991 resultados para Veja (Revista)


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As reportagens de comportamento da revista Veja são o foco desta pesquisa, que busca definir que valores a revista destaca como centrais para nortear o comportamento contemporâneo. A amostragem reuniu 56 revistas, do período entre setembro de 2003 e setembro de 2004. Foram analisadas as 22 reportagens de capa sobre comportamento. O objetivo é responder como Veja constrói comportamentos contemporâneos e institui sentidos sobre os valores que os norteiam. Para isso, mapeamos os principais valores representados nas matérias, identificando as marcas discursivas desses valores e como elas constroem um efeito de paráfrase ao longo de textos diversos. O trabalho está inserido na perspectiva construcionista, que considera o poder do jornalismo na construção da realidade. A Análise de Discurso serve como suporte metodológico. Os principais autores utilizados para conduzir a pesquisa são Bauman, Giddens, Lipovetsky, Sennett, Traquina e Schwartz. Os valores encontrados na revista são representados pelas marcas discursivas que permitem evidenciá-los e demonstrar a freqüência com que são reiterados por Veja. Entre nossas conclusões, ganha destaque o fato de que saúde está presente em 77,27% de nosso corpus, enquanto os valores prazer, beleza e inteligência aparecem em 54,54% do total. Concluímos que os valores dominantes no discurso de Veja são os que defendem um indivíduo saudável, belo, inteligente e que viva com prazer.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Nesta Tese, busco, a partir da análise de diversos textos publicados sobre a escola em diferentes mídias, compreender algumas das condições de possibilidade que permitem à instituição escolar se “modernizar” para continuar produzindo corpos e mentes dóceis, disciplinados, educados, controlados, com o mínimo exercício da violência explícita e a máxima utilização da vigilância contínua, implícita e internalizada. Analiso, em particular, as reportagens veiculadas sobre a escola – ou mais precisamente sobre a violência escolar, as novas tecnologias de comunicação e informação, os mecanismos de controle e a educação a distância – em duas revistas de informação semanais e de circulação nacional – Veja e IstoÉ –, de 1998 a 2002. Estes temas, creio, perfazem uma teia discursiva que, de um lado, justificam e atualizam a importância da instituição escolar em nossa sociedade. Por outro lado, entretanto, mostram algumas das dificuldades enfrentadas pela escola para continuar operando nos tempos e espaços em que tradicionalmente tem operado. Um de meus objetivos foi problematizar a relação existente entre as reportagens sobre a violência nas escolas (mas também fora delas) e aquelas que mostram ser os novos mecanismos de controle úteis e necessários para garantirem a nossa qualidade de vida e evitarem os contínuos riscos a que estamos expostos. Analisei também a produtividade das reportagens sobre as novas tecnologias, que estão cada vez mais sendo por nós utilizadas. Segundo as reportagens analisadas, tais tecnologias são tão necessárias em nossas vidas, que em breve não poderemos mais viver sem elas. A importância de continuarmos permanentemente em formação, nos variados tempos e espaços existentes (seja na escola, em casa ou no trabalho) foi a tônica das reportagens sobre Educação. Ao mesmo tempo, se alguns de nós encontram dificuldades para continuar freqüentando as escolas – porque violentas demais, porque estamos sem tempo, ou porque elas estão geograficamente distantes, entre outras justificativas apresentadas – as verdades enunciadas nas reportagens indicam alguns caminhos possíveis. A análise desta “trama dispositiva” (dizível e visível) sobre os temas escolhidos em relação à escola me permitiu, ao problematizar algumas das relações discursivas existentes, confirmar o quanto a mídia, de uma maneira geral, enfatiza a relevância da escola entre nós, ainda que esta tenha que recorrer a uma “aparente” transformação total ou que isto resulte em uma política de desagregação social e de pacificação isolacionista que sujeita e assujeita, complexifica relações e contribui para extinguir os contatos físicos existentes entre nós, na atualidade.

