890 resultados para Trabalhadores Saúde e higiene
Resumo:
Analisa o comportamento dinmico de cadeias de distribuio genricas e de uma cadeia especfica. Avalia o motivo pelo qual o sistema de Estoque Gerido pelo Fabricante, EGF ou VMI, no apresenta os resultados esperados em determinadas situaes. Prope um novo modelo de gerenciamento da cadeia de abastecimento, coordenado pelo Distribuidor, o Estoque Gerido pelo Distribuidor, EGO ou DMI. Analisa o resultado desta nova proposta sob os aspectos estratgico, dinmico e econmicofinanceiro
Resumo:
Este estudo tem como objeto a carga de trabalho de enfermeiros que trabalham em unidades de cuidados semi-intensivos. Seu objetivo geral foi identificar e analisar a percepo dos enfermeiros de uma unidade semi-intensiva acerca do instrumento Nursing Activities Score - NAS, tendo como foco o conceito de carga de trabalho. Os objetivos especficos foram: identificar domnios do NAS considerados pelos enfermeiros como capazes de avaliar a carga de trabalho; identificar os itens que os enfermeiros consideram relevantes e manteriam no instrumento, os itens que excluiriam e os que acrescentariam; identificar itens que os enfermeiros consideram subdimensionados, para os quais aumentariam a pontuao, os superdimensionados, para os quais diminuiriam a pontuao; e, ao final, discutir implicaes dessa avaliao para a organizao do trabalho e seus impactos na saúde do trabalhador de enfermagem. Estudo de abordagem quantitativa do tipo descritivo exploratria, com breve aporte qualitativo, utilizando a triangulao metodolgica. O local de estudo foi uma unidade de mdia complexidade com 35 leitos em um hospital privado do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 28 enfermeiros e os dados foram coletados por meio de um questionrio com perguntas fechadas e abertas no perodo de abril a maio de 2008. O tratamento dos dados foi realizado com apoio do software Excel, utilizando estatstica descritiva. O material qualitativo foi organizado em categorias, usando elementos da Anlise de Contedo Temtica. Entre os domnios, verificou-se que os enfermeiros consideram o que mais avalia a carga real de trabalho o Suporte Ventilatrio, com 89%, e o domnio que no avalia a carga de trabalho foi o Suporte Neurolgico, com 25%. Os trs domnios mais citados para serem acrescidos de atividades foram o Suporte Renal, com 25%, seguido Interveno Especificas, com 21%, e Suporte Metablico, respectivamente. Quanto excluso de atividades, s dois domnios foram mencionados: Suporte Ventilatrio, com 25%, e Atividade Bsica, com 21%. Os enfermeiros acham que 69% da pontuao era adequada aos itens e 31% acreditam no estar adequada. No grupo, 27% aumentariam a pontuao em alguns itens e 4% diminuiriam a pontuao. Sobre a mensurao da carga de trabalho, acreditam que essa colabora no processo de trabalho, 79%, e 57% acham que mensurar a carga de trabalho atravs do NAS pode auxiliar na preservao de sua saúde. Conclumos que esse instrumento mensura a carga de trabalho na opinio dos enfermeiros, mas precisa ser adaptado realidade da unidade onde est sendo aplicada. Alm disso, os enfermeiros alteraram mais os itens relacionados carga fsica sem identificar a carga psquica de trabalho como relevante, evidenciando que o trabalho de enfermagem precisa ser mais bem conhecido pelos enfermeiros no que se refere s dimenses de impacto na sua saúde.
