44 resultados para Travesti


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El autor revisa el discurso de Juan Montalvo en dos textos de Las Catilinarias y en El Regenerador, señalando las estrategias que emplea para apoyar el control patriarcal sobre la mujer: simula una voz femenina que habla por y para las mujeres, sobre sus propias necesidades y deseos, censura y restringe la creatividad poética femenina, y sanciona a aquellas mujeres rebeldes que cuestionan la autoridad masculina. Señala el autor que, sobre la educación de la mujer, el “liberalismo católico” de Montalvo resulta similar a la ideología conservadora y católica de su enemigo político, el presidente García Moreno. De igual forma, en Ojeada histórico-crítica de la poesía ecuatoriana, Juan León Mera censura la autoría, autoridad y autorización para escribir de dos poetas ecuatorianas (Dolores Veintimilla y Mercedes González de Moscoso), como formas de controlar y vigilar esas mismas subjetividades femeninas “manipulables, impulsivas o pecaminosas”, hace algo similar respecto de la obra de Sor Juana, en Obras selectas de la célebre monja de Méjico Sor Juana Inés de la Cruz. Por último, en su Geometría moral, Juan Montalvo da un paso más allá, y revela el lado egocéntrico y perverso de la autoridad masculina.

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O presente trabalho é um estudo sobre as travestis que vivem da prostituição nas ruas de Belém, estado do Pará. A atividade venal que lhes garante o sustento é reconhecidamente praticada nas avenidas Almirante Barroso e Assis de Vasconcelos, localizadas respectivamente nos bairros do Marco e da Campina. Essas vias públicas funcionam como dois importantes corredores de tráfego de veículos da cidade, sendo por isso ideais para o trottoir. Os dados empíricos coletados através de entrevistas e as notas de campo serviram ao propósito de conhecer a realidade em que vivem essas profissionais do sexo, o que consolida como hipótese a idéia de que seu gênero andrógino as tornam sujeitos sócio-desvalorizados com implicações diretas na sua cidadania.Uma evidência nesse sentido é a carência de políticas públicas concernentes a esse segmento social que se enquadra no conceito de homossexualidade, enquanto categoria mais genérica para aplicar o desejo e o amor entre os do mesmo sexo. Tanto ao nóvel local quanto nacional, verificam-se algumas tentativas de implementação de políticas públicas na forma de leis antidiscriminatórias que objetivam beneficiar não só aos gays, como também às lésbicas e às travestis, porém estas têm sido alvo de resistências de parlamentares contrários ao avanço da cidadania desses sujeitos. Entre outras coisas, constatou-se nessa direção que a construção da cidadania para as travestis na cidade está dependendo da atuação do Movimento Homossexual de Belém (MHB) na mobilização política por direitos, uma vez que elas não se encontram organizadas tal como ocorre em outras capitais brasileiras. Por conseguinte, entende-se que há muito a avançar nas garantias sociais e civis para que esses sujeitos andróginos, popularmente chamados de "bonecas", possam tornar-se cidadãos de direito e de fato.

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Inspiradas em um ideal de mulher, as travestis investem em uma morfologia híbrida, combinando signos de masculinidade e feminilidade, que acabam por desqualificá-las para a sociedade maior. Partindo da noção de informação social de Goffman, este trabalho tem por objetivo fazer uma leitura dos corpos dos sujeitos em questão, o que se dá sob uma perspectiva relacional. O corpus submetido à análise constitui-se do material obtido de pesquisa etnográfica realizada em 2002 e 2003 entre as travestis que se prostituem em Belém, Pará. De modo geral, os corpos das travestis comunicam uma diversidade de informações, as quais falam sobre estigma, desvio, violência e desejo na capital paraense.

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Servindo-nos da trajetória de Kátia Tapety - a primeira travesti eleita a cargo político no Brasil - e baseando-nos nos estudos seminais de Peter Fry, esboçaremos algumas reflexões sobre as articulações transitivas dos sistemas de representações sobre a sexualidade no Brasil e as maneiras peculiares como sexualidade e gênero, enquanto poderosos marcadores sociais da diferença, se relacionam na base desses sistemas de representações.