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A retórica, segundo Aristóteles, pode ser entendida como a faculdade de persuadir. Um elemento importante, e muitas vezes relevado pela pesquisa, diz respeito à aplicação da retórica aristotélica pelos meios de comunicação. Nesse processo, a imprensa intervém, refaz e estabelece as relações entre quem fala (orador), a mensagem e quem ouve (público ou auditório) e, assim, constrói um discurso político. A presente pesquisa analisa a existência de um discurso político a partir da estratégia discursiva dos editoriais veiculados em dois jornais diários de amplitude nacional, O Estado de S. Paulo e a Folha de S. Paulo e, a revista semanal Veja acerca do escândalo de corrupção conhecido por “mensalão”. Para tanto, toma por base o referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso de Fairclough (2001), para observar a utilização da estratégia argumentativa da “Nova Retórica”, de Perelman & Olbrechts-Tyteca (1958) na construção do discurso político de acordo com a tipologia de Chilton & Schäfnner (2000). O período estabelecido compreende os meses de junho, julho e agosto de 2005, momento do ápice do escândalo. Os resultados revelam, por meio da utilização de argumentos da Nova Retórica, um propósito comunicativo, ou seja, um discurso político, orientado para persuadir, convencer e criar opinião favorável à tese sustentada pelos órgãos de imprensa que compõem esta pesquisa. Verificou-se assim que, a partir de uma “realidade”, os órgãos legitimam os próprios meios de comunicação e a oposição, ao mesmo tempo em que deslegitimam o Congresso Nacional, o Partido dos Trabalhadores e o Poder Executivo, na figura do Presidente da República.

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Tendo como objeto de análise capas da revista Veja, esta tese pretende verificar, por meio da observação analítica desses arranjos sígnicos, em sua materialidade textual bem como nos diálogos que estabelecem com o mundo, as suas tendências ideológicas e as marcas de sua argumentatividade constitutiva, de modo a tornar relativo o conceito de texto de informação que costuma recobrir o objeto em análise. Fazem parte do percurso teórico da pesquisa estudos e reflexões sobre: noções de textualidade e de gênero textual; teoria da argumentação; interferência de elementos exteriores ao texto para a produção do sentido; teoria semiótica de base peirceana; estratégias e mecanismos presentes nas representações discursivas feitas pela mídia. Colocam-se, dessa forma, os estudos da língua e das linguagens como instrumentos capazes de, pelas vias da ciência, fazer ver os encaminhamentos argumentativos propostos nesses textos. São, portanto, considerados e analisados os elementos que, prestando-se à representação do real, imprimem ao/no texto marcas do(s) sujeito(s) sociohistórico(s) que, conforme as lições bakhtinianas, nele se presentifica(m) e, através dele, atua(m) intersubjetivamente

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A presente pesquisa investiga as escolhas temáticas de textos jornalísticos, especificamente de reportagens, que partem do mesmo evento, mas que são produzidos e publicados em linhas editoriais distintas. Nosso objetivo geral, com este estudo, é proporcionar subsídios para que sejam superados paradigmas ainda baseados na dicotomia texto e gramática na Escola Básica, como também colaborar para a promoção de um ensino mais crítico e reflexivo, a fim de que os estudantes possam atuar em sociedade com autonomia. Para isso, elegemos como corpus duas reportagens de veículos ideologicamente antagônicos: o jornal A Nova Democracia e a revista Veja. Considerando que o contexto de cultura e o contexto de situação são determinantes para as escolhas linguísticas dos textos, examinamos a organização temática dos períodos que compõem as reportagens. Como referencial teórico, elegemos a Gramática Sistêmico-Funcional (GSF) de Halliday (1978; 1994; 2004), centrando-se especificamente na função Tema, pertencente à Estrutura Temática na Metafunção Textual, um dos níveis de análise da GSF, que organiza a oração como mensagem e sistematiza os significados ideacionais. O objetivo específico deste trabalho é, portanto, analisar até que ponto as diferenças ideológicas afetam as escolhas temáticas dos textos. Com essa finalidade, dedicamo-nos à análise dos Temas Ideacionais e seus significados, pois são eles os responsáveis por indicar de que maneira os autores priorizaram as informações nos períodos que compõem e organizam as mensagens contidas nos textos. Como método de pesquisa, anotamos e classificamos manualmente cada um dos dados quantitativos e, em seguida, passamos a uma análise qualitativa dos Temas assinalados. Os resultados apontam que ambos os textos apresentam uma alta frequência de Temas Ideacionais Participantes, mas semanticamente distintos. Quanto aos Temas Ideacionais Processos e Circunstâncias, eles evidenciam discrepâncias sintáticas e semânticas significativas, que revelam representações diferentes dos narradores frente ao mesmo evento.