Resumo:
Ps-graduao em Alimentos e Nutrio - FCFAR
Resumo:
Esta pesquisa busca compreender a construo do percurso identitrio do Agente Comunitrio de Saúde (ACS) a partir da histria de vida. Os objetivos colocados neste estudo foram analisar as formas como se constituram os princpios e valores que orientam as prticas de cuidado do ACS e de construir uma narrativa que contemplasse como as contingncias e os acasos produziram os sentidos para o seu percurso identitrio. Para isto, utilizou-se a metodologia qualitativa heterognea atravs da abordagem da Histria de Vida e da Anlise de Contedo. A primeira - Histria de Vida, segundo Becker (1994) a expresso de uma forma de vida, de conhecer crenas, valores e desejos de uma populao estudada dentro do contexto da vida destes sujeitos. Para tanto, foram realizadas entrevistas com seis ACS que atuam h pelo menos dois anos no municpio do Rio de Janeiro. As entrevistas foram gravadas e, parcialmente, transcritas aps o aceite e a assinatura do termo de consentimento. Acredito que os agentes podem operar entre si diferentes modos de fazer, uma vez que afetam e sofrem afetamentos, atravessam e ao mesmo tempo so atravessados por diferentes micro redes que geram solidariedade ou individualismo, humanidade ou animosidade nas inter-relaes. Neste contexto, o estudo conclui que ainda que a maioria dos entrevistados no escolhesse a carreira de ACS, houve uma disponibilidade para aprender o ofcio e um compromisso com as atribuies definidas para o exerccio profissional. Aliado a isso, constatou-se tambm, que a insero na profisso foi uma forma de conseguir um emprego formal que garanta uma renda fixa mensal. No h o desejo de permanecer por muito tempo nesta profisso pelo desgaste fsico e emocional que fortemente sentido j no primeiro ano de trabalho. Em relao construo dos sentidos para o percurso identitrio dos ACS, os depoimentos apresentam uma identificao com as aes de ajuda e solidariedade presentes na vida dos sujeitos. E, dentre os valores ou princpios que constituram a formao de um carter ou identidade pessoal, que so determinantes para a atuao no cuidado saúde das pessoas, destacam-se a sensibilidade, a escuta, o afeto, o acolhimento, a tica, a amizade e alteridade. Na discusso sobre a necessidade deste profissional ser morador da rea que vai atuar, observou-se, a partir das narrativas, que esta exigncia pode facilitar a abordagem. Contudo, a qualidade do cuidado no est diretamente relacionada a este critrio que pode gerar distanciamento e desconfiana dos outros moradores. Logo, estudos como este se justificam para que se possa reafirmar a importncia de trabalhadores do SUS, em especial, o ACS. Estes representam hoje mais de 200 mil trabalhadores da saúde pblica e se espera que sejam profissionais responsveis por um cuidado em saúde que respeitem as diferenas entre as pessoas, que no sobreponham a doena ao sujeito e no minimizem o sofrimento em funo do cumprimento de metas e produo de dados a serem planilhados. Lutem, acima de tudo, pela defesa de qualquer vida.
Resumo:
Esta pesquisa teve como objetivo conhecer os sentidos atribudos pelos enfermeiros e agentes comunitrios de saúde da Estratgia Saúde da Famlia do municpio do Rio de Janeiro/RJ acerca das prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar. um estudo descritivo, de natureza qualitativa e teve como abordagem metodolgica a hermenutica-dialtica. O cenrio foi a cidade do Rio de Janeiro/RJ, em duas Unidades Bsicas de Saúde da Famlia (UBSF) da rea Programtica 3.1. Os sujeitos foram 08 enfermeiros e 07 agentes comunitrios de saúde (ACSs) atuantes nas UBSF selecionadas. A coleta de dados foi realizada entre janeiro e maro de 2010, por meio de entrevistas