertebrados florestais: Seleção Hierárquica Multivariada e Seleção Bivariada. A área de estudo foi o bioma Mata Atlântica, sendo recortado em paisagens hexagonais em três escalas diferentes (10.000, 1.000 e 100 km), usando a extensão Repeating Shapes no programa ArcGIS 9.3. Em cada hexágono foram calculados: área de floresta e de Unidade de Conservação, densidade de estradas e de hidrografia. Apenas os hexágonos cobertos por no mínimo 45% pela Mata Atlântica, com mais de 50% de cobertura florestal e mais de 1% de Unidades de Conservação foram incluídos nas análises. Após esta seleção, no método Seleção Hierárquica Multivariada, foi feita uma análise de componentes principais (PCA) com as quatro variáveis medidas, para cada escala separadamente. Os hexágonos foram então ordenados segundo o posicionamento deles no 1 Eixo da PCA de forma hierárquica e da maior para menor escala de hexágonos. Para área de estudo o método de Seleção Bivariada foi construído um gráfico de pontos, para cada escala de hexágono, com as variáveis cobertura florestal e rios. Foram selecionados os hexágonos que estavam localizados no quadrante do gráfico que representasse maior densidade de rios e maior porcentagem de cobertura florestal. Posteriormente foi feita uma simulação para avaliar se os métodos eram capazes de recuperar escores tão alto quanto a ordenação seguindo apenas o posicionamento dos hexágonos no Eixo 1 da PCA, sem uma análise hierárquica. O método de Seleção Hierárquica Multivariada foi mais eficiente para escolha de áreas prioritárias do que a Seleção Bivariada tanto para a escala intermediária (1.000 km) quanto para a menor escala (100 km). Os cinco hexágonos de 100 km mais prioritários estão localizados em São Paulo e Paraná, abrangendo quatro UCs (PARES de Jacupiranga, APA de Guaraqueçaba, APA Cananéia- Jacuípe e PARES da Ilha do Cardoso). Devido à simplicidade e fácil aplicabilidade do método, acredita-se que este pode ser uma opção interessante para escolha de áreas prioritárias para implantação de medidas mitigadoras dos efeitos de estradas

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A introdução de árvores em pastagens com o gado é dificultada pelos danos provocados por pisoteio e forrageamento dos animais. Em outras situações de convivência de herbívoros com árvores tem-se procurado afastar os animais com uso de substâncias repelentes. Os repelentes se baseiam na utilização dos sentidos para provocar a aversão nos animais. Os sentidos em questão são o paladar (sabor amargo associado a um efeito negativo pós-ingestão, criando aversão condicionada), olfato (especialmente odores relacionados com o predador) e dor (estimulação do nervo trigêmeo, como capsaicina). De acordo com o modo como são aplicados, os repelentes podem ser classificados como de área (especialmente os baseados no odor); de contato (especialmente os baseados no sabor); e sistêmicos (uma substância que é absorvida pela planta e distribuída pelos tecidos vegetais, como é o caso do selênio). A pesquisa com repelentes ainda tem um longo caminho a seguir, porque inúmeros fatores afetam o resultado dessas substâncias, entre eles a existência de alimentos alternativos, densidade animal, chuvas e concentração do princípio ativo. Existem poucos trabalhos com bovinos. Alguns produtos foram considerados eficientes para cervídeos e são utilizados em larga escala em países de clima frio. Um desses produtos baseia-se em sólidos de ovos putrefeitos (Deer Away - BGR). Considera-se que tenha eficiência de proteção acima de 85% por um período superior a cinco semanas nas condições utilizadas. O desenvolvimento de produtos com essas características, para uso em mudas florestais expostas a bovinos (ou ovinos) em condições tropicais, poderia alavancar o estabelecimento de sistemas silvipastoris.

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Algumas espécies de ácaros encontram-se associadas com a cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz), com destaque para fitófagos pertencentes à família Tetranychidae. No Brasil, as seguintes espécies de Tetranychidae foram relatadas na cultura: Aponychus Shultzi, Mononychellus bondari, M. mcgregori, M. planki, M. tanajoa, Tetranychus desertorum, T. mexicanus e T. urticae. Dentre estas, merecem destaque o ácaro verde da mandioca, M. tanajoa, e o ácaro-rajado, T. urticae. Tetranychus urticae é da ampla distribuição geográfica e de ocorrência em várias culturas além de mandioca. Em geral as fêmeas apresentam cor esverdeada é encontrado na face inferior das folhas, preferencialmente nas partes medianas e basal da planta. As folhas atacadas apresentam na face superior pontos amarelados ao longo da nervura central se estendendo por toda folha, adquirindo coloração bronzeada; posteriormente secam e caem. Em ataques severos pode ocorrer perda das folhas basais e medianas da planta, avançando até a parte apical.

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Espécies silvestre de Manihot são importantes reservatórios de alelos de interesse a serem transferidos para a espécies cultivadas, visando ao desenvolvimento de variedades melhoradas com maior resistência a estresses causados por fatores bióticos e abióticos e que expressem maior produtividade (NASSAR, 2006).

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O Pantanal é a maior planície alagável do mundo, com 140.000 km² de extensão, e está inserido na Bacia do Alto Paraguai, nos estado do Mato Grosso (35%) e Mato Grosso do Sul (65%), com pequenas porções na Bolívia e no Paraguai. A região é conhecida pela abundância e diversidade de fauna, além de ser considerado o ?bioma? cuja paisagem foi, até agora, a menos alterada no Brasil. A diversidade de vegetação é influenciada por quatro biomas sul-americanos: Floresta Amazônica, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica (ADÁMOLI, 1981; ALHO et al., 1987; HARRIS et al., 2005). Apesar de estar bem conservado o Pantanal já sofre impactos ambientais visíveis como assoreamento de rios, mudanças no pulso de inundações, poluição, e remoção da vegetação nativa (HARRIS et al., 2005). Um dos maiores problemas para a conservação do Pantanal sempre foi o desmatamento nas regiões de planalto circundante, nas últimas 40 décadas, mas atualmente esse tipo de intervenção nos ecossistemas tem avançado para dentro da planície inundável (MONITORAMENTO..., 2013).

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Studies on the flora and fauna of the Canary Islands show that this Archipelago is one of the planet’s diversity hot spots. However, an analysis of the differences in the phytogeographic characteristics of each of the islands that make up this Archipelago is lacking. This article focuses on the phytogeographic characterization of the island of Gran Canaria. This island exhibits geological and climatic characteristics resulting in a rich vascular flora, including endemic species and genera that are significantly different from the other islands of the Archipelago. These differences are verified through statistical analysis of the existing similarity between the floras of the members of the Canary Islands. This study also analyses the subdivision of Gran Canaria Island, indicating that there are three well-differentiated areas on the island itself. Finally, this study argues that these areas, themselves, should be considered biogeographic sectors.

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Dissertação de mestrado, Engenharia Biológica, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015