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Este artigo examina a construção do discurso sobre os alimentos geneticamente modificados a partir da ótica de um importante periódico nacional, a revista Veja. O quadro teórico baseia-se no debate sobre os alimentos geneticamente modificados no campo dos estudos organizacionais, no qual se verificou negligência sobre o papel da mídia como formadora de opinião e sua capacidade em influenciar os leitores. A contribuição para este campo está em verificar o papel da mídia na construção de um tema – os alimentos transgênicos. O método utilizado é a análise crítica do discurso. Os resultados da análise crítica do discurso da Veja sugerem que os alimentos transgênicos são construídos pelo discurso através de duas perspectivas, uma técnica e outra moral e o domínio discursivo é articulado de forma a promover a aceitação dos alimentos transgênicos como opção viável e benéfica de consumo, sem agredir a saúde humana e o meio ambiente.

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A pretensão deste trabalho foi o de analisar o discurso da revista semanal Veja sobre o governo de Hugo Chávez Frías, atual presidente da República Bolivariana da Venezuela. Através da leitura das reportagens, procuramos apresentar o comportamento da revista em relação ao se governo e a forma que sua política é classificada, representada. Reunimos edições da revista, entre 1998 a 2002, início do seu governo - eleito em dezembro de 1998, toma posse no início de 1999, período da tentativa de golpe (frustrada) em abril de 2002. O trabalho procura mostrar como as matérias não são isentas e que há um claro posicionamento ideológico da revista, que se insere no conjunto mais geral da mídia conservadora e anti-Chávez. O presidente, eleito e reeleito democraticamente, aparece sempre nas diversas reportagens da revista caracterizado como golpista, ditador, populista, fanfarrão. O nosso objetivo é o de revelar como Veja criou uma imagem negativa do presidente da Venezuela, coerente com os princípios neoliberais defendidos pela revista. A Venezuela com Hugo Chávez, com a chamada Revolução Bolivariana , realiza uma experiência singular de governo num país de larga tradição antidemocrática e afirma caminhar na contracorrente do pensamento hegemônico neoliberal. Em contrapartida, a revista Veja se apresenta com um representante da burguesia financeira e importante sujeito na construção e continuidade do neoliberalismo

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This work has as objective generality to make a multidimensional analysis in the genre journalistic assay, communicative genre that, beyond complex and multimodal, presents hybrid characteristics. Specifically, with the intention to propose defining criteria of the cited genre, this research looks for to establish differences and similarities between the assay and other genres of the same sphere, from the description and interpretation of used multimodal resources. The analysis of the formal, schematical and rhetorical resources identified in the formatting of the journalistic assay sample that the analyses are supported in the socio-semiotic and socio-rhetorical approaches. In the formal dimension, we contemplate elements that constitute design of the text, including the forms of representation from the typography, the colors, images, as well as the aspects communicative-linguistics: the modalization indices, the communicative operators and the category time; in the schematical dimension, we present the organizational structure, considering the rhetorical movements postulates for Swales (1990) and in the rhetorical dimension we observe the categories: who writes, for who it writes, on what it writes and where writes. The adopted methodologicals postulates are of qualitative nature and the procedure is documentary, data that in we are valid them written texts of this genre as analysis object. Corpus it is constituted by a composed sample for 14 extracted texts of a set of 173 propagated journalistic assays weekly for the magazine Veja, in the period between August of 2004 and January of 2008. The analysis of the data showed that the journalistic assay, object of this study, materializes through multiple symbolic representations and multiple subjects that turn since a small episode of the daily facts of great social relevance in the present time, of historical and cultural nature, nationwide or international. Used for the first time by Montaigne in 1580, to assign, in saying of the proper author, written fast on its life and historical events, which could nor be remembered later , the term `assay' was enriched with other specifications, of form to enclose the one that if they call scientific assay today, academic assay, journalistic assay and other types of specific assays. These denominations have to see with the enrollment of the members of diverse of practices communities, in virtue of the multiplicity of activities carried through in these spheres. The conclusions the one that we arrive had been the following ones: 1. the discursive genre is not a pure entity, in virtue of the multiplicity of situations where the sorts if insert in the social actions; 2. the institutions define the configuration of one definitive genre, also its proper assignment, since for backwards of all discursive genre a voice exists to discipline - institutional voice, and in the case of the assays for analyzed us, the institutional voice if it presents, really, as a defining trace; 3. the journalistic assay, for its multiple symbolic representations, multiple subjects and for passing explicit or implicit opinions of its author, resembles it other genres, being able, therefore, to be inserted in a colony of opinionatives genres