semi-estruturadas e para a avaliao dos resultados utilizou-se a tcnica de anlise de contedo proposta por Bardin. A partir dos resultados alcanados foi possvel elaborar trs categorias de estudo: a primeira trata das prticas de saúde do enfermeiro e do ACS na Estratgia Saúde da Famlia (ESF); a segunda aborda a visita domiciliar do enfermeiro e do ACS, a qual inclui subcategorias sobre o trabalho em equipe na visita domiciliar, as dificuldades na realizao da visita domiciliar, o planejamento da visita domiciliar, o vnculo entre enfermeiro, ACS e famlia na visita domiciliar e a interao profissional do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar; a ltima categoria trata dos sentidos atribudos pelos enfermeiros e ACSs acerca das prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, as quais incluem subcategorias sobre as prticas de saúde do enfermeiro e do ACS na visita domiciliar e as opinies sobre a visita domiciliar. Com a anlise dos dados constatou-se que os enfermeiros e os ACS's desenvolvem diversas prticas de saúde na ESF, com destaque para as prticas de cuidado. As prticas de cuidado do enfermeiro na visita domiciliar esto voltadas para a investigao das necessidades de saúde e realizao das atividades assistenciais. J as do ACS esto voltadas para a identificao de demandas. A escuta ativa, a observao da estrutura fsica, da alimentao e das relaes familiares e a educao em saúde so as principais prticas de cuidado realizadas em conjunto por estes profissionais na visita domiciliar. O percentual de visitas domiciliares semanais do enfermeiro est abaixo do esperado, sendo que a principal justificativa para este baixo ndice a sobrecarga de trabalho na UBSF. Ficou evidente que a interao profissional entre enfermeiro e ACS na visita domiciliar pequena, pois diversas vezes, o ACS est presente na visita domiciliar do enfermeiro apenas como acompanhante. Por fim, pode-se constatar que o cuidado desenvolvido por enfermeiros e por ACSs distinto. A prtica de cuidado que o enfermeiro desenvolve na visita domiciliar especfica, destinada s famlias com prioridades de saúde e a que o ACS desenvolve mais ampla, voltada para todas as famlias da microrea. Estas concluses demonstram a necessidade de estimular enfermeiros e ACSs a (re)pensarem as prticas de saúde desenvolvidas na visita domiciliar, bem como a compreenderem e discutirem seus papis e a interao nesta atividade.
Resumo:
Esta dissertao analisa o trabalho do Assistente Social no Programa Saúde da Famlia PSF, tomando por base o municpio de Ipatinga-MG. Buscou-se mostrar a concepo de parte da gesto local da Poltica de Saúde e dos profissionais da equipe bsica do programa sobre o trabalho do Assistente Social na saúde e no PSF, e se esse profissional tem conseguido realizar um trabalho que contribua para a efetivao do programa enquanto estratgia de reorientao do modelo assistencial na ateno bsica. O estudo foi desenvolvido atravs da metodologia de estudo caso, com enfoque qualitativo. A coleta de dados se deu por meio de consultas documentais e bibliogrficas sobre a Poltica de Saúde e PSF a nvel nacional e municipal; visitas s unidades bsicas de saúde e a realizao de entrevistas com uma porcentagem dos gerentes, dos profissionais da equipe bsica e com os Assistentes Sociais. O estudo apontou que, o profissional de Servio Social no vem conseguindo realizar um trabalho em conjunto com o Saúde da Famlia, se limitando aos atendimentos de casos isolados, assumindo papel complementar e subsidirio aos profissionais da equipe bsica, no conseguindo, assim, contribuir para a concretizao do programa enquanto estratgia que traga mudanas na organizao dos servios de ateno bsica em saúde no municpio.