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L Amour de loin: The semantics of the unattainable in Kaija Saariaho s opera Kaija Saariaho (born 1952) is one of the most internationally successful Finnish composers there has ever been. Her first opera L Amour de loin (Love from afar, 1999-2000) has been staged all over the world and has won a number of important prizes. The libretto written for L Amour de loin by Amin Malouf (born 1949) sets the work firmly in the culture of courtly love and the troubadours, which flourished in Occitania in the South of France during the Middle Ages. The male lead in the opera is the troubadour Jaufré Rudel, who lived in the twelfth century and is known to have taken part in the Second Crusade in 1147-1148. This doctoral thesis L Amour de loin: The semantics of the unattainable in Kaija Saariaho s opera, which comes within the field of musicology and opera research, examines the dimensions of meaning contained in Kaija Saariaho s opera L Amour de loin. This hermeneutic-semiotic study is the first doctoral thesis dealing with Saariaho to be completed at the University of Helsinki. It is also the first thesis-level study of Saariaho s opera to be completed anywhere in the world. The study focuses on the libretto and music of the opera, that is to say the dramatic text (L Amour de loin 1980), and examines on the one hand the dimensions of meaning produced by the dramatic text and on the other, the way in which they fix the dramatic text in a historical and cultural context. Thus the study helps to answer questions about the dimensions of meaning contained in the dramatic text of the opera and how they can be interpreted. The most important procedural viewpoint is Lawrence Kramer s hermeneutic window (1990), supplemented by Raymond Monelle s semiotic theory of musical topics (2000, 2006) and the philosophical concept of Emmanuel Levinas (1996, 2002) in which the latter acts as an instrument for semantic interpretation to build up an analysis. The analytical section of the study is built around the three characters in the opera, Jaufré Rudel, Clémence the Countess of Tripoli, and the Pilgrim. The study shows that the music of Saariaho, who belongs to the third generation of Finnish modernists, has become distanced from the post-serial aesthetic towards a more diatonic form of expression. There is diatonicity, for instance, in the sonorous individuality of the male lead, which is based on the actual melodies of the historical Jaufré Rudel. The use of outside material in this context is exceptional in the work of Saariaho. At the same time, Saariaho s opera contains a wealth of expressive devices she has used in her earlier work. It became apparent during the study that, as a piece of music, L Amour de loin is a many layered and multi-dimensional work that does not unambiguously represent any single stylistic trend or aesthetic. Despite the composer s post-serial background and its abrasive relationship with opera, L Amour de loin is firmly attached to the tradition of western opera. The analysis based on the theory of musical topics that was carried out in the study, shows that topics referring to death and resurrection, used in opera since the seventeenth century, appear in L Amour de loin. The troubadour topic, mainly identified with the harp, also emerges in the work. The study also shows that the work is firmly attached to the tradition of western opera in other aspects, too, such as the travesti or trouser role played by the Pilgrim, and the idea of deus ex machina derived from Ancient Greek theatre. The study shows that the concept of love based on the medieval practices of courtly love, and the associated longing for another defined by almost 1,000 years of western culture, are both manifested in the semantics of Kaija Saariaho s opera which takes its place in the contemporary music genre.

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"Each night the men look so surprised I change my sex before their eyes Tell me if you can What makes a man a man" - Charles Aznavour, ‘What makes a man a man (Comme ils disent)’. In (the few) Western jurisdictions in which marriage remains a forensic artefact constructed on the basis of a man|woman binary, the anatomical and heteronormative assumptions which underlie the construction of marriage remain as artificial constructs which do not map well (if indeed at all) to current social, or even medical, approaches to gender. In Re Kevin (Validity of Marriage of Transsexual) [2001] FamCA 1074, Justice Chisolm sought to recast the forensic ascription of sex against a broader set of criteria, expanding the range of sexually dimorphic anatomy used to determine sex for the purposes of marriage in Australia and incorporating observations of psycho-social gender-differentiation as factors relevant to the ultimate question for the Court — ‘What makes a man a man?’ Yet neither expansion is unproblematic. This article explores this fundamental forensic question against the background of Aznavour’s ‘Comme ils dissent’, in which the persona of un(e) stripteaseuse travesti struggles to answer precisely the same question. It concludes that Re Kevin might offer no more sophisticated an analysis of the lived reality of trans than Aznavour’s ecdysiast fag — not trans, but un travesti: "I shop and cook and sew a bit Though mum does too, I must admit I do it better."

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Esta é uma tese sobre cartazes, faixas, memes, cartilhas, palanques, microfones, panfletos, pessoas na rua, megafones, performances, vídeos, biografias, blogs, tweets e postagens no Facebook. Esta é uma tese sobre as interações sociais envolvidas na luta por reconhecimento empreendida por ativistas trans numa multiplicidade de palcos que vem sendo disponibilizados e construídos na arena política. Na última década, essa luta foi construída através da reivindicação por visibilidade. Assim, o dia específico de celebração ou de protesto de pessoas trans no Brasil, o dia 29 de janeiro, é chamado de Dia da Visibilidade Trans. A categoria visibilidade, cuja construção histórica pode ser percebida por diferentes meios, é polissêmica e contextual. É, portanto, o objetivo inicial desta tese explorar os diferentes sentidos atribuídos à visibilidade enquanto categoria chave da luta política no ativismo de pessoas trans no Brasil. Para tanto, foram realizadas observações etnográficas em diversos encontros de ativistas, tanto exclusivamente trans como LGBT em geral; em manifestações de rua; em seminários realizados em parcerias com órgãos governamentais; em uma campanha eleitoral e em espaços de sociabilidade e de ativismo online; além da análise de diversos materiais (cartazes, panfletos, memes, cartilhas, faixas, etc.) produzidos por ativistas; e duas entrevistas complementares ao trabalho etnográfico. A partir desse material de campo, busco tecer relações entre produções de regimes alternativos de visibilidade de pessoas trans e sua luta por reconhecimento, tendo como foco as interações sociais (online e offline), nas quais se fazem presentes processos comunicativos e negociações do estigma.