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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This study focuses on an analysis of the convergence of Journalism and Publicity on the covers of the magazine. This paper aims to clarify how the dynamics of that relationship, understanding that in contemporary society, both Journalism and Publicity to perform the same function-to inform, differing only in the objective-journalism sells news, Publicity sells dream. The magazine Veja was chosen for this study because its importance and scope in publishing. Inspired by Time magazine, founded in 1922 by Henry Luce, Veja was the 2nd review of gender information in Brazil. Today a record run of more than 1 million copies, occupying the 3rd position in the ranking of news magazines sold over the world and the largest weekly magazine of the U.S. Among the media, the magazine is the most identified with the publicity, because as disseminator of advertising, the magazine has the advantage of being able to achieve precisely the widest range of public and the possibility of dealing with many different subjects; In addition, the number of people who have contact with the advertising is much greater because, on average, four people read each issue and is also common that the same reader review the revised more than once, which helps in setting the message advertising. This affinity between magazine and publicity is in its essence as both are prepared for the market, seek to promote, show themselves to be bought. Accordingly, we intend to find out how media discourse of Veja and publicity, approach in the writing of magazine covers

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This work intends to “test” two theories about mass cultural products – one that understands them as syncretic and plural and another that sees them as homogenizators and aimed to a mixed audience. We chose Veja magazine as the object of this study and tried to understand how its internal sessions bring in their readers, with the goal of verifying whether readers shared characteristics. In the affirmative case, Veja would be directed to a specific reader; otherwise, it would be a syncretic cultural product. This answer should give us basis to reflect upon the opposition between both ways of thinking about mass culture and help us take a stand on this discussion. Obviously, we do not intend to give a definitive answer to the opposition between these two tendencies. The limits of this work are given by the investigated object itself: we intend to verify empirically how Veja, as a cultural product, solves the contradiction that the co-existence of these two opposite theories point about mass society.

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O presente trabalho buscará verificar a noção (ou as noções) de brasilidade no jornalismo de revista nacional - e como essas noções contribuem para a construção (e a reafirmação) de determinados discursos acerca da cultura e da identidade brasileira. Analisaremos os discursos das revistas Veja e Época em textos (veiculados entre novembro de 2013 e novembro de 2014) a respeito da Copa do Mundo de Futebol de 2014. A pesquisa partirá de fundamentos da Análise do Discurso (AD) Francesa e de uma concepção intercultural de sociedade (que enxerga as relações sociais como processos de negociação de conflitos culturais entre os grupos sociais). Pretende-se mostrar de que forma os discursos das revistas repercutiram a noção de brasilidade -se de maneira homogeneizadora, ou se de maneira plural- nos textos a respeito da organização do país para o megaevento, bem como nas reportagens a respeito do desenvolvimento do torneio em si. Indicaremos a influência da ideologia na produção discursiva (textual e imagética) dessas revistas quando abordam aspectos da cultura e da identidade brasileira nos textos sobre o Mundial - especialmente, quando tratam de nossa alteridade, a partir de uma perspectiva hegeliana de inferioridade da cultura latina em relação à cultura europeia. Ademais, indicar-se-ão algumas noções de brasilidade construídas pelos principais nomes da historiografia nacional do século XX - noções, essas, que revivem no discurso jornalístico sobre o Brasil e os brasileiros