Resumo:
O estudo analisa os discursos de homens e da revista Mens Health acerca do corpo, saúde e sexualidade. Para a construo dos discursos dos homens, realizamos entrevistas semi-estruturadas com 19 homens leitores e nove no leitores. E dois eventos de grupos focais que reuniram 11 homens no total. Foi entrevistado tambm o editor da revista. Os principais conceitos norteadores deste trabalho foram os de gnero, sexualidade, poder e masculinidades hegemnicas e subalternas. Evidenciou-se que a revista est fortemente atrelada sociedade de consumo ao estimular a insero dos homens em um mercado de produtos e servios at ento estranhos a esse gnero. E que suas concepes sobre saúde esto relacionadas a de bem-estar e de individualizao que se articulam com os discursos hegemnicos que vm dando sentido s concepes de saúde e doena atualmente. A publicao investe fortemente na ideia de um corpo musculoso que proporcionar ganhos sociais, sexuais e profissionais aos sujeitos, nem sempre atrelado s questes de saúde. Ela ratifica a heterossexualidade do leitor projetado, expondo o corpo feminino e o sexo heterossexual e silenciando sobre outras formas de sexualidade. Por isso consideramos que a revista se vincula a uma concepo tradicional da masculinidade. Seus discursos, no entanto, no so monolticos ou isentos de contradio, e tambm manifestam nuances relativas a um modelo mais contemporneo de masculinidade, como quando apresenta a ideia de uma nova pedagogia da sexualidade e a valorizao dos cuidados estticos e de saúde com o corpo, aspectos considerados pouco prximos da masculinidade tradicional. Com relao aos discursos dos homens, evidenciou-se que a classe social e a gerao so as variveis mais importantes nas suas concepes sobre corpo, saúde e sexualidade masculina. Que, entre os no leitores, de modo geral, h evidncias mais fortes de flexibilizao com relao aos padres mais tradicionais entre os homens mais jovens e/ou de classes mais altas. Enquanto os homens com idade acima dos 30 anos e das classes populares esto mais atrelados s concepes tradicionais. Entre os leitores, observou-se uma grande reflexividade com relao aos discursos da revista demonstrando que eles vm se apropriando de forma importante dos discursos da revista e ressignificando suas concepes e prticas sobre os trs temas da pesquisa a partir desses discursos. E, assim como os discursos da revista, os discursos dos homens, leitores ou no, tambm apresentaram aspectos contraditrios, ora demonstrando mais afiliao a um novo modelo de masculinidade, ora ao modelo mais tradicional.
Resumo:
O estudo epidemiolgico transversal randomizado objetivou avaliar condies de saúde bucal nos competidores dos XV Jogos Pan-Americanos (JPA) e III Jogos Parapan-Americanos (JPPA), 2007. Foram enviados convites para 5.662 atletas (JPA) e 1.300 (JPPA). Radiografias panormicas digitais (RPD) foram utilizadas para o exame de triagem nos 2 eventos, e nos JPPA, os atletas tambm foram submetidos avaliao do sangramento gengival interdental (SI) atravs de uma verso modificada do ndice de Sangramento Interdental de Eastman (EIBI). Foram obtidas RPDs de 410 atletas dos JPA, mdia de idade 24,38 (dp5,35), 55% homens; e de 118 dos atletas dos JPPA, mdia de idade de 32,3 (dp9,53), 77,97% homens. 121 competidores (JPPA) foram avaliados para SI: 78,51% homens, mdia de idade 32,6(dp9,6), e foram separados em grupos (G), conforme sua deficincia fsica: GI c/ deficincia visual (DV), com 2 subgrupos: GI-a: DV tardia e GI-c-: DV congnita/precoce; GII- deficincia de membro superior; com 1 subgrupo: GII-t: deficincia/ausncia bilateral; GIII- deficincia de membro inferior (grupo controle). As RPDs foram examinadas por 1 examinador com o Kodak Dental Imaging(v6.7). A frequncia e a distribuio do SI foram calculadas, e os grupos foram comparados. Resultados da triagem com RPDs, representados por nmero de observaes(mdia por atleta) JPA//nmero de observaes(mdia por atleta JPPA: Dentes erupcionados/ hgidos: 9097(22,19)//2451(20,77); Ausentes: 803(1,96 //405(3,43); No erupcionados ou impactados: 330(0,80)//52(0,44); Parcialmente erupcionados e/ou hgidos: 109(0,27)//20(0,17); Crie extensa: 261(0,64)//62(0,53); Crie extensa e leso periapical: 96(0,23)//50(0,42); Tratamento endodntico e leso periapical: 24(0,06)//13(0,11); Restaurados: 2298(5,60)//670(5,68); Imagens radiolcidas patolgicas circunscritas: 23(0,06)//0; Razes-residuais: 27(0,07)//22(0,19); Implantes:6(0,01)//5(0,04); Dentes anteriores