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Os séculos XX e XXI corresponderam ao agudizar de processos globalizantes potenciados pelas novas tecnologias, quer no âmbito comunicacional, quer industrial, sublinhando dinâmicas de desruralização e de construção de tecidos urbanos densos onde o anonimato se tornou possível na vivência de experiências, outrora reconduzidas ao silêncio do sujeito socialmente isolado. A diferença, enquanto experiência vivida, tornou-se comunitariamente possível, surgindo grupos que delimitam geograficamente determinadas áreas urbanas a que correspondem afinidades eróticas ou de práticas sexuais, inicialmente de gays e lésbicas. Quebra-se na prática a uni-direccionalidade entre sexo e género, entre sexo e sexualidade, questionando-se esquemas de relações assimétricas e modelos de pensamento enraizados (heterossexualidade, patriarcado, machismo, etc.). Rubin (1975 in Lewin 2006, in Vance, 1984) propõe a existência de dois sistemas diferenciados de sexo e género que tornam plausível, sob o ponto de vista analítico, a não correspondência entre sexo, género e sexualidade. O paradigma máximo desta autonomia sistémica alcança-se na construção de uma identidade travesti. Esta identidade mutante, mutável e instável parece acompanhar um mundo de fluxos intensos e interdependências múltiplas. É na sociedade global que as travestis encontram espaço para a vivência comunitária da sua experiência, constituindo-se como um grupo com práticas transnacionais, marcado pela mobilidade de género e geográfica, primeiramente dentro das fronteiras brasileiras e depois para a Europa. Cidade, prostituição e migração surgem como factores chave da disseminação geográfica e identitária desta comunidade. Este projecto tomado sob uma perspectiva global mantêm ou reinventa relações com a estrutura, que aparentemente as apaga enquanto actores sociais e da qual, aparentemente, se auto-excluem.

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La recherche, construction et révision de l’identité nationale ont très longtemps constitué les éléments propulseurs de la production littéraire et intellectuelle de Porto Rico. Pourtant vers le milieu des années 90, un nouveau consensus émerge entre les écrivains qui revendiquent massivement la fin de la littérature en tant que lieu d’où forger la conscience nationale et refuse le leadership intellectuel qui avait jusqu’alors définit le travail littéraire. Les auteurs qui commencent à se manifester à ce moment se désintéressent du nationalisme comme thème littéraire. Le militantisme politique et la volonté de confrontation, modes représentationnels caractéristiques de la génération antérieure, disparaissent pour laisser place à une écriture exploratoire, centrée sur ses propres procédés, et apparemment apolitique. Une telle perte d’ancrages nationaux et territoriaux est significative de la conscience exacerbée que possèdent ces écrivains de la complexité des dynamiques culturelles qui régissent le monde postmoderne et globalisé, ainsi que de la « valeur » et de la position « marginale » qu’on leur attribue dans l’écologie mass-médiatique culturelle actuelle. La production narrative de Mayra Santos-Febres est paradigmatique de ces changements. J’aborde dans son écriture une série de dispositifs métalittéraires, autoréflexifs, « érographiques », et historiographiques qui, bien qu’ils résistent à une catégorisation homogène, démontrent un même intérêt pour des phénomènes interstitiels. En me basant sur les concepts de liminalité, principalement depuis la perspective de Victor Turner et d’écriture auto-réflexive (Patricia Waugh, Linda Hutcheon), j’analyse le positionnement liminal qu’assume Santos-Febres dans la structure culturelle globalisée actuelle, et la façon dont sa prise de position, également liminale, c’est-à-dire, sa prise de parole et son engagement se traduisent par un rapprochement narcissique à l’exercice littéraire autant dans les formes qu’elle crée qu’au niveau sémantique, narratif et discursif. Le premier chapitre analyse les contes « Dilcia M. » et « Acto de Fe » (Pez de vidrio) comme témoignages de l’érosion du patriotisme et militantisme antérieur; « La escritora» (Pez de vidrio) qui marque pour l’auteure un passage vers une esthétique centrée sus ses propres procédés créatifs; et le roman Cualquier miércoles soy tuya qui dramatise le positionnement assumé par les écrivains dans la chaine culturelle globalisée actuelle. Le second chapitre aborde la configuration des corps, espaces urbains et de l’écriture dans El cuerpo correcto qui, à travers une exubérance sexuelle/textuelle, projette des variantes réactualisées de la traditionnelle dichotomie corps/écriture. Le troisième chapitre se penche sur la configuration du travesti dans Sirena Selena vestida de pena. J’y propose de voir le travestisme, le boléro et l’écriture comme un triple exercice métalittéraire. Le dernier chapitre aborde le procédé de re-signification littéraire des images sédimentées de subordination et d’infériorité de sujet « noir ». Nuestra Señora de la Noche se penche sur la re-signification de l’hyper-sexualisation et « exotisation » qui a cimenté la construction de « l’immoralité » de la femme noire. Fe en disfraz aborde le sadomasochisme comme espace de re-signification des schèmes de domination et soumission inscrits dans l’histoire esclavagiste de Porto Rico et du trauma qui origine, et subsiste, d’une telle hiérarchie.