fraturados: 13 (0,03)//3(0,03); Molares bandados: 26(0,06)//11(0,09); Dentes anmalos: 7(0,02)//12(0,10). Resultados para SI: G-I>G-III (p=0.0002);GI-c>GI-a (p=0,042). Homens exibiram > freqncia de SI (3,6%+1,7) que mulheres (0,8%+0,5), p<0,01. Concluses: Os dados das 2 populaes de atletas mostraram que h uma grande variao na saúde bucal entre os indivduos avaliados. Diversas condies com potencial de influenciar o desempenho esportivo dos atletas foram detectadas atravs de radiografias panormicas digitais, sugerindo que um programa de saúde bucal deve ser includo como parte da preparao destes indivduos.A avaliao da frequncia e distribuio de sangramento gengival interdental em uma populao de atletas que competiu nos III Jogos Parapan-Americanos, revelou que o tipo de deficincia ou limitao fsica dos competidores um fator que influencia na saúde gengival desses indivduos. O planejamento de um programa de saúde bucal para esta populao deve ser adaptado s diferentes limitaes de cada atleta.
Resumo:
Este estudo possui o interesse em ampliar as discusses, no campo da histria da educao, sobre o uso de cartilhas como dispositivos por meio dos quais se procurou ps em circulao, no espao escolar, os ideais higinicos, cuja aquisio permitiria a construo de uma vida vista como saudvel e feliz. As cartilhas analisadas so: Cartilha de Higiene, de 1922, de Antnio de Almeida Jnior, mdico e educador, conhecido por ter tido envolvimento no Movimento da Escola Nova; e Cartilha de Higiene, de 1936, de Renato Kehl, mdico e defensor da eugenia no Brasil. As obras em questo foram produzidas em um cenrio em que proliferaram intervenes oriundas do campo mdico, entre outros campos cientficos, com vistas conformao da sociedade brasileira em bases modernas. Pretende-se analisar esses livros, valorizando sua dimenso de objeto cultural, explorando o carter prescritivo de que se revestem, dirigido s crianas, em vrios aspectos de sua vida escolar e domstica, e ainda as representaes produzidas sobre infncia, famlia, escola e saúde.
Resumo:
Este estudo foi concebido com o intuito de preencher uma lacuna na rea de Lingustica, pois lida com o tratamento do tema da saúde e bem-estar em uma revista feminina brasileira, especificamente voltada para tal assunto. A presente dissertao objetiva discutir como o tema saúde e bem estar apresentado na revista Womens Health Brasil, a qual apregoa em sua misso ser voltada para a saúde e bem estar da mulher moderna. A constatao inicial que se faz que o tpico saúde e bem estar so produtos discursivamente comodificados, ou seja, tratado como uma espcie de mercadoria. Tal constatao suscitou a necessidade de investigar de que formas esse processo ocorria. Adotou-se como embasamento terico a perspectiva da Anlise Crtica do Discurso (Fairclough, 1992), uma teoria e mtodo de anlise que compatibiliza anlise de material lingustico e consideraes sobre o uso social da linguagem e seus impactos no componente discursivo da identidade pessoal. Foram analisadas as edies de maro e abril de 2015, bem como a edio online, com vistas ao preenchimento dos trs nveis de anlise propostos por Fairclough. Primeiramente, foram encontradas evidncias micro e macro lingusticas (padres lexicais, sintticos e discursivos) que apontam para a existncia de papis sociais atribudos mulher e a relaes de poder pautadas pela revista. Por terem sido transformados em um produto, saúde e bem estar so vendidos a um pblico especifico de mulheres, cuja identidade projetada e construda discursivamente em termos de assimetria em relao revista. O segundo nvel estudado foi o da prtica discursiva, em que se analisou a intertextualidade, que se apresenta como uma estratgia de ratificao dos valores transmitidos pela revista. Finalmente, identificou-se que existe uma formao identitria da leitora que tende a retrat-la como algum desprovidas das informaes necessrias para ser a mulher idealizada pela revista. O nvel do discurso como prtica social mostra que linguagem e sociedade colocam-se lado a lado no processo de formao de conceitos e valores que, frequentemente, tornam-se cristalizados, a exemplo do que ocorre no discurso da revista. As concluses do trabalho apontam para a objetificao da saúde por meio de um discurso que induz ao consumo, insatisfao pessoal e uma falsa relao de parceria entre revista e leitora. Esta relao articula-se principalmente atravs da tentativa de vender uma srie de produtos, dos quais a saúde o principal pretexto.
Resumo:
Trata dos resultados obtidos pela Coordenao Norte do Projeto QUALlS II Fundao Zerbini, mediante aes de saúde implementadas junto s famlias portadoras de hipertenso arterial sistmica e/ou diabetes melito. Aborda o comportamento das equipes de saúde da famlia com base na Teoria de Liderana Transformacional e aponta possvel relao entre este e as mudanas obtidas no cotidiano das famlias estudadas
Resumo:
Este trabalho apresenta um estudo sobre as polticas de educao escolar e saúde indgena no Brasil, buscando verificar a presena das tendncias de modificao observadas nas polticas sociais do pas, a partir das dcadas de 1980 e 1990: descentralizao das polticas para as esferas subnacionais de governo; criao de mecanismos de participao da sociedade civil nos processos decisrios; estabelecimento de parcerias com instituies privadas para a proviso de servios pblicos; institucionalizao de canais de controle; alterao no contedo das polticas e ampliao de seu alcance. O estudo foi realizado a partir de uma anlise comparativa das duas polticas no nvel federal e no nvel local de governo. A anlise no nvel local foi realizada a partir do estudo de caso do Parque Indgena do Xingu. Buscou-se verificar, na trajetria das polticas, a influncia dos fatores relacionados aos processos de Redemocratizao e Reforma do Estado, das dinmicas prprias das reas de saúde e educao, da questo indgena e da agenda estatal indigenista. A partir da anlise, verificamos, no nvel federal, um avano na legislao de ambos os campos, comparado com os princpios existentes antes da Constituio Federal de 1988. No que se refere legislao, a educao escolar indgena apresenta-se mais consolidada quando comparada saúde que ainda apresenta muitas indefinies. No Parque Indgena do Xingu percebemos uma inflexo nas duas polticas, a partir da dcada de 1990, que passam a buscar um crescente protagonismo indgena e a valorizao de uma abordagem intercultural. No Xingu estes avanos foram resultado, sobretudo, da iniciativa das comunidades indgenas da regio, em parceria com a Universidade Federal de So Paulo, na rea da saúde, e com o Instituto Socioambiental, na rea da educao, e com recursos, a principio, de fundaes internacionais.
Resumo:
Historia, em linhas gerais, a formao de Sistema de Saúde, no Brasil, e o desenvolvimento da Assistncia ao Escolar, no Estado de so Paulo. Descreve o Sistema de Atendimento elaborado para organizar o atendimento mdico a escolares das redes estadual e municipais de ensino, do Estado de so Paulo, por meio da ao integrada de instituies dos setores saúde e educao, a nvel de municpio. Menciona a atuao de um professor, especialmente treinado para observar aspectos da saúde de escolares. Apresenta dados de avaliao relativos abrangncia do Sistema, encaminhamento e atendimento de escolares. Tece alguns comentrios sobre fatores que facilitaram ou dificultaram a implantao e execuo desse Sistema.
Resumo:
Ps-graduao em Ginecologia, Obstetrcia e Mastologia - FMB
Resumo:
Ps-graduao em Enfermagem (mestrado profissional) - FMB